Nesta quinta-feira (29) a Sony liberou o primeiro trailer completo de Jumanji. O filme é uma nova versão do clássico de 1995, que contava com Robin Williams no elenco. O novo longa tem como subtítulo "Welcome to the Jungle" (Bem-vindo à selva), e o vídeo de 2 minutos e meio é ao som da música de mesmo nome, da banda Guns n' Roses.
No filme original, Jumanji é um jogo de tabuleiro cujo as consequência de cada jogada é vivida no mundo real. Algumas das rodadas incluíam florestas que surgiam do nada, manadas de rinocerontes e elefantes e até enchentes. No reboot que está para ser lançado em janeiro de 2018, o tabuleiro é substituído por um videogame, e os adolescentes que o encontram são sugados para dentro do jogo e assumem o papel dos personagens do game, interpretados por The Rock, Jack Black, Kevin Hart e Karen Gillian.
A banda norte-americana Guns N’ Roses se apresentou pela primeira vez no Nordeste do Brasil na noite dessa terça-feira (15), no Chevrolet Hall, em Olinda, que estava lotado de fãs ansiosos para ver Axl Rose e companhia.
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Um mar de pessoas vestidas de preto. Essa era a primeira visão de quem chegava ao Chevrolet Hall. Todas essas pessoas estavam eufóricas só de pensar que, em algumas horas, o sonho de ver e ouvir Axl Rose e sua banda estava cada vez mais próximo. Muitos vieram do outras cidades de Pernambuco, como Lajedo e Garanhuns, e também de outros estados.
A estudante Gabriela Fernandes veio de Campina Grande, Paraíba, com mais 11 pessoas para poder ver o show. Ela, que no próximo domingo (21) fará aniversário, disse que não havia presente melhor que ver sua banda favorita tão de perto. “É meu presente de aniversário e a realização de um sonho”, conta a garota.
Apesar de Guns se apresentar com apenas dois dos seus integrantes originais, o público não se importou e achava que a apresentação seria muito boa. Para o professor Vitruvio Campelo, mesmo não se apresentando com a primeira formação, a expectativa para o show da banda era alta e que Axl Rose, o líder da banda, é o mais importante. “Guns sempre será Guns e Axl é a alma do grupo”, explicou Vitruvio.
Outra coisa que chamou muito a atenção entre o público era a quantidade de adolescentes que circulavam pela casa de shows. Guns é uma banda dos anos 80/90, então quem viveu na época do auge do sucesso do grupo deve estar na casa dos 30 para cima. Mas bastava observar a companhia desses jovens, que ficava claro como conheceram a banda: através dos pais. Carol Araújo, 15 anos, viu pela primeira vez Guns N’ Roses ao vivo. Segundo o pai, Marcelo Araújo, ela foi criada desde pequena ouvindo as canções da banda. “Ela era embalada para dormir com as músicas”, conta Marcelo.
O Show
Antes da atração principal, a banda Vatz, de Fortaleza, fez a abertura do show. Apesar de, nas semanas anteriores ao evento, ter havido uma série de reclamações nas redes sociais por conta de não ser uma banda pernambucana que iria abrir o show, a Vatz teve uma boa aceitação do público.
Terminada a abertura, veio a espera. Estava marcado que às 22h Guns N’ Roses entraria no palco, mas não foi bem assim que aconteceu. O atraso de exatamente uma hora e cinquenta minutos parecia ter desanimado o público que, cansado, começou a vaiar e resolveu esperar sentado pela apresentação.
Mas quando Bumblefoot, um dos guitarristas da banda, apareceu no palco jogando palhetas para os fãs, não teve quem ficasse parado. A multidão se animou e o show, enfim, começou. A apresentação foi um estouro, literalmente. Explosões de confetes e efeitos pirotécnicos deram toques especiais no início e durante o espetáculo.
A primeira música de um repertório marcante foi Chinese Democracy, faixa que dá nome ao último álbum lançado pelo grupo em 2008. Seguida do sucesso Welcome To The Jungle, Axl Rose e companhia mostravam que todas as canções seriam o ponto alto da apresentação. Mas uma das partes mais interessante do show foi o solo impecável do Hino de Pernambuco, feito por Bumblefoot.
Assista no vídeo: guitarrista do Guns N' Roses toca hino de Pernambuco
Com um total de 30 músicas, entre solos de guitarras e jams instrumentais, o show teve quase três horas de duração. Foi tudo tão intenso e perto do fim da apresentação boa parte do público começou a ir embora. Para fechar a noite, Guns N’ Roses tocou Paradise City enquanto vários fogos de artifício estouravam no palco e uma chuva de confetes vermelhos caia sobre a plateia.
Pelos sorrisos estampados nos rostos de quem assistiu ao show, a apresentação não poderia ter sido melhor. Para o estudante de jornalismo, Maurício Penedo, o atraso foi o único problema. “O atraso foi o único problema. Por causa disso, o público ficou cansado primeiro que a banda. O show foi muito bom, melhor que o que eles fizeram no Rock In Rio em 2011.”, contou Maurício.
Já o funcionário público Rivelino da Silva estava esperando o atraso. "Isso já é comum da banda. Mas o show superou minhas expectativas, não esperava três horas de apresentação", explicou Rivelino.
