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O YouTube decidiu bloquear os bloqueadores de anúncios nessa sexta-feira (30). Porém, a plataforma confirmou nesta semana que está fazendo um “experimento” para impedir que usuários de ferramentas do tipo assistam aos vídeos à vontade, com um aviso pedindo para permitir anúncios no site ou assinar o YouTube Premium. O teste ocorre no mundo todo e afeta tanto o desktop como dispositivos móveis. 

Usuários do YouTube bloqueando anúncios afetados pelo “experimento” são presenteados com a tela que aparece notificando. O aviso diz que o player de vídeo vai ser bloqueado depois de três vídeos, a menos que os anúncios sejam liberados ou o bloqueador seja desabilitado. A confirmação oficial de que esses testes estão sendo feitos foi enviada para o site The Verge. “Nós levamos muito a sério desabilitar os vídeos, e vamos apenas fazer isso se os usuários ignorarem pedidos repetidos de permitir os anúncios no YouTube”, disse em nota a empresa. Também destacou que no caso de um usuário não estar usando algum bloqueador, mas for detectado de maneira equivocada, é possível relatar o problema no aviso.

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A plataforma ressaltou a importância dos anúncios para defender seus novos testes contra o bloqueio deles. Em sua declaração, a empresa destacou que “o modelo suportado por anúncios do YouTube suporta um ecossistema diverso de criadores, e oferece acesso gratuito a conteúdo com anúncios para bilhões de pessoas globalmente”. Enquanto a plataforma chama a atenção dos anúncios para os criadores, a promoção do YouTube Premium tem sido cada vez mais agressiva, sendo essa inclusive, uma das propagandas que mais aparecem. Mas todo tipo de anúncio tem aparecido com mais frequência, o que pode ser justamente o fator que aumentou o número de usuários dessas ferramentas. 

 

A era dos pop-ups irritantes da internet pode estar no fim, já que o Google anunciou que a partir desta quinta-feira (15) o navegador mais usado do mundo, o Chrome, terá seu próprio bloqueador de anúncios embutido. A medida havia sido anunciada pela empresa em junho como uma forma de tornar a publicidade online menos invasiva.

O sistema será semelhante ao usado em aplicativos independentes, como o AdBlock, porém de forma mais branda. Em vez de bloquear todo tipo de publicidade exibida em sites, a ferramenta do Google vai impedir a visualização apenas dos anúncios considerados agressivos, como os no estilo pop-up.

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Também serão bloqueados os anúncios que reproduzem vídeos de forma automática e aqueles que cobrem mais de um terço da tela em dispositivos móveis. Os usuários serão notificados quando um site tiver publicidade bloqueada pelo Chrome.

A iniciativa é uma forma de convencer os usuários a desativar seus bloqueadores independentes, como o AdBlock, que prejudicam o faturamento com publicidade da companhia. A ideia é que anunciantes em desacordo com as regras adequem seus materiais para que fiquem de acordo com as diretrizes.

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O Google anunciou nesta sexta-feira (21) o Contributor, um serviço de assinatura que tem o objetivo de dar aos usuários a possibilidade de navegar pela internet livre de suas propagandas. Pagando de US$ 1 até US$ 3 por mês, a publicidade do AdSense é removida. A plataforma promete tirar os anúncios sem prejudicar os criadores de conteúdo.

Para muitos, a publicidade em sites é uma fonte de renda, e extensões como o AdBlock prejudicam no resultado financeiro. Ao pagar a mensalidade do Contributor e visitar os sites parceiros da campanha, parte do dinheiro vai para o Google e parte para os criadores de conteúdo, dando aos leitores e fãs uma maneira de financiar os sites que gostam sem ter que lidar com as propagandas. O Google está começando de forma devagar, e por enquanto os sites participantes são apenas o Imgur, WikiHow, Mashable, Science Daily, The Onion e Urban Dictionary.

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O Google Contributor está, por enquanto, aberto apenas para aqueles com um convite. Os interessados podem ir no site oficial do serviço e pedir para fazer parte.

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