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Com parte da população isolada e tentando se adaptar a uma nova rotina, empresários precisaram traçar novas estratégias para manter suas empresas funcionando durante a pandemia. Desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou estado de pandemia, a Gazin Semijoias passou a focar em vendas online. "Intensificamos o patrocínio em redes sociais, mudamos o estoque físico para o online e contratamos mais pessoas para trabalhar no e-commerce, pois as vendas desse seguimento aumentaram", conta o CEO da empresa, Caio Gazin, 32 anos.

Apesar do aumento do setor, Gazin afirma que o coronavírus reduziu o faturamento da empresa, o que o obrigou a adotar algumas estratégias, como suspender alguns contratos, trabalhar com banco de horas e a fábrica, que abria todos os dias, agora só abre uma vez por semana.

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O empresário John Lenon, da franquia Chicken in House | Foto: Divulgação

A Chicken in House também foi impactada pela crise do coronavírus. Segundo o CEO John Lenon, 38 anos, a empresa teve que dar isenção de dívidas a todos os franqueados. "Além disso, estamos ajudando nas negociações com os proprietários dos imóveis, temos incentivado promoções e o delivery tem sido diferenciado", comenta ele, destacando que o serviço de entrega tem sido a principal estratégia da empresa diante da crise. "A Chicken in House sempre foi muito forte no delivery. Nascemos disso, então estamos muito fortes nesse momento. Nosso grande diferencial e estratégia durante a pandemia é oferecer um serviço de entrega aos clientes, com motoboys treinados", complementa.

O sócio da Turn the Table Brasil, Humberto Munhoz, 38 anos, responsável por gerenciar bares e restaurantes, entre eles, O Pasquim, Vero Coquetelaria, A Saideira e Fome, comenta que os estabelecimentos foram fechados, antes do decreto de pandemia. "Acreditamos que isso é uma questão de saúde pública. Fizemos apenas o nosso papel", diz Munhoz. Desde então, a empresa tem concentrado suas estratégias para a retomada dos negócios. "Nós vamos voltar, e vamos voltar muito forte”, afirma.

Humberto Munhoz é sócio da Turn the Table Brasil | Foto: Divulgação

Munhoz tem aproveitado o isolamento social para fazer das redes sociais uma importante ferramenta de aproximação com os clientes. Por isso, tem investido em lives e depoimentos motivacionais. "Queremos nos aproximar do cliente mesmo estando longe. Acreditamos que isso vai trazer uma retomada menos dolorosa. Vai demorar um pouco, mas quando chegar o momento, vamos estar preparados", explica.

O consultor do Sebrae Davi Jeronimo explica que muitas empresas observaram que a melhor saída neste momento era utilizar os canais digitais ou serviços de delivery. Aquelas que já utilizavam essas estratégias sentiram um impacto menor em comparação as que tiveram que se adaptar ao seguimento online do dia pra noite. "A dica é usar o mundo digital como ferramenta para se comunicar com o cliente. A empresa precisa inovar, pois só os canais tradicionais não irão resolver o problema", orienta Jeronimo. "Os hábitos dos consumidores irão mudar após a quarentena", finaliza.

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