A primeira amostra sobre a corrida eleitoral de 2014 do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) solicitada pelo Portal LeiaJá, em parceria com o Jornal do Commercio, revela a falta de entusiasmo de eleitorais pernambucanos em votar na presidente Dilma Rousseff (PT) ou mesmo na oposição. Em todo o Estado foram entrevistadas 2.448 pessoas com 16 anos ou mais, durante os dias 7 e 8 de abril e obtidos resultados sobre o ânimo dos cidadãos na votação deste ano, além de outros aspectos.
Entre todos os participantes da pesquisa, 26% disseram estar entusiasmados em votar na presidente Dilma (PT). No entanto, encostado neste percentual, 27% garantiram entusiasmo em escolher um candidato da oposição e 16% não souberam se posicionar ou não responderam.
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Ainda sobre o assunto, o maior dado obtido foi o das pessoas que se mostraram indiferentes sobre o contexto sugerido. Este percentual atingiu 31% dos participantes de uma forma geral, mas se analisado por aspectos específicos da amostra, os valores chegam a subir.
Daqui até às eleições do dia 5 de outubro faltam menos de seis meses, mesmo assim, de acordo com o levantamento do IPMN o maior percentual das pessoas que se mostram neutras sobre o pleito chega a 39% entre os cidadãos da Região Metropolitana do Recife (excluindo a capital). Esses dados também mudam se levado em consideração a renda, grau de instrução e a Região em que os eleitores residem, como por exemplo, o entusiasmo de 31% das pessoas que moram no Sertão votariam em Dilma (maior valor apontado pelo IPMN em relação a presidente) e 35% dos eleitores que moram na Região Agreste estão animados em votar na oposição.
Segundo o analista político Maurício Romão, a falta de atenção ao período eleitoral neste momento se dá em virtude do tempo que ainda falta para o pleito deste ano, e desta forma, as pessoas se ocupam com outras coisas. “O foco da atenção dos eleitores atualmente não é a eleição. Apenas uma parte da população está antenada com o processo eleitoral e só a partir do momento que nos aproximamos das eleições é que esses percentuais aumentam. É um demonstrativo de que realmente a eleição não está afetando, nem causando preocupação agora”, frisou.
Romão também destacou as manifestações ocorridas em junho do ano passado. Para ele, os protestos também influenciam na opinião dos eleitores. “Os movimentos de junho causaram um sentimento de antipolítica e de desapreço na política e isso pode ser fruto também, daqueles movimentos que levaram as pessoas as ficarem cada vez mias distantes da classe”, analisou.
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