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Depois que suas propriedades psicodélicas foram descobertas por acidente em um laboratório por Albert Hofmann (1906-2008), o LSD foi rapidamente banido no Reino Unido  no ano de 1966, dois anos após sua descoberta. Porém, a droga ainda é muito associada à cultura hippie e aos movimentos contraculturais dos anos 60.

Em uma época de luta por direitos civís, assassinato do presidente norte-americano, a Guerra no Vietnam e outros eventos marcantes, muitos associam esta década a uma mudança de paradigmas sociais, muitos deles influenciados por grandes artistas, como Bob Dylan, os Beatles, Jimi Hendrix, Janes Joplin etc.

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Um dos principais momentos chave desta virada aconteceu no Festival de Woodstock, em 1969. Este evento é considerado até hoje como um dos maiores eventos musicais da história e, provavelmente, o mais famoso deles. Em um contexto de muita agitação política e social nos Estados Unidos, este contexto estimulava o cenário de uma efervescência cultural.

A contracultura e o movimento hippie, influenciado pelo uso de substâncias, surgiu para questionar o “american way of life”, expressão usada para referir-se ao estilo de vida norte-americano, muito centrado na capacidade de consumo. Este modo consolidou-se na década de 1950, período marcado por uma geração de prosperidade econômica e a existência de um imaginário de modelo familiar estável.

O LSD foi recebido com muito entusiasmo pela comunidade científica, diversos estudos foram realizados pelo professor de psicologia de Harvard, Timothy Leary. Foi no fim da década de 1960, quando as mudanças nas leis do país tornaram-se mais rígidas no controle sobre os produtos farmacêuticos.

O uso e estudo científico da substância foi banido por diversas décadas, só retornando aos laboratórios de universidades recentemente, após a nova onda de popularidade da substância proporcionada por investidores e desenvolvedores do Vale do Silício.

Atualmente, a substância está sendo aplicada em tratamentos para depressão, ansiedade, stress pós traumático e em casos terminais de câncer. Neste último caso, pesquisadores alemães e norte-americanos realizam uma pesquisa em conjunto tendo o LSD como agente para o auxílio de questões existenciais e a aceitação da mortalidade, visando reduzir o sofrimento de pacientes.

O ator Burt Ward, que interpretou o Robin na série Batman e Robin na década de 1960, enfrentou algumas dificuldades, por causa de seu corpo, na hora de encarnar o personagem. Em entrevista, ele revelou que precisou tomar remédios para diminuir o pênis. A emissora que transmitia o programa achava que o membro de Ward chamaria muita atenção no vídeo pelo tamanho avantajado. 

Burt Ward relembrou algumas histórias do seriado, que ficou no ar na TV ABC dos Estados Unidos entre 1966 e 1968, em entrevista ao Page Six. Ele contou que os produtores acharam que o tamanho avantajado de seu pênis não cairia bem, uma vez que o figurino era muito justo. "Eles pensavam que Robin ficava com uma 'mala' avantajada na televisão. Já Adam (West) precisava colocar toalhas na sua cueca", disse entregando o colega de elenco que interpretava Bruce Wayne, o Batman. 

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A televisão, então, mandou que Burt procurasse um médico para achar uma maneira de diminuir o pênis. Na consulta, foram prescritos remédios que supostamente resolveriam o problema. "Eu tomei os remédios por três dias e decidi que eles provavelmente me trariam problemas para ter filhos. Então parei de tomá-los e usei minha capa para me cobrir", revelou o ator. 

 

Um documentário que é um musical, e um musical que é um documentário. Assim é o espetáculo 60! Década de Arromba, que, através de fotos, vídeos e depoimentos reais, conta a história dos anos 1960. No palco, 24 atores e bailarinos, além da cantora Wanderléa, que encabeça o elenco. O espetáculo faz curta temporada no Recife, nos dias 29 e 30 de junho. 

Dirigido por Frederico Reder, com roteiro e pesquisa de Marco Nauer, 60! Década de Arromba conta com 20 cenários, 10 toneladas de material cênico e mais de 300 figurinos. Além dos atores, uma orquestra de 10 músicos ajuda a contar essa história. As músicas são cantadas na cronologia que foram lançadas e fizeram sucesso.

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O espetáculo já passou por Campinas, Fortaleza, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre. No Recife, serão três sessões, dias 29 e 30 de junho, no Teatro Rio Mar. A sessão das 20h30 do dia 29 contará com recursos de acessibilidade como libras e audiodescrição. 

Serviço

60! Década de Arromba

29 de junho | 20h30

30 de junho | 16h30 e 20h30

Teatro RioMar (Av. República do Líbano, 251 - RioMar Shopping)

Plateia Baixa: R$ 180 (inteira) e R$ 90 (meia)

Plateia Alta: R$ 150 (inteira) e R$ 75 (meia)

Balcão Nobre: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia)

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No próximo dia 17 de novembro, o Bangu irá homenagear o maior artilheiro da história do clube, Ademir da Guia. O atacante irá participar de uma tarde de autógrafos no Barra Shopping, Zona Oeste do Rio de Janeiro, que servirá para lançar a camisa retrô de 1960, ano em que a equipe conquistou o Torneio Mundial de Nova Iorque. Quem poderia imaginar que o evento serviria de mote para o alvirrubro anunciar que irá buscar o reconhecimento da conquista como Mundial Interclubes.

"A homenagem é para o Ademir, mas também para representar a importância da família Da Guia na história do Bangu e do futebol brasileiro. Esta homenagem é feita em cima de uma camisa histórica, a que representa o título do Torneio Mundial de Nova Iorque de 1960. Foi uma competição bem parecida com a Copa Rio de 1951 e 1952, em que Palmeiras e Fluminense brigam até hoje para o reconhecimento junto à Fifa", contou o diretor de marketing do clube, Daniel Tavares.

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O representante justifica que, assim como a Copa Rio, o torneio nos Estados Unidos contou com a presença de gigantes do futebol mundial. "Conosco não será diferente. Buscaremos o reconhecimento desta façanha porque foi um torneio de cunho intercontinental em que participaram clubes importante como Nice, Bayern de Munique, Sporting, dentre outros. A função desta camisa é simbolizar a importância da família Da Guia e da expressiva conquista do clube", afirmou o dirigente do Bangu.

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