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A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) irá adquirir, aproximadamente, sete mil livros para ampliar o acervo da instituição. A compra de publicações técnicas, de referência, literatura brasileira e estrangeira e obras infantis será possível graças a verba de R$ 413 mil liberada pelo Governo do Distrito Federal.

Essa será a primeira compra da BNB. Anteriormente, o acervo era composto apenas por doações. Atualmente, a BNB conta com cerca de 50 mil livros. Desses, 20 mil já estão catalogados e outros 30 estão em processo de cadastramento.

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A expectativa é de que os livros estejam liberados para os frequentadores da biblioteca até junho. A Biblioteca está localizada no Complexo Cultural da República e funciona de segunda a sexta, das 8h às 119h45, e nos sábados e domingos, das 12h30 às 18h30.

Um acervo que reúne obras dos mais variados artistas pernambucanos abre as atividades da Arte Plural Galeria no mês de julho. Nomes como Nino Ferreira, Derlon Almeida, Álvaro Caldas, Gabriel Petribú e Rinaldo Silva tem suas pinturas, grafites, desenhos, cerâmicas e porcelanas expostos no local até o dia 2 de agosto.

A exposição, aberta ao público, é mais um evento cultural de qualidade promovido pela Arte Plural Galeria, que se consolidou como um espaço de convergência para profissionais e amantes das artes plásticas e visuais, ambientação, arquitetura, decoração e literatura.

Serviço

Acervo Galeria

Até dia 2 de agosto - terça a sexta, das 13h às 19h; sábados e domingos, das 16h às 20h;

Arte Plural Galeria (Rua da Moeda, 140, Bairro do Recife)

Gratuito

Informações: 3424 4431

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A equipe técnica da Biblioteca Nacional já conseguiu recuperar mais da metade dos 2.042 exemplares de jornais e revistas atingidos pelo vazamento de água ocorrido no dia 2 deste mês no Armazém de Periódicos, localizado na sede da instituição, no centro do Rio. O vazamento foi causado por um defeito em um dos aparelhos do sistema de ar condicionado do prédio, que desde o incidente se encontra desligado.

De acordo com comunicado divulgado hoje (17) pela Fundação Biblioteca Nacional (FBN), 1.489 exemplares (46,3% do total afetado) continuam em processo de secagem e higienização, devendo retornar ao acervo à medida em que forem liberados pelos técnicos responsáveis pelo trabalho. Os 1.733 jornais e revistas recuperados já foram reincorporados ao acervo e podem ser consultados normalmente pelos usuários da biblioteca.

A FBN informou ainda já ter recebido o laudo da vistoria feita no último dia 7 por uma equipe do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) sobre as condições das instalações de ventilação e refrigeração do prédio da Avenida Rio Branco. De acordo com o laudo, o local da ocorrência não apresenta sinais de vazamento nas tubulações aparentes e a existência de possíveis fissuras de rosca nos aparelhos que serviam às áreas atingidas somente poderá ser determinada por meio de testes de pressurização.

Segundo a FBN, os testes de pressurização serão feitos no momento em que o sistema de ar refrigerado for religado, em data ainda a ser definida. No prédio, permanecem funcionando apenas os aparelhos de ar condicionado da sala-cofre, dos laboratórios de preservação e digitalização, do auditório e das salas de exposição, áreas que têm sistema independente.

Um exemplar do último mês de abril do periódico A Nova Democracia, publicado no Rio de Janeiro, foi a única perda em decorrência do vazamento. A Divisão de Depósito Legal da FBN já entrou em contato com a direção da publicação e deverá receber, nos próximos dias, outro exemplar.

 

São Paulo - O Arquivo Nacional vai receber hoje (3) documentação do acervo de Luís Carlos Prestes que traz uma lista com 233 nomes de torturadores feita por 35 presos políticos, em 1975, durante a ditadura militar. O acervo pessoal, que será entregue no dia em que Prestes completaria 114 anos, estava sob custódia da viúva dele, Maria Prestes. A cerimônia de doação do acervo ocorrerá a partir das 15h na sede do Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro.

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A lista com os 233 nomes foi elaborada por presos políticos de São Paulo durante uma reunião do Comitê de Solidariedade aos Revolucionários do Brasil. A lista é parte de um documento - datilografado - chamado de Relatório da 4ª Reunião Anual do Comitê de Solidariedade aos Revolucionários do Brasil, datado de 1976.

Em entrevista à Agência Brasil, Ivan Seixas, ex-preso político e membro do Núcleo de Preservação da Memória Política, destacou a importância dessa relação de nomes para a história do país. “Esse é um documento vivo porque foi escrito na época em que as pessoas estavam sendo torturadas e assassinadas ou desaparecendo. As pessoas que estavam presas tinham o compromisso de denunciar os autores e os crimes desses torturadores. Quem está assinando esse documento foi torturado”, disse.

De acordo com Seixas, muitas das informações que constam no documento foram mais tarde complementadas. “Uma boa parte [da lista] era apenas apelidos. Depois se fez um cruzamento de informações e se conseguiu chegar ao nome completo dos torturadores”, contou.

Nessa lista, Seixas conseguiu identificar várias pessoas que o torturaram durante a ditadura militar. “Aqui tem vários nomes de pessoas que trazem péssimas lembranças. Mas é um dever nosso denunciar e dar os nomes principalmente para que as famílias saibam que ele é um torturador.” Segundo ele, na lista há também os nomes dos torturadores da presidenta da República, Dilma Rousseff.

A expectativa de Seixas é de que essa relação de nomes também sirva para ajudar a punir os torturadores. “Acho que é uma obrigação se fazer uma condenação porque o Estado Democrático de Direito não pode ter pessoas acima da lei. Não é uma questão de vingança, é uma questão de justiça. Os policiais que hoje por ventura queiram torturar precisam saber que isso não vai ficar impune. Se você deixa impune, com que moral você condena um torturador hoje?”.

Segundo o Arquivo Nacional, o acervo doado é composto por documentos escritos e iconográficos, produzidos ou acumulados pelo casal Maria e Luís Carlos Prestes entre as décadas de 1970 e 1990. Entre os documentos estão também correspondências trocadas entre Prestes e parentes, amigos e líderes políticos de várias nacionalidades; aulas e textos referentes ao Partido Comunista Brasileiro. Há também documentos que registram o empenho de Prestes, no período em que ele esteve exilado em Moscou, na década de 70, em denunciar à comunidade internacional a tortura e os assassinatos que eram praticados no Brasil à época.

O acervo que será doado pela viúva de Prestes vai receber primeiramente um tratamento e só então estará disponível ao público. Segundo a assessoria do Arquivo Nacional, ainda não há uma data para que esse material seja disponibilizado.

 

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