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Um passageiro de um voo, que embarcou do Japão para os Estados Unidos, mordeu uma comissária de bordo durante a viagem nesta terça-feira (16). Após a ocorrência, a aeronave retornou ao Aeroporto Internacional de Tóquio.

O homem, de 55 anos, afirmou as autoridades que não lembra do ocorrido, pois a mordida contra a profissional ocorreu após ele ter tomado um remédio para dormir. Em entrevista a agência de notícias AFP, uma porta-voz da empresa aérea All Nippon Airways disse que o autor da mordida estava "muito bêbado".

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Em menos de uma semana, esse é o segundo incidente envolvendo a empresa aérea japonesa. No último sábado (13), um boeing operado pela companhia teve que retornar à pista de decolagem, em Sapporo-New Chitose, após o piloto verificar uma rachadura na janela de cabine do avião.

 

As duas maiores empresas aéreas do Japão - a All Nippon Airways (ANA) e a Japan Airlines (JAL) - decidiram nesta quarta-feira deixar em solo todos os seus Boeing 787 para a realização da verificações de segurança, depois de mais um pouso de emergência com a aeronave na ter ocorrido nesta manhã.

A ANA disse que uma mensagem na cabine do piloto mostrou que havia problemas nas baterias e um cheiro de queimado foi detectado, o que forçou o avião a fazer um pouso de emergência no aeroporto de Takamatsu, oeste do Japão.

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O 787, conhecido como Dreamliner, é a aeronave mais nova e tecnologicamente avançada da Boeing e a empresa aposta pesado em seu sucesso. Desde que foi lançado, o que aconteceu após atrasos de mais de três anos, o avião tem registrado uma série de problemas, entre eles um incêndio nas baterias e vazamentos de combustível.

A ANA e a JAL estão entre as principais clientes do jato e as primeiras que o colocaram em voo.

O Ministério dos Transportes do Japão disse que recebeu informações da ANA, que opera 17 desses modelos, e da JAL, que possui sete, que todos os seus 787 permaneceriam em solo. A medida foi tomada de forma voluntária pelas companhias.

Não está claro por quanto tempo os Dreamliners ficarão em solo. A ANA disse que 14 voos serão feitos por outras aeronaves e que 31 voos domésticos e sete internacionais foram cancelados. A JAL informou que oito voos foram cancelados e dois serão feitos por um 777.

Um incêndio teve início numa bateria da unidade de força auxiliar de um 787 da JAL em 7 de janeiro. Não havia passageiros a bordo quando a aeronave pousou na pista do Aeroporto Internacional Logan, em Boston. Os bombeiros levaram 40 minutos para combater o fogo.

A ANA cancelou um voo doméstico para Tóquio em 9 de janeiro, depois que um computador indicou, incorretamente, que havia um problema com os freios de um 787. Dois dias mais tarde, a empresa relatou outros dois incidentes com a aeronave, um pequeno vazamento de combustível e uma rachadura numa janela da cabine do piloto. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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