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O YouTube decidiu bloquear os bloqueadores de anúncios nessa sexta-feira (30). Porém, a plataforma confirmou nesta semana que está fazendo um “experimento” para impedir que usuários de ferramentas do tipo assistam aos vídeos à vontade, com um aviso pedindo para permitir anúncios no site ou assinar o YouTube Premium. O teste ocorre no mundo todo e afeta tanto o desktop como dispositivos móveis. 

Usuários do YouTube bloqueando anúncios afetados pelo “experimento” são presenteados com a tela que aparece notificando. O aviso diz que o player de vídeo vai ser bloqueado depois de três vídeos, a menos que os anúncios sejam liberados ou o bloqueador seja desabilitado. A confirmação oficial de que esses testes estão sendo feitos foi enviada para o site The Verge. “Nós levamos muito a sério desabilitar os vídeos, e vamos apenas fazer isso se os usuários ignorarem pedidos repetidos de permitir os anúncios no YouTube”, disse em nota a empresa. Também destacou que no caso de um usuário não estar usando algum bloqueador, mas for detectado de maneira equivocada, é possível relatar o problema no aviso.

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A plataforma ressaltou a importância dos anúncios para defender seus novos testes contra o bloqueio deles. Em sua declaração, a empresa destacou que “o modelo suportado por anúncios do YouTube suporta um ecossistema diverso de criadores, e oferece acesso gratuito a conteúdo com anúncios para bilhões de pessoas globalmente”. Enquanto a plataforma chama a atenção dos anúncios para os criadores, a promoção do YouTube Premium tem sido cada vez mais agressiva, sendo essa inclusive, uma das propagandas que mais aparecem. Mas todo tipo de anúncio tem aparecido com mais frequência, o que pode ser justamente o fator que aumentou o número de usuários dessas ferramentas. 

 

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou nesta quinta-feira, 2, o uso mais amplo de bloqueadores de sinais. Atualmente, esse instrumento só pode ser utilizado em presídios, cadeias e áreas de segurança. Agora, vários órgãos públicos poderão lançar mão da tecnologia, entre eles a Presidência da República, as Forças Armadas e a Agência Brasileira de Inteligência. Para o bloqueador de sinal ser usado, contudo, será necessário buscar uma anuência prévia da Anatel. A tecnologia serve para bloquear o sinal de telefones, wifi, drones e receptores de GPS.

De acordo com o conselheiro Vicente Bandeira, relator do caso na Anatel, o grande motivador das novas permissões foi contemplar situações específicas, urgentes e temporárias, por exemplo, relacionadas a segurança de eventos, operações de garantia de lei e de ordem, entre outros contextos. "Buscou-se acompanhar a evolução tecnológica e manter maior diversidade de sistemas de uso, por exemplo para contenção de drones, para evitar perturbação em grandes eventos esportivos, e proteger sistemas críticos marítimos e aeronáuticos", afirmou.

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As áreas autorizadas para bloqueio são os estabelecimentos penitenciários, portos e aeroportos, áreas de segurança pública ou militares, além de locais de interesse temporários de órgãos de segurança pública, de defesa nacional e de delegações estrangeiras.

De acordo com a resolução aprovada pela Anatel, somente pessoas naturais ou jurídicas que sejam usuários de bloqueadores ou que componham sua cadeia de fabricação e de comercialização poderão portar, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, deter, ceder e emprestar esses equipamentos.

Na lista atualizada dos usuários com permissão para usar bloqueadores estão: Presidência da República; Gabinete de Segurança Institucional; Ministério da Defesa; Ministério da Justiça e Segurança Pública; Ministério das Relações Exteriores; Forças Armadas; Agência Brasileira de Inteligência; Órgãos de Segurança Pública; Órgãos de Segurança Pública; e Órgãos de Administração Penitenciária.

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