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De acordo com informações do Disque 100 e do Ligue 180, as denúncias de violações contra idosos, mulheres, crianças e pessoas com deficiência, feitas até setembro de 2020, cresceram 32,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Nos primeiros nove meses deste ano foram contabilizados 237.992 registros, enquanto em 2019 os canais de atendimento registraram 179.051 casos.

No caso dos idosos, por exemplo, o número de denúncias passou de 36.181 para 62.109, apresentando aumento de mais de 70% nos primeiros nove meses deste ano. O recorte que contempla as mulheres, registra um crescimento de 67.880 para 91.043 ligações, correspondente a mais de 34%.

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As denúncias de violações de direitos de pessoas com deficiência foram de 9.778 em para 11.530, um salto de 18%. Quanto às crianças e adolescentes, o aumento foi de 12,4%, de  65.212 queixas para 73.310.

"Parte desse aumento é justificada pela nova metodologia adotada. Antes, havia uma subnotificação. Cada ligação era registrada sob um número de protocolo, que comportava apenas uma denúncia. A partir da unificação da Central de Atendimento do Disque 100 e do Ligue 180, no final de 2019, cada protocolo passou a comportar mais de uma denúncia, que é definida pela relação entre suspeito e vítima", comenta o ouvidor nacional de direitos humanos, Fernando Ferreira.

Segundo Ferreira, cerca de 94% dos atendimentos foram realizados em até 30 segundos. "Nós ampliamos e facilitamos a comunicação do cidadão com a nossa central de atendimento. Fizemos isso antes do previsto em razão da pandemia que enfrentamos, que já sabíamos que demandaria maior atenção com violações de direitos humanos em todo o país ", destaca.

Canais

O Disque 100 e o Ligue 180 podem ser acessados pelo site da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos (ONDH) e por outros aplicativos como o Direitos Humanos Brasil. O serviço também está disponível no WhatsApp e no Telegram. As denúncias são gratuitas e anônimas, podendo ser realizadas em qualquer horário de qualquer dia, incluindo sábados, domingos e feriados.

A Petrobras reajustou em 6,9%, em média, os preços do gás liquefeito de petróleo para uso residencial, envasado pelas distribuidoras em botijões de até 13 quilos (GLP P-13). O reajuste do gás de cozinha entra em vigor à 0h deste sábado (5) e, de acordo com a estatal, acompanha a política de preços divulgada no dia 7 de junho deste ano. O ajuste anunciado foi aplicado sobre os preços praticados sem incidência de tributos.

A companhia destacou que a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados e que as revisões feitas nas refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor.

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A Petrobras calculou que, se os repasses feitos especialmente por distribuidoras e revendedores forem levados, integralmente, aos preços ao consumidor, o preço do botijão de GLP P-13 pode ser reajustado, em média, em 2,2% ou cerca de R$ 1,29. O valor vai depender da manutenção das margens de distribuição e de revenda e das alíquotas de tributos.

A estatal ressaltou que o último reajuste ocorreu em 5 de julho deste ano e que a alteração atual não se aplica ao GLP destinado a uso industrial ou comercial.

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