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O Comitê Paralímpico Internacional decidiu nesta sexta-feira permitir que atletas russos participem dos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. Os esportistas da Rússia, que vêm enfrentando restrições em diversas competições internacionais desde a invasão do país à Ucrânia em fevereiro do ano passado, poderão disputar o grande evento como atletas neutros.

A decisão foi tomada após votação na assembleia geral do Comitê, realizado nesta sexta em Manama, capital do Bahrein. Por 74 a 65 votos, a entidade decidiu não suspender a delegação russa. Na sequência, os membros do Comitê Paralímpico Internacional votaram, por 90 a 65, a favor de suspender "parcialmente" o país até 2025.

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A entidade alegou que a Rússia foi parcialmente suspensa por causa de "infrações em suas obrigações constitucionais como membro" do Comitê. As mesmas votações terão Belarus como protagonista ainda nesta sexta. O país é o principal aliado da Rússia na invasão à vizinha Ucrânia.

De acordo com o comitê, os russos "estarão elegíveis para participar de forma individual e neutra" na Paralimpíada e outros eventos geridos pela entidade. Pela definição, somente os atletas poderão competir nas provas individuais. As equipes russas foram vetadas das modalidades coletivas, caso do futebol, basquete, vôlei, entre outros.

A decisão, considerada tardia, já deve reduzir por si só a delegação russa na Paralimpíada, uma vez que muitos atletas russos não chegaram a disputar eventos pré-olímpicos e classificatórios nos últimos meses.

A Rússia poderá recorrer desta decisão na corte do próprio Comitê Paralímpico Internacional. O tribunal já havia alterado decisão da entidade, a favor da suspensão, em maio deste ano.

A decisão desta sexta-feira pode abrir precedente para o Comitê Olímpico Internacional (COI), que ainda não se manifestou oficialmente sobre a situação dos russos quanto à participação deles na Olimpíada de Paris-2024.

Passados cinco anos desde a autorização nacional para que os cartórios de registro civil brasileiros realizem mudanças de nome e sexo de pessoa transgênero, o número de alterações cresceu quase 100% no país e hoje mais de 10 mil atos foram realizados sem necessidade de procedimento judicial e nem comprovação de cirurgia.

Regulamentada em todo o país em 2018, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), a mudança de sexo em cartório foi regulada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e passou a vigorar em junho do mesmo ano. No primeiro ano de vigência – junho de 2018 a maio de 2019 -- foram feitas 1.916 alterações e, no último ano – junho de 2022 a maio de 2023 – houve 3.819 mudanças de gênero, aumento de 99,3%.
Os números constam da Central de Informações do Registro Civil (CRC Nacional), base de dados nacional de nascimentos, casamentos e óbitos administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), que reúne os 7.757 cartórios de registro civil do país.
“O que vemos são as pessoas cada vez mais cientes de seus direitos e querendo fazer prevalecer na prática a sua personalidade e a sua autodeterminação”, disse, em nota, o presidente da Arpen-Brasil, Gustavo Renato Fiscarelli, “Trata-se de mais um princípio relacionado à dignidade da pessoa humana e que encontra no Cartório de Registro Civil um procedimento muito mais prático e ágil do que a antiga opção de recorrer ao Poder Judiciário”, completou.
Os dados dos cartórios de registro civil mostram ainda que os dois últimos períodos de vigência da norma foram aqueles em que houve maior crescimento. No período de junho de 2021 a maio de 2022 houve aumento de 57,6% em relação ao período anterior, quando os atos passaram de 1.348 para 2.124. O período seguinte, de junho de 2022 a maio de 2023, teve crescimento ainda maior, com os números subindo para 3.819 alterações de gênero, aumento de 79,8%.
Entre as mudanças de gênero, as mudanças para o sexo feminino prevalecem. No primeiro ano da nova regulamentação – junho de 2018 a maio de 2019 – foram 1.068 mudanças do sexo masculino para o feminino e 798 do feminino para o masculino. Já no último ano da norma -- junho de 2022 a maio de 2023 – foram registradas 2.017 mudanças de masculino para feminino e 1.558 de feminino para masculino.

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Como fazer

Para orientar os interessados em realizar a alteração, a Arpen-Brasil editou a Cartilha Nacional sobre a Mudança de Nome e Gênero em Cartório, em que apresenta o passo a passo para o procedimento e os documentos exigidos pela norma do CNJ.
Para realizar o processo de alteração de gênero em nome nos cartórios de registro civil é necessário apresentar todos os documentos pessoais, comprovante de endereço e as certidões dos distribuidores cíveis, criminais estaduais e federais do local de residência dos últimos cinco anos, bem como das certidões de execução criminal estadual e federal, dos Tabelionatos de Protesto e da Justiça do Trabalho. Na sequência, o oficial de registro deve realizar uma entrevista com o interessado.
Eventuais apontamentos nas certidões não impedem a realização do ato, cabendo ao cartório de registro civil comunicar o órgão competente sobre a mudança de nome e sexo, assim como aos demais órgãos de identificação sobre a alteração realizada no registro de nascimento. A emissão dos demais documentos deve ser solicitada pelo interessado diretamente ao órgão competente. Não há necessidade de apresentação de laudos médicos, nem é preciso passar por avaliação de médico ou psicólogo.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou nesta quinta-feira, 2, o uso mais amplo de bloqueadores de sinais. Atualmente, esse instrumento só pode ser utilizado em presídios, cadeias e áreas de segurança. Agora, vários órgãos públicos poderão lançar mão da tecnologia, entre eles a Presidência da República, as Forças Armadas e a Agência Brasileira de Inteligência. Para o bloqueador de sinal ser usado, contudo, será necessário buscar uma anuência prévia da Anatel. A tecnologia serve para bloquear o sinal de telefones, wifi, drones e receptores de GPS.

De acordo com o conselheiro Vicente Bandeira, relator do caso na Anatel, o grande motivador das novas permissões foi contemplar situações específicas, urgentes e temporárias, por exemplo, relacionadas a segurança de eventos, operações de garantia de lei e de ordem, entre outros contextos. "Buscou-se acompanhar a evolução tecnológica e manter maior diversidade de sistemas de uso, por exemplo para contenção de drones, para evitar perturbação em grandes eventos esportivos, e proteger sistemas críticos marítimos e aeronáuticos", afirmou.

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As áreas autorizadas para bloqueio são os estabelecimentos penitenciários, portos e aeroportos, áreas de segurança pública ou militares, além de locais de interesse temporários de órgãos de segurança pública, de defesa nacional e de delegações estrangeiras.

De acordo com a resolução aprovada pela Anatel, somente pessoas naturais ou jurídicas que sejam usuários de bloqueadores ou que componham sua cadeia de fabricação e de comercialização poderão portar, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, deter, ceder e emprestar esses equipamentos.

Na lista atualizada dos usuários com permissão para usar bloqueadores estão: Presidência da República; Gabinete de Segurança Institucional; Ministério da Defesa; Ministério da Justiça e Segurança Pública; Ministério das Relações Exteriores; Forças Armadas; Agência Brasileira de Inteligência; Órgãos de Segurança Pública; Órgãos de Segurança Pública; e Órgãos de Administração Penitenciária.

Meninas do ensino médio estão em casa em quase todos os lugares do Afeganistão, proibidas de assistir às aulas pelo Taleban. Mas há uma grande exceção. Durante semanas, as garotas da Província de Herat voltaram às salas de aula - fruto de um esforço único e coordenado de professores e pais para persuadir os administradores locais a permitir a reabertura. Fadieh Ismailzadeh, uma jovem de 14 anos, disse que chorou de felicidade com a notícia. "Havíamos perdido as esperanças de que as escolas fossem reabertas."

Funcionários do Taleban nunca aprovaram formalmente a retomada das aulas após a campanha, mas também não a impediram quando professores e pais começaram as aulas por conta própria, no início de outubro. "Pais, alunos e professores se uniram para fazer isso", disse Mohamed Saber Meshaal, chefe do sindicato de professores de Herat, que ajudou a organizar a campanha. "Este é o único lugar onde ativistas comunitários e professores correram o risco de conversar com o Taleban."

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O sucesso em Herat destaca uma diferença significativa no atual governo do Taleban em relação ao anterior, no final da década de 1990. Naquela época, os militantes eram intransigentes em sua ideologia linha-dura, banindo as mulheres da vida pública e do trabalho e proibindo todas as meninas de estudar. Eles usaram a força e as punições brutais para fazer cumprir as regras.

Mudança

Desta vez, eles parecem reconhecer que não podem ser tão cruéis em um Afeganistão que mudou drasticamente nos últimos 20 anos. Eles impuseram algumas regras antigas, mas foram ambíguos sobre o que é permitido e o que não é. A ambiguidade pode ter como objetivo evitar a alienação do público, enquanto o Taleban luta contra um colapso econômico quase total, a paralisação do financiamento internacional, o aumento alarmante da fome e uma insurgência perigosa de militantes do Estado Islâmico. Isso deixou pequenas margens onde os afegãos podem avançar.

Quando o Taleban tomou o poder, em agosto, a maioria das escolas foi fechada em razão da covid-19. Sob forte pressão internacional, o Taleban logo reabriu escolas para meninas da 1.ª à 6.ª séries, assim como para meninos em todos os níveis.

No entanto, eles não permitiram que as meninas do ensino médio voltassem, dizendo que, primeiro, eles devem garantir que as aulas sejam ministradas de "maneira islâmica". Quando os professores e pais de Herat pediram a reabertura, os funcionários do Taleban hesitaram, alegando que precisavam de uma autorização do governo em Cabul.

Em outubro, os professores sentiram que tinham o acordo tácito do Taleban de não atrapalhar. Os professores começaram a espalhar a notícia em páginas do Facebook e aplicativos de mensagens, anunciando que as escolas de ensino médio para meninas reabririam em 3 de outubro.

Resistência

Nem todas as alunas apareceram quando as escolas reabriram em Tajrobawai. Mas, à medida que os pais ficavam mais confiantes, as salas de aula foram preenchidas após alguns dias. Meshaal destaca que houve mudanças no Taleban e algumas facções são mais abertas. "Eles entendem que as pessoas resistirão na questão da educação."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) existe para definir os direitos e deveres de todas as partes envolvidas na contratação de um profissional. A lei, em conjunto com outras normativas paralelas, determina ainda as ocasiões em que o trabalhador pode faltar sem ter o salário afetado, como a folga cedida para doar sangue, ou para casar, entre outros casos.

Para compreender um pouco mais sobre os direitos envolvidos, o LeiaJá conversou com a advogada trabalhista Anna Carolina Cabral, que comentou que o trabalhador deve ficar atento para comunicar a empresa sobre as ausências com o máximo de antecedência possível. “Quando se tratar de eventos que não se pode programar, como o caso de doenças, por exemplo, é importante que o empregado comunique o quanto antes e sempre esteja atento às regras da empresa, a despeito de prazo para informar sobre atestado, canais próprios de comunicação, pessoas responsáveis e etc. Quando se tratar de ausências previstas, como férias e folgas, é fundamental que seja programado com o empregador os períodos certos para que seja possível a substituição e outras providências a serem tomadas enquanto o empregado estiver fora”, explica.

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A profissional ainda informa que o empregador deve conceder as folgas caso elas sejam justificáveis, como na lista mencionada. “As faltas injustificadas podem ser descontadas do salário do empregado, mas há aquelas que não podem ser motivo de penalização, porque estão previstas em lei e, caso o empregador as impeça, vai representar descumprimento”, diz a advogada.

Ainda sobre as faltas justificadas, Anna Carolina enfatiza que elas geralmente não afetam outros benefícios, mas é preciso observar para não exceder certos limites. “Apenas as faltas injustificadas podem ser descontadas do salário do empregado, correspondente ao valor do dia trabalho, podendo ser compensado pela troca do descanso semanal remunerado. Mas se o número de faltas sem justificativa for maior que 5, pode ser descontado das férias. Se por um longo período o empregado deixar de comparecer ao trabalho, pode ser considerado abandono de emprego e implicar na rescisão do contrato por justa causa”, finaliza.

Segundo o portal do Senado Federal, confira abaixo algumas causas para faltar ao trabalho, e por quanto tempo, sem ter as horas não trabalhadas abatidas do pagamento no final do mês.

Para se casar: até três dias

Para doar sangue: um dia por ano

Para tirar o título de eleitor: até dois dias

Para cumprir serviço militar obrigatório

Nos dias em que estiver prestando vestibular

Licença-paternidade: cinco dias, conforme a CLT, ou 20 dias, com vínculo com empresa cidadã

Licença maternidade: quatro meses (CLT), ou seis meses (empresa cidadã)

Para comparecer a audiências judiciais: pelo tempo que for necessário

Para trabalhar como mesário nas eleições: o dobro de dias requisitados

Por motivos de saúde: até 15 dias. excedendo o período, o benefício será dado pelo INSS

Luto: dois dias, em caso de falecimento de cônjuge, pai, mãe, irmão, avós, netos ou dependente.

Para fazer exame preventivo de câncer: até três vezes a cada 12 meses

Para acompanhar companheira gestante no médico: até dois dias

Para acompanhar filho de até 6 anos de idade no médico: um dia por ano, conforme o marco da primeira infância, em 2016.

O ex-senador Armando Monteiro manifestou ser contra o que chamou de “ação paralela de compra e aplicação de vacinas por parte das empresas privadas”. Para Armando, a cobertura vacinal deve ser feita pelo Plano Nacional de Imunização (PNI). 

"Sou contra uma ação paralela de compra e aplicação de vacinas por parte das empresas privadas. O que devemos é acelerar o processo de vacinação prestigiando o Plano Nacional de Imunização (PNI) e o Sistema Único de Saúde (SUS), com a rigorosa observância dos grupos prioritários", escreveu.

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Na ótica de Armando, é 'inaceitável' que o país permita que alguns setores tenham acesso ao imunizante pelo caminho mais curto.

"O Brasil não pode permitir que alguns setores acessem a vacina por um caminho mais curto. Isto é inaceitável, sobretudo num País em que mais da metade da força de trabalho está na informalidade. O setor privado pode dar uma imensa contribuição no esforço de imunização atuando ao lado dos órgãos de saúde pública na logística e distribuição das vacinas e outros insumos", complementou.

Em transmissão ao vivo nas redes sociais na noite desta quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro voltou a justificar o voto do seu indicado no Supremo Tribunal Federal, o ministro Nunes Marques, no julgamento sobre a obrigatoriedade da vacina contra a Covid-19. Bolsonaro afirmou que teria votado da mesma forma que Marques e destacou que ele foi "voto vencido" na Corte.

O ministro foi favorável a Estados e municípios instituírem a obrigatoriedade da vacina, mas indicou uma série de requisitos para isso ocorrer. O presidente não escondeu o descontentamento com críticas nas redes sociais sobre a atuação de Marques. Ele chegou a se referir aos comentários que recebeu como de uma "direita burra" e "idiota".

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"Vocês não sabem, não interpretam, não conseguem saber o que foi votado", criticou. Nesta quinta-feira, a maioria dos ministros do STF, por dez votos a um, entendeu que a vacinação deve ser obrigatória, mas não forçada. Pela decisão, Estados e municípios terão autonomia para decidir sobre medidas restritivas a quem optar por não se vacinar.

Bolsonaro, contudo, desacreditou a ideia. Na visão do presidente, não haverá vacina para toda a população e, por isso, não será possível aplicar medidas restritivas. "Não tem medida impositiva, zero, porque não tem vacina para todo mundo", disse. Apesar disso, Bolsonaro destacou que Marques votou para que restrições só pudessem ser impostas pelo governo federal. Para o chefe do Executivo, o Supremo tomou uma medida "antecipada" já que "nem vacina tem".

Bolsonaro também voltou a minimizar os esforços para a vacinação. Ele citou a possibilidade de efeitos colaterais e a falta de garantia sobre por quanto tempo dura a imunização.

Amantes

Bolsonaro também ressaltou o voto de Marques no julgamento que decidiu que amantes não têm direito à pensão por morte. A votação foi feita no plenário virtual e foi concluída com um placar apertado de 6 a 5. Segundo o presidente, o voto de Marques foi "decisivo".

Ele afirmou ainda que se o ex-ministro Celso de Mello ainda estivesse atuando, o placar teria sido diferente e favorável aos direitos de amantes. Na "live", Bolsonaro também ponderou, contudo, que Marques tem "autonomia" e pode eventualmente votar diferente da sua visão.

Em um revés para o Planalto, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem permitir a vacinação obrigatória contra covid. Por 10 a 1, o tribunal entendeu que Estados e municípios podem decidir sobre a obrigatoriedade da imunização e até impor restrições para quem se recusar a ser vacinado. A medida não significa vacinação à força, sem o consentimento do indivíduo. O presidente Jair Bolsonaro, em discurso na Bahia, criticou a decisão e atribuiu a exigência a ditaduras.

O julgamento foi concluído em um momento em que Bolsonaro trava uma disputa política com governadores pelo protagonismo envolvendo a imunização da população. "O Estado pode, em situações excepcionais, proteger as pessoas mesmo contra a sua vontade. A vacinação é importante para a proteção de toda a sociedade, não sendo legítimas escolhas individuais que afetem gravemente direitos de terceiros. É legítimo impor o caráter compulsório de vacinas que tenham registro em órgão de vigilância sanitária e em relação às quais existam consenso médico-científico", disse o ministro Luís Roberto Barroso, o segundo a votar no julgamento, iniciado na quarta.

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Barroso ressaltou que a expressão vacinação obrigatória não significa que alguém poderá ser imunizado à força. "O que decorre desse caráter compulsório é a possibilidade de a exigência da vacinação constituir condição para a prática de certos atos (como a matrícula em escola) ou para a percepção de benefícios (como recebimento de bolsa família), ou que sejam aplicadas penalidades em caso de descumprimento da obrigação. Qualquer condição ou sanção, para ser válida, deverá observar os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, estando sempre sujeita ao crivo judicial", frisou.

Em discurso em Porto Seguro, na Bahia, Bolsonaro comparou a vacinação ao tratamento contra o câncer. "Se o cara não quer ser tratado, que não seja. Eu não quero fazer uma quimioterapia e vou morrer, o problema é meu", disse o presidente. "Aqui não é Venezuela, aqui não é Cuba. E não temos ditadura aqui, como a imprensa cansa de alardear. Não persegui gays, não persegui mulheres, não persegui nordestinos, não persegui negros, liberdade total."

Ao concordar com a vacinação compulsória contra a covid-19 no julgamento de ontem, o ministro Alexandre de Moraes destacou os efeitos da pandemia no Brasil, onde mais de 7 milhões de brasileiros já foram infectados. "A preservação da vida, da saúde, seja individual, seja pública, em país como Brasil com quase 200 mil mortos pela covid-19, não permite ao tratarmos desse tema, e por isso a importância dessa Corte defini-lo, não permite demagogia, hipocrisia, ideologias, obscurantismo, disputas político eleitoreiras e principalmente não permite ignorância", afirmou Moraes.

Para a ministra Cármen Lúcia, "a Constituição não garante liberdade a uma pessoa para ela ser soberanamente egoísta. É dever do Estado, mediante políticas públicas, reduzir riscos de doenças e outros agravos, adotando as medidas necessárias para proteger a todos da contaminação de um vírus perigoso", disse. Marco Aurélio Mello concordou. "Vacinar-se é um ato solidário", disse.

Indicado ao STF pelo presidente Jair Bolsonaro, o ministro Nunes Marques concordou com os colegas no sentido de que Estados e municípios podem instituir a obrigatoriedade da vacina, mas colocou requisitos. Acabou isolado.

Derrotas

Ao longo dos últimos meses, o Supremo tem imposto uma série de derrotas ao governo federal em questões referentes à pandemia. O STF já contrariou Bolsonaro ao garantir a Estados e municípios o direito de decretar medidas de isolamento social para combater à disseminação da covid-19. O tribunal também obrigou o Ministério da Saúde a divulgar, integralmente, os números de mortos e infectados pela doença.

Nesta quinta-feira, em uma decisão individual, o ministro Ricardo Lewandowski autorizou governadores e prefeitos de todo o País a adquirir vacinas registradas por autoridades sanitárias estrangeiras, caso a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não dê aval ao imunizante dentro de um prazo de 72 horas. Mas a medida só poderá ser tomada em caso de descumprimento do plano nacional de vacinação por parte do governo federal e não vale para os pedidos emergenciais - o imunizante da Pfizer, por exemplo, obteve apenas este aval nos EUA e no Reino Unido. (Colaboraram Mateus Vargas e Emilly Behnke)

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Contrariando decisão da Justiça local, a Real Federação de Futebol da Espanha comunicou nesta quarta-feira (27) que vai permitir a realização de jogos às segundas e sextas-feiras, na retomada da modalidade em solo nacional. A permissão será válida somente até o fim da atual temporada, paralisada em março em razão da pandemia do novo coronavírus.

O anúncio se choca com decisão recente da Justiça, que havia impedido a disputa de partidas de futebol nestes dias, apesar de solicitação da La Liga, que organiza o Campeonato Espanhol. Presidente da liga, Javier Tebas disse que gostaria que houvessem jogos todos os dias, para compensar o atraso no calendário.

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Mas até a Real Federação de Futebol da Espanha discordou da sua proposta. Por outro lado, acatou o pedido de realizar jogos às segundas e sextas-feiras. E disse que poderia estender essa permissão para o início da próxima temporada, caso haja necessidade de reajustar o calendário.

Tebas, por sua vez, já afirmou que pretende apelar da decisão judicial. Na sua avaliação, a definição põe em risco a indústria do futebol da Espanha.

A reclamação contra a não permissão de jogos às segundas-feiras já era antiga por parte da La Liga. Antes mesmo da pandemia, o Espanhol não podia promover jogos nestes dias.

O Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 28, publica decreto do presidente da República, Michel Temer, que estabelece procedimentos a serem observados com relação a aeronaves suspeitas ou hostis durante a posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro, em 1º de janeiro de 2019. A medida tem o objetivo de combater eventuais ameaças à segurança durante o evento.

O texto lista uma série de ações coercitivas de averiguação, intervenção e persuasão desse tipo de aeronave, podendo chegar a medidas de destruição, caso sejam classificadas como "hostis", que serão aquelas que, por exemplo, não cumprirem as determinações das autoridades de defesa aeroespacial, após ter sido classificada como suspeita, ou façam manobras que configurem ataques.

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As disposições do decreto entrarão em vigor a partir da zero hora do dia 1º de janeiro de 2019 e seguem até à zero hora do dia 2 de janeiro de 2019.

As normas abrangem ações de aviões de asas fixas ou rotativas; balões; dirigíveis; planadores; ultraleves; aeronaves experimentais; aeromodelos; aeronaves remotamente pilotadas; asas-deltas; e parapentes e afins.

A inclusão em grupos do WhatsApp, páginas e comunidades virtuais deverá ser feita apenas com consentimento prévio dos internautas. É o que diz o projeto de lei da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), aprovado nesta quarta-feira (7) pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). O projeto modifica o Marco Civil da Internet (Lei 12.965/14).

Conforme a proposta, os usuários com contas no Facebook, Whatsapp ou Telegram, por exemplo, teriam de ser consultados antes de serem incluídos em cadastros ou receberem convites para participar de eventos em redes sociais.

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O projeto também especifica quem vai responder pelo descumprimento dessa exigência. Em primeiro lugar, o ônus da prova sobre o consentimento do usuário caberá ao provedor da aplicação. A empresa terá a obrigação de reparar os danos decorrentes do uso indevido dos dados do internauta.

A autora da proposta pretendia responsabilizar ainda quem estivesse envolvido nos processos de inscrição, cadastramento ou criação de contas. Assim, qualquer usuário nesta situação teria de responder solidariamente pela reparação dos danos junto com o provedor. Entretanto, uma das emendas do relator, senador Romero Jucá (PMDB-RR), eliminou tal possibilidade.

"A culpa pela ausência de mecanismos que asseguram a coleta do consentimento prévio é da aplicação, e não dos usuários. Se, por exemplo, alguém pretende criar um grupo de interação no Whatsapp e, para isso, passa a indicar os usuários que deveriam integrar esse grupo, é responsabilidade do WhatsApp condicionar o efetivo ingresso do convidado no grupo ao seu prévio consentimento", considerou o relator.

A proposta recebeu voto favorável, com duas emendas e ainda terá que passar por votação final na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT).

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Centenas de mulheres compareceram pela primeira vez neste sábado a um estádio na Arábia Saudita por ocasião da festa nacional celebrada em todo o país com vários shows, danças folclóricas e queima de fogos.

Até agora as mulheres não eram admitidas nos estádios por causa de uma rigorosa regra de separação por gênero em espaços públicos. Neste sábado, entretanto, elas puderam assistir a um espetáculo de música e poesia no estádio Rey Fahd de Riad, junto com suas famílias, em um setor separado dos assentos reservados para homens solteiros.

"Esperamos que no futuro nossa entrada no estádio não seja impedida", disse Um Adbulrahman, moradora de Tabuk, que fica no noroeste do reino ultraconservador. "Há muitos anos que espero que as mulheres tenham os mesmos direitos que os homens", acrescentou.

A Arábia Saudita tem uma das legislações mais restritivas em relação às mulheres. É o único país do mundo onde elas não podem dirigir, além de serem submetidas à tutela de homens da família -geralmente o pai, o marido ou um irmão- para poder estudar ou viajar.

O senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) permissão para manter contato com a irmã, Andrea Neves, que foi libertada na semana passada por decisão da Primeira Turma da Corte.

Entre as medidas cautelares estabelecidas em substituição à prisão preventiva em regime fechado, Andrea foi posta em prisão domiciliar e ficou proibida de entrar em contato com qualquer um dos outros investigados no processo, incluindo Aécio.

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“A proibição de irmãos se comunicarem, especialmente no atual estágio do feito — já foi oferecida denúncia, inexistindo qualquer risco às investigações —, além de não se mostrar mais necessária, termina por violar direito natural do contato familiar, implicando em ofensa à própria dignidade da pessoa humana, princípio matriz da Constituição Federal”, escreveram os advogados de Aécio na petição protocolada na noite de ontem (27).

Além de Aécio e Andrea, são investigados no mesmo processo o primo do senador, Frederico Pacheco, e Mendherson Souza, ex-assessor do senador Zezé Perrella (PMDB-MG). Todos foram denunciados por envolvimento em corrupção passiva, em decorrência da delação premiada de executivos da empresa JBS.

Andrea foi presa em 18 de maio, na Operação Patmos. Ele foi acusada pelo Ministério Público Federal (MPF) de ter solicitado a Joesley Batista, um dos controladores da JBS, a quantia de R$ 2 milhões em propina. A defesa nega as acusações. 

Mais R$ 40 milhões teriam sido solicitados por Andrea. A defesa dela alega que a quantia se refere à venda de um apartamento da família no Rio de Janeiro, nada tendo a ver com repasses ilícitos.

Israel revogou neste domingo as permissões de 200 mil palestinos para entrar em Israel durante o mês sagrado do Ramadã, após dois ataques próximos e simultâneos contra policiais, que deixaram uma jovem oficial morta perto da Cidade Velha de Jerusalém.

O corpo de defesa israelense divulgou a decisão em língua árabe em sua página do Facebook. Anteriormente, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que estavam em andamento os preparativos para destruir as casas dos agressores palestinos. Além disso, ele indicou que haveria um aperto da segurança na entrada da Cidade Velha, onde estão localizados locais sagrados para judeus, muçulmanos e cristãos.

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Três agressores palestinos armados com uma arma automática e facas atacaram oficiais em serviço perto da Cidade Velha em dois diferentes locais, na noite da última sexta-feira. A polícia disse que a sargento da equipe, major Hadas Malka, de 23 anos, estava apressada para responder a um ataque inicial quando um palestino a atacou com uma faca. Malka lutou com o homem por vários segundos enquanto ele a esfaqueava várias vezes antes que outros oficiais vissem o que estava acontecendo e abrissem fogo, matando-o, informou a polícia. Ela morreu mais tarde, no hospital.

O grupo extremista Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelos ataques, mas dois grupos militantes palestinos, o Hamas e a Frente Popular para a Libertação da Palestina, responderam rapidamente que os três agressores eram seus membros e acusaram o Estado Islâmico de tentar minar seus esforços. Na reunião semanal de seu gabinete, Netanyahu atacou o líder palestino Mahmoud Abbas por não condenar o ataque.

Israel já havia anunciado suas medidas anuais de boa vontade para o Ramadã, incluindo as 200 mil permissões de visitas familiares para palestinos da Cisjordânia e acesso para 100 residentes de Gaza para frequentar as orações na mesquita Al-Aqsa, de Jerusalém. O corpo de defesa israelense disse que as permissões de visita foram canceladas, mas as licenças de oração permanecem inalteradas.

Fonte: Associated Press

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, nesta quarta-feira (14), a permissão para que estrangeiros possam votar e ser votados em eleições municipais no País. A medida agora precisa ser votada pelo plenário da Casa.

O autor da proposta é o senador licenciado e ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). A medida estende para todas as nacionalidades um direito que hoje é restrito a brasileiros (nascidos no País ou naturalizados) e aos portugueses.

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A PEC prevê que o direito a votar e a ser votado, porém, é condicionado a acordos de reciprocidade entre Brasil e outras nações. Ou seja, só poderão participar das eleições municipais naturais de países que também permitam a participação de brasileiros em suas eleições.

Na justificativa da proposta, Nunes Ferreira cita diversos locais onde a permissão para estrangeiros participarem das eleições já é adotada, como Dinamarca, Suécia e alguns cantões suíços em eleições regionais.

"Registramos que o direito ao voto pode ser admitido sob condições de reciprocidade e de permanência por um determinado número de anos; por ser membro de um conjunto de países (caso da Commonwealth ou decorrente de acordos bilaterais entre Dinamarca, Suécia, Islândia e Noruega); ou por ser membro de uma integração política regional (caso da União Europeia, que permite votar e ser votado a seus cidadãos)", afirma Nunes Ferreira na justificativa da proposta.

A PEC foi aprovada sem discussões, em uma sessão da CCJ esvaziada, com a presença de apenas quatro senadores. O relator do texto foi o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), vice-presidente da comissão.

O Facebook voltou atrás, nesta sexta-feira (9), em sua decisão de censurar uma foto icônica da Guerra do Vietnã de uma menina nua tentando escapar de um bombardeio de napalm, depois de que a medida desencadeou uma onda de indignação, inclusive da primeira-ministra da Noruega.

"Por causa do seu como uma imagem icônica de importância histórica, o valor de permitir o compartilhamento supera o valor de proteger a comunidade com a remoção, então, decidimos restabelecer a imagem no Facebook, onde sabemos que ela foi removida", disse um porta-voz da rede social em um à AFP.

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Mais cedo nesta sexta, a primeira-ministra norueguesa, Erna Solberg, postou a fotografia, que o Facebook diz violar suas regras de restrição de nudez. Registrada em 1972 pelo fotógrafo Nick Ut Cong Huynh para a Associated Press, a foto de uma menina vietnamita nua fugindo de um ataque de napalm é considerada uma das imagens que definem a guerra. Ele foi homenageado com o Prêmio Pulitzer.

O de Solberg foi tirado do ar horas depois - apagado pelo Facebook, denunciou ela. A primeira-ministra disse que a rede social americana estava buscando "editar nossa história comum". O caso começou há algumas semanas, quando o escritor norueguês Tom Egeland publicou um sobre fotos de guerra, ilustrado com a imagem icônica. O Facebook a deletou rapidamente.

Em apoio a Egeland, noruegueses começaram a publicar essa mesma foto na rede social, e também tiveram suas mensagens apagadas. Em sua última declaração, o Facebook disse que mudou sua orientação "depois de ouvir a nossa comunidade" e de examinar como suas "normas comunitárias" eram aplicadas.

"Normalmente, se presumiria que uma imagem de uma criança nua viola as nossas normas comunitárias e, em alguns países, esta poderia até ser qualificada como pornografia infantil", acrescentou. O Facebook declarou, porém, que, de agora em diante, vai permitir que essa imagem seja postada na maior rede social do mundo e que vai ajustar seus mecanismos de revisão para permitir seu compartilhamento.

"Vai levar algum tempo para adaptar esses sistemas, mas a foto deve estar disponível para ser compartilhada nos próximos dias", acrescentou o comunicado. "Estamos sempre procurando melhorar nossas políticas para garantir que elas promovam a liberdade de expressão e mantenham nossa comunidade segura", completou.

Uma adolescente paquistanesa que morreu nas mãos de sua mãe por ter se casado sem sua permissão foi enterrada de forma discreta por sua família nesta quinta-feira.

Zeenat Bibi, de 16 anos, foi assassinada e queimada na quarta-feira em Lahore, a capital cultural do Paquistão.

A família da menina não exigiu o corpo e a família de seu marido enterrou os restos calcinados da jovem durante a madrugada, em um cemitério próximo da cidade.

"A cerimônia fúnebre e o enterro aconteceram sem incidentes", indicou um policial da delegacia local.

Hassan Khan, de 20 anos, o jovem marido de Zeenat, apresentou uma queixa por assassinato contra contra Perveen Bibi, mãe de sua esposa.

Bibi foi detida imediatamente depois dos fatos.

Centenas de mulheres são assassinadas todos os anos no Paquistão por seus parentes por terem "ultrajado a honra da família", mas é raro que esses crimes sejam cometidos por mulheres.

A polícia disse ter detido um tio da vítima, e que está procurando um de seus irmãos, acusados de cumplicidade no crime.

Os resultados da necropsia ainda não são conhecidos, mas os primeiros elementos da investigação indicam que a jovem foi estrangulada e depois queimada.

A família do marido declarou ter aceitado que a jovem esposa voltasse para a casa, já que a família de Zeenat prometeu que haveria uma cerimônia oficializando o casamento.

Mas Zeenat foi morta como punição por ter desrespeitado a família e se casado no dia 29 de maio com Hassan Khan.

"Se queriam matar alguém, deviam ter matado a mim", lamentou o viúvo.

"Zeenat não queria voltar para casa, disse-me que sua família a mataria. Mas finalmente aceitou porque seu tio falou que estaria segura", contou.

- Diferentes etnias -

O maior defeito de Hassan Khan para a família da noiva era o fato de ser da etnia pashtum, quando Zeenat pertencia à etnia panyabi.

Ela é a terceira vítima nos últimos meses de um crimes deste tipo.

Na semana passada, outra jovem paquistanesa de 19 anos, Maria Sadaqat, foi torturada e queimada por um grupo de pessoas em um povoado próximo a Islamabad, capital do país, por ter se negado a casar com o filho de seu antigo chefe.

E em abril, no noroeste do país, outra jovem foi assassinada por ter ajudado uma amiga a fugir com um homem. Os habitantes de seu povoado queimaram posteriormente seu cadáver.

Militantes dos direitos humanos exigem uma reforma da lei para que os assassinos não consigam escapar da prisão ao obter o perdão da família da vítima, como atualmente é possível nesse tipo de caso.

"O fato de que uma família mate seus próprios filhos mostra que algo vai muito mal na lei e na sociedade", comentou Hina Gilani, militante dos direitos humanos em Lahore.

A poucos mais de 24 horas para a realização do 37º Baile dos Artistas, o Clube Português do Recife passou por uma nova vistoria e foi liberado pelo Corpo de Bombeiros e pelo Conselho de Engenharia e Agronomia (CREA) do Estado, na tarde desta sexta-feira (3). O local foi interditado pelos Bombeiros, na manhã de quinta (22), por apresentar falhas relacionadas à segurança do espaço. 

Número insuficiente de extintores de incêndio e de rotas de fugas, falta de sinalizações para as saídas de emergência e ausência de projetos de engenharia para a montagem do palco foram algumas das pendências sanadas pelo Clube Português. Segundo o Corpo de Bombeiros, o local apresentou todas as correções e poderá funcionar normalmente para o baile deste sábado (24). 

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Novas vistorias

A interdição temporária do Clube Português pode ter sido a primeira de muitas na Região Metropolitana do Recife, até o Carnaval. Os Bombeiros afirmam que, até o período festivo, diversas outras fiscalizações serão realizadas em casas de shows e outros espaços com programação carnavalesca. 

O Ministério dos Transportes da Indonésia anunciou nesta sábado (3) que a AirAsia não tinha permissão para voar entre Surabaya e Cingapura na manhã do último domingo, quando ocorreu o acidente com o voo 8501, e sua linha nesta rota foi suspensa.

Em entrevista ao jornal Wall Street Journal, o porta-voz do ministro dos Transportes, J.A. Barata, disse que a companhia aérea possuía permissão para realizar voos diários nesta linha antes de outubro. Depois deste mês, contudo, havia permissão apenas para voos realizados nas segundas, terças, quintas-feiras e sábados.

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"Então a AirAsia cometeu uma violação na rota que foi dada a eles", disse Barata. Por consequência, os voos saindo de Surabaya foram suspensos na sexta-feira. A AirAsia ainda não comentou a decisão.

O diretor da operadora de aeroportos estatal PT Angkasa Pura I, Tommy Soetomo, disse que a companhia recebeu permissão para decolar porque tinha "uma posição para voar aos domingos". Barata, por outro lado, afirma que tal vaga não estava mais disponível e que a AirAsia deveria tê-la retornado ao governo ao ter sua permissão para a rota alterada.

O Airbus A320 da AirAsia caiu no mar de Java em voo que partia de Surabaya para Cingapura no domingo passado, com 162 pessoas a bordo. As operações de resgate continuam e 30 corpos já foram retirados do mar até a noite da sexta-feira. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou na edição desta quinta-feira (30) do Diário Oficial da União uma instrução suplementar para facilitar a liberação do uso de equipamentos eletrônicos como celulares,tablets e câmeras fotográficas em todas as fases do voo. Se autorizada a liberação, os equipamentos poderão ser usados no modo avião, que não permite ligações telefônicas e acesso à internet. Atualmente, é preciso desligar os eletrônicos durante  o pouso e a decolagem.  Com a mudança, durante o taxiamento até o portão de desembarque será permitido o uso de celuares com o modo de transmissão ativado.

A expectativa é que até o final do ano comecem sair as liberações para o uso dos eletrônicos em todas as fases do voo, de acordo com a Anac. Para obter a autorização as companhias aéreas devem fazer uma análise de sua frota, determinando se é segura a expansão do uso de dispositivos eletrônicos portáteis às demais fases de voo, além da fase de cruzeiro, sem causar problemas ao sistema de navegação da aeronave. Cada modelo de aeronave deverá ser avaliado.

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A Anac informou que havia recebido algumas solicitações de empresas aéreas brasileiras para expansão do uso dos eletrônicos portáteis. Os processos recebidos estão em análise e, a partir da publicação da instrução suplementar, a avaliação final e eventual aceitação para expansão poderá ser concretizada, de acordo com a agência. A instrução brasileira foi elaborada com base em estudos feitos da agência reguladora da aviação civil dos Estados Unidos, a Federal Aviation Administration (FAA).
 

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