No dia 30 de setembro, Angélica completou 48 anos - mas, ao contrário de muitos, a loira não se importa em se aproximar dos 50 anos. Mãe de três filhos, esposa de Luciano Huck e dona de uma carreira de mais de 30 anos na televisão, a apresentadora conversou com a revista Cláudia sobre seu amadurecimento, e ressalta que não se importa com as marcas do tempo em sua aparência, destacando ainda a sabedoria que acumulou ao longo dos anos.
"Não importa um cabelo branco aqui ou uma ruga ali. São coisas naturais da vida de uma mulher. Eu não troco os meus 48 anos pelos meus 28 anos, por exemplo. Foi ótimo? Foi. Mas hoje me sinto segura, tenho uma família incrível, histórias para contar. Esses 20 anos me trouxeram aprendizados, conquistas, sofrimentos e alegrias. Precisamos valorizar mais o aprendizado da pessoa mais velha. Eu aprendo muito com os jovens, meus filhos me ensinam, mas a sabedoria do mais velho é especial. A gente não pode deixar isso de lado".
##RECOMENDA##A juventude, inclusive, foi um período bastante desafiador para Angélica. Como todas as celebridades que começaram a carreira ainda crianças ou adolescentes, a apresentadora conta que sofreu muito com a pressão estética, chegando a se submeter a regimes e rotinas de treino intensas, além de entregar que talvez tivesse passado por cirurgias plásticas se essa fosse uma possibilidade na época.
"Não fiz plástica porque, na minha época, não tinha isso, não era normal uma adolescente se submeter a um procedimento. Mas se a tecnologia de hoje existisse, não sei se eu teria feito. [Fiz] muitas besteiras, como regimes malucos, dietas enlouquecedoras; era a doida da academia. Atualmente, tudo é muito pior. Por isso, eu agradeço à maturidade, pois, com ela, entendo meu corpo e minha pele de outra forma, algo bem difícil quando você é jovem".
Junto do amadurecimento, no entanto, veio uma situação comum para as mulheres conforme a idade avança: a menopausa. Para Angélica, esse é um período em que as mulheres estão mais produtivas, empolgadas com a vida e com vontade de trabalhar. Apesar desses benefícios, a apresentadora considera que passou por esse período de forma precoce, e entrega que demorou a buscar ajuda para lidar com essa situação por estar mal informada.
"Aos 43 anos de idade, comecei a ter sinais, assim como a minha mãe e como a minha irmã. Alguns sintomas apareceram, mas fui levando, por falta de informação e por não querer tomar remédios. Demorei a entender a menopausa precoce e me cuidar, iniciar o tratamento de reposição hormonal. Essa lentidão eu considero um erro. A notícia da menopausa em si não foi ruim, aos 45 anos de idade, mas os sintomas, como o calor, insônia e alteração de humor, foram. Estava mal informada".
Felizmente, ela conta que se abriu para buscar ajuda médica, conhecendo mais sobe a situação e conseguindo seguir o tratamento necessário para retomar sua qualidade de vida.
"Entendi que a reposição hormonal não era adicionar nada ao corpo, mas controlar o que estava desregulado, comecei a cuidar efetivamente e tudo voltou ao normal".