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Os ministros das finanças da zona do euro estão avaliando um possível desconto dos bônus da dívida (haircut, em inglês) da Grécia em 2015, na tentativa de reduzir a montanha de dívida do país em recessão, segundo reportagem deste domingo do jornal alemão the Welt am Sonntag.

Outros países da zona do euro e instituições, como o Banco Central Europeu (BCE), estão prontos para discutir abater parte da dívida grega que possuem para colocar a dívida daquele país em um patamar mais sustentável. O tema foi discutido em encontro secreto dos ministros e oficiais dos países do bloco em Paris na última segunda-feira, diz o jornal sem citar fontes.

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Tal desconto pode ser usado como incentivo adicional para Grécia levar adiante as reformas requeridas em seu segundo pacote de ajuda, que termina em 2014.

A Alemanha tem sido firmemente contrária a assumir perdas da dívida grega, não desejando pedir aos contribuintes que paguem a conta para que Atenas continue na zona do euro.

O BCE descartou tal medida, dizendo que seria o mesmo que financiar a Grécia diretamente, o que é estritamente proibido pelo tratado estabelecido na sua fundação.

O jornal Spiegel, no entanto, informou neste domingo que tanto o BCE como o Fundo Monetário Internacional (FMI) agora consideram que um desconto da dívida é inevitável.

Ao abater metade de dívida grega que possuem, os governos da zona do euro e instituições poderiam reduzir a dívida da Grécia de 144% para 70% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020.

Os ministros da zona do euro se encontram nesta segunda-feira num esforço para fechar um acordo para liberação de 31,2 bilhões de euros (US$ 40,5 bilhões) da parcela de ajuda da Grécia, que beira a falência. Os dois jornais alemães informaram que o assunto do desconto não deve ser decidido na reunião de amanhã. As informações são da Dow Jones.

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