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As vendas no varejo da zona do euro recuaram 0,1% em setembro, na comparação com o mês anterior, informou nesta quinta-feira (5) a agência oficial de estatísticas da União Europeia, a Eurostat. Analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires previam alta mensal de 0,2% no indicador.

Na comparação anual, as vendas no varejo cresceram 2,9% em setembro.

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A queda mensal foi fruto de um recuo de 0,6% nos itens de "alimentos, bebidas e tabaco", enquanto os combustíveis para automóvel tiveram estabilidade e os produtos não alimentícios tiveram alta de 0,1% em suas vendas. Entre os membros da zona do euro, a maior queda mensal nas vendas no varejo ocorreu em Portugal (-2,2%).

A queda livre das vendas do varejo deve intensificar o processo de demissões no começo de 2016, tão logo se dissipe a esperança de parte dos varejistas em relação a alguma melhora das vendas puxada pelo Natal. A avaliação é do economista Marcel Caparoz, da RC Consultores, baseada na queda de 0,9% das vendas em agosto em relação a julho e de 6,9% em relação ao mesmo mês no ano passado.

Para o economista, um indicador de que as vendas estão refletindo a perda de emprego e diminuição da renda é a queda de 5% nas vendas do segmento de hiper e supermercados. "A tendência é continuar caindo e isso vai acabar por corroer a alta de 1,6% ainda acumulada em 12 meses do setor supermercadista", disse.

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Na ponta, as vendas de móveis e eletrodomésticos caíram 18,6%, livro, jornais e revistas despencaram 15,6% e tecidos, vestuário e calçados recuaram 13,7%. "São quedas muito fortes. E como o comércio é o setor que mais emprega e a mão de obra empregada não é muito qualificada, os empresários não perdem muito em promover as demissões", disse Caparoz.

Para o final de 2015, a RC Consultores prevê uma queda de 3,6% das vendas do varejo pelo conceito restrito, que exclui as vendas de veículos e materiais de construção. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio RJ) afirmou que o desempenho ruim do setor em agosto reforça a complexidade da atual situação da economia e confirma a intensificação da queda nas vendas, como já sinalizavam indicadores de emprego e renda.

A entidade alerta ainda para as consequências da desaceleração do varejo para toda a economia. "E quanto menor o giro do comércio, menores as encomendas à indústria, mais fraca a disposição das empresas em investir e contratar, o que alimenta ainda mais esse círculo de desemprego e recessão", diz nota publicada na manhã desta quarta-feira, 14.

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Na comparação interanual, o recuo nas vendas do comércio varejista chegou a 6,9% em agosto, após retrações menos intensas de 3,9% em julho e de 2,7% em junho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A federação fluminense avalia que as dúvidas quanto aos cenários econômico e político afetam a tomada de decisão de consumidores e empresários e, por isso, afirma ser "urgente romper com esse círculo de incertezas". A Fecomércio RJ cobra medidas do Executivo e Legislativo nacionais que não sejam aumento de impostos e da burocracia.

De acordo com a entidade, "não é hora de mais improvisos, mas do cumprimento de reformas estruturais capazes de reduzir o peso do Estado na economia, estabelecer condições mínimas à produtividade das empresas, ao investimento e, na sequência, à retomada do crédito e do consumo".

As vendas do comércio varejista em agosto foram ruins em todos os segmentos que compõem a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) e, no âmbito do varejo restrito, a queda de 3,0% no volume de vendas no acumulado do ano já fez o segmento retroceder a níveis de 2012, segundo o economista Rodrigo Baggi, da Tendências Consultoria Integrada.

"Nos oito meses de 2015, dois anos de crescimento foram jogados fora", comentou. Na avaliação do especialista, o processo de reversão do crescimento do setor tem sido "muito forte em 2015" e deve se estender ao longo de 2016. "Até o ano que vem, vão ser de três a quatro anos de retrocesso em termos de volume de vendas para o varejo", disse Baggi, ao comentar os resultados do levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quarta-feira (14).

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No segmento de veículos e motos, partes e peças, a queda acumulada no volume é ainda mais intensa e voltou ao nível mais baixo desde 2009, destaca o economista. "Quando se olha apenas para os veículos novos, o retrocesso é de dez anos. O índice geral do segmento só não piorou mais porque considera também veículos usados, autopeças e acessórios", afirmou.

Segundo ele, com a crise, a opção por fazer reparos em carros usados em detrimento da venda de veículos novos aumenta em consequência da redução da renda disponível das famílias.

A análise da receita do setor também mostra uma situação ruim para os comerciantes. Segundo o IBGE, no varejo ampliado, que considera veículos e construção, a queda na receita nominal foi de 2,5% entre agosto de 2014 e agosto de 2015.

No âmbito restrito, ainda há variação positiva, de 1,1%, mas sem considerar a inflação no período. "É claro que os deflatores de cada um dos segmentos pode ser um pouco mais brando que o IPCA (que acumula alta de 9,53% nos 12 meses até agosto), mas certamente a receita real do setor está negativa", afirmou Baggi.

O especialista ressalta ainda que a queda de 0,9% nas vendas do varejo restrito em agosto deve levar a um corte na atual projeção da Tendências para o resultado de 2015, atualmente de recuo de 4,1%. "Se a atual situação ficasse estagnada até o fim do ano, a retração já seria de 4,3%, mas não há nenhum indício de que haja estancamento desse processo", afirmou.

A queda de 0,9% nas vendas do varejo em agosto ante julho foi a maior para o mês desde 2000, informou nesta quarta-feira (14) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Naquele ano, o recuo nas vendas no oitavo mês foi de 1,0% em relação a julho.

Já no confronto interanual, a redução de 6,9% nas vendas foi a pior para o mês de toda a série da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), iniciada em 2000 e com dados a partir de 2001 para este confronto.

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No varejo ampliado, que inclui veículos e material de construção, o recuo de 2,0% nas vendas em agosto ante julho foi o mais intenso para o mês desde 2008, quando também houve retração de 2,0%. Esses dois resultados, por sua vez, são os piores da série, iniciada em 2003.

Já no confronto com agosto de 2014, a queda de 9,6% nas vendas do varejo ampliado foi a maior da série, que tem dados desde 2004 nesta base de comparação.

Setores

A queda de 0,9% nas vendas do varejo em agosto ante julho foi acompanhada por seis dos oito setores investigados pelo IBGE. O segmento de móveis e eletrodomésticos marcou um dos piores resultados do período, com recuo de 2,0% nas vendas.

O setor de combustíveis e lubrificantes, por sua vez, registrou retração de 1,3% no volume de vendas em agosto ante julho. Também tiveram quedas os setores de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,1%), tecidos, vestuário e calçados (-1,7%), livros, jornais, revistas e papelaria (-2,6%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,2%).

As únicas altas nas vendas na passagem de julho para agosto vieram de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,6%) e de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,0%).

Quando considerado o varejo ampliado, que inclui veículos e material de construção, a queda de 2,0% em agosto ante julho teve como destaque a retração de 5,2% nas vendas de veículos no período. O setor de material de construção, por sua vez, registrou perda de 2,3% nesta base de comparação.

Revisões

O IBGE revisou o resultado das vendas do varejo restrito em julho ante junho. O índice caiu 1,6%, mais do que a queda de 1,0% apurada inicialmente. Além disso, o recuo de 0,5% junho ante maio foi revisado para uma queda de 0,6%, enquanto o resultado de maio ante abril foi modificado de -0,9% para -1,0%.

Já no varejo ampliado, que inclui veículos e material de construção, as vendas em julho ante junho foram revisadas para alta de 0,5%, ante aumento de 0,6% na leitura inicial. Em junho ante maio, a queda de 0,7% foi revisada para recuo de 1,0%.

As vendas do comércio varejista restrito caíram 0,9% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal, informou na manhã desta quarta-feira (14) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado coincide com o piso das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam desde uma queda de 0,30% até um recuo de 0,90%, com mediana negativa em 0,60%.

Na comparação com agosto do ano passado, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram queda de 6,9% em agosto deste ano. Nesse confronto, as projeções variavam entre recuo de 3,00% e queda de 6,60%, com mediana negativa de 5,70%. Até agosto passado, as vendas do varejo restrito acumulam queda de 3,0% no ano e recuo de 1,5% nos últimos 12 meses.

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Já as vendas do varejo ampliado, que incluem as atividades de material de construção e de veículos, caíram 2,0% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal, afirma o IBGE. O resultado veio dentro do intervalo das estimativas colhidas pelo AE Projeções, que iam de queda de 2,50% até recuo de 0,20%, com mediana negativa em 1,25%.

Na comparação com agosto do ano passado, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram queda de 9,6% em agosto deste ano. Nesse confronto, as projeções variavam entre queda de 10,10% e recuo de 6,80%, com mediana negativa de 8,40%. Até agosto, as vendas do comércio varejista ampliado acumulam queda de 6,9% no ano e recuo de 5,2% nos últimos 12 meses.

Média trimestral

O índice de média móvel trimestral das vendas do comércio varejista restrito caiu 1,1% no trimestre encerrado em agosto em comparação aos três meses até julho. No varejo ampliado, o índice de média móvel trimestral das vendas recuou 0,8% no mesmo período.

As vendas no varejo da zona do euro cresceram 0,2% em maio antes abril, segundo dados publicados hoje pela agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat. O resultado superou a expectativa de analistas consultados pelo Wall Street Journal, que previam alta ligeiramente menor, de 0,1%.

Na comparação anual, as vendas no setor varejista dos 19 países que compartilham o euro subiram 2,4% em maio. Fonte: Dow Jones Newswires.

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As vendas do comércio varejista subiram 0,7% em novembro ante outubro, na série com ajuste sazonal, informou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio próximo do teto das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam um resultado de -0,90% a +0,80%, com mediana de 0,45%.

Na comparação com novembro de 2012, as vendas do varejo tiveram alta de 7,0% em novembro de 2013. Nesse confronto, as projeções variavam de 3,8% a 7,0%. No acumulado de janeiro a novembro de 2013, as vendas do varejo restrito registraram alta de 4,3% e, em 12 meses, a expansão foi de 4,4%.

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Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas subiram 1,3% em novembro ante outubro, na série com ajuste sazonal. O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam um resultado de -1,5% a 1,5%, com mediana de 0,35%.

Na comparação com novembro de 2012, as vendas do varejo ampliado tiveram alta 5,7% em novembro de 2013, no teto das projeções (+1,0% a 5,7%). No acumulado do ano, as vendas do comércio varejista ampliado tiveram uma alta de 3,6%, e, em 12 meses, houve aumento de 3,8%.

Mèdia móvel

A alta de 0,7% nas vendas do comércio varejista em novembro fez a média móvel trimestral do setor ficar em 0,5% no mês, segundo a Pesquisa do IBGE. Em outubro, a média móvel das vendas no varejo tinha sido de 0,6%.

O IBGE revisou ainda a taxa do volume de vendas no comércio varejista em outubro ante setembro de 2013, de 0,2% para 0,3%. A taxa de julho ante junho também foi revisada, de 2,1% para 2,0%. Já o volume de vendas do varejo ampliado em outubro ante setembro de 2013 foi revisado de 1,8% para 2,0%.

Receita nominal

A receita nominal do comércio varejista aumentou 1,1% na passagem de outubro para novembro de 2013, segundo o IBGE. Como resultado, a média móvel trimestral da receita ficou em 0,9% no trimestre encerrado em novembro. Na comparação com novembro de 2012, a alta foi de 13,8%. No ano, a receita acumulou alta de 12,0%, e, em 12 meses, aumento de 11,9%.

No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, a receita nominal teve aumento de 1,7% em novembro ante outubro. A média móvel trimestral ficou em 1,3% em novembro. Na comparação com novembro de 2012, houve expansão de 11,3%. No ano, a receita acumulou alta de 8,8%, e, em 12 meses, crescimento de 8,7%.

Taxas positivas

Na passagem de outubro para novembro, o comércio varejista registrou taxas positivas em todos os seus segmentos, exceto na atividade de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio. O recuo no volume vendido pela atividade foi de 2,1%.

Já os resultados positivos foram verificados em Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,6%); Tecidos, vestuário e calçados (1,5%); Móveis e eletrodomésticos (1,5%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,1%); Combustíveis e lubrificantes (1,1%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,7%); e Livros, jornais, revistas e papelarias (0,6%).

No conceito ampliado, que inclui as atividades de veículos e material para construção, o destaque foi a alta de 2,5% nas vendas de Veículos e motos, partes e peças. O segmento de Material de construção teve crescimento de 0,5%.

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