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Um navio com 43 tripulantes e cerca de 6.000 vacas naufragou, após emitir um pedido de socorro em meio a um tufão na costa oeste do Japão - relatou o único sobrevivente resgatado até agora pela Guarda Costeira japonesa.

O "Gulf Livestock 1" lançou um pedido de ajuda na madrugada de quarta-feira, quando estava a 185 km da ilha japonesa Amami Oshima, no sudoeste do Japão.

Na noite de quarta-feira, equipes de resgate da guarda costeira encontraram um sobrevivente, um chefe de oficiais filipino de 45 anos, que disse ter vestido um colete salva-vidas e pulado na água após chamar seus colegas a bordo.

Segundo o único sobrevivente até o momento, o motor do navio parou, e uma onda fez a embarcação capotar, antes de afundar, anunciou a Guarda Costeira em uma nota.

O sobrevivente disse não ter visto outros tripulantes, enquanto esperava para ser resgatado. Um barco inflável foi avistado na área, mas a Guarda Costeira não confirmou que tivesse qualquer relação com o navio afundado.

Três embarcações da Guarda Costeira, cinco aeronaves e mergulhadores trabalham na operação de resgate. O navio transportava 39 filipinos, dois neozelandeses e dois australianos, bem como 5.800 vacas. O destino da viagem era um porto da China.

O porta-voz do Ministério da Saúde do Irã, Kianoush Jahanpour, disse que o novo coronavírus matou 43 pessoas no país, que tem 593 casos confirmados. Ainda segundo o porta-voz, o país está se preparando para a possibilidade de "dezenas de milhares" de pessoas serem testadas para a infecção. A instrução oficial é para que a população reduza as viagens ao essencial e evite aglomerações, inclusive funerais.

Fora da China - o epicentro do surto -, o Irã é o país que mais contabilizou mortes por causa da nova epidemia. Com os números divulgados hoje, o número de casos confirmados pelo novo coronavírus no Oriente Médio ultrapassa 720.

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Mais cedo, o Bahrein disse que tomaria providências legais contra viajantes vindos do Irã que não foram testados para a doença. A ilha na costa da Arábia Saudita também proibiu reuniões públicas por duas semanas. Segundo o Ministério de Interior do Bahrein, em nota, 2,292 pessoas entraram no país vindos do Irã. Desses, 310 contataram as autoridades e passaram por testes. Segundo o comunicado, não se descarta a possibilidade de prender e processar cidadãos que se recusarem a passar pelos exames.

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