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Nesta segunda-feira (21), a Polícia Civil de Alagoas instaurou um inquérito para investigar uma mulher suspeita de cortar o cabelo de uma cadáver que se encontrava em uma funerária na cidade de Penedo, interior de Alagoas. O corpo que sofreu o vilipêndio é da manicure Carolaine Correia dos Santos, assassinada por engano na última terça-feira (15).

De acordo com o delegado Rômulo Andrade, titular da Delegacia Regional de Penedo, a suspeita, de identidade ainda não revelada, foi até o local se passando por irmã da manicure. Ela se identificou como técnica de enfermagem e solicitou aos funcionários da funerária que a deixassem finalizar os preparativos para o sepultamento.

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Após a saída da suspeita, o pai de Carolaine chegou ao local e foi informado sobre a situação. Foi quando ele esclareceu que a vítima não tinha irmã.

“Ela se apresentou como irmã, foi dado acesso ao corpo de Carolaine, então ela cortou o cabelo da vítima e na sequência foi embora sem ser vista. Quando os familiares de Carolaine chegaram ao local encontraram o cadáver com o cabelo cortado e a mulher não estava mais na funerária”, disse o delegado, afirmando que apesar do vilipêndio, o corpo foi liberado para o enterro.

Segundo familiares da vítima e testemunhas que estavam no velório, a mulher apareceu no cemitério com uma coroa de flores e o cabelo de Carolaine nas mãos. Durante a cerimônia, a suspeita se dirigiu até a mãe da vítima e perguntou se ela queria o cabelo. Caso não quisesse, ela faria um megar hair com ele.

Diante da situação, familiares e amigos de Carolaine chegaram a agredir a mulher, pegaram o cabelo de volta e colocaram os fios dentro do caixão.

“Esta mulher já foi identificada e pessoas foram intimadas prestar esclarecimentos sobre o caso. O inquérito foi instaurado e após a conclusão vamos saber se houve vilipêndio de cadáver ou não”, finalizou o delegado ao prometer que investigará os crimes de vilipêndio de cadáver e falsidade ideológica.

Assassinato de Carolaine

De acordo com as investigações do assassinato, o alvo dos atiradores seria uma amiga com quem Carolaine conversava no momento do crime. Ainda segundo as informações divulgadas, a amiga da vítima tem envolvimento com o tráfico de drogas da região. Dois criminosos já foram identificados pela Polícia, que está conduzindo diligências para localizá-los.

Carolaine, também conhecida como Calica, deixou quatro filhos.

 

Um homem, que não teve o nome divulgado, foi preso em flagrante nesta quinta-feira (29) por comercializar ossadas de cadáveres enterrados no cemitério Ricardo de Albuquerque, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Segundo informado pela Polícia Civil, um crânio era vendido pelo valor de R$ 300 e outros ossos a R$ 100.

Uma equipe da 31ª Delegacia de Polícia do Rio investigava a comercialização de ossadas no cemitério, tendo vigiado o local durante as noite desta semana. Na quarta-feira (28), por volta das 18h, os agentes flagraram o ato e prenderam o suspeito, que estava com um crânio e dois ossos que seriam entregues a um possível comprador.

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A 31ª DP informou que ele não era funcionário do cemitério, mas fazia a limpeza da parte de fora do local e recebia dinheiro de pessoas que faziam rituais sagrados no espaço. 

À polícia, o preso disse que, há três anos, foi convidado por uma pessoa que presta serviço no cemitério para ajudar na venda dos ossos humano que eram retirados de covas. Ele foi autuado pelo crime de vilipêndio de cadáveres.

Um vídeo que circula nas redes sociais tem causado a revolta dos internautas. As imagens mostram uma suposta pastora identificada como Zélia Ribeiro quebrando imagens de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil para os católicos.

O caso aconteceu em Botucatu, no interior de São Paulo. O internauta responsável pela publicação apagou o vídeo pouco depois da repercussão negativa, o que não impediu que as imagens se espalhassem.

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O vídeo exibe uma cerimônia que seria da Igreja Aliança com Deus/Ministério Bariri. A suposta pastora quebra imagens de Nossa Senhora Aparecida enquanto pessoas ao redor oram e celebram o feito.

“A gente não aceita outro Deus a não ser o Senhor”, diz a mulher em determinado momento. “Essas obras que foram feitas pelas mãos do inimigo agora estão sendo quebradas”, fala um homem. 

O Conselho dos Pastores de Botucatu já se manifestou dizendo ter sido um fato isolado, pedindo perdão aos católicos e reforçando não apoiar prática de intolerância religiosa. 

O ecônomo da catedral da Arquidiocese de Botucatu, padre Emerson Anizi, se disse surpreso com a manifestação de agressividade. “Nós sempre tivemos um bom diálogo com o conselho de pastores de denominações evangélicas. Acredito que foi uma atitude isolada de um fundamentalismo grosseiro”, comentou.

A pastora não foi localizada e os obreiros da igreja não quiseram se manifestar. O Código Penal brasileiro tipifica como crime “vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso”, com a pena de detenção de um mês a um ano ou multa. 

Com informações da Agência Estado

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