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Em passos graduais em direção ao voto religioso, um dos pilares da campanha do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), o candidato do PT ao Palácio do Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva, recebeu na noite de quarta-feira, 31, em Manaus, um grupo de adventistas que orou por sua saúde e vitória eleitoral.

O encontro foi registrado pelo fotógrafo pessoal de Lula, Ricardo Stuckert, e a foto foi cedida com exclusividade ao Estadão/Broadcast. Ela mostra os religiosos em imposição de mãos sobre o candidato, em oração, e ele de cabeça abaixada e olhos fechados.

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A agenda reservada aconteceu no início da noite de quarta-feira em um hotel na capital do Amazonas, entre a atividade de Lula com povos indígenas e lideranças do setor ambiental, e o comício com aliados políticos, que atrasou e se estendeu até as 22 horas, pelo horário local.

A campanha petista tenta conter a campanha difamatória contra si protagonizada por bolsonaristas sobre o eleitorado evangélico. A princípio resistente a embarcar na "guerra santa", o PT resolveu reagir, embora o caráter mais incisivo sobre o tema, por enquanto, deva ficar restrito às redes sociais para o horário eleitoral focar na seara econômica. "Ataque no submundo se responde no submundo", disse à reportagem uma fonte da área de comunicação da campanha.

Já circula entre petistas vídeo para contestar a narrativa de Bolsonaro e lembrar que Lula foi quem sancionou a Lei da Liberdade Religiosa, em 2003, e a Lei da Marcha Nacional para Jesus, em 2009. "Lula governou por oito anos e foi o tempo de maior liberdade para as igrejas", diz a peça, compartilhada nas redes sociais pela mulher do candidato, a socióloga Janja.

Genocida

No segundo dia de seu giro pelo Norte, nesta quinta-feira, 1º, Lula voltou a chamar Bolsonaro de genocida durante um discurso de campanha em Belém (Pará). A declaração foi dada no mesmo dia em que a ministra Cármen Lúcia, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), rejeitou um pedido do PL para tirar do ar vídeos em que Lula usa essa expressão contra Bolsonaro.

No discurso desta quinta-feira, Lula estava criticando o presidente por seus ataques a Cuba, Paraguai, Venezuela e Nicarágua. "Os americanos vão nos respeitar porque no nosso governo vai ser abolido o complexo de vira-latas", afirmou o ex-presidente, em novo sinal de como seria a política externa de seu governo caso seja eleito novamente ao Palácio do Planalto.

Na área econômica, ainda sem apresentar qual seria a âncora fiscal em um eventual novo governo petista, Lula reforçou críticas ao teto de gastos. "Não aceito a ideia de criar teto de gastos. Teto de gastos é o compromisso moral que a gente tem com esse País. A gente não pode gastar mais do que arrecada, mas é preciso saber o que é gasto e o que é investimento para não ficar ‘tudo é gasto’", seguiu o candidato.

Dono de relação tensa com agentes do setor financeiro, o candidato ao Palácio do Planalto afirmou que se interessa pelo mercado que as mulheres entram para comprar comida. "Só se fala em mercado, mercado, mercado. O mercado que me interessa é aquele que as mulheres entram para comprar comida e que muitas vezes não conseguem levar aquilo que têm o direito de levar", declarou, em evento com lideranças culturais em Belém.

Gil e Juca

Reiterando a promessa de um governo melhor que seus anteriores, o candidato também afirmou que, se eleito, vai achar "gente melhor" que os ex-ministros Gilberto Gil e Juca Ferreira para comandar o Ministério da Cultura. A recriação da pasta é um compromisso do petista nessas eleições.

"A gente não vai achar um Gilberto Gil todo dia para colocar no Ministério da Cultura, a gente não vai achar um Juca Ferreira todo dia para o Ministério da Cultura. Eu vou ter que achar gente melhor, mais ousada", declarou Lula.

No pronunciamento, após duas horas e meia de discursos de artistas e aliados, Lula reconheceu que precisa economizar a voz, que tem ficado rouca e exigido um espaçamento maior nas agendas políticas. "Vou ser curto porque toda hora que eu levanto, a Janja fala: ‘Economiza a voz, economiza a voz’. Eu preciso parar de falar por um mês para recuperar minha voz", declarou o candidato.

Conteúdo regional

Luz fez ainda críticas à suposta falta de conteúdos regionais nas televisões do Brasil, que, segundo ele, fariam apenas retransmissão de conteúdos a partir de matrizes instaladas em São Paulo e no Rio de Janeiro. Por outro lado, disse que não pode resolver a questão, por se tratar de assunto do Congresso.

"Tem uma coisa que não posso dizer que vou fazer, porque não vai depender do presidente da República, depende do Congresso. É que não é mais possível, no século 21, a gente ter emissoras de televisões retransmissoras das matrizes que normalmente estão em São Paulo ou no Rio de Janeiro, que não têm programação estadual", avaliou o ex-presidente.

"Por que as grandes cadeias de televisão não mostram artistas do Pará, de Pernambuco?", seguiu o petista, em encontro com lideranças do setor de cultura em Belém. "Não é aceitável não ter uma política de nacionalização da cultura."

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Moradores de rua que ficam nas redondezas do Ver-o-Peso receberam doações de sopa e bíblia de comunidade adventista. A ação solidária, realizada quinzenalmente, ocorre desde 2014 e busca ajudar na alimentação das pessoas que vivem no espaço da feira.

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Quem entrega a sopa se sente feliz em fazer parte do projeto. “Apesar de tudo de ruim que tenha ocorrido no meu dia, é bom poder chegar e ouvir um 'muito obrigado' ou nem ouvir nada, mas simplesmente ver a satisfação no rosto deles”, disse Vatusy Simões, voluntária do projeto.

Socorro Vasconcelos, líder do projeto, diz que quando começou a fazer parte da equipe o grupo era maior e as sopas eram entregues toda semana. “Naquela época a gente fazia doação de um valor e comprávamos o material da sopa. Um ano depois fui escolhida para ser líder do Ministério da Ação Solidária Adventista e solicitei ajuda da igreja. Passamos a receber recursos para o projeto e continuamos trabalhando com a ajuda dos membros, porque gastamos muito por semana”, disse Socorro.

Segundo a líder, o grupo está planejando fazer uma grande ação, provavelmente na primeira quinzena de dezembro. Um ônibus pegará os moradores de rua e os levará até um local onde receberão atendimentos especializados em diversas áreas. “Fazer com que eles tomem banho com sabonete, xampu e toalhas. Depois de todos banhados e limpinhos, fazer uma distribuição de roupas. Cuidar deles: cortar cabelo, barba, unha, cuidar dos dentes, tratamento médico, curativos, trabalhos de enfermagem e depois fazer um grande lanche ou um grande jantar para eles. Depois colocar eles novamente em um ônibus e deixar onde vivem”, disse Socorro.

Para Socorro, ser líder do grupo que ajuda os moradores de rua é honroso. “No final do ano, quando houver a escolha da nova liderança, se houver a possibilidade de me escolherem novamente, eu queria ser escolhida, porque quero continuar fazendo esse trabalho. Eles precisam de nós, eles precisam de mim e isso me satisfaz, me faz bem, me dá uma alegria muito grande no coração”, disse a líder.

Para Caio Campos, pastor da comunidade adventista que faz a entrega da sopa, o projeto vai de encontro a um dos maiores sentimentos da atualidade: o egoísmo. “Vivemos em um mundo onde boa parte das pessoas parece cada vez mais não se importare umas com as outras, isso é facilmente notável em diversas situações. Mas sem entrar no mérito da questão, tenho me perguntado como pessoa, como cristão, o que posso fazer para ajudar. Vejo que esta pergunta também está no coração das pessoas que participam deste projeto”, disse o pastor.

Para o pastor, o projeto compartilha o amor em Cristo. “Vejo como o pouco pode ser muito, vejo como dar é também receber, vejo alegria em meio à dor, paz em meio à tempestade mesmo que por um instante apenas. Por estes motivos vejo o quão importante e relevante esse projeto se tornou. Esta pequena ação transforma de maneira significativa a vida de quem dele participa, quer seja dando, quer seja recebendo”, afirmou Caio.

O pastor disse que o sentimento é de dever cumprido, mas ainda há muito a se fazer. “Meu sentimento é um misto de alegria e tristeza. Buscamos fazer o que pode ser feito dentro de nossas possibilidades. E isso me motiva a continuar incentivando outros a terem a mesma experiência”, concluiu o pastor.

 Por Rosiane Rodrigues.

O projeto Mutirão de Natal, realizado pela Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD), está tentando angariar, junto a sociedade, toneladas de comida para cinco mil famílias carentes do Agreste e Sertão de Pernambuco, já cadastradas pela Congregação.

Em todo o interior do Estado, a iniciativa espera arrecadar 100 toneladas de alimentos não perecíveis, além de produtos de higiene pessoal, agasalhos e brinquedos.

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Os alimentos arrecadados serão distribuídos em cestas básicas de 20 kg. Em Caruaru, a entrega ocorre no dia 7 de dezembro, a partir das 9h, no Marco Zero e à tarde nos bairros Centenário, Jardim Panorama, Novo Horizonte, São João da Escócia, São Francisco, e Vila Kennedy. Estim-se que 1.800 famílias sejam beneficiadas na cidade.

O Mutirão de Natal é um projeto desenvolvido há 19 anos em toda a América do Sul. Durante os meses de novembro e dezembro os membros da Igreja Adventista formam equipes e arrecadam, no próprio bairro, alimentos não perecíveis, produtos de higiene pessoal, agasalhos e brinquedos para o Mutirão de Natal.

As doações podem ser realizadas nos seguintes pontos de coleta:

Caruaru - Colégio Adventista de Caruaru - (Rua Bogotá, 95 – Maurício de Nassau)

Sede administrativa da Igreja Adventista do Sétimo Dia - (Rua Limeira Tejó, 53, Bairro Universitário)

Belo Jardim - Colégio Adventista de Belo Jardim - (Avenida Coronel Geminiano Maciel, 134 - Centro)

Garanhuns - Colégio Adventista de Garanhuns – (Rua Dr. José Mariano, 334 - Centro)

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