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A Sérvia acordou comovida nesta quinta-feira (4), um dia após um ataque sem precedentes em uma escola de Belgrado, no qual um estudante de 13 anos matou a tiros oito colegas e um guarda.

As aulas em todas as escolas deste país dos Bálcãs começaram com um minuto de silêncio em homenagem às vítimas.

"Ontem eu chorei o dia todo. Meu filho frequentou aquela escola", disse à AFP Mileva Milosevic, uma advogada aposentada de 85 anos que mora perto do centro onde ocorreu o drama na quarta-feira.

"Nunca vou esquecer, porque passo por lá todos os dias", acrescentou.

A escola Vladislav Ribnikar, que atende alunos de 7 a 15 anos no centro de Belgrado, continuou fechada na manhã desta quinta-feira.

Um jornalista da AFP constatou que vários policiais ainda estavam presentes na entrada do estabelecimento.

Na manhã de quarta-feira, um aluno de 13 anos, armado com uma pistola 9mm, abriu fogo, matando primeiro o guarda e três colegas nos corredores, antes de se dirigir para uma sala de aula onde atirou primeiro num professor e depois nos alunos.

Ele matou um total de sete meninas, uma delas de nacionalidade francesa, e um menino, todos de 12 ou 13 anos, além do guarda. Seis crianças e sua professora de história ficaram feridas e foram hospitalizadas.

- Três dias de luto nacional -

Dois estudantes, um menino e uma menina, gravemente feridos, permanecem em "estado crítico", declararam na manhã desta quinta-feira os responsáveis de dois hospitais de Belgrado onde foram internados.

"Juventude ceifada na aula de História", disse o jornal Vecernje Novosti nesta quinta-feira.

O Instituto de Saúde Mental de Belgrado abriu linhas de telefone para fornecer apoio psicológico a alunos, famílias de vítimas e professores.

Depois de uma reunião de milhares de pessoas na quarta-feira, a população continua prestando homenagem às vítimas em frente à escola nesta quinta, onde colocam flores, brinquedos, mensagens e acendem velas.

"Onde estamos como seres humanos? Onde está a nossa empatia? Como é que não conseguimos ver o problema, tanto com o rapaz que cometeu este ato de violência, como com todas as outras pessoas que levaram ao que aconteceu?", perguntou Ana Djuric, moradora de Belgrado de 37 anos, em frente à escola.

O governo decretou três dias de luto nacional a partir de sexta-feira.

As celebrações e eventos programados neste país de menos de 7 milhões de habitantes serão cancelados ou reduzidos ao mínimo.

O presidente sérvio, Aleksandar Vucic, em discurso à nação na noite de quarta-feira, deplorou "um dos dias mais difíceis da história contemporânea" da Sérvia.

O médico recém-formado Matheus Rocha, de 24 anos, emocionou a internet ao ter um vídeo divulgado no qual cantava para uma paciente idosa momentos antes de ela falecer, vítima de Covid-19. O caso aconteceu no Hospital Regional João Pacheco Cavalcanti, na cidade de Corrente, região Sul do Piauí.

Ao portal Cidade Verde, o médico, que é natural da cidade onde o registro foi feito, afirmou que a música faz parte do seu cotidiano desde o início dos estudos, na capital Teresina. "Durante a graduação, cantei por todos os ciclos que passei: obstetrícia, saúde pública, cirúrgica. Essa paciente estava com a saturação baixa e estávamos tentando alternativas antes da intubação. Para se acalmar, resolvi cantar. Perguntei que música gostaria de ouvir e comecei a cantar. A fisioterapeuta viu e começou a gravar", contou. 

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Rocha comentou ainda sobre a situação dramática da rede de saúde de Correntes, que não possui estrutura de UTIs para o tratamento da Covid-19 e depende de um hospital a cerca de 204 km da cidade. "Com o sistema lotado, a gente não consegue vagas. Intubar e manter os pacientes aqui é dramático porque não temos o material humano ideal, nem a estrutura física para isso. Esses últimos dias têm sido muito dramáticos. A gente fica de mãos atadas. Existem até outras terapêuticas que poderíamos usar, mas não nos são acessíveis até mesmo pela questão da distância e a gente não conseguir fazer o transporte desses pacientes", desabafou o médico. 

Confira o vídeo:

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Muitos países começaram a enviar, nesta quarta-feira (5), ajuda ao Líbano, onde duas explosões gigantescas atingiram Beirute na terça, causando mais de 100 mortes e 4.000 feridos.

O primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, emitiu um "apelo urgente a todos os amigos e países irmãos".

A França, antiga potência mandatária, enviará nesta quarta ajuda em dois aviões militares, segundo o palácio do Eliseu. O presidente Emmanuel Macron anunciou no Twitter o envio de um destacamento de defesa civil e "várias toneladas de equipamento médico".

Países do Golfo, alguns dos quais mantêm relações diplomáticas e econômicas estreitas com o Líbano, ofereceram ajuda rapidamente.

O Kuwait anunciou a chegada de um avião com "assistência médica".

O emir do Catar, o xeque Tamim bin Hamad Al Thani, telefonou ao presidente libanês Michel Aoun para oferecer suas condolências, segundo a agência oficial de notícias QNA, acrescentando que enviarão hospitais de campanha para o Líbano.

- Pirâmides e torres iluminadas -

O príncipe herdeiro de Abu Dhabi, Mohamed Bin Zayed, tuitou a "solidariedade" dos Emirados Árabes Unidos e a famosa torre Burj Khalifa em Dubai, a mais alta do mundo, foi iluminada com as cores da bandeira libanesa.

A Arábia Saudita afirmou que estava acompanhando a situação com "grande preocupação" e ofereceu suas condolências às vítimas.

O Irã, grande rival de Riade e muito influente no Líbano, ofereceu "assistência médica", afirmou seu presidente Hassan Rohani em comunicado.

Israel propôs "ajuda humanitária e médica" ao Líbano, um vizinho com o qual tecnicamente está em estado de guerra.

Por sua parte, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, prometeu "ajuda humanitária em todas as áreas, especialmente no campo da saúde".

O rei da Jordânia, Abdullah II, ordenou nesta quarta-feira a preparação de um hospital militar de campo para enviar ao Líbano.

O presidente egípcio, Abdel Fatah al-Sissi, dirigiu suas "condolências" aos libaneses e as famosas pirâmides de Gizé se iluminaram com as cores do país.

A ONU expressou suas "condolências" e propôs "apoio ativo", além de desejar uma "rápida recuperação aos feridos", incluindo o pessoal das Nações Unidas.

Um chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan, disse que a agência da ONU "começou a enviar kits de traumatologia e cirurgia de seu armazém regional em Dubai".

"Também temos equipes médicas de emergência prontas para serem mobilizadas", acrescentou.

Na noite de terça-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, transmitiu as "condolências" de seu país ao Líbano e repetiu que os Estados Unidos estavam "prontos" para enviar ajuda.

O papa Francisco pediu nesta quarta-feira "orações pelas vítimas, por suas famílias e pelo Líbano" e o envio de "ajuda da comunidade internacional".

- "Dor" -

Na Europa, a chanceler alemã Angela Merkel prometeu oferecer "apoio ao Líbano". Membros da equipe da embaixada alemã ficaram feridos nas explosões.

A Holanda anunciou que 67 trabalhadores humanitários holandeses partiriam para Beirute na noite de quarta-feira, incluindo médicos, policiais e bombeiros.

O Reino Unido declarou que estava pronto para "apoiar de todas as maneiras possíveis, incluindo os cidadãos britânicos afetados", tuitou o primeiro-ministro Boris Johnson.

O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, disse no Facebook que seu país "fará todo o possível para ajudar".

O Canadá, por sua vez, disse o mesmo. "Estamos prontos para ajudá-los", tuitou o primeiro-ministro canadense Justin Trudeau.

"A Rússia compartilha a dor do povo libanês", reagiu o presidente russo Vladimir Putin em um telegrama de condolências ao seu colega libanês, Michel Aoun.

Aoun também recebeu um telefonema do presidente iraquiano Barham Saleh, que transmitiu sua solidariedade ao Líbano e ofereceu-se para ajudá-lo, e uma carta de condolências de seu colega sírio, Bashar al-Assad.

A mesma expressão de solidariedade da Tunísia, onde o presidente Kais Saied enviou uma carta ao seu homólogo libanês expressando seu "apoio" a um "povo irmão".

O chefe da Liga Árabe, Ahmed Abul Gheit, expressou suas "sinceras condolências" e pediu esclarecimentos sobre os "responsáveis" por essas "terríveis explosões".

As explosões de terça-feira ocorreram no momento em que o Líbano atravessa sua pior crise econômica em décadas, marcada por depreciação sem precedentes da moeda, hiperinflação, demissões em massa e restrições drásticas nos bancos, que alimentam protestos há meses.

O romance de Victor Hugo "Notre-Dame de Paris" tornou-se o número um de vendas pela internet e em muitas livrarias a obra está esgotada desde o terrível incêndio que destruiu parcialmente na segunda-feira a mundialmente famosa catedral parisiense.

Após os ataques de 13 de novembro de 2015 em Paris, o mesmo fenômeno foi observado com o livro "Paris é uma festa" do americano Ernest Hemingway.

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Diante da demanda, os editores do romance em formato de bolso decidiram lançar novas tiragens e doar os lucros ao fundo lançado para financiar a reconstrução do edifício.

Escrito em 1831, "Notre-Dame de Paris", do poeta e romancista francês Victor Hugo, se passa em 1482 na época do reinado de Luís XI. O romance foi adaptado muitas vezes ao cinema.

Uma passagem no romance é particularmente digna de nota hoje.

"Todos os olhares se dirigiam para a parte superior da catedral e era algo extraordinário o que viam: na parte mais elevada da última galeria, acima da rosácea central, uma grande chama subia entre os campanários com turbilhões de faíscas, uma grande chama revolta e furiosa".

Em torno dos personagens Quasimodo e da cigana Esmeralda, Victor Hugo fez da catedral a verdadeira heroína de "Nossa Senhora de Paris", com o objetivo de chamar a atenção sobre o estado de decrepitude do monumento.

Na época, o sucesso da obra provocou um movimento cidadão que foi capaz de fazer com que as autoridades reabilitassem a catedral.

O romance "Notre-Dame de Paris" também está disponível gratuitamente e legalmente na Gallica, biblioteca digital da Biblioteca Nacional da França (https://gallica.bnf.fr).

Extremamente polêmico, mas igualmente habilidoso em sua retórica, o deputado federal Jair Bolsonaro, do Partido Prograssista (PP), desembarcou, nesta quinta-feira (6), no Recife, onde participará de audiência pública, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta sexta-feira (7). No saguão do Aeroporto Internacional dos Guararapes, cerca de 400 pessoas se reuniram para receber o político. Foi uma verdadeira comoção. "Bolsomito", como é chamado pelos seus fãs, foi reverenciado e seguiu até seu carro aos gritos de "Bolsonaro para Presidente do Brasil". Ao passar pela multidão e chegar ao veículo, o parlamentar puxou seu megafone e mostrou um pouco de suas incisivas opiniões, contrapondo-se ao governo atual e reproduzindo suas declarações classificadas pelos seus admiradores como "conservadoras".

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A foto de um menino afogado em uma praia da Turquia, após o naufrágio de duas embarcações com refugiados sírios, gerou comoção na Europa, confrontada a uma pressão crescente para gerenciar a chegada de milhares de refugiados ao continente.

As duas embarcações que naufragaram tinham saído da cidade turca de Bodrum com destino à ilha grega de Kos, porta de entrada da União Europeia. A guarda costeira turca foi alertada por gritos de passageiros dos barcos e conseguiram resgatar os corpos de 12 pessoas, entre eles o de um menino pequeno que jazia de bruços na praia.

A fotografia de um agente turco carregando o menino foi difundida por meios de comunicação e pelas redes sociais com a hashtag #KiyiyaVuranInsanlik (A humanidade é um fracasso, em turco). Jornais de toda a Europa repercutiram a comoção provocada pela imagem.

Na Espanha, o jornal El Mundo destacou que a foto "já faz parte do álbum migratório da infâmia", enquanto o El Periódico escreveu que a imagem ilustrava "o naufrágio da Europa". Para o britânico The Guardian, a foto resume "todo o horror e o drama humano vividos na costa europeia".

"Se imagens tão fortes quanto a de um menino sírio morto, arrastado pelas ondas, não mudarem a atitude da Europa frente aos refugiados, o que poderá fazê-lo?", questionou o The Independent. Na Itália, o jornal La Repubblica reproduziu a imagem no Twitter, intitulando-a "Uma foto para calar o mundo".

Êxodo contínuo

Enquanto isso, milhares de refugiados conseguiam chegar à costa da Europa. Cerca de 4.500 pessoas chegaram nesta quarta-feira ao porto de Pireu, em Atenas, com o objetivo de continuar seu périplo rumo ao norte da Europa, em um novo episódio da grave crise migratória que divide os países europeus.

Outros 3.000 puderam ser salvos pela guarda costeira italiana no Mediterrâneo nas últimas 24 horas.

Lesbos, assim como Kos, também no Egeu, se tornaram o porto de entrada na Europa de refugiados que fogem através da Turquia dos conflitos armados no Oriente Médio e na África.

A maioria quer continuar viagem para o norte da Europa através dos Bálcãs, na crise migratória mais grave no continente desde a Segunda Guerra Mundial.

Desde o começo do ano chegaram à Grécia 160.000 pessoas do total de cerca de 350.000 que, segundo se estima, teriam cruzado o Mediterrâneo, uma rota na qual morreram dois mil migrantes.

Enquanto isso, na Hungria, um dos países de entrada para os migrantes que querem chegar à Alemanha, a tensão continua crescendo e duas mil pessoas permaneciam acampadas em frente à estação de Keleti, em Budapeste, ou em uma zona de trânsito do edifício, depois que a polícia os impediu de abordar os trens.

A tentativa dos migrantes de chegar à Alemanha se explica pela decisão do governo de Berlim de não devolver aos sírios o país por onde entraram na União Europeia, neste caso a Hungria, e examinar seus pedidos de asilo.

Segundo as autoridades alemãs, nesta terça-feira, 3.709 pessoas sem visto chegaram ao país vindos de Áustria e Hungria, uma cifra recorde.

Espaço Schengen ameaçado?

Viena elevou o tom nesta quarta-feira contra a decisão alemã, que vai contra os acordos de Dublin, segundo o qual o candidato a asilo deve apresentar seu pedido ao Estado-membro onde entrou pela primeira vez à União Europeia.

"Sempre adverti contra uma suspensão dos acordos de Dublin (...) Estamos vendo os efeitos agora", lamentou o ministro do Interior, Johanna Mikl-Leitner, em entrevista ao jornal Die Presse.

Para fazer frente à chegada de milhares de pessoas que fogem da guerra, da perseguição e da pobreza no Oriente Médio e na África, "o mais importante é levar paz e estabilidade", disse o primeiro-ministro, David Cameron.

"Não penso que a resposta seja receber mais e mais refugiados", afirmou, em declarações à BBC.

O risco de que esta crise ameace a liberdade de trânsito na UE, um dos maiores feitos da construção europeia, começa a surgir.

A atual crise migratória está "destroçando" o espaço Schengen de livre circulação, afirmou o chefe da diplomacia eslovaca, Miroslav Lajcak.

A implantação de uma resposta conjunta de todos os países europeia será o tema central de uma reunião, em 14 de setembro, entre os 28 países da União Europeia.

Mostras de dor e homenagens aos dois jornalistas assassinados por um ex-colega que se suicidou foram registrados nesta quinta-feira nos Estados Unidos, enquanto o tema do controle de armas voltava a ser discutido.

A repórter Alison Parker, de 24 anos, e o cinegrafista Adam Ward, de 27, foram mortos na quarta-feira a tiros por Vester Lee Flanagan enquanto realizavam uma entrevista ao vivo para o canal WDBJ, afiliado à CBS em Roanoke, Virgínia, 385 km a sudeste de Washington.

Flanagan, de 41 anos e negro, havia trabalhado para a WDBJ até sua demissão, em 2013, "após vários incidentes que fizeram aflorar sua ira", disse o gerente do canal, Jeffrey Marks.

Os funcionários da rede de televisão observaram nesta quinta-feira um momento de silêncio 24 horas exatas após os assassinatos.

"Com o tempo, iremos nos reerguer", disse emocionada a apresentadora do noticiário, Kimberly McBroon, de mãos dadas com os colegas.

Durante o tributo, foram mostradas fotografias dos dois jornalistas.

Do lado de fora do canal, as pessoas prestavam homenagem aos jornalistas depositando buquês de flores e atando balões a uma árvore.

"Ela tinha a vida pela frente. Eu tinha uma vida pela frente ao lado dela", declarou o apresentador da WDBJ, Christ Hurst, namorado de Parker, à NBC News.

Coração partido

Familiares, amigos e toda a comunidade choravam pelo incidente, que reavivou as convocações pela limitação do acesso às armas de fogo nos Estados Unidos, colocando mais uma vez o recorrente tema da violência em destaque. Ao que parece, Flanagan comprou a arma de forma legal.

"Me dói o coração que aconteça algo como isso", lamentou o presidente Barack Obama à WPVI, estação local da rede ABC na Filadélfia.

Obama lamenta o fato de nunca ter conseguido implantar o controle de armas.

"O que sabemos é que o número daqueles que morrem em incidentes relacionados com armas de fogo é muito maior do que o de vítimas do terrorismo", lembrou.

A Casa Branca pediu novamente que o Congresso legisle sobre a venda e o uso de armas de fogo.

"Devemos agir para deter a violência com armas de fogo, não podemos esperar mais", escreveu a pré-candidata democrata Hillary Clinton no Twitter.

O tiroteio ocorreu perto do local onde ocorreu o massacre de 2007 na Virginia Tech University.

Andy Parker, pai de Alison, lançou após os assassinatos um apelo emocionado para que seja feito um controle de armas.

"Devemos fazer algo a respeito das pessoas loucas que têm acesso a armas", disse à Fox News.

Apesar dos reiterados tiroteios e massacres registrados nos Estados Unidos, os legisladores hesitam em aprovar leis que limitem o acesso às armas, em parte para não provocar a ira de eleitores que defendem com unhas e dentes seu direito de portar armas.

Bomba humana

A rede ABC News anunciou ter recebido um manifesto de 23 páginas duas horas após a morte dos jornalistas da WDBJ.

No manifesto, Flanagan disse ter sido levado ao limite pelo massacre em junho de fiéis negros em uma igreja de Charleston, Carolina do Sul.

"O tiroteio na igreja foi o ponto culminante (...), mas minha raiva estava aumentando (...) era uma bomba humana (...) esperando para fazer BUM!!!", disse no texto.

No documento, classificado por ele de nota de "suicídio para amigos e familiares", se queixa de discriminação racial e perseguição "por ser um gay negro".

Mas afirma que o tiroteio na igreja de Charleston foi o que o levou a cometer os assassinatos de quarta-feira.

Marks, o gerente da WDBJ, considerou o manifesto como "sandices".

Gritos e disparos

Alison Parker entrevistava Vicki Gardner, titular da Câmara de Comércio de Smith Mountain Lake, em uma varanda de um complexo turístico em Moneta, perto de Roanoke, quando o ataque ocorreu.

Gardner, de 62 anos, ficou gravemente ferida, foi internada no hospital de Roanoke e seu estado era estável.

Nas imagens filmadas pelo cinegrafista Ward antes de morrer é possível ver uma sorridente Parker realizando a entrevista. Então são ouvidos vários disparos, a câmera cai no chão e filma as pernas do agressor, que mata fora do enquadramento a jornalista, de quem só se ouvem os gritos.

Após o tiroteio, as imagens voltam aos estúdios do canal e mostram a apresentadora do noticiário perplexa. "Não estou certa do que ocorreu", afirma. Pouco depois o gerente da rede confirma os falecimentos.

Horas mais tarde, um inquietante vídeo dos assassinatos, aparentemente filmado pelo próprio Flanagan, é publicado no Facebook e no Twitter.

É evidente que ninguém percebe a presença do atirador, já que o cinegrafista está de costas e a jornalista está concentrada na entrevista.

O violento episódio colocou em evidência como a internet pode ser uma vitrine para publicar horrendos crimes.

A comoção em torno do "desaparecimento" da estudante de direito Vaniela Gomes da Silva, 26, foi em vão. O caso sofreu uma reviravolta na manhã desta quarta-feira (3) com a conclusão do inquérito que investigava o seu "desaparecimento". Segundo a delegada Gleide Ângelo, a jovem resolveu fugir da vida que levava sem avisar à ninguém, estava em João Pessoa e ainda pode ser presa por falsificação de um documento público.

Segundo a delegada, Vaniela tinha ido ao fórum de Jaboatão, na BR-101, para entregar documentação de estágio, mas resolveu mudar de rumo. A jovem, que já planejava fugir de casa há algum tempo – levava sempre uma muda de roupa na mochila – foi para o terminal de ônibus do Barro, de onde segui para o TIP, pegando um transporte para João Pessoa.

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Ângelo disse que a estudante revelou que o lugar mais longe que havia conhecido era a capital da Paraíba, para onde tinha ido em uma excursão da sua igreja. Ela sacou 400 reais e se hospedou em uma pousada com um documento de outra pessoa. “Ela havia achado este documento e usou ele para não ser encontrada. Desligou o celular, só ficava no hotel e na praia e não acessou internet e nem leu jornais, por isso, não sabia a repercussão que seu sumiço tinha causado”, afirmou a delegada.

A polícia já sabia onde a estudante estava desde a última quinta-feira (28). Agora, Vaniela será indiciada por falsificação de documento público e, se condenada, pode pegar de dois a seis anos de prisão.

Com informações de Jorge Cosme

O The Voice Brasil desta quinta-feira (13) fez a jurada Claudia Leitte chorar e se emocionar com uma apresentação. Karina Duque Estrada e Millane Hora, do time de Claudia, cantaram a música Bilhete, de Ivan Lins. O episódia desta quinta foi o último dia das 'batalhas' e os técnicos não tinham mais direito ao 'peguei', quando podem salvar um candidato eliminado após a apresentação, por já terem usado todas as suas cotas.

"Tudo o que vocês tinham no coração, eu senti desde o primeiro ensaio. Ainda que eu conhecesse a música e mesmo conhecendo o potencial de vocês, eu me surpreendi", disse Claudinha. "Vocês saíram da zona de conforto e me tiraram de lá também. São duas cantoras, ninguém venceu. As duas foram igualmente incríveis", completou a cantora, que ao final do embate ficou com Karina.

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No programa da semana passada, os técnicos também se emocionaram bastante com as apresentações dos candidatos, até o apresentador Tiago Leifert chorou. Lulu Santos chorou com a performance e escolheu a Drag Queen para continuar no seu time, Claudia Leitte utilizou o recurso do 'peguei' e ficou com Lui. O apresentador do programa se emocionou e chegou a chorar.

Os assistentes de palco Luiza Possi e Di Ferrero completaram a participação no programa e encerraram a última noite de Batalhas do The Voice Brasil. Dudu Nobre e Rogério Flausino também finalizaram a participação no programa cantando a música Verdade.


 

 

No programa desta terça-feira (12) do reality culinário MasterChef, mais um participante foi eliminado da atração da Rede Bandeirantes. Após cozinhar, Estefano e Cecília foram eleitos os piores da noite, e o jovem de 19 anos foi eliminado, chorando muito por isso. O jurado Erick Jacquin surpreendeu o jovem e ofereceu um emprego para ele em seu restaurante, o Tartar&Co, especializado em tartare, em São Paulo.

Na primeira prova do reality, os competidores tinham a obrigação cozinhar em dupla uma feijoada completa. Os vencedores da etapa foram Jaime e Jamily, que se livraram da prova de eliminação. Logo depois, Cecília, Elisa, Flávio, Helena, Luís, Mohamad e Estefano tiveram que fazer um prato com caranguejo. A grande dificuldade foi que o animal estava vivo, sendo preciso matá-lo primeiro. Estefano e Cecília foram os piores na tarefa, de acordo com os jurados, e o rapaz foi o eliminado do episódio. 

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O participante chorou e ficou bastante emocionado. Os três jurados e os participantes também se emocionaram com a eliminação. A comoção foi geral e no final Estefano agradeceu: "Aqueles que não acreditaram em mim, eu estou aqui, eu cheguei aqui", afirmou. 

O jurado francês Erick Jacquin participou do Agora é Tarde, de Rafinha Bastos, juntamente com o eliminado Estefano. No programa, o francês fez uma supresa ao jovem e o contratou para trabalhar em seu restaurante em São Paulo. O eliminado ainda recebeu a doma de cozinheiro do restaurante durante o programa. Estefano é o primeiro eliminado do reality a ser contratado por um dos jurados em rede nacional.

De acordo com informações da Coluna Social de João Alberto, o carnaval de Pernambuco de 2015 homenageará o ex-governador Eduardo Campos. O político faleceu este ano em um trágico acidente aéreo na cidade de Santos em São Paulo. 

Eduardo sempre gostou muito da festividade do Carnaval. Em seus oito anos de mandato, o ex-governador sempre era visto celebrando com Renata Campos e seus filhos. A informação é de que o prefeito do Recife, Geraldo Júlio, anunciará oficialmente está decisão nos próximos dias, no entanto, a homenagem ainda é uma possibilidade. 

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A assessoria de imprensa da Prefeitura do Recife não confirma a informação.

 

O candidato a governador de Pernambuco, Zé Gomes (PSOL), criticou, em nota, o uso da comoção, com o falecimento do ex-governador Eduardo Campos (PSB), como cabo eleitoral neste pleito. Segundo ele, o PSB e até o PTB tem usado de a imagem de Campos como trampolim para conquistarem o Palácio do Campo das Princesas. "A tragédia que tirou sete vidas, entre elas a do ex-governador Eduardo Campos, infelizmente, inaugurou um novo método de se tentar ganhar votos em Pernambuco", crava o postulante.

No texto, Gomes diz ter respeitado o luto dos socialistas e pernambucanos, no entanto com o início do guia ele considerou "fazer algumas ressalvas, no campo da política". "A estratégia de Paulo Câmara vem buscando elegê-lo por “ato falho”, isto é, fazendo o eleitor acreditar que está votando não nele, mas em Eduardo Campos... Armando Monteiro tem agido com mais cautela. Mas não se furta a usar a imagem de Campos em seu guia eleitoral, algo que certamente o próprio ex-governador desaprovaria", destaca Zé Gomes.

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Veja o texto na íntegra:

A estreia da comoção como cabo eleitoral

Nós, do PSOL, não tentamos ganhar votos aproveitando o estado emotivo dos eleitores. Queremos discutir os problemas concretos da população pernambucana e denunciar as distorções do processo eleitoral, como a farra de doações milionárias de empresas às candidaturas que as representam. É isso que temos apresentado na TV em nosso guia. E assim seguiremos, com coragem e ousadia de construir um Governo Popular com profunda e efetiva participação do povo e controle social sobre a gestão do Estado. 

Hoje completamos uma semana de exibição do horário eleitoral gratuito. Para as candidaturas ao governo de Pernambuco, tivemos três programas e, em parte, nenhuma surpresa. Paulo Câmara e Armando Monteiro usaram o tempo de TV como seu projeto político comum sempre fez, fazendo produção hollywoodiana e milionária. Marketing puro, para esconder o debate político e prioridades atrás de obras de ficção. Mas a tragédia que tirou sete vidas, entre elas a do ex-governador Eduardo Campos, infelizmente, inaugurou um novo método de se tentar ganhar votos em Pernambuco.

O PSOL-PE manteve, desde a confirmação das mortes, uma postura de pesar e respeito às famílias das vítimas. Respeitamos o luto, suspendendo nossa campanha. Entretanto, diante do que temos visto nas ruas, nos guias de rádio e TV, consideramos que deveríamos fazer algumas ressalvas, no campo da política.

A estratégia de Paulo Câmara vem buscando elegê-lo por “ato falho”, isto é, fazendo o eleitor acreditar que está votando não nele, mas em Eduardo Campos. 

Esconder qual o projeto político, prioridades e soluções concretas defendidas para os problemas dos pernambucanos atrás de peças publicitárias emotivas e despolitizadas e de choro forçado, é algo lamentável. 

Armando Monteiro tem agido com mais cautela. Mas não se furta a usar a imagem de Campos em seu guia eleitoral, algo que certamente o próprio ex-governador desaprovaria. 

Esperamos que, em vez disso, use o espaço para justificar à população seus projetos no Senado, como os que aumentam penas para menores infratores, criminalizam  como “vandalismo” mobilizações populares e militarizam as guardas municipais. E explique seus posicionamentos em defesa da flexibilização das leis trabalhistas, do fim da gratuidade universal nas universidades públicas e do projeto Novo Recife para o cais José Estelita. 

Seu histórico no parlamento não pode ser ocultado da população, pois evidencia o que esperar de suas ações como gestor.

Zé Gomes 

Candidato a Governador do PSOL pela coligação Mobilização por Poder Popular

 

Dezenas de militantes e amigos de Eduardo Campos foram ao Palácio do Campo das Princesas, no centro do Recife, na tarde desta quarta-feira (13), em busca de mais informações sobre o acidente aéreo que vitimou o candidato à presidência da Républica e ex-governador de Pernambuco. Em frente à sede do governo estadual, a população lamenta a perda do político que para muitos era um líder exemplar e esperança de progresso.

"Meu ídolo, sou seguidora desde a época de Arraes (avô de Campos e ex-governador de Pernambuco). Estou em choque, ainda não parei de chorar. Já fiz muita campanha para ele. Eduardo era muito importante para minha família. Lá em Feira Nova (interior de Pernambuco), na minha cidade, estão todos de luto", lamentou a auxiliar de serviços gerais, Gilvanice Araújo.

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Durante a entrevista, um carro passou em frente ao Palácio com vários materiais de campanha do político que foram recolhidos. O militante Carlos Costa relatou que a equipe do PSB, partido de Campos, estava muito chocada. “Participo da campanha dele desde a época do avô. Quando soube dessa tragédia vim com meus colegas para cá, no intuito de ter mais informações”, disse. 

Chamando atenção de quem passava pelo local, outro militante carregava uma bandeira do político. “Eduardo me ajudou muito quando sofri um acidente. Ninguém imaginava que eu ficaria vivo. Quando soube da queda do avião, rezei para que ele também saísse dessa”, contou bastante emocionado, o funcionário público Daniel Ferreira. 

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Quem também esteve presente, foi o cantor e compositor Maciel Melo. "O Brasil perdeu um grande político. Era a esperança de mudança para o País. Estou perplexo! Eduardo era meu amigo e um grande homem. Ele quem me levou para cantar duas vezes no Palácio da Alvorada, em Brasília”, contou o forrozeiro. 

Na área interna do Palácio, os políticos não continham a emoção.  O titular da Casa Civil, Luciano Vásquez, não conseguia falar e foi às lágrimas diversas vezes e uma servidora pública, de identidade não divulgada, passou mal e precisou ser socorrida pela equipe de bombeiros.

A Corte Popular Suprema da China anulou a pena de morte contra dois homens considerados culpados pelo estupro de uma menina de 11 anos, um caso que provocou comoção no país graças à luta da mãe da vítima por justiça.

Os dois condenados sequestraram e forçaram a vítima a prostituir-se, "mas não cometeram o mais grave dos crimes", requisito para a condenação à pena de morte, decidiu a Corte Popular, segundo a imprensa.

A Corte Popular Suprema, máxima instância penal chinesa, deve ratificar ou anular as penas capitais. O caso comoveu a opinião pública chinesa porque a mãe da vítima, Tang Hui, foi internada em um campo de reeducação por exigir justiça e denunciar que as autoridades impediam a investigação.

Em junho de 2012, após sete anos de luta incessante, Tang Hui conseguiu que os sete sequestradores da filha fossem condenados, dois deles à pena de morte. A mãe da vítima prossegue com uma campanha para exigir que os policiais que sabotaram sistematicamente a investigação judicial sejam levados ao tribunal.

A luta de Tang Hui foi um dos elementos que levaram o governo da China a anunciar em 2013 o fim dos campos de reeducação, que existem desde 1957. O sistema dos campos de reeducação através do trabalho permitia prender pessoas durante quatro anos por simples decisão policial.

As organizações de defesa dos direitos humanos consideram, no entanto, que na China ainda existe a detenção arbitrária, sem qualquer decisão judicial, em "prisões secretas" ou campos de "reabilitação para toxicômanos".

A Banda Calypso pode estar com seus dias contados. A cantora e fundadora do grupo, Joelma Mendes, disse no sábado (8), no Recife (PE), em apresentação na festa junina do São João da Capitá, que pretende se dedicar exclusivamente "à obra de Deus" no próximo ano. A declaração causou comoção nas redes sociais.

Ontem (10), a assessoria de imprensa do Calypso apressou-se a negar a notícia do fim do grupo. Segundo informou a assessoria, Joelma, que é evangélica, de fato vai gravar um disco de música gospel, mas a banda tem compromissos até 2015 e não pretende se dissolver. O guitarrista Chimbinha, também fundador do grupo e marido de Joelma, também negou a separação e disse que o "Calypso nunca vai acabar". Ele está em vias de gravar um disco de guitarrada instrumental, segundo seus assessores.

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Mas é um desmentido cercado de contradições. A cantora Natália Sarraf Mendes, filha mais velha de Joelma, afirmou em sua página no Facebook, logo após o desabafo da mãe, que sabia o que se passava no coração de Joelma e que a apoiava na decisão. Ante a reação emocional de alguns fãs, Natália declarou: "Só acho assim: ninguém morreu, pelo contrário, acaba de nascer uma nova vida, a vida que Deus escreveu muito antes do nascimento. Então vamos parar de falar bobagens e agradecer a Deus! Pois tudo nessa vida só acontece se Ele permitir, e tudo é para Sua glória. Só sei dizer que estou feliz, feliz por saber que a pessoa que mais amo está feliz".

Conforme a assessoria do Calypso, o grupo deve se apresentar no próximo sábado (15) em Benevides, no Pará, e em seguida tem shows quase todos os dias, o que confirmaria o prosseguimento de suas atividades. Também tem gravação de um DVD agendada e vai gravar um CD em espanhol em Miami. "É normal que (Joelma) fique cansada, que demonstre algum estresse, alguma coisa", afirmou um assessor. A cantora tem 38 anos (completa 39 anos no próximo dia 22).

Formada em 1999, a banda Calypso está no seu 19º álbum e, não raro, consegue aglomerar multidões de mais de 50 mil pessoas. Utiliza sistemas de distribuição independentes, e não tem total controle sobre o número de cópias que vende, mas admite-se que são milhões. Em abril, no aniversário de Cuiabá, o grupo se apresentou para 80 mil. Já fez turnês pela África, Europa e América do Norte e seu som funde carimbó, salsa, cumbia, tecno, rock e lambada.

Joelma tem se desgastado no relacionamento com o público, devido à religião. Recentemente, ela foi criticada por ter demonstrado preconceito em relação à homossexualidade. Uma nota tentou explicar. "Embora a religião seguida por Joelma não apoie o casamento entre pessoas do mesmo sexo, a cantora respeita e aceita a opção sexual de todas as pessoas, fãs e amigos, não tendo por ninguém preconceito de religião, sexo e cor."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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