Tópicos | Triênio 2015-2017

Reunido em Brasília nesta segunda-feira (13), o PSB irá eleger a Executiva Nacional que irá dirigir o partido no triênio 2015-2017. Após desentendimentos, o então presidente, Roberto Amaral, se afastará da cúpula da legenda, por não concordar com o apoio a Aécio Neves (PSDB) no segundo turno das eleições presidenciais. Ele também afirmou que os socialistas já estão negociando o comando de ministérios, caso o tucano vença nas urnas.

O governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara, negou. “Eu não acredito nessa hipótese, eu desconheço esse assunto. O partido vai se balizar durante esse mês na eleição, contribuindo com propostas, como já encaminhamos. Esse assunto não é para agora”, decretou. Ele também negou que haja um racha no PSB.

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“O partido está muito unido em favor do Brasil e entendeu que o momento agora é de contribuição em favor da eleição do Aécio. Outras pessoas não concordam, mas eu espero que quem tem posições contrárias respeite a posição da maioria, porque isso é o que se faz numa democracia”, disparou.

Segundo o senador eleito, Fernando Bezerra Coelho, a expectativa é de que a legenda continue crescendo. “Nesses próximos três anos, sob a presidência de Carlos Siqueira e com a chegada de novos quadros da política brasileira, como Paulo Câmara e Geraldo Julio, nós estamos certos de que o PSB continuará crescendo já a partir das eleições municipais de 2016”. Segundo ele, a proposta é que o partido também lance candidatura própria para presidente em 2018.

Também presente em Brasília para a eleição da Executiva, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, disse que não terá problema em conciliar a gestão da Prefeitura do Recife com as atividades da cúpula. Na chapa, ele deverá assumir a secretaria-geral do partido. “Eduardo e Arraes foram presidentes do partido enquanto eram governadores e eles conciliaram muito bem. A gente tem que conviver com essas atividades: as da Prefeitura, que são muito intensas, as da organização interna do partido e a política também”, frisou.

Ele negou que o PSB esteja deixando de ser um partido de esquerda. “O governo que aí está é que está aliado à direita. Isso é inquestionável. Ninguém é dono da esquerda democrática, sobretudo governando com quem o PT está governando. Nós temos as nossas posições. E nesse momento foi de botar uma candidatura do PSB para mudar o país. Nós queremos mudar o país. Aécio assumiu conteúdos programáticos importantes, que vinham da candidatura de Eduardo. Por isso, entendemos que o caminho de mudar o país, no segundo turno, é com Aécio”, salientou.

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