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A revista britânica The Economist publicou uma reportagem em avalia que fatores como a guerra da Ucrânia - que aumentou a exportação de grãos pelo país pela menor concorrência -, o fim das restrições da covid-19 pela China e a independência do Banco Central do País são alguns dos motivos que estão levando os investidores a se animarem com o Brasil.

Segundo a revista, apesar das críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva às decisões de juros do BC, ao manter uma taxa de juros de 13,75% por um período prolongado, a política monetária da instituição parece "ter valido a pena", com a desaceleração anual da inflação.

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Ainda, a The Economist aponta que economistas estão apostando no atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que está por trás da reforma tributária e do novo arcabouço fiscal, apontados pela matéria como "duas grandes reformas que poderiam colocar o Brasil em uma base mais estável". Entretanto, o otimismo deve ser "moderado", aponta.

No entanto, a revista aponta que a história do País adverte contra muito entusiasmo. "O Brasil tem um enorme potencial, mas tem consistentemente tombado sob seu peso", avalia, relembrando que a produtividade fora da agricultura não cresce há três décadas e apontando que a nação ainda fica atrás de países como China e Índia. "O cenário global e as proezas de Haddad estão aumentando o otimismo dos investidores agora. Mas será necessária uma boa e consistente política para reverter a tendência de longo prazo do Brasil".

Os atletas estão na Vila Olímpica e a mídia do mundo inteiro já chegou, mas para muitos no Japão há pouco o que comemorar um dia antes do início dos Jogos de Tóquio.

Não há torcedores estrangeiros nas ruas e os atletas são levados da vila até os locais de competição em uma bolha com a intenção de mantê-los a salvo, assim como o público japonês.

A maioria dos eventos acontecerá com portões fechados e apenas cerca de 900 pessoas deverão comparecer à cerimônia de abertura no Estádio Olímpico de Tóquio na sexta-feira, das quais apenas 150 japoneses.

Portanto, não é de se estranhar que muitos no Japão tenham que lutar para enxergar o espírito olímpico na contagem regressiva para esses Jogos que foram adiados pela pandemia.

"É completamente diferente dos outros Jogos (em 1964), quando a cidade inteira se cobriu de um espírito festivo", disse Michiko Fukui, de 80 anos, enquanto passeava pelo sofisticado bairro de Ginza nesta quinta-feira.

A cidade foi enfeitada com bandeiras e anúncios de Tóquio-2020, e mascotes futuristas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos estão em ônibus e prédios.

Mas, não há muito mais que faça pensar que alguns dos melhores atletas do mundo chegaram a Tóquio.

O aumento de casos de covid-19 fez com que todos os eventos públicos para assistir aos jogos fossem cancelados, e o estado de emergência significa que os bares e restaurantes devem fechar às 20h - horário de início da cerimônia de abertura - e não podem servir bebidas alcoólicas.

Seira Onuma é uma entre os milhares de japoneses que participaram en uma loteria para ganhar ingressos antes do adiamento dos Jogos, e agora ela nem tem certeza de que os assistirá pela televisão.

"Ganhei alguns ingressos para as finais de atletismo no Estádio Olímpico", disse a dona de casa de 29 anos à AFP.

"Fiquei decepcionada com a decisão de não ter público e agora também estou perdendo o interesse", acrescentou Seira na área de Koto, em Tóquio, perto da vila olímpica.

- 'Enfim vão começar' -

Satoshi Hori, morador do bairro de Koto, até se pergunta se suas duas filhas vão se lembrar desses Jogos no futuro, devido à falta de entusiasmo.

"Moro em Koto, onde há muitas instalações, mas não vejo entusiasmo entre meus vizinhos", disse este homem de 39 anos, que planeja assistir judô e beisebol na televisão.

"Espero que minhas filhas se lembrem dessas Olimpíadas de Tóquio no futuro. É tudo o que posso esperar", diz ele.

Mas outros estão tentando retomar o espírito olímpico, apesar das restrições, como Yumiko Nishimoto, que mora em Fukushima, onde os Jogos começaram esta semana com o softbol.

"Parece que está acontecendo", disse Nishimoto, que lidera um projeto comunitário para plantar 20.000 cerejeiras na região afetada pelo desastre de 2011.

"Você tem a sensação de que eles estão finalmente começando", acrescentou.

Os espectadores tampouco poderão assistir aos eventos nesta região, mas os estudantes locais planejaram executar um mini revezamento da chama olímpica na noite da cerimônia de abertura.

As pesquisas de opinião mostram que o público japonês ainda é amplamente contrário à realização dos Jogos neste ano, e a maioria preferia um adiamento ou cancelamento.

O morador de Koto Noboru Kashiwagi acredita que as Olimpíadas são a última das preocupações de seus vizinhos.

"Ninguém se importa com os Jogos", diz este senhor de 79 anos.

"Se as pessoas que moram perto das instalações olímpicas não estão interessadas, eu me pergunto se pessoas de outros lugares têm algum interesse", acrescenta.

"Sinto pelos atletas. Não é culpa deles", concluiu.

E quem disse que os eleitores não estão entusiasmados para votar? O levantamento divulgado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), esta quinta-feira (2), mostra que a população pernambucana está ansiosa pelo dia do pleito. O candidato que aparece com mais intenções de votos, na opinião dos entusiastas, é a presidente Dilma Rousseff (PT). 42% do eleitorado entrevistado apontou o interesse em votar na petista. 

Na amostra, a oposição representa os demais candidatos ao pleito de 2014, mas mesmo assim o número alcançado foi 40%. Os que declararam indiferença somaram 13% e 5% não souberam ou preferiram não responder. 

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Apesar de não apresentar predominância no Recife, Região Metropolitana e Zona da Mata, a petista conquista uma margem positiva considerável no Sertão e Região do São Francisco. Os eleitores que alegaram entusiasmo para votar em Dilma somam 72% e 67%, respectivamente. O quadro da oposição conquistou 23% no Sertão e 24% na Região do São Francisco. No Agreste a diferença reduz, a presidente conquista 42% e a oposição ao atual governo chega a 37 pontos percentuais. 

A última pesquisa de intenção de votos realizada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendada pelo Portal LeiaJá, e divulgada nesta quinta-feira (25), também perguntou aos eleitores se eles estavam entusiasmados para votar no dia 05 de outubro. 

O levantamento mostrou que 42% dos entrevistados estão entusiasmados para votar na presidente Dilma Rousseff (PT), 41% disseram estar entusiasmados para votar em um candidato de oposição ao governo atual. 11% dos entrevistados se mostraram indiferentes e 5% não soube ou não quis responder.  

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Pela faixa de idade, a maioria dos que têm entre 16 a 24 anos, 25 a 34 e 35 a 44 anos assinalaram estar entusiasmado para votar em um candidato de oposição, 43%, 46% e 43%, respectivamente. Já os eleitores de 45 a 59 anos e 60 anos ou mais, disseram estar entusiasmados para votar na residente Dilma Rousseff (PT), 47% e 46%, respectivamente. Já os que se mostraram indiferentes variam entre 12% e 14% entre as faixas de idade.  

No Recife, Região Metropolitana e Zona da Mata, a maioria dos entrevistados se mostraram entusiasmados para votar na oposição ao Governo Dilma, 50%, 45% e 51%, respectivamente. Já os entrevistados do Agreste, Sertão e Região do São Francisco, disseram estar entusiasmados para votar na presidenta Dilma Rousseff, 49%, 70% e 61%, respectivamente. O Recife tem o maior número de indiferentes, com 15%. Já o Sertão concentra o menor índice, com apenas 1%. 

O grupo de comédia britânico Monty Python levantou os fãs que foram nesta terça-feira (1°) presenciar seu reencontro e volta aos palcos, após mais de 30 anos de separação.

John Cleese, Terry Gilliam, Eric Idle, Terry Jones e Michael Palin, já septuagenários - Graham Chapman, o sexto Pyton, morreu vítima de câncer em 1989 -, ofereceram nesta terça a primeira de dez apresentações de despedida. Desta vez, "definitiva", prometeram.

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O espetáculo "Monty Phyton Live (mostly)" é uma produção de £ 4,5 milhões (7,7 milhões de dólares), com direito a piadas, canções e números de dança, algo que parece excessivo para os idosos.

A noite acabou com o grupo e os 14 mil espectadores cantando "Always Look on the Bright Side of Life", canção de encerramento do filme "A vida de Bryan", a comédia inspirada na vida de Jesus que causou escândalo na época.

Muitos espectadores compareceram na Arena 02 do leste de Londres fantasiados dos personagens favoritos do grupo, dos membros da Inquisição espanhola - um de seus principais objetos de piada - aos cavaleiros medievais.

"Foi brilhante, melhor do que esperava", disse David Mallinson, de 48 anos, que foi de Manchester, acompanhado dos dois filhos, para ver o show. "Chorei de rir. O clima foi formidável". Seu filho James, de 17 anos, acrescentou: "quando eles esqueciam do texto e riam das próprias piadas deixou o show ainda melhor".

"A ideia de compartilhar o mesmo espaço e lembrar os mesmos diálogos é um grande acontecimento", afirmou Dan Stead, um técnico em informática de Leeds, no norte da Inglaterra.

Richard Hillier, um diretor de marketing de Londres, de 39 anos, disse que aproveitou cada minuto. "Foi muito bom, mas acabou muito rápido. Por sorte, tenho entradas para mais duas noites!", acrescentou.

Os ingressos para a primeira noite acabaram em 44 segundos em novembro. Mas imediatamente o grupo anunciou mais nove apresentações, com 14.000 entradas por noite, praticamente esgotadas.

No espetáculo, eles interpretaram seus números mais populares, entre eles o do papagaio morto - uma hilária discussão entre um vendedor de animais que passa um animal morto para um cliente - e os da Inquisição espanhola.

A última apresentação, em 20 de julho, que será exibida em cinemas de todo o mundo, será uma despedida definitiva, segundo Cleese.

O grupo ganhou fama com o programa de televisão "Monty Phyton's Flying Circus", que teve o primeiro episódio exibido em 5 de outubro de 1969. Na década de 1970, eles investiram no cinema, com "E agora para algo completamente diferente" (1971), que foi seguido por "Monty Python em busca do cálice sagrado" (1975).

Em 1979, lançaram "A Vida de Brian", uma comédia que narra a vida de um homem com uma vida paralela à de Jesus. O último filme do grupo foi "O Sentido da Vida", em 1983, ano da separação. Em 1998, o grupo retornou para uma apresentação em um festival de humor nos Estados Unidos.

A aprovação e a influência do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), vão ser levadas em consideração pelo pernambucano, na hora de escolher o candidato que ocupará a vaga deixada pelo socialista, no último dia 4. Segundo um levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) – encomendado pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio – divulgado neste sábado (12), 22% dos eleitores estão entusiasmados para votar em alguém indicado por Campos. 

Os números comprovam que a aposta do ex-governador para o pleito que se avizinha, Paulo Câmara (PSB), mesmo tendo a desvantagem de não ser tão conhecido pela população poderá, com a oficialização da campanha eleitoral, vincular a imagem de Campos, a dele, e assim garantir a adesão dos que ainda não definiram em quem votar.

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“A pesquisa como um todo deixa claro o conceito de mudança. Os eleitores querem continuar a mudar, mas não mudar o que já está aí (o modelo de gestão). Eles querem uma mudança continuada”, avaliou o cientista político, Adriano Oliveira.

Os que preferem votar em um candidato que faça oposição a Eduardo Campos, configuram 16% dos entrevistados pelo IPMN. Já o número dos que se colocam como indiferentes a influência (42%) somado aos que não souberam responder (20%) chega a um total de 62%. O resultado, segundo o analista Maurício Romão, é justificado pela distância do pleito, o sentimento apolítico disseminado em junho e a indefinição da população. 

“Eles (os pernambucanos) estão mais absortos no dia-a-dia, no lazer, na família e no trabalho. Este é um padrão que pode representar a distância e pode estar influenciado pelas manifestações de junho. As pessoas ficaram mais apolíticas e reticentes”, afirmou Romão. Para ele, a indefinição em relação aos candidatos, que ainda não são conhecidos, também deve ser levado em consideração. “Isso pesa porque o estágio da pesquisa é antecedente. Temos fases importantes vindo por aí e essas coisas vão começar a ir se absolvendo”, ponderou.

 

A Abertura do Carnaval de Olinda foi realizada na noite desta quinta (27) no Fortim do Queijo, Carmo. O evento atraiu aproximadamente 12 mil foliões e contou com a presença do Secretário de Patrimônio e Cultura de Olinda, Lucilo Varejão. Entusiasmado com o período momesco de 2014, o secretário falou ao LeiaJá: “O carnaval este ano está realmente magnífico, tem para todos os gostos. Nós temos maracatu, samba, afoxé e bastante frevo. São onze polos com 192 atrações e 400 orquestras. Será uma gama de música e de alegria infinitas”.

“A nossa expectativa é que o público esteja entre 2,5 milhões a 3 milhões de visitantes, porque o ano passado tivemos 2,5 milhões e este a coisa tende a crescer. A gente vê que este tem uma procura muito maior de foliões vindo de todo Brasil”, comenta Lucilo Varejão sobre a expectativa de público para o carnaval 2014.

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Presença confirmada nas festas carnavalescas da cidade, a Deputada Estadual (PT) Luciana Santos conta que a expectativa para este carnaval é “A melhor possível, por que eu acho, cada vez mais, que o carnaval é a expressão do cotidiano das pessoas da cultura, do jeito de ser, do comportamento”. Sobre o anfitrião da noite, o cantor Alceu Valença, que nos últimos anos tem sido o responsável por abrir o Carnaval de Olinda, a Deputada diz que “Alceu tem uma longa estrada em expressar esse sentimento, a irreverência de um monte de inovação que aconteceu na cultura pernambucana, de Chico Science, de maracatu, do frevo”.

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