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O balanço da erupção destrutiva do vulcão Semeru, leste da ilha de Java, subiu nesta terça-feira (7) de 22 para 34 mortos, anunciou o porta-voz da agência de gestão de catástrofes, Abdul Muhari.

"O balanço atualizado registra 34 mortes e 17 pessoas desaparecidas", afirmou o porta-voz a respeito da erupção de sábado, que cobriu a região de cinzas e destruiu mais de 10 localidades.

Mais de 3.500 moradores foram retirados da região.

Milhares de casas e edifícios foram afetados, incluindo 24 escolas, de acordo com os dados provisórios do Centro de Assistência Humanitária para a Gestão de Desastres (AHA Centre) da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).

A maior montanha de Java lançou uma enorme coluna de cinzas no sábado e expeliu rios de lava que inundaram os vilarejos próximos.

Ruas foram tomadas por cinzas e lama, que cobriram caminhões e casas até o telhado.

As equipes de resgate trabalham em condições difíceis para procurar sobreviventes e corpos, em meio a escombros, lama e cinzas.

Cães farejadores e equipamentos de busca foram enviados à região para ajudar nos esforços.

O vulcão mantém uma atividade intermitente, com várias erupções todos os dias, mas de menor magnitude desde o fim de semana.

As autoridades pediram aos moradores que não se aproximem a menos de cinco quilômetros da cratera, pois o ar saturado de cinzas e poeira é perigoso para as pessoas vulneráveis.

Semeru, com 3.676 metros, entrou em erupção diversas vezes nas últimas décadas, mas poucas tão destrutivas.

A Indonésia fica no chamado Círculo de Fogo do Pacífico, onde o encontro de placas tectônicas provoca uma grande atividade sísmica.

O arquipélago do sudeste asiático tem quase 130 vulcões ativos.

O vulcão indonésio Semeru voltou a expelir cinzas nesta segunda-feira (6), o que afeta os esforços do resgate para procurar sobreviventes, após a erupção do fim de semana que atingiu diversas localidades e provocou 15 mortes.

A maior montanha da região de Java expeliu uma enorme nuvem de cinzas no sábado e lavas que inundaram as áreas próximas ao vulcão. Mais de mil moradores, em pânico, foram retirados da região.

A erupção matou pelo menos 15 pessoas e deixou dezenas de feridos, e 27 pessoas continuam desaparecidas, de acordo com o balanço atualizado divulgado pela agência de gestão de catástrofes.

As fotos aéreas mostram ruas tomadas por cinzas e lama, que cobrem caminhões e casas até o telhado.

"Ainda espero encontrar meu filho (...) Cada vez que escuto que encontraram uma vítima, espero que seja meu filho", declarou Maskur Suhri, que estava colhendo seiva de palma quando o Semeru entrou em erupção.

"Há uma possibilidade muito pequena de que tenha sobrevivido. Talvez seja o seu destino, mas ainda espero encontrá-lo, mesmo que seja apenas o corpo", afirmou o morador do vilarejo de Sumberwuluh.

As operações de resgate foram afetadas pela nova atividade vulcânica nesta segunda-feira, que provocou a interrupção do trabalho de algumas equipes por algumas horas.

Mais tarde, os trabalhadores das equipes de emergência retomaram as buscas por sobreviventes e corpos entre as cinzas e a lama.

A tarefa se torna cada vez mais difícil com a solidificação dos restos vulcânicos.

"É muito difícil (...) com ferramentas simples", disse o socorrista Rizal Purnama. "É muito provável que os corpos não encontrados estejam enterrados sob o escoamento de lama quente".

- Trabalhadores desaparecidos -

As autoridades pediram à população que permaneça afastada da cratera em um raio de cinco quilômetros, porque o ar dominado pela poeira de cinzas na região é perigoso para as pessoas vulneráveis.

A cinza da erupção se propagou ao longo de quatro quilômetros, segundo a agência geológica da Indonésia.

O escritório de uma mina de areia foi sepultado após a erupção, o que deixou 15 pessoas retidas dentro e ao redor do local, afirmou Hasim, um capataz de 65 anos que, como muitos indonésios, tem apenas um nome.

"Não temos notícias. Apenas um trabalhador sobreviveu, ele está no hospital com queimaduras", disse à AFP.

Algumas vítimas foram enterradas vivas em seus veículos, sem tempo para escapar, afirmaram as equipes de resgate.

Suwarti Ningsi permaneceu presa por cinco horas em casa com sua filha.

"Não conseguia ver nada, era como se fosse de noite. Todo mundo entrou em pânico", afirmou a indonésia de 42 anos.

"Eu apenas rezava (...) para que minha filha e eu nos salvássemos".

As chuvas previsas para a região nos próximos dias podem complicar ainda mais o trabalho das equipes de resgate, já que é provável que se formem fluxos de cinza quentes e lama.

O Semeru, com 3.676 metros, entrou em erupção diversas vezes nas últimas décadas, mas poucas tão destrutivas.

A grande erupção anterior havia acontecido em dezembro de 2020. Também provocou a fuga de milhares de pessoas e atingiu várias localidades.

Desde então, as autoridades mantêm o nível de alerta do vulcão no segundo maior escalão.

A Indonésia fica no chamado Círculo de Fogo do Pacífico, onde o encontro de placas tectônicas provoca uma grande atividade sísmica.

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