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O vídeo da garota chilena Paula Díaz, acometida por uma doença não diagnosticada, suplicando que a presidente do Chile autorize a eutanásia por não aguentar mais sentir dor, está comovendo milhares de pessoas. Um deputado do país chamado Vlado Mirosevic tem debatido o assunto da eutanásia no Congresso levantando a bandeira da legalização do suicídio assistido no país, bem como a eutanásia. 

Vlado, em entrevista concedida à BBC Mundo, falou que Paula tem o direito de uma morte digna “O ponto aqui é respeitar o direito que Paula ou qualquer um de nós tem de uma morte com dignidade. Isso é primeiramente um direito. Assim, se deve colocar a decisão do indivíduo à frente daquela da sociedade”, disse. 

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O parlamentar também falou que a decisão sobre a eutanásia deve ser pessoal. “Ao mesmo tempo, esse é um tema humanitário, de compaixão, de se colocar no lugar do outro. Sob esse aspecto, a decisão sobre a eutanásia deve ser pessoal, e não determinada por uma lei de maneira uniforme e autoritária que não deixe espaço para uma morte digna”, argumentou.

O Chile legalizou há pouco tempo um outro assunto polêmico: a legalização do aborto, no entanto apenas em casos de estupro, de risco de vida da mulher e de inviabilidade fetal. 

A morte do jornalista Vladimir Herzog será analisada por uma comissão mista. De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a Corte Interamericana de Direitos Humanos irá investigar o caso entre os dias 15 e 26 de maio. Uma audiência foi marcada para o dia 24 deste mês e irá analisar a “situação de impunidade em que se encontram a detenção arbitrária, tortura e morte” do profissional, que aconteceu em outubro de 1975.

Anteriormente, o órgão já havia apresentado denúncia contra o Estado brasileiro pelo ocorrido. A Advocacia-Geral da União foi notificada e todas as partes envolvidas terão que apresentar suas versões dos fatos. Um dos objetivos do processo é verificar a legalidade da Lei de Anistia e se ela viola a Convenção Interamericana de Direitos Humanos.

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O caso de Vladimir Herzog foi denunciado em 2009 à corte pelo Centro pela Justiça e o Direito Internacional, pela Fundação Interamericana de Defesa dos Direitos Humanos e pelo Grupo Tortura Nunca Mais de São Paulo. Herzog era diretor de jornalismo da TV Cultura de São Paulo e compareceu espontaneamente para depor no Destacamento de Operações de Informação – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) sobre envolvimento com o Partido Comunista Brasileiro.

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