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Dois Projetos de Lei (PL) que regulamentam a veiculação de propaganda paga em rádios e tevês comunitárias estão aguardando votação do Senado. Caso sejam aprovados, esses veículos poderão ter uma fonte extra de receita para custear os equipamentos e a manutenção de suas estruturas.

De acordo com a Lei 12.485 de 2011, as emissoras registradas nessa modalidade têm permissão de veicular conteúdo pago por 72 minutos de sua programação, limitados a 3 minutos por hora. O PL 27/2016, do senador Hélio José (PMDB-DF), pede a revogação dessa lei, para que as emissoras tenham direito de explorar economicamente o espaço que possuem, mantendo-se ativas frente aos demais veículos de mídia.

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O segundo, de autoria do senador Donizeti Nogueira (PT-TO), prevê mudanças na lei que regulamenta a criação das emissoras, que vigora desde 1998. O PL 55/2016 do Senado garante aos canais comunitários de rádio e TV gerarem receita com propaganda paga e exemplifica os custos com água, luz e funcionários como despesas que podem significar o fim da operação desses veículos. De acordo com o senador, as emissoras comunitárias podem desempenhar um papel importante junto com o governo federal na divulgação de campanhas de interesse público, como combate à dengue e zika, por exemplo.

Nesta segunda-feira (21), o bairro Alto José do Pinho, localizado na Zona Norte do Recife, receberá a primeira exibição do projeto "TV Alto Falante Comunitária". A idealização foi do aluno de graduação em jornalismo e diretor da Rádio Comunitária Alto Falante, Tarcísio Camêlo, com a ajuda da ONG Alto Falante. A exibição será às 19h, ao ar livre, na Rua Severino Bernadini.

Confira o teaser do projeto TV Alto Falante Comunitária.

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“Durante quatro meses entrevistei moradores e gravei este programa que será exibido hoje, com a ajuda de alguns cinegrafistas. O programa será dividido em duas partes - na primeira, a exibição de um vídeo mostrando o que é a TV Comunitária, e na segunda, a população como protagonista da TV”, explica Camêlo.  O intuito da TV é somar, junto a rádio, para que a área de comunicação seja ampliada na comunidade e promova um novo debate em que os próprios moradores são os protagonistas de toda a programação.



 


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