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A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) está lançando nesta terça-feira, 24, um vídeo para dizer à população que não há desabastecimento de carne bovina no Brasil.

"O vídeo passa a ser veiculado nas redes sociais da associação, com a mensagem de que a indústria está trabalhando com foco na segurança de seus colaboradores e na garantia de fornecimento de carne de qualidade para toda a população", disse a entidade em nota.

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O abate de bovinos no Brasil deve fechar 2015 em 22,6 milhões de cabeças, considerados os estabelecimentos cadastrados no Serviço de Inspeção Federal (SIF), estima a Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne (Abiec). O volume representa uma queda de 11% na comparação com as 25,5 milhões de cabeças abatidas em 2014.

Segundo o presidente da associação, Antônio Jorge Camardelli, o mercado interno foi prejudicado pela situação econômica do País, com retração do consumo. Em compensação, ele espera que o cenário seja mais positivo em 2016, principalmente, com o auxílio do mercado externo, com a recuperação das exportações.

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Exportações

As exportações brasileiras de carne bovina devem bater um recorde em 2016, afirmou Camardelli. Segundo estimativas da entidade, o faturamento das vendas externas da proteína deve somar US$ 7,5 bilhões, o que representa um avanço de 25% na comparação com a projeção para este ano, que é de US$ 6 bilhões.

Para o volume, a perspectiva da associação é de que os embarques totalizem 1,76 milhão de toneladas, com avanço de 25,7% na comparação com a expectativa de 1,4 milhão de toneladas este ano. A Abiec aposta, principalmente, na abertura de novos mercados para impulsionar os embarques e também na recuperação do cenário econômico de países importadores. "Este número não é ambição, estamos também recuperando um pouco do que foi perdido em 2015", disse.

Segundo Camardelli, o Brasil deve conseguir a habilitação para exportar carne in natura para os Estados Unidos no primeiro semestre do ano que vem, o que poderá gerar uma receita de US$ 102 milhões no segundo semestre. Recentemente, o governo brasileiro anunciou a suspensão do embargo japonês à carne brasileira processada, com isso, o Brasil está retomando seus embarques para o país com uma expectativa de gerar uma receita de US$ 19 milhões no próximo ano.

China

A Abiec pretende investir na abertura de novos mercados, como México e países da Ásia. Além disso, há planos de ampliar os embarques para China que, atualmente, compra apenas carne sem osso do Brasil. "O Brasil é o único player no mercado que pode fazer oferta com preço competitivo, quantidade e qualidade. Podemos ofertar qualquer tipo de corte", afirmou.

De acordo com a Abiec, as vendas brasileiras de carne bovina para a China devem registrar um faturamento de US$ 1,3 bilhão em 2016.

Camardelli afirmou que os embarques devem ser impulsionados pela habilitação de três novas unidades em novembro deste ano e pela expectativa de outras três novas plantas até janeiro. "É um mercado de todas as carnes, ingredientes, culinária e gourmet. Devemos entender como é que vamos participar melhor deste cenário", afirmou, sobre as oportunidades que a região oferece.

Ele disse ainda que, por questões burocráticas e de calendário, os embarques em janeiro ainda devem ser tímidos, mas que deverá haver avanço após este período.

Ainda para 2016, a Abiec espera faturar US$ 230 milhões com vendas para o Oriente Médio, US$ 19 milhões para o Japão e US$ 16 milhões para África do Sul.

OIE

Os Estados de Rondônia e Tocantins e o Distrito Federal devem receber a visita da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE na sigla em inglês) em fevereiro para a habilitação como regiões livres da febre aftosa afirmou o diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne (Abiec), Fernando Sampaio.

Segundo Sampaio, uma das principais dificuldades de se exportar para a União Europeia é a falta de áreas certificadas no País. "Temos sofrido com os filtros impostos pela Europa que restringem nossa capacidade de oferecer carne para lá", disse. "Os animais precisam estar, no mínimo, 40 dias nas áreas livre de aftosa, 40 dias na propriedade certificada e, na hora que chega ao frigorífico, é preciso passar por um processo de maturação e higienização."

Atualmente, são cerca de 1.600 propriedades habilitadas para vender para os países europeus e um dos objetivos da Abiec é ampliar este número.

A exportação brasileira de carne bovina alcançou em outubro o melhor resultado do ano. Em volume, foram exportadas 138,7 mil toneladas de carne, com faturamento de US$ 557,3 milhões. Foi o maior crescimento do ano também comparado com setembro, sendo 14,7% em volume e 5,36% em faturamento. O levantamento é da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), divulgado nesta quarta-feira, 11.

Conforme a associação, no mês passado Hong Kong voltou ao topo dos maiores importadores de carne bovina brasileira, com cerca de 33 mil toneladas e faturamento de US$ 114 milhões, 80% maior que no mês anterior. A China ocupou a segunda posição com a compra de 17 mil toneladas e faturamento de US$ 83 milhões.

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A Abiec destaca o crescimento dos embarques para a Rússia, também em relação a setembro: foram 20 mil toneladas embarcadas ao país, aumento de 93% na comparação com setembro, e faturamento de US$ 60 milhões (77% superior ao mês anterior).

No acumulado do ano até outubro, a exportação de carne bovina brasileira alcançou US$ 4,8 bilhões em faturamento. No período, foram embarcadas perto de 1,1 milhão toneladas de carne. O resultado ainda se mantém inferior ao mesmo período de 2014, com queda de 18% em faturamento e 11% em volume.

Mas, como já era esperado, está havendo uma recuperação neste segundo semestre. As expectativas do setor ficaram ainda melhores com o anúncio da reabertura do mercado da Arábia Saudita, no início de novembro.

O presidente da Abiec, Jorge Camardelli, disse em comunicado que a Arábia Saudita é um mercado de muito potencial para a carne brasileira. "Junto com a Arábia, também conseguiremos atingir outros países como Bahrein, Kuwait, Qatar e Iraque, o que terá um ótimo reflexo e incremento nas exportações já a partir de dezembro", afirmou.

A carne in natura continua como a categoria de produtos mais exportada. Em outubro, atingiu faturamento de US$ 450 milhões, seguida de miúdos com US$ 51 milhões de faturamento.

O Brasil exportou 26% menos carne bovina em janeiro, com 96 mil toneladas, ante 130 mil toneladas há um ano. Em receita, também houve queda, de 23%, passando de US$ 555 milhões para US$ 426 milhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 09, pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) e consideram a carne in natura, industrializados, cortes salgados e miúdos.

"A desaceleração já era esperada pela conjuntura macroeconômica que a Rússia atravessa e também porque as novas cotas para o ano ainda não foram distribuídas para os importadores do país", explicou, em nota, o presidente da entidade, Antônio Jorge Camardelli.

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Hong Kong continua sendo o principal destino do produto nacional, com importação de 29 mil toneladas e faturamento de US$ 130 milhões em janeiro. Com crescimento de quase 30% em faturamento (US$ 71 milhões) e 23% em volume (20 mil toneladas), o Egito ocupou a segunda posição no mês passado.

A Abiec destaca também o mercado norte-americano, que ocupou a quinta posição em janeiro. O crescimento em faturamento ultrapassou 127% e, em volume, mais de 170%. Vale lembrar que o Brasil exporta apenas carne industrializada para os EUA e a abertura do mercado para carne in natura ainda no primeiro semestre é uma das grandes apostas do setor para ampliar exportações em 2015, informa a associação. "Temos indicativos de que as negociações com o mercado norte-americano para carne in natura deverão avançar de maneira positiva e em breve. A abertura para os EUA é de fundamental importância porque possibilita também atingir outros países da NAFTA, bem como Caribe e América Central", diz Camardelli.

Segundo a Abiec, outras apostas do setor para ampliar mercados em 2015 é a retomada definitiva da China - que também tem previsão para o primeiro semestre; bem como as perspectivas positivas para o anúncio do fim do embargo da Arábia Saudita e Japão.

"O cenário continua em alta para este ano. Além dos esperados anúncios de liberação de mercados, temos diversas ações para a promoção da carne brasileira pelo mundo. Iniciamos agora em fevereiro com a presença na Gulfood, em Dubai. Os países árabes formam um mercado essencial para a carne brasileira, onde somente nos últimos dez anos, mais que dobramos o faturamento com vendas para aquela região, passando de US$ 537 milhões para US$ 1,3 bilhão. E ainda temos potencial para crescer mais", complementa o presidente da Abiec.

Ainda dentro dos resultados do mês de janeiro, a carne in natura foi a categoria de produtos brasileiros mais importada em todo o mundo, atingindo um faturamento de US$ 326 milhões.

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