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O começo de temporada foi péssimo e em meio a saídas de jogadoras e derrotas, o Fluminense caiu precocemente na Taça Guanabara. De lá para cá, no entanto, duas goleadas mudaram completamente o ânimo da equipe. Foi isso que Abel Braga deixou claro após o triunfo por 4 a 0 sobre o Bangu nesta quarta-feira (21), pela estreia da Taça Rio.

"O que a gente tem ultimamente é só notícia boa, está tudo calmo, o trabalho está maravilhoso. Temos a retaguarda espetacular do Paulo Autuori, uma relação muito legal dele com a direção. As coisas estão caminhando, estamos procurando, dentro do nosso possível, dar o máximo e fazer o nosso melhor", declarou.

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O Fluminense já vinha de um atropelamento sobre o Salgueiro, pela Copa do Brasil, por 5 a 0. São nove gols marcados e nenhum sofrido nos últimos dois jogos, o que embalou o elenco para o clássico deste sábado, diante do Flamengo, novamente pelo Estadual.

"Clássico ninguém sabe como vai ser, de repente a responsabilidade fica toda para nós se eles colocarem um time reserva. Claro que sempre existe o plano B, mas é Fla-Flu, é muito complicado, temos que saber entender o jogo. Vamos nos preparar e nada melhor do que uma boa vitória como a de hoje para dar ainda mais confiança", disse o técnico.

Abel só lamentou o fato de o clássico ser disputado fora do Rio, na Arena Pantanal, em Cuiabá. "Muita tristeza. Com todo respeito a Cuiabá, Fla-Flu é do Rio de Janeiro, é do carioca, não pode tirar um clássico desse tamanho daqui. Um clássico que é considerado o mais charmoso do País... Uma pena."

O volante Wendel está mesmo de saída do Fluminense. O técnico Abel Braga confirmou em entrevista à rádio portuguesa TSF que o Sporting Lisboa acertou a contratação do jogador, em transação que deve ser formalizada em breve, e ainda lamentou a perda do jovem meio-campista, culpando a situação financeira "caótica" do clube carioca.

"Para mim é muito ruim, mas sabemos que a situação do Fluminense é muito caótica. Então, perdemos um grande jogador e o torcedor não fica satisfeito, mas não havia outra solução. Ainda por cima, sai um jogador deste nível, claro que ninguém gosta", afirmou Abel.

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Wendel, de 20 anos, teve uma rápida ascensão no Fluminense, assumindo a condição de titular durante a temporada 2017. O clube chegou a encaminhar a venda do jogador ao Paris Saint-Germain, mas a negociação acabou recuando pela necessidade de o time francês cumprir as regras do Fair-Play Financeiro da Uefa.

Na avaliação de Abel, Wendel precisará de algum tempo para se adaptar ao futebol português, mas foi uma aposta certeira do Sporting, até pela possibilidade de uma futura negociação da jovem promessa pelo clube lisboeta.

"Eu acho que foi uma escolha muito boa por parte do Sporting. Agora é esperar que ele possa se adaptar nestes próximos cinco meses, até terminar a temporada, porque é um jogador diferenciado. O Sporting não só contratou um grande jogador como fez um bom investimento porque, com toda a certeza, vai dar um grande retorno financeiro no futuro", disse o treinador.

Ao comentar o estilo de jogo de Wendel, Abel não economizou nos elogios a Wendel. "É um jogador de altíssimo nível. Finaliza muito bem de meia distância, mas o que ele tem de mais importante é a transição defesa/ataque. A única coisa que ele vai ter de melhorar um pouco é a recuperação da bola, mas taticamente cumpre, finaliza muito bem e a velocidade é ótima para um meio-campista", avaliou.

Abel Braga vai permanecer à frente do Fluminense em 2018. Nesta quarta-feira, o treinador confirmou que seguirá no comando do clube carioca, com quem possui contrato até 31 de dezembro do próximo ano, após participar de uma reunião com o presidente da equipe, Pedro Abad.

Ao acertar o seu retorno ao Fluminense em dezembro de 2016, Abel firmou um acordo com o clube por duas temporadas. Porém, havia dúvidas sobre a sua permanência por causa dos graves problemas financeiros do time, o que provocou a saída de vários jogadores durante a temporada.

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Além disso, Abel recebeu sondagens de clubes do futebol brasileiro, como Palmeiras e Internacional, e chinês nas últimas semanas. O treinador, porém, decidiu na reunião da última terça permanecer à frente do Fluminense, o que o levará a se tornar o segundo treinador que mais vezes dirigiu a equipe.

"Desde que voltei, disse que queria chegar a ser o segundo treinador a dirigir por mais vezes o clube. E esse foi um dos motivos de não ter aceitado o convite de três clubes da China e de outros aqui do Brasil. Além disso, não gostaria de largar o Fluminense nesse momento difícil. Sem falar que tenho um ótimo relacionamento com o Pedro e o Cacá (Cardoso, vice-presidente do Fluminense). Todos sabem da enorme identificação que tenho com essas três cores. E a votação do torcedor pela minha permanência, através de um site, me sensibilizou e me encheu de orgulho. Espero retribuir com um time que possa, da mesma forma, orgulhar o torcedor", declarou, em comunicado oficial.

Abel já dirigiu o Fluminense em 294 jogos, o que o deixa atrás de Ondino Viera, com 297, e Zezé Moreira, com 474, na relação de treinadores que mais vezes dirigiu o clube. Esta é a terceira passagem do treinador pelo time, sendo que foi ele campeão carioca em 2005 e 2012 e do Campeonato Brasileiro em 2012.

Na última segunda-feira (4), foi realizado na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a cerimônia do prêmio Brasileirão 2017, e o Sport foi um dos clubes homenageados na noite. O time pernambucano recebeu o prêmio 'Não é só futebol', quando o gesto de uma torcida é reconhecido. A premiação se deu pela emocionante recepção da torcida rubro-negra ao técnico do Fluminense, Abel Braga. O treinador do clube carioca tinha perdido seu filho três dias antes de vir à Ilha do Retiro para um confronto da Série A. 

A partida foi disputada no dia 2 de agosto. Antes do jogo começar, Abel Braga seguiu do túnel que dá acesso aos vestiários até o banco de reserva sob muitos aplausos da torcida rubro-negra, que ainda ficou de pé e gritou por várias vezes o nome do treinador rival. O momento chegou a levar Abel às lágrimas. 

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Ainda resta esperança para os torcedores do Sport. Mesmo diante da difícil situação no Campeonato Brasileiro, em que o risco de rebaixamento atormenta os leoninos, há rubro-negros confiantes na vitória contra o Fluminense, neste sábado (25), além de acreditarem em uma combinação de resultados que pode deixar nas mãos do Leão a chance de fugir da degola.

Contudo, enfrentar o tricolor carioca no Rio de Janeiro, às 16h (horário do Recife), tende a ser uma tarefa repleta de dificuldades. Mesmo garantido na Série A do Brasileirão e sem chances de chegar à classificação da Libertadores, o Flu deve pressionar o time pernambucano neste sábado. Se depender do técnico Abel Braga, não haverá moleza para o Sport.

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Em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (24), o comandante tricolor reforçou que não facilitará o jogo contra o Sport. Ele ainda mencionou carinho pela Ponte Preta, equipe que também luta contra o rebaixamento. Sobretudo, Abel Braga descreveu a partida como uma “guerra”.

“Nós vamos forte. Queremos melhorar nossa pontuação. Tem principalmente a Ponte, que tenho um carinho muito grande. Também tem o Vitória, onde tenho um amigo muito grande. Não há a mínima possibilidade de facilitar. Vamos para o jogo como se fosse uma guerra”, declarou Abel Braga.  

Além de vencer o Fluminense no Maracanã, o Sport torce por outro resultado. Para que o Leão continue firme na fuga do rebaixamento, é importante acontecer um empate entre Ponte Preta e Vitória, que também se enfrentam neste sábado. O time pernambucano tem 39 pontos e ocupa a 18ª colocação. 

A diretoria do Palmeiras tem um nome favorito para assumir o comando do time em 2018. O trabalho dos dirigentes é contar com Abel Braga, atualmente no Fluminense, e manter na comissão técnica Alberto Valentim. O atual treinador recebeu nesta semana uma proposta do clube para ser mantido como auxiliar, cargo que já ocupou de forma ininterrupta por dois anos.

Internamente, a diretoria do Palmeiras vê Abel Braga como um nome experiente, respaldado por títulos e com estilo de liderança. Depois de ter apostado no jovem Eduardo Baptista no começo de 2017, o clube analisa ser necessário trazer um profissional com perfil diferente para lidar com um elenco badalado que no próximo ano terá como ambição ganhar a Libertadores, competição vencida pelo treinador com o Inter, em 2006.

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Nesta segunda-feira, depois da vitória do Fluminense sobre a Ponte Preta no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro, o treinador não garantiu a permanência no cargo e contou que o filho, Fábio Braga, já recebeu o contato de um clube interessado na sua contratação. Aos 65 anos, o técnico jamais trabalhou em um time da capital paulista.

Em outra frente de negociação, o Palmeiras espera manter Alberto Valentim no clube. Apesar de o atual treinador ter manifestado o interesse de ser efetivado no cargo, a diretoria prefere mantê-lo como auxiliar e lhe ofereceu essa proposta. No fim do último ano, ao recusar a manutenção como assistente, Valentim preferiu deixar a equipe e assumir o comando do Red Bull.

Após a experiência no time, Valentim retornou ao cargo de auxiliar do Palmeiras em junho, a pedido do então técnico Cuca e do diretor de futebol Alexandre Mattos. Nesta segunda-feira, depois da derrota para o Avaí, em Florianópolis, o atual treinador reiterou que tem o objetivo de seguir na função e contou ter passado dois anos se preparando para a oportunidade.

A vitória do Fluminense diante da Ponte Preta, nesta segunda-feira (20), foi um ótimo resultado para o Sport, na luta para fugir do zona do rebaixamento. O dois a zero para a equipe tricolor, no Maracanã, livrou os cariocas do risco de queda e impediu que o time de Campinas saísse do Z4, deixando-o com os mesmos 39 pontos do Leão.

No sábado (25), é a vez do Fluminense encarar o Sport, mas engana-se quem acha que o rubro-negro pernambucano terá pela frente um adversário descompromissado por não ter mais ambições no campeonato. O técnico Abel Braga disse que, ao final do confronto, conversou com o treinador da Ponte Preta e prometeu que entrará em campo contra o Sport, em busca da vitória.

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"Falei com Eduardo (Baptista) após o jogo. Além da relação que eu tenho com a Ponte Preta, um time que gosto muito, prometi a ele que nós não vamos facilitar em nada. Agora acabou o risco e vamos procurar ser o mais digno possível nos próximos jogos. Vamos colocar em campo aquilo que temos de melhor. Eu já tinha dito a alguns jogadores: 'se passássemos hoje iria ver os dois jogos de maneira diferente, já pensando do próximo ano', mas devido à promessa que fiz a Eduardo, vamos colocar em campo aquilo que temos de melhor", garantiu.

O técnico Abel Braga manteve neste domingo (19) a indefinição sobre a escalação do Fluminense para o jogo contra a Ponte Preta, na segunda-feira (20), no Maracanã. O time carioca precisa da vitória, neste confronto direto, para acabar de vez com as chances de ser rebaixado no Brasileirão.

A Ponte, contudo, vive situação ainda mais complicada. É a 17ª colocada, com 39 pontos, dentro da zona da degola, enquanto o Flu tem 43 e é o 15º. Faltando três rodadas para o fim do campeonato, o time de Campinas vai encarar cada jogo como uma final.

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Por essa razão, Abel Braga preferiu manter a cautela no Fluminense. Na manhã deste domingo, ele fez mistério sobre o time no treino tático que encerrou a preparação da equipe para o jogo desta segunda. Os jogadores treinaram também finalizações e jogadas de bola parada.

Para a partida desta rodada, o treinador ainda não terá o zagueiro Gum, que se recupera de um estiramento na coxa esquerda. Em compensação, terá os retornos do lateral Marlon e do zagueiro Renato Chaves, que cumpriram suspensão na partida contra o Corinthians, na quarta-feira passada.

O técnico Abel Braga, do Fluminense, assumiu a responsabilidade pela derrota por 1 a 0 para o Palmeiras, sofrida nesse domingo (24), no Maracanã, pela 25.ª rodada do Campeonato Brasileiro, que deixou a equipe carioca em 12.º lugar, a apenas três pontos da zona de rebaixamento da competição. Abel avaliou que deveria ter colocado em campo uma equipe mais descansada devido ao desgate da viagem a Quito para a partida contra a LDU - vencida pelos equatorianos por 2 a 1, na última quinta-feira - que valeu a classificação para as quartas de final da Copa Sul-Americana.

"Depois do apito final na quinta-feira, tivemos viagem e menos dias de recuperação. Alguns jogadores chegaram a deitar no gramado após o jogo. Até pensei em mudar a equipe. Mas sábado, conversando com os jogadores, todos felizes, me deixei levar porque todos disseram que estavam bem para jogar. O treinador que não segue sua consciência e sua equipe perde, assume a derrota. Hoje (domingo), errei na escalação e na estratégia. O grande derrotado hoje fui eu", admitiu o treinador.

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Sobre a campanha do time, Abel Braga não escondeu que hoje a realidade é mais próxima da parte de baixo da tabela do que do G-6: "Temos uma campanha melhor fora de casa do que em casa, porque fora você obriga o adversário a cometer erros. Tentamos dificultar saída de bola do Palmeiras, mas eles sabiam o que enfrentamos na quinta-feira, os jogadores deles trocaram de posição o tempo todo para nos cansar. Temos que ter uma performance melhor em casa", comentou.

Apesar do insucesso, Abel Braga procurou valorizar o empenho de todos os jogadores da equipe. Sem individualizar os erros que resultaram na queda diante do Palmeiras, o treinador defendeu as apresentações de alguns atletas, entre eles a do meia Gustavo Scarpa.

"Scarpa veio salvar um contra-ataque do Palmeiras. Os caras estão correndo muito. Hoje tivemos seis, sete jogadores muito abaixo. Douglas esteve sim, muito acima dos últimos dois jogos. Não quero questionar meus jogadores. Estão no limite. Robinho conseguiu fazer uma única boa jogada, mas não se pode cobrar dele. Era o primeiro jogo como titular, no Maracanã, contra um adversário como o Palmeiras", ponderou Abel.

O elenco do Fluminense está de folga nesta segunda-feira. O grupo se reapresenta na terça para a retomada dos treinamentos. A equipe tricolor carioca voltará a campo no próximo domingo, às 16 horas, diante do Grêmio, em Porto Alegre, pela 26.ª rodada do Nacional.

O técnico Abel Braga reconheceu após o Fluminense não sair do 0 a 0 com o Santos, na noite de segunda-feira, no estádio do Pacaembu, que o seu time vem empatando demais no Campeonato Brasileiro, algo que tem atrapalhado a luta da equipe para entrar no G6, a zona de classificação para a próxima Copa Libertadores. O empate foi o nono do time no torneio, mas, na avaliação do treinador, dessa vez ele se deu porque faltou tranquilidade e sorte para conquistar a vitória na 20ª rodada da competição.

"Hoje eu diria que faltou sorte, um pouquinho de tranquilidade, um pouco de escolher a melhor jogada... Realmente é ruim ter oito empates (nove, na verdade), eu preferia ter cinco derrotas e três vitórias. Teria um ponto a mais e pesaria no critério de desempate. Estão acontecendo (os empates), mas tem que ficar claro que não jogamos para empatar, não abdicamos de atacar, marcamos alto, os volantes saem para o jogo e tem sido assim. Agora vamos jogar em casa, temos que propor o jogo, mas não podemos sair de qualquer maneira. Tem que ter consciência, jogar com naturalidade e o meu torcedor sabe disso. Não vou ficar atrás com medo de perder jogo quando estiver fora de casa. Os empates estão acontecendo por coincidência", disse.

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Abel apontou que a partida de segunda-feira teve tempos bem distintos. Para ele, o Fluminense cresceu de rendimento na etapa final, quando conseguiu evitar o jogo vertical do setor ofensivo do Santos e teve algumas oportunidades para conquistar a vitória, embora não tenha conseguido aproveitá-las.

"Procuramos um posicionamento para tentar quebrar a verticalidade do Santos. Apesar da ausência do Copete e do Bruno Henrique, o Santos te dá aquele meio campo vazio para você sair e depois pressiona o jogador com a bola. Nós erramos alguns passes porque a movimentação no primeiro tempo não foi adequada, e proporcionamos ao Santos contra-ataques que poderiam ter custado caro. Conseguimos consertar isso, ter uma movimentação maior na segunda etapa. Em vez de dois jogadores virem buscar a bola com os zagueiros, um vinha e o outro se projetava para confundir a marcação. No segundo tempo, conseguimos roubadas de bola, conseguimos algumas situações e poderíamos ter vencido a partida. Difícil jogar com o Santos, uma equipe nitidamente muito bem treinada, mas principalmente no segundo tempo conseguimos quebrar a verticalidade e você via os jogadores no meio rodando, mas sem encontrar alguém na diagonal para o passe. Foi um bom jogo. Tivemos a chance para matar e não matamos", comentou.

Com o empate, o Fluminense chegou aos 27 pontos, em décimo lugar no Brasileirão. O time voltará a jogar na próxima segunda-feira, quando receberá o Atlético Mineiro, no Maracanã, pela 21ª rodada.

O técnico Abel Braga comandou um treino tático do Fluminense neste sábado de olho no duelo contra o Santos, nesta segunda-feira, às 20 horas, no estádio do Pacaembu, em São Paulo, pela 20.ª rodada do Campeonato Brasileiro - a primeira do returno.

O treinador ainda não esboçou a formação da equipe. Na atividade deste sábado, Abel Braga dividiu o elenco em dois grupos: uma parte trabalhou situações de bola parada e cruzamentos na área e depois um trabalho em campo reduzido. A outra realizou uma atividade tática voltada para o posicionamento defensivo e ofensivo.

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O Fluminense volta a treinar neste domingo e depois viaja para São Paulo. O time tricolor é o nono colocado do Brasileirão com 26 pontos. O Santos ocupa a terceira colocação com 35.

NOVO COMANDO NA BASE - O Fluminense anunciou neste sábado o uruguaio Leo Percovich, como novo técnico da equipe sub-20 do clube. Antes de assumir o time, ele ficará um mês na comissão técnica de Abel Braga.

Leo Percovich tem 48 anos e seu último trabalho foi como auxiliar técnico e preparador de goleiros no Middlesbrough, da Inglaterra. Enquanto ele estiver com Abel Braga, o interino Celso Martins seguirá no comando da equipe sub-20.

No primeiro jogo em casa após a trágica perda do filho João Pedro, Abel Braga foi alentado pelo carinho do torcedor do Fluminense. Antes, durante e depois do triunfo por 3 a 1 sobre o Atlético-GO, no último sábado (5), o treinador teve o nome gritado e viu faixas com mensagens de apoio espalhadas pelas arquibancadas do Maracanã. Emocionado, ele agradeceu as manifestações e dedicou o triunfo a João.

"Meu filho estava aqui, com os mesmos olhos azuis, irreverente como sempre foi. Não sei explicar a fundo aquilo que está se passando porque, até agora, não consegui entender o motivo. Mas fico me perguntando: será que ele teve que nos deixar, minha família, os amigos, para que um dos Braga transcendesse o futebol? Essa é a única razão que eu vejo. A família Braga é tão digna, tão correta, tão real e verdadeira que ela precisa passar um pouco dos limites do futebol", declarou.

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Filho mais novo de Abel, João Pedro morreu no fim de semana passado ao cair da janela do apartamento da família no Rio. Desde então, o treinador tem recebido todo o tipo de apoio, inclusive de torcedores adversários. Mas foi a atitude de seus jogadores que recebeu elogios do comandante.

"Acabei de falar com meus jogadores, agradeci de coração a eles tudo o que se passou e aconteceu hoje, porque teve essa colaboração enorme deles, de poder oferecer essa vitória ao meu filho. Ele queria isso, essa transformação em uma semana, uma força que não sei de onde estou tirando, mas ele me fez ultrapassar o futebol", disse o treinador.

Ainda muito abalado com a tragédia, Abel falou sobre a triste semana que viveu. E em meio a agradecimentos a amigos e companheiros, falou sobre o apoio inesperado de dois colegas de profissão que o surpreenderam na missa de sétimo dia ao deixarem de lado a rivalidade entre os clubes do Rio para alentá-lo.

"A missa de sétimo dia foi algo espetacular. Pra não ser injusto, vou citar dois nomes em particular porque a presença desses caras lá fez com que aumentasse o meu número de amigos. Todos que estiveram presentes eu agradeço, mas esses dois quero ressaltar: Zé Ricardo, do Flamengo, e Jair Ventura, do Botafogo. Pra mim, aquilo começa a mostrar que nós podemos ser diferentes no futebol, mas podemos conviver. Quando jogo contra o Botafogo, quero ganhar do Botafogo e ele quer ganhar de mim. Quando jogo contra o Flamengo, quero ganhar do Zé Ricardo e ele quer ganhar de mim. Isso é no campo, mas as pessoas podem se entender", exaltou.

O técnico Abel Braga fez na noite da última quarta-feira, em Recife, o seu primeiro jogo no comando do Fluminense após a morte do seu filho mais novo, João Pedro, que caiu da janela do banheiro do seu apartamento no Rio, no último sábado, em tragédia que acabou motivando o adiamento da partida que o time faria contra a Ponte Preta, no último domingo, em Campinas. De volta ao trabalho no confronto diante do Sport, o treinador recebeu uma bela homenagem dos torcedores da equipe pernambucana na Ilha do Retiro, onde foi aplaudido de pé e teve o seu nome gritado antes de a bola rolar para o duelo válido pela penúltima rodada do primeiro turno do Campeonato Brasileiro.

Depois disso, o comandante viu o Fluminense abrir 2 a 0 dentro de campo, mas depois não conseguir sustentar a vantagem e sofrer o empate por 2 a 2. Porém, o resultado final amargado pelo time carioca ficou em segundo plano diante das homenagens que ele recebeu e do carinho que Abel revelou que vem tendo desde o último final de semana.

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Emocionado, ele agradeceu ao apoio e destacou até que chegou a sentir a presença do seu filho, que tinha apenas 19 anos, como se o mesmo estivesse no seu time após a expulsão de Orejuela ainda no primeiro tempo, quando o jogador foi vítima de uma decisão equivocada do árbitro Marcelo Aparecido de Souza, que mostrou cartão vermelho direto ao volante após uma falta normal em Patrick.

"É a primeira vez que eu falo com vocês depois do ocorrido e queria dizer que tudo isso que aconteceu nesses três dias, essa solidariedade, esse carinho, respeito, me fizeram mais forte, me fizeram crescer muito. Eu digo sempre aos meus jogadores, não pedi vitória para o meu filho, não pedi vitória para mim, nada. A estratégia do jogo foi a que a gente treinou, que combinou. Foi um jogo fantástico, mas a solidariedade foi algo que transcendeu limites e, de repente, até sonhos", comentou o treinador, em entrevista coletiva.

Depois, ao falar sobre como foi para o Fluminense atuar por mais de meio tempo de jogo com um homem a menos, o treinador voltou a lembrar do seu filho mais novo. "Foi um grande jogo. Falei aos meus jogadores que, quando ficamos com dez, pareceu que jogamos melhor, pois tivemos chances claras. Acho que o João Pedro estava em campo porque não parecia que tínhamos um a menos. Foi uma partida muito difícil, jogar na Ilha é difícil, o Sport está muito bem treinado, é uma equipe de muita movimentação e tivemos as melhores oportunidades", analisou Abel, que também evitou críticas duras ao juiz da partida por causa da expulsão a Orejuela. "Não comento arbitragem, mas achei a expulsão extremamente rigorosa, ainda mais porque conheço o jogador, ele não é disso (de praticar faltas violentas)", completou.

HOMENAGEM SURPREENDE - Ao falar sobre a homenagem que recebeu dos torcedores do Sport, o técnico do time tricolor admitiu que foi surpreendido com o ato de nobreza, até pelo fato de que na sua carreira já treinou o Santa Cruz. A rivalidade local, porém, foi deixada de lado e o que se viu foi um belo gesto de solidariedade ao momento de grande dor vivido pelo treinador após a perda do filho.

"Já fui inimigo do Sport, já trabalhei no Santa Cruz e sempre joguei contra eles, e quero agradecer a todos, ao país inteiro. Não podia imaginar nem em sonho esse carinho. Me sinto feliz porque não é por gostar do Abel, é pelo caminho que o Abel traçou, que meus filhos traçaram, de honradez, de caráter, de dignidade, de honestidade e de amizade para com todos, hoje é um dia que vai ficar marcado", ressaltou o comandante nesta quarta-feira à noite.

Abel ainda revelou que recebeu grande apoio de nomes de peso do futebol no último final de semana, como por exemplo os atuais técnicos da seleção brasileira e do Palmeiras. "O Tite chegou no velório e ficou até 5 horas da manhã. O Cuca veio de carro e ficou até 3h30 da manhã. O presidente (do Fluminense, Pedro Abad) foi na minha casa, conseguiu adiar uma rodada do Brasileiro e me perguntou se eu queria velar o corpo no Fluminense e eu aceitei. Tinha uma festa marcada no clube, peço desculpa aos familiares por cancelarem a festa", afirmou, para depois ressaltar que todo o apoio que vem recebendo o fazem ter força para seguir em frente na vida e na própria profissão, apesar da grande tragédia familiar.

"O presidente colocou colchonetes na sala da presidência para algumas pessoas, como por exemplo, meu filho (mais velho, Fábio Braga, ex-volante do Fluminense) dormir lá. Facções contrárias estiveram juntas. Então, com todo esse gesto de solidariedade, não posso me arrastar, colocar a cara no chão, tenho que me levantar", completou.

GRATIDÃO - E ao abordar a gratidão que tem pelo grande apoio que vem recebendo, Abel lembrou que já enfrentou outra grandes dificuldades na sua trajetória e conseguiu superá-las, assim como prometeu retribuir o carinho a todos que o cercam e foram solidários a ele.

"Perdi para a morte e não para a vida. Se não tem vida, não tem morte. Minha mulher tem que levantar, meu filho está lá em pé dando força a ela. Eu não sou perdedor, se eu não tivesse acreditado em mim nas derrotas, não teria sido campeão depois. Tudo foi muito sofrido, mas eu lutei muito e agora, mais do que nunca, vou lutar pela minha família e por toda essa gente desse país que foi solidária. Sou uma pessoa correta, minha família é correta e tem a coisa mais importante que o ser humano pode ter que é gratidão", enfatizou.

A Ilha do Retiro não foi palco apenas do futebol como prática esportiva. Na noite desta quarta-feira (2), a solidariedade também entrou em campo, quando torcedores do Sport entoaram gritos de apoio ao técnico Abel Braga, que recentemente perdeu um filho de forma trágica.

Antes do empate entre Sport e Fluminense, Abel recebeu o carinho da torcida, jogadores e integrantes da comissão técnica. Para o comandante do Leão, a decisão do treinador em voltar a trabalhar após a triste perda foi difícil, mas servirá de alento. 

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"Nós somos amigos desde os juniores, quando eu jogava no Flamengo e ele no Fluminense. Disse a ele que não tinha o que falar, apenas dei um abraço. Quem não perdeu um filho não pode mensurar esta dor. Ele tomou uma decisão muito forte, mas vai se ocupar de uma certa maneira, pelo conforto dos seus jogadores e o ambiente das Laranjeiras faz muito bem para ele", declarou Vanderlei Luxemburgo.

Com a bola rolando, o Fluminense começou bem e fez 2x0. O Sport demonstrou poder de reação e buscou o empate, tendo em alguns momentos a chance de cravar a virada, mas sem êxito. No sábado (5), o Leão volta a atuar pelo Brasileiro diante do Corinthians, fora de casa.    

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No mundo do futebol, existem pausas para a rivalidade. Nem mesmo o jogador de marcação forte mantém a dureza quando o companheirismo e a solidariedade prevalecem. Na Ilha do Retiro, atletas, torcedores e integrantes das comissões técnicas de Sport e Fluminense entraram em campo e abraçaram o técnico tricolor Abel Braga, no sentido mais amplo da ação. Ele perdeu um filho, mas teve forças para voltar aos gramados. Quando a bola rolou, na noite desta quarta-feira (2), pelo Brasileiro da Série A, o time carioca fez 2x0, mas o Rubro-Negrou reuniu forças e chegou ao empate. 

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Jogo movimentado

O início do Sport deu a entender que o time rubro-negro pressionaria a defesa carioca. Era preciso fazer valer o mando de campo e o apoio da torcida em busca do gol se mostrava como mais um tempero pela vitória. Nos primeiros minutos, após bola levantada, Diego Souza tentou marcar um belo gol, como já fez em outra oportunidade. Deu uma bicicleta, mas não pegou bem na redonda, que saiu mansa pela pelo lado do goleiro adversário.

Mas o ímpeto do Sport não durou muito. Após um escanteio, a bola chegou em Gustavo Scarpa, que limpou para a perna esquerda e deu um belo chute de fora da área. A bola foi no anglo de Magrão. Golaço do Flumimense logo aos oito minutos de jogo.

Não demorou para o Fluminense mostrar novamente seu poderio. Mostrando determinação na marcação e rapidez no ataque, os jogadores comandandos por Abel Braga foram tomando as rédias do jogo e dando trabalho aos defensores rubro-negros. Aos 12 minutos, o zagueiro Renato Alves subiu alto e cabeceou para o fundo das redes, ampliando o placar para 2x0. Na comemoração, os jogadores tricolores comemoraram com fortes abraços no técnico Abel. 

Bem marcado, o Sport teve bastante dificuldades para trocar bons passes no ataque. E quando o Flu se lançava ao ataque, os marcadores leoninos, em alguns momentos, não bloquearam as investidas. Em uma das poucas tentativas que poderiam terminar em gol, Everton Felipe cobrou falta da direita, Ronaldo Alves tentou ajeitar de cabeça, mas ninguém do Leão chegou para concluir, aos 26 minutos.

Passados os primeiros 30 minutos de jogo, o Sport começou a dar sinais positivos. Lenis, pelo que mostrou, parece que está chegando a um bom desempenho com a camisa rubro-negra. Muito ativo pelo lado direito, levantou bola na medida para André. Quando o relógio marcou 31 minutos, o atacante subiu, testou e balançou as redes do goleiro Júlio César, para a festa da torcida do Leão. 

O Sport ainda tentou o empate no primeiro tempo. Lenis levantou várias bolas, mas os atacantes não conseguiram concluir em gol. Pela reação demonstrada nos minutos finais, o Leão saiu de campo aplaudido e deixou a impressão de um futebol melhor para a segunda etapa.

Segundo tempo

Empurrado pelos torcedores que compareceram à Ilha do Retiro, o Sport foi com tudo em busca do empate. Logo nos minutos iniciais do segundo tempo, o Flu sentiu dificuldades para resistir às investidas leoninas. O volante Patrick roubou a redonda, foi em direção à meta carioca e deu uma bomba de perna esquerda logo aos três minutos. A bola estufou as redes da equipe carioca e explodiu o grito de alegria da massa vernelha e preta.

Instantes após o empate rubro-negro, Orejuela chegou forte em Patrick. A arbitragem deu vermelho direto, para revolta dos jogadores tricolores. Mesmo com um atleta a menos, o Fluminense se lançou ao ataque: marcou aos 11 minutos com Wellington Silva, mas o lance teve impedimento, segundo a arbitragem. 

Com um atleta a mais, o Sport intensificou a busca pelo gol de desempate. Passados 20 minutos da primeira etapa, era nítida a postura mais defensiva do Fluminense, na medida em que o tento rubro-negro estava cada vez mais verde. Aos 23 minutos, Diego Souza teve a chance de marcar em uma falta muito perto do bico esquerdo da área. No entanto, chutou em cima da barreira.

Em resposta, Osvaldo, que entrou na vaga de Lenis, fez boa jogada pela direita, arrumou para a perna esquerda e cruzou. A redonda passou na frente de Rithely. O volante não alcançou a bola e perdeu a chance da virada. 

FICHA DE JOGO

Competição: Campeonato Brasileiro - Série A

Local: Ilha do Retiro

Sport: Magrão, Samuel Xavier, Durval, Ronaldo Alves e Mena; Rithely e Patrick; Diego Souza; Lenis (Osvaldo), Everton Felipe e André. O técnico é Vanderlei Luxemburgo.

Fluminense: Júlio César, Lucas, Renato Chaves, Henrique e Marlon; Marlon Freitas, Orejue e Wendel (Mateus Norton); Gustavo Scarpa, Henrique Dourado (Marcos Calazans) e Wellington Silva (Peru). O técnico é Abel Braga.

Arbitragem: Marcelo Aparecido R. de Souza (SP)

Assistentes: Anderson José de Moraes Coelho (SP) - Bruno Salgado Rizo (SP)

Cartões amarelos: Mena, Diegou Souza, André, Rithely, Osvaldo / Renato Chaves, Marlon Freitas, Marcos Calazans, Lucas

Cartões vermelhos: Orejuela

Gols: Gustavo Scarpa; Renato Chaves / André, Patrick

Público: 16.918 torecores

Renda: R$ 357.610

Dois dias após a morte do seu filho, João Pedro Braga, de 18 anos, o técnico Abel Braga voltou ao trabalho no Fluminense. Ele comandou o treino do time na manhã desta segunda-feira (31) e confirmou que irá acompanhar a equipe em Recife, para a partida contra o Sport, na quarta, em rodada do Brasileirão.

"Conversei ainda ontem com o treinador e ele deixou bem claro que o trabalho dele continua e acabei de confirmar com ele agora que vai para o jogo de quarta-feira", confirmou o presidente do Fluminense, Pedro Abad.

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O mandatário reforçou que foi decisão do treinador de voltar ao trabalho já nesta segunda. "Deixei muito claro que o Fluminense não tinha nenhuma pressa e que o tempo quem ditaria, seria ele, que fizesse o que achasse melhor. Ele vai trabalhar e ainda que a gente esteja muito triste e bastante abalado, a vida tem que continuar, o Fluminense continua", declarou.

O filho de Abel Braga morreu na manhã de sábado ao cair da janela do banheiro do apartamento em que morava com a família no bairro do Leblon, zona sul do Rio de Janeiro, enquanto tomava banho. A polícia abriu inquérito para apurar as circunstâncias da morte. Mas os primeiros indícios apontam para um acidente. A janela do banheiro era mais extensa e mais baixa que costumam ser os basculantes comuns.

"O Fluminense procurou dar o maior apoio possível não só ao treinador, mas também à família. Hoje ele está aqui, a delegação segue viagem na terça e sugeri que ele vá na quarta de manhã para ficar mais tempo com a família. Muita gente cogitou que ele deixaria de trabalhar, deixaria de ser treinador, isso nunca entrou em cogitação. A liga que tem esse grupo com o treinador e comissão técnica é bem marcante", afirmou o presidente do Flu.

Por causa da morte do filho de Abel, o Flu acionou a CBF e teve aceito o pedido de adiamento da partida contra a Ponte Preta, que estava marcado para domingo, um dia depois da tragédia familiar do treinador. O duelo foi remarcado para o dia 9 de agosto, quarta-feira da próxima semana.

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Após vitória, Luxemburgo se solidariza com Abel Braga

A vitória do Sport contra o Bahia foi convicente. No entanto, mais louvável foi a atitude de Vanderlei Luxemburgo, em apoio ao técnico Abel Braga, que perdeu um filho neste final de semana. O futebol em si, por alguns minutos, ficou de lado, e o que prevaleceu foi a compaixão do técnico rubro-negro com o colega de trabalho.

Na coletiva de imprensa realizada na noite deste domingo (30), Luxemburgo proferiu palavras de apoio ao técnico do Fluminense, antes de analisar o confronto contra a equipe baiana. "Meu irmão, meu amigo de muitos anos. O que aconteceu com ele, com a família... Nós sempre estamos preparados para as coisas normais da vida. E a dor de perder um filho só quem perdeu pode imaginar e mensurar isso", declarou Vanderlei Luxemburgo.

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Ainda dando força ao companheiro Abel, Vanderlei continou a coletiva usando palavras de conforto. "Quero mandar um beijo e um abraço para ele. É de lamentar e a vida machuca muito a gente em alguns momentos. É uma coisa que é difícil entender", disse o técnico do Sport.

Passada a vitória diante do Bahia, o Leão volta a jogar na próxima quarta-feira (2). Na Ilha do Retiro, o Rubro-Negro recebe o Fluminense, novamente pelo Campeonato Brasileiro. O Sport ocupa a sexta colocação com 27 pontos. 

O filho do técnico Abel Braga, João Pedro Braga, de 18 anos, morreu neste sábado ao cair da janela do banheiro do apartamento em que morava com a família no bairro do Leblon, no Rio, enquanto tomava banho. A informação foi confirmada pelo delegado da 14ª DP, Edézio Ramos, que instaurou um inquérito para apurar as circunstâncias da morte, ocorrida na manhã deste sábado.

Antes do relato da autoridade policial, as informações preliminares eram de que o rapaz havia caído da varanda do apartamento, mas depois apurou-se que ele caiu da janela do banheiro, que nesta residência é mais extensa e mais baixa do que costuma ser os basculantes comuns.

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"A perícia já foi feita e temos dez dias para receber o laudo. Estamos apurando e trabalhando com a linha de acidente", afirmou Edézio Ramos.

O delegado confirmou que João Pedro tinha uma patologia que causava crises convulsivas, mas disse que ainda não é possível relacionar a doença com o acidente. O prazo para a conclusão do inquérito é de 30 dias.

João Pedro será velado na noite deste sábado na sede do Fluminense, no bairro de Laranjeiras, zona sul do Rio. O velório será fechado, apenas para os familiares e amigos. O clube decretou luto oficial de três dias.

Abel Braga comandou o treino do time neste sábado e, após saber do ocorrido, não viajou com o elenco para Campinas, palco do jogo diante da Ponte Preta, marcado para este domingo. A pedido da diretoria do Fluminense, a CBF adiou a partida, remarcada para o dia 9 de agosto.

Uma notícia triste para o futebol nacional. Morreu neste sábado (29) o filho mais novo do técnico do Fluminense, Abel Braga. De acordo com informações iniciais, o jovem João Pedro Braga, de 18 anos, caiu da varanda do 6º andar de um prédio no Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro. No momento do acidente, Abel comandava o trabalho da equipe no CT. O clube prestou sua solidariedade ao técnico e decretou luto de três dias.

Imediatamente, o Fluminense entrou em contato com a CBF para organizar o adiamento da partida contra a Ponte Preta, que seria neste domingo (30), em Campinas. A entidade aceitou e transferiu o jogo para o dia 9 de agosto.

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No site oficial do clube, o Fluminense lamentou a morte do jovem: 

'O Fluminense Football Club, seu presidente, vice-presidentes, diretores e funcionários prestam suas condolências e manifestam sua solidariedade ao técnico Abel Braga e sua família neste momento de tristeza pela morte de seu filho João'.

Vitória fora de casa, liderança do Brasileirão e uma marca histórica. Para Abel Braga, não faltaram motivos para comemorar na noite deste domingo, ao fim do triunfo do Fluminense sobre o Atlético Mineiro, por 2 a 1, no Independência. Nesse duelo, o treinador comandou a equipe carioca pela 250ª vez.

"Felicidade hoje é total pela vitória, por esse grande sacrifício e por completar 250 jogos no comando desse grande e querido Fluminense. Estou em êxtase", celebrou o técnico, satisfeito também pela superação da sua equipe. Na quarta, a equipe carioca levou 3 a 1 do Grêmio, no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil.

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"A queda de quarta-feira significou para nós muito menos do que levantarmos e fazer um grande jogo como nós fizemos. O bom não é aquele que só sabe ultrapassar barreiras, o bom é aquele que sabe se levantar nos momentos mais difíceis", disse Abel.

O treinador atribuiu a boa vitória fora de casa ao crescimento do time em diferentes setores. "Vinha uma equipe que tinha sofrido nove gols e não falo defesa, falo em equipe. O [Henrique] Dourado foi muito bem na entrevista que deu na sexta-feira quando disse que o time todo é responsável. Hoje, de todos os momentos do jogo, tanto o Richarlison quanto o Scarpa marcaram muito", avaliou.

Scarpa fez seu retorno ao time titular do Fluminense e agradou Abel Braga. "Mais do que esperado, principalmente no segundo tempo. Final do primeiro já tinha entrado no jogo, custou a entrar um pouquinho. Mas a ideia foi de começar com ele para atingir a melhor forma, o melhor ritmo e colaborou muito. Ficou provado que deu um toque de muito mais qualidade na equipe", elogiou o técnico.

Agora a equipe carioca volta a campo no sábado para fazer o clássico com o Vasco, em São Januário, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro.

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