Tópicos | Anef

A Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef) informou nesta segunda-feira (18) que o total de recursos liberados para aquisição de veículos no primeiro semestre atingiu R$ 55,5 bilhões, alta de 2% sobre os R$ 54,4 bilhões concedidos em igual período de 2013. No entanto, o valor liberado em junho, de R$ 8,5 bilhões, foi 8,8% menor que maio (R$ 9,3 bilhões) e 3,3% inferior ao mesmo período do ano passado (R$ 8,8 bilhões).

Segundo a Anef, a queda em junho ocorre, principalmente, pela redução na venda de veículos durante a Copa do Mundo e, consequentemente, pelas férias coletivas nas montadoras, principalmente nas de motocicletas. O saldo das carteiras de financiamento para aquisição de veículos (CDC - Crédito Direto ao Consumidor e leasing), que em maio ultrapassou R$ 219 bilhões, recuou 0,9% em junho, para R$ 217,1 bilhões. Em relação a junho de 2013, quando atingiu R$ 235,2 bilhões, a redução no saldo foi de 7,7%.

##RECOMENDA##

Inadimplência

De acordo com a entidade, a inadimplência acima de 90 dias no setor de financiamento de veículos caiu 0,1 ponto porcentual em junho, para 4,9% no CDC para pessoa física, e 0,3 ponto no semestre. Já os atrasos inferiores a 90 dias mantiveram-se estáveis em 8,1%. Em junho, os associados da Anef praticaram uma taxa média de juros de 1,41% ao mês e 18,30% ao ano, estáveis ante maio. No mercado, as taxas cobradas pelos bancos de varejo para financiamento de veículos também se estabilizaram entre maio e junho em 1,74% ao mês e 23% ao ano CDC para pessoa física.

No primeiro semestre, os planos máximos disponibilizados pelos bancos aos consumidores seguiram em 60 meses, com o prazo médio de 41 meses. De janeiro a junho, o CDC, com 52%, e as compras à vista, com 38%, foram as modalidades de pagamento mais utilizadas na compra de automóveis e comerciais leves no mercado interno, seguidas por consórcio, 8%, e leasing, com 2%.

A Anef informou ainda que no setor de caminhões e ônibus o Finame representou 71% do total comercializado; pagamentos à vista, 14%; CDC, 11%; consórcio, 2%; e modalidades de leasing; também 2%. No mercado de motocicletas, 34% das vendas foram à vista; 32%, no CDC; e 34%, por meio de cartas de consórcio.

A liberação de recursos para financiamentos de veículos apresentou redução de 8,5% em novembro, para R$ 9,6 bilhões em crédito, na comparação com outubro de 2013, quando foram concedidos R$ 10,5 bilhões, informou nesta terça-feira, 7, a Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef).

Segundo a instituição, o crédito continuou refletindo a indefinição dos últimos meses do ano nas vendas de veículos, com questões como a retomada do IPI e a obrigatoriedade de itens de segurança, como ABS e airbag.

##RECOMENDA##

No acumulado do ano até novembro, o saldo total da carteira de financiamentos apresentou recuo de 5,3%, atingindo R$ 229,4 bilhões. No últimos doze meses (novembro de 2013 até o mesmo mês de 2012, quando alcançou R$ 241 bilhões), a queda foi de 4,8%.

Apesar de os números de financiamentos não apresentarem sinais de recuperação nos últimos meses do ano, segundo a Anef, índices de inadimplência também perderam a força, o que deixa os bancos de montadora mais otimistas.

A falta de pagamento de contratos de financiamento (CDC) acima de 90 dias, no caso de pessoa física, apresentou queda de 0,1 ponto porcentual em novembro, ficando em 5,3%. Os atrasos acima de 30 dias tiveram a mesma redução, passando de 8,1% para 8%.

De acordo com o presidente da Anef, Décio Carbonari de Almeida, as seguidas quedas de inadimplência mantêm a expectativa de que o mercado se recupere em 2014. "Esta sensível melhora nos índices de inadimplência poderá contribuir para que as instituições introduzam alterações em suas respectivas políticas de crédito, permitindo certo alívio na rigidez das avaliações das propostas", afirmou, em nota. "Além disso, a recente definição sobre a obrigatoriedade de itens de segurança nos veículos zero-quilômetro e a nova estratégia para recomposição da alíquota do IPI deixam o cenário mais claro. Embora possam aumentar o valor para o consumidor final, fazem com que ele tenha mais agilidade na tomada de decisão sobre a compra", completou.

Juros

De acordo com os dados divulgados pela Anef, seus associados praticaram em novembro passado uma taxa média de juros de 1,27% ao mês, 0,2 ponto porcentual acima da efetivada em outubro, que foi de 1,25%. Com isso, a taxa média anual atingiu 16,35%, contra 16,08% do mês anterior.

Nos bancos de varejo, segundo os números da associação, a taxa média praticada no financiamento de veículos (no CDC para pessoa física) em novembro passou de 1,59% ao mês e 20,8% ao ano para 1,62% a.m e 21,2% a.a, respectivamente. Já nos contratos para pessoa jurídica, as taxas recuaram de 1,35% ao mês e 17,5% ao ano para 1,34% a.m e 17,3% a.a. No período a taxa básica de juros da economia, a Selic, registrou elevação de 0,76% ao mês para 0,80% ao mês e de 9,50% ao ano para 10% ao ano.

O crédito mais restrito para a compra de veículos com juros ainda baixos, mas com entrada de, em média, 50% do valor do bem, trouxe uma queda da inadimplência para em torno de 2%, segundo Luiz Montenegro, vice-presidente da Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef). "A inadimplência, que no geral está em 5,6% para o setor, fica um pouco acima de 2% para essa nova safra e ocorre por causa dessa restrição ao crédito", explicou.

Montenegro citou que a maioria das montadoras, com bancos próprios, conseguiu fazer campanhas de financiamento com juros subsidiados justamente devido à entrada em torno da metade do valor do veículo. A restrição ao crédito deve fazer com que a carteira total para a aquisição de autos fique estável em R$ 256 bilhões entre 2012 e 2013, de acordo com Montenegro, e crescer um pouco, para cerca de R$ 260 bilhões, em 2014.

##RECOMENDA##

O vice-presidente da Anef considerou ainda que "há muita insegurança jurídica" para destravar o leasing porque os motivos que fizeram com que o instrumento de financiamento fosse reduzido ainda persistem: há muito questionamento sobre a questão do recolhimento do Imposto sobre Serviços (ISS), o pagamento do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e de multas quando o proprietário para de pagar as parcelas do veículo.

No entanto, a expectativa do setor é de que uma resolução seja publicada ainda esta semana disciplinando ao menos a questão do pagamento do IPVA e das multas. "Mesmo assim, a questão do recolhimento do ISS ainda está no Supremo Tribunal Federal. Por isso, iremos discutir com o setor como será o cenário caso o leasing seja destravado", afirmou Montenegro.

O volume de recursos liberados para financiamento de veículos em maio pelos bancos associados à Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef) recuou 2,3% na comparação com abril, para R$ 9,3 bilhões. Na comparação com o mesmo período de 2012, a queda foi de 3,1%.

O saldo total das carteiras de financiamento para aquisição de veículos também registrou queda em maio, passando de R$ 235,8 bilhões em abril para R$ 234,3 bilhões em maio, recuo de 0,3%. Na comparação com maio de 2012, a queda foi de 4,1%.

##RECOMENDA##

"Os principais motivos para a não recuperação do saldo das carteiras de financiamentos são a utilização de maiores valores para a entrada na aquisição dos veículos, o encurtamento de prazos de financiamento e campanhas promocionais como as de Taxa Zero, o que acaba diminuindo o tíquete médio das operações", avaliou o presidente da Anef, Décio Carbonari.

A taxa média de juros praticada pelos bancos associados à Anef foi de 1,24% ao mês em maio, 0,1 ponto porcentual menos que em abril. A taxa média anual foi de 15,94% ante 16,08% em abril. A Anef ressaltou, em comunicado distribuído com exclusividade ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que as taxas cobradas no mercado de financiamento para veículos de bancos de varejo ficou em 1,52% no mês e 19,9% no ano em maio no Crédito Direto ao Consumidor (CDC) da pessoa física e 1,26% a.m. e 16,2% a.a. para a pessoa jurídica.

Ainda de acordo com a Anef, a taxa de inadimplência ficou estável em maio na comparação com abril, em 6,3%. Em relação a um ano atrás, houve queda de 0,9 ponto porcentual, já que na época a inadimplência estava em 7,2%.

O saldo das carteiras de financiamento para veículos dos bancos ligados à Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef) caiu 2% em janeiro, na comparação com o mesmo período do ano passado. Em janeiro de 2012, os 14 bancos associados tiveram um saldo de R$ 245,6 bilhões ante R$ 240,6 bilhões em janeiro deste ano. Na comparação mensal, com dezembro do ano passado, quando o saldo foi de R$ 242,2 bilhões, a queda foi de 0,6%. Os valores incluem financiamento e leasing.

A liberação de recursos para financiamento (CDC), que fechou janeiro com R$ 8,981 milhões empenhados - R$ 7,709 milhões para pessoa física e R$ 1,272 milhão para pessoa jurídica -, teve queda de 1,1% na comparação com janeiro de 2012, quando o volume foi de R$ 9,082 milhões. O leasing teve apenas R$ 234 mil liberados no mês, sendo R$ 50 mil para pessoa física e R$ 184 mil para pessoa jurídica. No mesmo período do ano passado, foram liberados R$ 452 mil, sendo R$ 335 mil para pessoa física e R$ 117 mil para pessoa jurídica.

##RECOMENDA##

As taxas de juros anuais médias dos bancos ligados à Anef tiveram redução de 3,76 pontos porcentuais no espaço de um ano, de janeiro de 2012 a janeiro de 2013. No primeiro mês do ano passado, a taxa média de juros anual era de 19,84% e passou para 16,08%, o que representa juros mensais de 1,52% e 1,25%, respectivamente.

"As montadoras oferecem taxas de juros em grande parte subsidiadas, atingindo melhores condições e valores mais competitivos, inclusive com a possibilidade, em algumas situações, de oferecer a opção da taxa zero", afirmou o presidente da Anef, Décio Carbonari, em nota à imprensa.

Nos bancos de varejo, a taxa média de juros para financiamento de automóveis para pessoa física ficou em 1,57% em janeiro, ou 20,5% ao ano. Para pessoas jurídicas, a taxa fechou o mês em 1,23%, ou 15,8% anuais.

Inadimplência

A inadimplência nos contratos de financiamento dos associados da Anef para pessoas físicas terminou o mês de janeiro em 6,4% ante 6,3% em janeiro de 2012. A entidade considera como inadimplentes os clientes que registram atraso de ao menos 90 dias. Em dezembro do ano passado, a taxa também era de 6,4%. Para pessoa jurídica, a inadimplência ficou em 4,5% ante 4% em janeiro de 2012.

Já a média de prazos dos planos de financiamento foi de 43 meses. No mesmo período de 2012, o prazo médio era de 46 meses. O prazo máximo se manteve em 60 meses.

A Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef) projeta um aumento entre 6% e 10% neste ano para o saldo da carteira de financiamentos de carros e veículos comerciais leves para pessoa física nos bancos ligados à entidade. Esses bancos representam 52% de todos os financiamentos de automóveis feitos no País.

A previsão, explica o presidente da entidade, Décio Carbonari, segue a estimativa de crescimento entre 3,5% e 4,5% estimados para o setor em 2013 pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). "O financiamento de veículos cresce mais do que a venda de carros", justificou Carbonari.

##RECOMENDA##

A projeção da entidade é que, em 2012, tenham sido emitidos R$ 206,4 bilhões em créditos de financiamento para a compra de veículos nos bancos associados à Anef, cifra 2,5% superior à de 2011 (R$ 201 bilhões). O último levantamento da entidade, divulgado na quarta-feira (16), contabilizou apenas o período de janeiro a novembro e inclui todas as modalidades de veículos.

Apesar de prever que tenha havido crescimento no ano passado, Carbonari afirma que o ano não foi muito positivo. "O ano de 2012 não foi exatamente bom, especialmente para caminhões e automóveis. Antes da redução do IPI estava bastante amargo, ruim mesmo. Depois nós conseguimos um aumento de ano contra ano, mas nada surpreendente."

Para 2013, ele acredita que as medidas anunciadas pelo governo garantam uma melhora para o setor de financiamentos. "As concessões de portos e aeroportos (anunciados pela presidente Dilma Rousseff em 2012), apenas, já geram demanda por caminhões, ônibus e carros para frotas automaticamente. Além disso, a renda continua alta e o desemprego baixo. O efeito multiplicador deve constar na economia."

Modalidades de crédito

Entre 2008 e 2012, o valor das vendas de automóveis por leasing caiu de cerca de R$ 80 bilhões ao ano para perto de R$ 10 bilhões em 2012. De acordo com Carbonari, houve migração para o crédito direto ao consumidor (CDC), já que não houve redução no volume de vendas. "Progressivamente (o leasing) foi perdendo atratividade. As prestações (do leasing e CDC) são muito parecidas e com o CDC a pessoa evita os prazos predeterminados", afirmou. O CDC para compra de veículos representou em 2012, até setembro, 51% da carteira de crédito da Anef.

Nos últimos 12 meses até novembro de 2012, houve uma queda de 48,7% na emissão de leasing nos bancos ligados à Anef. Até setembro do ano passado, o leasing respondeu por apenas 2% do volume de vendas de crédito emitido por esses bancos.

Segundo Carbonari, as instituições financeiras deixaram de incentivar o leasing. "Elas acabavam responsáveis pelas contas dos clientes inadimplentes, que não pagavam os tributos dos carros, já que a propriedade só é transferida (da instituição financeira para o comprador) após o término dos pagamentos." Outro ponto que o executivo ressalta é que alguns clientes buscam pagar as parcelas antecipadamente. "Com o leasing isso é impossível, ele não pode liquidar o pagamento", destacou. "Além disso, há os gastos que o cliente tem ao final do prazo do leasing de passar os documentos para seu próprio nome."

Após uma série de altas entre janeiro de 2011 e maio de 2012, e uma queda de 0,1 ponto porcentual em junho, a inadimplência nos contratos de financiamentos de veículos para pessoa física - aqueles com mais de 90 dias de atraso - permaneceu estável em julho, em 6% do saldo da carteira de veículos. Segundo o presidente da Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef), Décio Carbonari, a tendência é de queda na inadimplência nos próximos meses.

"As atuais políticas de crédito das financiadoras tiveram grande responsabilidade neste movimento inicial de estabilização dos índices de inadimplência", disse Carbonari, numa referência à exigência de valores maiores de entrada no financiamento, bem como de parcelamentos mais curto. "Com essas ações, as financeiras conseguiram salvaguardar a saúde financeira destes clientes e evitaram que tivessem maiores dificuldades para cumprir com seus compromissos", informou o presidente da Anef.

##RECOMENDA##

O saldo total das carteiras de financiamentos de veículos (CDC e leasing) fechou julho em R$ 203,4 bilhões, 0,3% superior ao mês de junho, quando o saldo era de R$ 202,7 bilhões. Quando comparado ao mesmo período de 2011, a alta foi de 3,8%. O saldo seguiu em 4,7% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, estimado em R$ 4,308 trilhões, entre junho e julho, ante 4,9% em julho de 2011.

O total corresponde a 9,3% do total do crédito do Sistema Financeiro Nacional e representa 29,4% do total do crédito destinado às pessoas físicas no Brasil. A taxa média de juros praticada pelas associadas da Anef em julho de 2012, estabilizou-se em 1,30% ao mês e 16,77% ao ano, a mesma taxa utilizada no mês anterior. A taxa média do mercado em julho passou a ser de 1,60% ao mês e de 20,95% ao ano.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando