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Com a justificativa de não querer abandonar o escritório de advocacia que mantém em Brasília, o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal Carlos Velloso não aceitou o convite do presidente Michel Temer (PMDB) para assumir o cargo de ministro da Justiça. A notícia foi publicada, nesta sexta-feira (17), pelo G1.

O ex-ministro tem 81 anos sendo 40 de trajetória pública. Nos bastidores, comenta-se que alguns clientes sinalizaram que, caso Velloso se afastasse do escritório, iriam procurar outro advogado. Também foi divulgado que a família dele teria optado pela preferência dele continuar na atuação privada.

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O porta-voz do presidente Michel Temer, Alexandre Parola, afirmou nesta noite, 14, que o presidente recebeu em audiência na tarde desta terça-feira, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Carlos Velloso. O ex-ministro é um dos cotados para a vaga no Ministério da Justiça. "O presidente seguirá conversando com o antigo amigo e ex-ministro nos próximos dias", afirmou.

Velloso esteve no Planalto com o senador e presidente do PSDB, Aécio Neves (MG), que defende o nome do ex-ministro para a Justiça. Na semana passada, em entrevista ao Broadcast Político, questionado se aceitaria o convite, caso efetivamente seja feito por Temer, o ex-presidente do STF esquivou-se: "Sobre esse aspecto, não devo me manifestar. Não seria muito ético dizer se aceito ou não, nem sondado fui", disse na ocasião.

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Na entrevista, Velloso disse ainda que nenhum titular da pasta poderá ser "entrave" para a Operação Lava Jato. "De jeito nenhum (um ministro vai barrar a operação)", afirmou. "A Lava Jato está passando a limpo o Brasil. Tem o apoio da sociedade brasileira e da mídia séria", completou.

Segundo relatos, Temer consultou Velloso sobre nomes até então de fora para comandar a Justiça. Não conversaram sobre o criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, que em entrevista ao Estado, revelou ter declinado o convite do presidente para o cargo nem sobre o deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG).

Pacheco teria perdido força no Palácio do Planalto para comandar o ministério após a divulgação de um vídeo no qual tecia críticas ao poder de investigação do Ministério Público.

No encontro, o presidente deu sinais que pretende definir o nome para a Justiça até a próxima semana. Foi feita uma avaliação sobre o perfil que tem de ter o ministro. O convite para o encontro de ambos, de cerca de uma hora esta tarde, partiu do próprio presidente. Ele telefonou ontem à noite para Velloso, que estava em Belo Horizonte (MG), para convidá-lo para conversar.

Os ex-goleiros Marcos, Velloso e Sérgio acreditam que o presidente do Palmeiras, Arnaldo Tirone, acertou na contratação do goleiro Fernando Prass, do Vasco, para a próxima temporada. Ambos destacam a experiência do goleiro e o fato dele poder ajudar o atual titular Bruno a conseguir evoluir ainda mais e assumir a meta do time em um futuro próximo.

Marcos acredita que a chegada de Prass possa servir para exigir ainda mais de Bruno e criar uma disputa entre goleiros no clube. "O Prass tem grandes chances de começar como camisa 1, mas acredito muito no potencial do Bruno. Quando o time está mal, o goleiro é o primeiro que paga o pato. Foi assim com ele este ano, mas acho que a briga vai ser boa. Talvez eu tenha sido um bom goleiro porque tinha o Sérgio me pressionando para tomar a minha vaga", analisou.

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Sérgio também adotou a mesma linha e destacou que a experiência de Prass, de 34 anos, pode ajudar Bruno, Raphael Alemão e Fábio. "É importante ter a contratação de um jogador experiente para dar maior tranquilidade aos garotos do Palmeiras, que poderão se preparar melhor para assumir a condição de titular."

Já Velloso negou que a tradicional escola de goleiros do Palmeiras esteja em crise, mas lamentou que Bruno e Deola não tenham conseguido se firmar. "O Fernando Prass é muito bom goleiro. O Bruno e Deola são bons goleiros, mas não conseguiram se firmar. Não vejo a academia de goleiros sem uma boa safra, porque o (Diego) Cavalieri foi titular e campeão com o Fluminense", lembrou o ex-goleiro.

Fernando Prass assinou na terça-feira um contrato de três anos com o Palmeiras e será apresentado nesta quinta-feira, às 12 horas, na Academia de Futebol. Dentre outros feitos, ele tem em seu currículo a conquista da Série B de 2009 e da Copa do Brasil de 2011, ambos pelo Vasco.

Um parecer do ex-ministro e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Carlos Velloso alimenta as últimas esperanças de aliviar as punições de parte dos 25 condenados no mensalão. Na manifestação, Velloso defende a tese de que os crimes de lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta de instituição financeira e de evasão de divisas foram cometidos com uma única intenção - financiar o esquema -, o que poderia baixar drasticamente as penas.

Dessa forma, os delitos devem ser, na opinião do ex-ministro da Corte, unificados.

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A manifestação foi feita a pedido dos advogados de Kátia Rabelo, acionista do Banco Rural, e dos ex-dirigentes da instituição, José Roberto Salgado e Vinicius Samarane. O documento entregue na quarta-feira aos ministros dá subsídios à tese que já foi defendida em plenário pelo ministro Marco Aurélio Mello.

Marco Aurélio tem se queixado do que considera discrepância das penas aplicadas aos condenados na ação. O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu recebeu pena de 10 anos e 10 meses de prisão, mesmo sendo considerado pelos ministros o líder do esquema criminoso. Ainda assim, sete réus têm penas maiores do que Dirceu. O empresário Marcos Valério, apontado como o operador do mensalão, pegou pena de 40 anos de prisão. A ex-presidente do Banco Rural Kátia Rabello e José Roberto Salgado, 16 anos e 8 meses de cadeia cada um.

O entendimento do ex-presidente do STF é o de que os três crimes são da mesma espécie - representam lesão ao sistema financeiro nacional - e tinham como objetivo único de compra de apoio político e pagamento de despesas de campanhas eleitorais. De acordo com a manifestação, os delitos foram cometidos como parte de um esquema de desvio de recursos públicos que exigia a tomada de empréstimos bancários fraudulentos, a lavagem do dinheiro e a evasão de divisas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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