Tópicos | violação de urna funerária

A Polícia Civil concluiu que uma mulher que sofreu uma infecção respiratória não foi enterrada vida no município de Riachão das Neves, na Bahia. A mãe de Rosângela Almeida dos Santos foi indiciada por abrir o túmulo da filha.

Apesar do indiciamento por violação funerária, a Polícia Civil enviou uma recomendação à Justiça para que o caso seja arquivado, devido ao estado psicológico da mãe. A violação de urna funerária é um crime que está previsto no artigo 210 do Código Penal, com pena de reclusão de um a três anos.

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De acordo com o G1, entre as testemunhas ouvidas estava um profissional de uma funerária que constatou que o corpo de Rosângela não estava revirado no caixão, conforme relataram os familiares. O fato do corpo ainda estar em relativo estado de conservação se explicaria pela aplicação de formol. Medicamentos aplicados durante o internamento e o tempo chuvoso também teriam auxiliado no lento processo de decomposição. 

Rosângela, de 37 anos, estava internada no Hospital do Oeste, em Barreiras, com infecção respiratória. No dia 28 de janeiro, ela sofreu um choque séptico e faleceu. Um médico da unidade ouvido pelo G1 contou que nas últimas 24 horas antes da morte da mulher ela já apresentava quadro grave e irreversível.

Onze dias depois do enterro, um grupo abriu o caixão por acreditar que ela ainda estivesse viva. Informações dariam conta que vizinhos do cemitério ouviram gritos vindos do túmulo, mas, para os investigadores, tudo não passou de boato.

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