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O renomado guia Michelin recompensou novamente com três estrelas o chef francês Yannick Alléno, desta vez por seu restaurante Le 1947, situado em Courchevel, uma famosa estação de esqui nos Alpes, que foi o grande protagonista desta edição.

O restaurante do hotel de grande luxo Cheval Blanc é o único novo três estrelas nas distinções divulgadas nesta quinta-feira em Paris.

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No total, são 27 os restaurantes franceses que contam com a mais alta distinção do famoso guia vermelho, um a mais que em 2016. Nenhum dos que figurava no ano passado na lista perdeu estrelas, como havia ocorrido em anos anteriores.

A "bíblia" dos gastrônomos também conta com 86 restaurantes de duas estrelas (12 deles novos) e 503 de uma estrela (57 novos).

O diretor internacional dos guias Michelin, Michael Ellis, destacou a "vitalidade da gastronomia na França", apesar do "contexto econômico complicado", e disse que o número de restaurantes recompensados neste ano (70) estava em progressão.

Ellis ressaltou a "cozinha extremamente técnica, criativa e suculenta" de Yannick Alléno, de 48 anos, que também dirige o restaurante parisiense Ledoyen, perto da Champs-Élysées, que ostenta três estrelas Michelin desde 2015.

Este chef "soube adaptar esta elevada tecnicidade aos produtos locais, queijos, ervas, peixes", acrescentou o responsável.

O estabelecimento premiado este ano, Le 1947, pode acolher 22 clientes e está aberto de dezembro a abril. Seu nome corresponde à mais prestigiosa safra da adega bordelesa Château Cheval Blanc.

A famosa estação de esqui de Courchevel, com sua distinta clientela internacional e seus numerosos hotéis de luxo, conta atualmente com 14 estrelas Michelin, o que representa, segundo Ellis, "uma das maiores concentrações de estrelas por habitante".

Em seu cume se encontram o Le Montgomerie, do chef Gatien Demczyna, e Le Kintessence, de Jean-Rémi Caillon, dois restaurantes que recuperam, cada um, a segunda estrela que haviam perdido na edição de 2016.

O chefe francês Yannick Alleno, do restaurante Ledoyen, em Paris, foi eleito "chef do ano" pelo guia Gault et Millaut, cuja edição 2015 será publicada nesta quarta-feira.

Alleno, de 45 anos, é um especialista da cozinha "terroir", elaborada com produtos autênticos regionais.

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Tornou-se famoso por seus molhos e "extrações", uma técnica que utiliza o líquido do alimento para preparar um prato.

Em 2008, o ex-chefe do hotel Meurice de Paris foi nomeado "Chef do Ano" por seus pares, título concedido por mais de 6.000 chefs franceses reunidos pela revista profissional Le Chef.

"Arquétipo do grande chef francês, Yannick Alleno honra as cores da cozinha gaulesa em pleno renascimento", declarou Côme Chérisey, diretor do Gault et Millau, guia de referência gastronômica juntamente com o Michelin.

Alleno também dirige atualmente outros restaurantes, incluindo "Cheval Blanc" de Courchevel, "Terroirs parisiens" na capital francesa, "Royal Mansour" em Marrakech e "One & Only Palm" em Dubai.

O prêmio "é um enorme incentivo para continuar fazendo uma culinária diferente e cada vez mais exigente. Os guias nos ajudam a crescer", disse Yannick Alléno à AFP.

"Segui uma trajetória muito clássica com chefs extraordinários. Defino-me como um cozinheiro francês. Amo meu país", ressaltou. "Ao contrário do que muitos dizem, a cozinha francesa segue viva e é muito dinâmica".

Segundo guia gastronômica francês em importância depois do Michelin, Gault & Millau vende anualmente 40.000 exemplares. A edição 2015 reúne 3.500 restaurantes, incluindo 700 novos.

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