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A comoção em torno do "desaparecimento" da estudante de direito Vaniela Gomes da Silva, 26, foi em vão. O caso sofreu uma reviravolta na manhã desta quarta-feira (3) com a conclusão do inquérito que investigava o seu "desaparecimento". Segundo a delegada Gleide Ângelo, a jovem resolveu fugir da vida que levava sem avisar à ninguém, estava em João Pessoa e ainda pode ser presa por falsificação de um documento público.

Segundo a delegada, Vaniela tinha ido ao fórum de Jaboatão, na BR-101, para entregar documentação de estágio, mas resolveu mudar de rumo. A jovem, que já planejava fugir de casa há algum tempo – levava sempre uma muda de roupa na mochila – foi para o terminal de ônibus do Barro, de onde segui para o TIP, pegando um transporte para João Pessoa.

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Ângelo disse que a estudante revelou que o lugar mais longe que havia conhecido era a capital da Paraíba, para onde tinha ido em uma excursão da sua igreja. Ela sacou 400 reais e se hospedou em uma pousada com um documento de outra pessoa. “Ela havia achado este documento e usou ele para não ser encontrada. Desligou o celular, só ficava no hotel e na praia e não acessou internet e nem leu jornais, por isso, não sabia a repercussão que seu sumiço tinha causado”, afirmou a delegada.

A polícia já sabia onde a estudante estava desde a última quinta-feira (28). Agora, Vaniela será indiciada por falsificação de documento público e, se condenada, pode pegar de dois a seis anos de prisão.

Com informações de Jorge Cosme

"Não houve abuso",  resumiu a delegada Gleide Ângelo em coletiva convocada nesta segunda-feira (1º) sobre o caso do desaparecimento da estudante Vaniela Oliveira Gomes da Silva. O motivo do sumiço da jovem ainda não foi esclarecido. Segundo a policia, desde que foi encontrada na noite do sábado (30), Vaniela não consegue fazer seu depoimento devido ao frágil estado emocional.

De acordo com o delegada, o exame sexológico não confirmou abuso. O exame traumatológico também deu negativo para agressão. Ainda falta o resultado do teste toxicológico. A expectativa é que o caso seja brevemente concluído, bastando Vaniela depor, o que ainda não tem data para acontecer. "Ela esteve duas horas comigo aqui. Só fazia chorar. Não tinha a menor condição de prestar depoimento", explicou Gleide Ângelo.

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Ainda segundo a delegada, Vaniela não parecia dopada, apenas com cansaço emocional. A vítima estava limpa e ainda portava sua bolsa, que foi recolhida e está no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), no Cordeiro, onde será aberta na presença da família.

Por enquanto a polícia evita dizer o que teria acontecido. "Só quando ouvirmos ela. Isso pode ser hoje agora ou sexta. Quando ligarem para dizer que ela está em condições de falar nós vamos lá", concluiu a delegada.

O plano é que após a ouvida de Vaniela o percurso do sumiço seja refeito pelos policiais e as pessoas citadas no depoimento sejam ouvidas. Antes de encontrarem Vaniela, seis pessoas próximas a garota já haviam sido escutadas. 

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Sem falar nada e chorando a todo instante. Assim está a estudante de direito Vaniela Oliveira Gomes da Silva, de 26 anos, encontrada nesse sábado (30) após passar três dias desaparecida. A informação é da mãe da jovem, Marli Varela, em entrevista ao LeiaJá.

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De acordo com Marli, amigos e parentes estão visitando Vaniela, porém, a jovem não consegue falar e apenas derrama lágrimas, se mostrando cada vez mais abalada. A mãe também afirmou que, apesar das perguntas da delegada Gleide Ângelo, Vaniela não teve condições emocionais de contar o que aconteceu.

“Acabou o inferno! Passei por angustia, agonia e aflição, mas graças a Deus encontrei minha filha. Não me importo em saber o que aconteceu com Vaniela. O que interessa é que ela voltou para casa com vida. A minha filha que saiu de casa era alegre, estudiosa, batalhadora, vencedora, mas voltou transtornada, triste e confusa”, disse a mãe da estudante.

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De acordo com Marli, nesse sábado, por volta das 22h, ela recebeu a ligação de Vaniela, que não parava de chorar. A família foi ao encontro da jovem na BR 101, próximo a um ferro velho em Jaboatão dos Guararapes. A jovem estava com a mesma roupa que usava no dia do desaparecimento, além de portar todos os seus pertences, como celular e livros.

Neste domingo (31), a estudante se encontra na casa da avó, no bairro do Ibura, Zona Sul do Recife. Caso reúna condições, ele deverá conversar com a delegada nesta segunda-feira (1º), no Departamento de Homicídio e de Proteção à Pessoa. Às 9h, está marcada uma coletiva com a imprensa.

Os últimos dias foram de dor e incerteza para familiares, amigos e até pessoas que não conheciam a estudante de direito. O caso ganhou grande repercussão nas redes sociais. “Essa situação moveu milhares de pessoas que eu nem imaginava. Estivemos em hospitais, IML, fomos até em matagais procurar por ela. São casos que vejo na televisão, mas que nunca imaginei que poderia acontecer comigo. Cheguei a pensar que ela estava morta”.

Sobre um suposto relacionamento, Marli garante que a filha não estava namorando, tinha apenas um ex-namorado que também ajudou nas buscas. “Ela não tinha um novo namorado. Se tivesse alguém saberia, pelo menos um amigo. Mas ninguém sabe nada sobre isso e Vaniela não é de mentir”.

Confira a entrevista com a mãe de Vaniela:

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Com informações de Damares Romão

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