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Os Estados Unidos advertiram nesta sexta-feira (15) as mulheres grávidas para que evitem viajar ao Brasil e a outros países da América Latina afetados pelo vírus zika, que pode provocar graves consequências para o feto. "O vírus está se espalhando muito rapidamente através das Américas", disse Lyle Petersen, diretor da divisão de doenças infeciosas transmitidas por vetores do Centro de Controle e Prevenção de Enfermidades dos Estados Unidos (CDC).

Segundo Petersen, 26 casos foram diagnosticados nos Estados Unidos desde 2007 em pessoas que contraíram o vírus fora do país. "Mulheres grávidas em qualquer estágio devem considerar o adiamento de viagens às zonas onde a transmissão do vírus é permanente", recomenda o CDC.

As zonas listadas são: Guiana Francesa, Martinica, Porto Rico, Brasil, Colômbia, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Suriname e Venezuela. No Brasil, mais de 3.500 casos de microcefalia foram registrados entre outubro de 2015 e este mês de janeiro, no período de maior incidência do vírus zika. Os especialistas ainda não conseguem afirmar que o Brasil teve uma alta no número de casos de microcefalia, mas "até que nós saibamos mais, e para agir com prudência, o CDC recomenda às mulheres grávidas ou às que querem engravidar que tomem precauções especiais".

O zika vírus, que é transmitido de pessoa para pessoa por uma picada de mosquito tigre, não tem nenhuma vacina ou tratamento curativo; somente os sintomas podem ser tratados. Em geral, eles são de tipo gripal: febre, dor de cabeça e dores musculares, assim como erupções cutâneas. Se manifesta entre três e 12 dias após a picada do mosquito. Nas mulheres grávidas, o vírus pode ser transmitido para o feto e provocar graves consequências congênitas ou até a morte.

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