Tópicos | tréplica

Quem pensa que a ‘treta’ envolvendo Tiago Leifert e Ícaro Silva terminou está pensando errado. O ex-apresentador do Big Brother Brasil decidiu voltar ao assunto e explicar o que de fato quis dizer na carta que enviou ao ator criticando sua posição em relação ao reality. Com um vídeo de oito minutos, Leifert se defendeu e disse que foi vítima de “covardia”.

Em sua defesa, Tiago tenta esclarecer que não foi sua intenção ofender ninguém e lamenta os ataques que recebeu após seu posicionamento. “Eu fui atacado por causa da minha religião, eu fui atacado por causa da minha família, e eu não fiz isso em nenhum momento. Eu não ataquei a família de ninguém, a índole de ninguém nem a trajetória de ninguém. No último parágrafo de uma carta que foi escrita pra mim, tripudiam um problema pelo qual eu tô passando que nem eu tô preparado pra falar".

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Ele também tentou explicar o que quis dizer quando afirmou que o BBB teria “pago o salário” de Ícaro e falou que foi vítima de uma “covardia”. “Quando eu disse que, provavelmente, ajudamos a pagar o seu salário, eu errei. Não é provavelmente, nós ajudamos a pagar o seu salário. O seu, o do Boninho, o meu, do Luciano Huck, o do (Marcos) Mion, assim como o de todo mundo ali. Eu tava morrendo de medo de postar esse vídeo, tamanha é a delicadeza da situação e o que fizeram comigo, a covardia, essa é a palavra, a covardia que fizeram comigo nos últimos dias”. Ícaro não se pronunciou ainda a respeito da tréplica de Leifert. 

A campanha eleitoral mal começou e os candidatos e líderes dos partidos já estão disparando críticas de parte a parte. O candidato e ex-prefeito do Recife pelo PT, João Paulo, ao promover sua primeira atividade de campanha, nesta terça-feira (17) - pelas ruas do centro do Recife, foi incisivo ao comentar sobre a gestão de Geraldo Julio (PSB). 

Um dos pontos criticados por João Paulo é a saúde pública, mais especificamente sobre o Hospital da Mulher, que segundo ele “poderíamos chamar de uma gaiola bonita, mas que não dá comida a passarinho”. A declaração não só foi mal vista pelos aliados do prefeito, como rebatida pelo deputado federal Danilo Cabral (PSB). O parlamentar pessebista avaliou que a crítica de João Paulo, na verdade, trata-se de um desrespeito para com as mulheres do Recife.

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Em nota encaminhada à imprensa na noite desta quarta-feira (17), João Paulo se retratou sobre a declaração. No texto, o candidato da coligação “Recife pela Democracia” refuta que tenha feito “observação pejorativa sobre as mulheres”. O petista frisa que Cabral interpretou sua fala “de forma distorcida e conveniente. Ao se referir ao Hospital Municipal da Mulher como ‘gaiola bonita’, João Paulo quis dizer que as mulheres merecem um atendimento de excelência em todas as unidades de saúde da cidade”.

O ex-prefeito aproveitou a oportunidade para pontuar as ações realizadas na área nas suas duas gestões, garantindo que “investiu em políticas públicas efetivas para a mulher. No seu mandato, foi criada a Coordenadoria da Mulher e a Maternidade Barros Lima transformou-se em referência no setor, conquistando o prêmio nacional “Maternidade Amiga da Criança”, concedido pela ABRINC. Bem diferente da situação precária em que se encontra hoje a rede saúde do Recife. O ambulatório Especializado da Mulher (AMEM), em Casa Amarela, por exemplo, era um (sic) das unidades de referência na gestão de João Paulo e hoje está fechado”.

O texto também faz menção aos recursos repassados pelo governo federal enquanto Dilma Rousseff (PT) ocupava a presidência da República. “Vale lembrar que o Hospital da Mulher só se tornou realidade sob o governo da presidenta Dilma Rousseff (PT), que destinou um aporte total de R$ 46,8 milhões para sua construção. Sua existência deve-se também ao esforço da bancada de Pernambuco na Câmara, na época integrada pelo candidato João Paulo, que destinou emendas para a concretização da obra”, diz a nota.

Para deixar claro de que comentário do prefeiturável sobre a unidade de saúde não tinha como objetivo ofender as mulheres, a nota pontua que “João Paulo ressaltou que o Hospital da Mulher, apesar de ser um importante equipamento de Saúde, precisa funcionar a todo vapor e não pela metade, pois é isso que as mulheres recifenses merecem e precisam”. 

O último assunto que a nota trata é em relação ao programa implementado na gestão de João Paulo e mantido no governo de João da Costa, o Orçamento Participativo (OP), que também foi criticado pelo deputado. “Durante as gestões petistas (2001-2012), foram investidos cerca de R$ 600 milhões e mais de 400 mil obras foram entregues à população”, assegurou.

Em uma espécie de "tréplica", a presidente afastada Dilma Rousseff publicou nesta sexta-feira, 20, nas redes sociais um trecho da entrevista que concedeu ao jornalista Glenn Greenwald, no qual ela faz críticas a postura do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes. O vídeo já tinha ido ao ar ontem, com a entrevista completa. Hoje cedo, em São Paulo, ao ser questionado sobre a fala de Dilma, o ministro questionou se podia ironizar as declarações da petista. "Posso fazer uma ironia sobre a presidente Dilma? Vou só falar sobre a presidente Dilma nos autos", afirmou Gilmar Mendes, em São Paulo.

Na entrevista, ao ser perguntada sobre a suspensão das diligências no inquérito que investiga o senador Aécio Neves (PSDB-MG), Dilma afirmou achar "estranha" a suspensão. O inquérito foi autorizado por Gilmar Mendes e teve as diligências suspensas 24 horas depois. "Pelo que eu saiba, nenhuma ação teria sido suspensa até então, nenhum ação de pessoas investigadas pela Lava Jato", disse.

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A presidente afastada disse ainda que Mendes é apenas um dos doze integrantes do STF, e que nem todos têm a mesma posição "visivelmente militante" do juiz. "Acho que no Brasil nós não podemos ter dois pesos e duas medidas. Quando se investigar, que se investiguem todos. Ninguém pode ser poupado da investigação", defendeu.

Mal 2014 vem aportando e o jogo político já começa a esquentar em Pernambuco. De declarações em declarações as alfinetadas voam entre os pré-candidatos ao governo de Pernambuco. Após o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (FBC-PSB), responder às criticas do senador Armando Monteiro (PTB), foi a vez de o petebista fazer sua tréplica. Para Armando, FBC está se apressando ao tentar polemizar "o fato de a economia de Pernambuco apresentar sinais de desaceleração".

Armando teria afirmado, durante uma visita a cidades do Sertão do Araripe, nesse fim de semana, que “Pernambuco precisa ainda fazer muito para consolidar seu processo de crescimento”, além disso, o petebista também realizou um debate sobre o projeto do Canal do Sertão, diretamente ligado ao ministério antes comandado por Bezerra.

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Veja a resposta de Armando ao ex-ministro: 

Na condição de aspirante a candidato do PSB, o ex-ministro Fernando Bezerra se apressa em tentar polemizar sobre o fato de a economia de Pernambuco apresentar sinais de desaceleração.

Os dados estão disponíveis para consulta do ex-ministro, fazem parte de estudos divulgados pela Consultoria Econômica e Planejamento (Ceplan), a partir de fontes diversas, como o IBGE e o Banco Central. Segundo a Ceplan, entre janeiro e setembro de 2013, o Índice de Atividade Econômica de Pernambuco cresceu 1,9% - menos do que o do Brasil (2,8%), do Nordeste (3,8%), da Bahia (7%) e do Ceará (3,7%), em comparação com o mesmo período de 2012. 

No consolidado de 2012, por sinal, o ex-ministro demonstra desinformação. O PIB de Pernambuco cresceu naquele ano 2,3%, e não 3,7%, conforme diz o ex-ministro. Ou seja, foram 2,3% contra 3,7% do Ceará, 3,1% da Bahia e 0,9% do Brasil, segundo o IBGE. 

Todos nós que temos compromisso com os avanços registrados em Pernambuco nos últimos anos precisamos ficar atentos a esses dados. Sem qualquer paixão, mas sobretudo com responsabilidade. Diversos indicadores econômicos e sociais nos mostram que precisamos trabalhar muito ainda para consolidar o processo de crescimento da economia do Estado. Esse é o verdadeiro debate que deveremos fazer em Pernambuco, em 2014, no pós-Eduardo.

Com relação ao Canal do Sertão, é flagrante o desconforto do ex-ministro por não ter tido o respeito aos sertanejos do Araripe, para informá-los tempestiva e corretamente sobre as alterações no projeto.

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