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A Neoenergia de Pernambuco lançou em seu Programa de Eficiência Energética, o projeto vale luz, regulado pela Agência nacional de energia elétrica (Aneel). O projeto possibilita vários clientes trocarem papel, papelão, metal, plásticos por desconto na fatura de energia elétrica. 

Com essa iniciativa, várias famílias conseguiram zerar a fatura da energia elétrica. Para participar do programa Vale Luz, o cliente deve estar sem débito com a empresa. Será necessário apenas se apresentar no local de troca itinerante munido de sua conta contrato e um documento com foto. 

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Os participantes do projeto podem entregar metal (latinhas de alumínio e ferro), papel, papelão, plásticos (garrafas PET, embalagens de produtos de limpeza e higiene), óleos vegetais (como os de coco, de cozinha, soja, canola, girassol, milho), vidros e eletrônicos (exceto geladeiras, refrigeradores e condicionadores de ar). Os materiais precisam estar limpos, secos e, em caso de papéis, já empilhados, o que facilitará o processo de pesagem. O item mais entregue foi a latinha de alumínio.

Condomínios

Condomínios também podem participar do projeto por meio do Vale Luz Condomínio, que faz a coleta de resíduos diretamente nas unidades localizadas na RMR, concedendo descontos na fatura de energia do condomínio cadastrado. Para se inscrever, basta baixar a ficha de cadastro no site da Neoenergia e enviá-la via e-mail para eficiência@neoenergia.com, com o assunto Vale Luz Neoenergia, ou entrar em contato pelo telefone (81) 3035-8965.  

Para enfrentar a crise energética, o governo avalia conceder incentivos às mini e micro gerações feitas pelos próprios consumidores em suas residências, que podem "devolver" eletricidade à rede das distribuidoras e obter créditos nas contas de luz dos meses seguintes.

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, disse que há negociações em andamento para a adoção de estímulos para fazer o modelo finalmente deslanchar no País.

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A mais importante dessas medidas seria autorizar as distribuidoras de eletricidade a pagar mais caro por essa eletricidade, inclusive preços acima do Valor de Referência (VR) - a média praticada nos últimos leilões de energia.

As empresas de distribuição podem adquirir até 10% da sua demanda dos próprios consumidores. "Se as empresas puderem pagar valores acima do VR, isso estimulará que mais consumidores adotem o modelo de geração própria", disse.

Outra medida em estudo é a criação de uma linha de financiamento aos equipamentos de geração caseira, como placas solares, turbinas eólicas, conversores e os leitores bidimensionais - que medem quanta energia é recebida pelo consumidor e quanta eletricidade é devolvida por ele à rede. "A energia solar tem viabilidade mais imediata, mas em fazendas, por exemplo, há espaço para outras fontes. Mas é necessário se financiar este tipo de investimento".

Além disso, o governo negocia no âmbito do Confaz - que reúne todos os secretários estaduais de Fazenda - a isenção da cobrança do ICMS sobre a devolução da energia pelos consumidores às redes das distribuidoras. Isso porque, na avaliação de Rufino, não ocorre uma troca comercial no modelo, mas sim a geração de um crédito que é abatido na fatura do mês seguinte. "Minas Gerais já isentou o modelo de ICMS por cinco anos. Isso ajuda a incentivar a aumentar a adesão ao modelo", disse Rufino.

Shoppings

Rufino confirmou ainda a afirmação dada na semana passada pelo ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, sobre a possibilidade de se incentivar empreendimentos maiores - como shoppings, hotéis e pequenas indústrias - a usarem seus geradores também fora da hora de ponta formal, no começo da noite, em que a tarifa de energia é mais cara.

"Como tem ocorrido uma mudança em alguns momentos da ponta de carga para o começo da tarde, a ideia seria incentivar esses empreendimentos a usarem energia própria também nesses horários", disse Rufino. Segundo ele, o combustível usado por esses geradores pode vir a ser pago em parte pela conta de Encargos de Serviços do Sistema (ESS), que já remunera as usinas térmicas do País.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça (8) o edital do leilão para contratação de serviço público de transmissão de energia elétrica nos estados do Pará, Amazonas, de São Paulo, da Bahia, do Ceará, Rio Grande do Norte, de Minas Gerais, Mato Grosso, do Piauí, Tocantins e Paraná.

Ao todo, serão leiloados 13 lotes com investimentos previstos de R$ 5 bilhões. O leilão está previsto para 9 de maio.

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As linhas de transmissão deverão começar a funcionar num prazo de 24 a 42 meses após a assinatura dos contratos. A Receita Anual Permitida (RAP) máxima total dos lotes que serão leiloados foi estabelecida em mais de R$ 500 milhões.

A RAP é a receita anual que a transmissora terá direito pela prestação do serviço público de transmissão aos usuários, a partir da entrada em operação comercial das instalações. O vencedor do leilão será o proponente que apresentar o menor valor de RAP para cada lote.

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