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O petista Marcus Alexandre foi reeleito prefeito da Capital do Acre, Rio Branco com 54,79% dos votos. É a quarta vitória consecutiva do Partido dos Trabalhadores na capital acriana. Ele liderou a coligação Frente Popular de Rio Branco, integrada por 15 partidos.

"Eu recebo essa vitória com humildade porque nós trabalhamos muito e a população reconheceu o trabalho. Agora, a missão é honrar o voto do povo de Rio Branco e temos muita coisa a fazer. Temos uma parcela da população a conquistar. Uma parte da população não votou em mim", disse enquanto se dirigia para a Concha Acústica Jorge Nazaré, local de concentração dos petistas para comemorar a vitória.

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A candidata da coligação "Rio Branco do Futuro", liderada pelo PMDB, Eliane Sinhasique, reconheceu a derrota de forma bem humorada. "A balsa já está preparada. Já já a gente pula dentro", lamentou a candidata, em rede social, fazendo referência a uma brincadeira da região: os perdedores das eleições sobem em uma balsa imaginária e descem o Rio Acre até chegar à cidade amazonense de Manacapuru.

Das 22 prefeituras do Acre, seis estão sob o domínio do PMDB, inclusive a segunda maior cidade do estado, Cruzeiro do Sul. O PT retoma a simbólica Prefeitura de Xapuri, terra do líder sindicalista Chico Mendes.

Um dos temas mais focados pelos atuais pré-candidatos à presidência da República é ‘ouvir as vozes das ruas’, fazendo menção às manifestações populares que invadiram o Brasil nos meses de junho e julho, deste ano. O assunto, de acordo com a pré-candidata pelo PPS, Soninha Francine, na realidade não foi ouvido pelos políticos e apenas a ex-senadora Marina Silva (PSB) se identifica com os manifestantes.

“Não tenho dúvida que uma parte boa das ruas se identifique com Marina, e talvez, uma parte desses que se identificaram com a Marina, já não se identificam tanto a partir do momento que ela se filiou a um partido que não é o mesmo que ela está disposta a criar. Quanto aos outros (Eduardo Campos, Aécio Neves, Dilma Rousseff) eu não vejo, agora todo mundo ouviu as vozes das ruas. É impressionante”, analisou Soninha.

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Convencer o PPS é o primeiro desafio de Soninha

A pré-candidata acredita que vai conseguir atrair os votos “perdidos” por Marina, após a filiação ao PSB. A pós-comunista também disse que a aliança Rede/PSB é “programática e pragmática”, imprimindo que Marina e Eduardo juntos não oferecem ao Brasil, os conteúdos do PPS, como a candidatura dela. “Marina acrescenta algo a Eduardo e Eduardo a Marina. Mas os dois juntos, não acrescentam aquilo que a gente tem a intenção de acrescentar”, frisou. 

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Durante a conversa com os jornalistas Soninha disparou algumas críticas ao discurso dos pré-candidatos já colocados pelo país, inclusive, o do governador Eduardo Campos (PSB), que defende o “fim da velha política”. A pré-candidata elencou Campos como “uma raposa política” e frisou ser impossível construir uma candidatura identificando os políticos que são “corretos” ou não. Para ela, o discurso de Eduardo é “eleitoreiro”. Outro ponto abordado pela pós-comunista foi o fato da divisão dos cargos nos governos, baseado em alianças partidárias. Para Soninha é necessário que a ocupação de cargos seja “sem nenhum critério e a concessão sem atrair ministérios”.

Ao ser indagada sobre o seu posicionamento diante de questões polêmicas como a legalização do aborto, das drogas ilícitas e os direitos iguais entre as pessoas independente da orientação sexual, Soninha se declarou a favor de todas e explicou que o PPS tem o posicionamento apenas favorável aos direitos iguais entre todos. 

 

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