Tópicos | Angelo Monteiro

Por Erika Alves

Nesta terça (20), às 19h, será lançado o livro "Outras Vozes" do poeta, ensaísta e professor Ângelo Monteiro. O evento acontece na Biblioteca Pública do Estado de Pernambuco, em Santo Amaro, área central do Recife.

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A obra é um ensaio crítico sobre grandes nomes da literatura brasileira e pernambucana como Ariano Suassuna, Marcus Accioly, Nelson Saldanha, José Chagas, entre outros. Além deles, há também a presença de autores portugueses e angolanos.

O público presente no lançamento ganhará gratuitamente um exemplar do livro, que foi publicado com incentivo do Funcultura.

Serviço

Lançamento do livros Outras Vozes, de Ângelo Monteiro

Biblioteca Pública do Estado de Pernambuco – Rua João Lira, s/nº - Santo Amaro

Terça (20), às 19h

Na segunda parte da entrevista com o professor, poeta e filósofo Angelo Monteiro, o jornalista e crítico literário Cristiano Ramos mantém o bom humor que norteou o bate-papo desde o início. Na conversa, o poeta conta que aos oito anos já lia obras de Casimiro de Abreu. Aos 13 era fã de carteirinha de Friedrich Nietzsche.

“Ler e escrever poemas requer silêncio e concentração. Tem gente que lê e escreve em trinta segundos. É a consumação do crime, é como a escola passar Paulo Coelho como referência de literatura”, dispara o poeta durante a entrevista.

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Para Angelo Monteiro, poesia não pode nada. “É como ser revolucionário. Não tem coisa mais cafona e babaca que isso. O cara entra pelo nome e não pela causa. Nunca serei um revolucionário”, enfatiza o autor do livro Arte ou Desastre. Na obra, o escritor fala sobre o empobrecimento da produção artística e o esvaziamento da cultura.

O programa Nota PE é uma parceria entre o portal LeiaJa.com e o Blog Nota PE. Toda quinta-feira, você confere uma nova entrevista.

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O Nota PE desta quinta-feira (26) traz uma entrevista com o escritor, professor e filósofo Angelo Monteiro. Crítico incanssável do pós-modernismo, Angelo fala sobre o assunto durante o programa e diz que acredita ser estupido quem traz para si a auto contemporaneidade. “Pós já quer dizer o que vem depois, como um apêndice do que já existou. Como uma arte pode ser moderna desse jeito? Isso é contradição e estupidez”, dispara o escritor.

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De acordo com Angelo, existem bons poetas em Pernambuco, como Fábio Andrade. Ele ainda afirma que é possível fazer arte sem cair na besteira de buscar inspiração no passado, no vazio. “É como o filme O Artista, uma obra prima moderna. Nunca na história do Oscar um filme de língua não inglesa havia sido tão prestigiado. Mas, como regras servem para serem quebradas, o francês O Artista derrubou barreiras e se sagrou o grande vencedor dos prêmios da Academia de Ciências Cinematográficas”, comenta.

Na próxima quinta-feira (2), você confere a 2ª parte da entrevista com o escritor Angelo Monteiro. O programa Nota PE é apresentado pelo jornalista e crítico literário Cristiano Ramos, numa parceria entre o Blog Nota PE e o portal LeiaJa.com.

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