Influência de Campos será considerada na hora da votação

22% dos eleitores vão escolher o indicado pelo ex-governador

por Giselly Santos | sab, 12/04/2014 - 12:01
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Foto: Líbia Florentino/LeiaJáImagens/Arquivo A aposta de Campos para o próximo pleito estadual é o ex-secretário da Fazenda, Paulo Câmara A aposta de Campos para o próximo pleito estadual é o ex-secretário da Fazenda, Paulo Câmara

A aprovação e a influência do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), vão ser levadas em consideração pelo pernambucano, na hora de escolher o candidato que ocupará a vaga deixada pelo socialista, no último dia 4. Segundo um levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) – encomendado pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio – divulgado neste sábado (12), 22% dos eleitores estão entusiasmados para votar em alguém indicado por Campos. 

Os números comprovam que a aposta do ex-governador para o pleito que se avizinha, Paulo Câmara (PSB), mesmo tendo a desvantagem de não ser tão conhecido pela população poderá, com a oficialização da campanha eleitoral, vincular a imagem de Campos, a dele, e assim garantir a adesão dos que ainda não definiram em quem votar.

“A pesquisa como um todo deixa claro o conceito de mudança. Os eleitores querem continuar a mudar, mas não mudar o que já está aí (o modelo de gestão). Eles querem uma mudança continuada”, avaliou o cientista político, Adriano Oliveira.

Os que preferem votar em um candidato que faça oposição a Eduardo Campos, configuram 16% dos entrevistados pelo IPMN. Já o número dos que se colocam como indiferentes a influência (42%) somado aos que não souberam responder (20%) chega a um total de 62%. O resultado, segundo o analista Maurício Romão, é justificado pela distância do pleito, o sentimento apolítico disseminado em junho e a indefinição da população. 

“Eles (os pernambucanos) estão mais absortos no dia-a-dia, no lazer, na família e no trabalho. Este é um padrão que pode representar a distância e pode estar influenciado pelas manifestações de junho. As pessoas ficaram mais apolíticas e reticentes”, afirmou Romão. Para ele, a indefinição em relação aos candidatos, que ainda não são conhecidos, também deve ser levado em consideração. “Isso pesa porque o estágio da pesquisa é antecedente. Temos fases importantes vindo por aí e essas coisas vão começar a ir se absolvendo”, ponderou.

 

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