Luiz Mendes

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Deixa que eu chuto

Perfil: Graduado em Jornalismo pela Faculdade Maurício de Nassau. Começou a carreira trabalhando em rádio e atualmente é editor de esportes do LeiaJá

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O preço da parceria

por Luiz Mendes | sex, 25/04/2014 - 10:52
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Que as relações entre a diretoria do Santa Cruz e a principal torcida organizada do clube é bem estreita não é novidade para ninguém. Há algum tempo que os uniformizados têm status de dirigentes dentro do clube. E eles têm respaldo para isso.

Não foram poucas as vezes que membros da organizada sentaram ao lado dos diretores corais para apresentação de jogadores. E o próprio presidente do clube já declarou inúmeras vezes seu apoio aos torcedores que promovem baderna pelas ruas do Recife e dentro do próprio Arruda, como ocorreu na última quinta-feira, onde o vestiário e área de imprensa foram invadidos a pontapés.

Como em toda relação, a da diretoria tricolor com a torcida organizada também tem seus interesses. Não custa lembrar que Antônio Luiz Neto é um político, um vereador com mandato em exercício e tem em boa parte da sua base eleitoral integrantes do grupo que se situa atrás do gol do canal, em jogos no José do Rêgo Maciel. Por parte dos uniformizados, nunca na história do Santa Cruz uma diretoria deu tanto apoio para eles.

Infelizmente o clube coral não é uma exceção no futebol brasileiro, mas vai contra o fluxo do que, ainda pequeno, parece ser um tendência para o futuro. Não precisa ir até Minas Gerais para pegar o exemplo do Cruzeiro, que proibiu que qualquer torcida uniformizada use o escudo do clube, além de cortar todas as regalias. Basta os tricolores olharem o que já está fazendo o Náutico, mesmo que de forma tímida, mas já é um começo. O futebol não aguentará muito tempo se esse tipo de parceria entre clubes e movimentos violentos de mãos dadas.

3 dentro

- Michael Phelps. O maior nadador de todos os tempos deu um tempo na aposentadoria e resolveu cair outra vez na água. Em sua primeira final após o retorno, o norte-americano conseguiu uma medalha de prata nos 100 metros borboleta do US Grand Prix.

- Ryan Giggs. Perto de pendurar as chuteiras, mesmo que interinamente, treinar o Manchester United, clube defende a nada menos que 26 anos, será um bom teste para o jogador galês. Entre os torcedores do time existem aqueles que querem ver o atleta de forma definitiva no banco de reservas.

- Felipão. Sem fazer muito mistério e seguindo os seus critérios Luís Felipe Scolari já adiantou oito nomes que estarão na Copa do Mundo. Júlio César, Davi Luiz, Ramires, Oscar, William, Paulinho, Thiago Silva e Fred vestirão a camisa do Brasil a partir de 12 junho, na estreia do mundial.

3 fora

- Fan Fest. A Fifa anunciou que as 12 cidades-sedes da Copa do Mundo terão sim o evento utilizado mais para divulgar o patrocinadores do que para proporcionar uma experiência do mundial para mais torcedores, como divulga a entidade. A informação diverge com que vem sendo dito pela Prefeitura do Recife, que garante que não irá financiar este evento. 

- Pelé. Na maioria das vezes que concede entrevistas, o Rei do Futebol sai com alguma pérola, como dizer que as mortes de trabalhadores nos estádios preocupam menos que aeroportos. Pelé se diz incompreendido pelo público e quer ser lembrado pelo que fez dentro de campo. Nisso eu concordo com ele.

- Calendário Brasileiro. Pensado apenas para os grandes, as datas e faltas de competições fazem com que os clubes menores do país tenham que se desfazer de 40% dos seus elencos ainda no mês de abril. Segundo o Bom Senso FC., dos 684 clubes profissionais existentes no Brasil, 583 deles não têm um calendário anual.

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