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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a lembrar, durante a sessão de abertura do ano judiciário de 2024, no Supremo Tribunal Federal (STF), os ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Com referência a uma fala do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que disse que bastava um cabo e um soldado para fechar a Corte, o presidente afirmou que os três Poderes enfrentaram uma ameaça "que conhecíamos apenas das páginas mais trágicas da história da humanidade, o fascismo".

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"Vieram milhares de golpistas armados de paus, pedras, barras de ferro, e muito ódio. E não fecharam nem o Supremo, nem o Congresso, nem a Presidência da República. Pelo contrário, as instituições e própria democracia saíram fortalecidas da tentativa de golpe" disse o presidente

Pouco mais de um ano após ocorrido, Lula afirmou que agora se celebra "a restauração da harmonia entre as instituições" e que a Corte segue o seu dever ao punir executores, financiadores, autores intelectuais e autoridades envolvidas nos atos golpistas.

Na abertura, o presidente também destacou a importância do trabalho de todos da Corte, as "pessoas que dão vida" ao Supremo. "Vocês sentiram na pele o peso do ódio que se abateu sobre o Brasil nesses últimos anos, sofreram perseguições, ofensas, campanhas de difamação e até mesmo ameaças de morte", disse, pontuando que mesmo nesse cenário, as instituições democráticas estiveram sempre ao lado do Judiciário.

O Supremo Tribunal Federal (STF) abre nesta quinta-feira (1°) o Ano Judiciário 2024 com uma cerimônia no plenário da Corte. O evento marca a retomada dos trabalhos no plenário após o recesso e contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente, Geraldo Alckmin, além de diversas autoridades. A cerimônia está prevista para começar às 14h.

Na abertura da sessão, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, fará um discurso. Em seguida, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) também vão se manifestar.

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Os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, também foram convidados.

Julgamentos

Na mesma sessão, a Corte se reunirá para retomar o julgamento sobre a revisão da vida toda de aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Em fevereiro, o Supremo também terá na pauta de julgamentos ações que cobram ações governamentais para combater o desmatamento da Amazônia, processo que contestam a legalidade de provas obtidas durante revista íntima em presídios, além das ações penais que podem condenar réus pelo 8 de janeiro de 2023. Cerca de 600 casos do 8/1 estão prontos para julgamento.

Novo ministro

No dia 22 deste mês, o ministro Flávio Dino será empossado pelo Supremo. Dino foi indicado pelo presidente e aprovado pelo Senado para ocupar a cadeira deixada pela aposentadoria da ministra Rosa Weber, ocorrida em outubro do ano passado.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, disse nesta terça-feira (19) que é "inviável" que todas as decisões monocráticas sejam analisadas pelo plenário da Corte e que as decisões proferidas por um único ministro são "imperativo da realidade do tribunal". Ele citou dados sobre a quantidade de processos em tramitação na Corte e disse que só em 2023 o Supremo recebeu 78.242 processos, "o que certamente é um recorde mundial".

"O padrão desejado é que todas as cautelares relevantes (sejam analisadas no) plenário, mas é preciso que se tenha consciência da impossibilidade. Seria simplesmente inviável que todas as decisões monocráticas viessem ao plenário, de modo que as decisões monocráticas são um imperativo da realidade do tribunal", disse Barroso em discurso na última sessão do STF do ano.

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De acordo com Barroso, a Corte tem hoje 24 mil processos em tramitação e proferiu 101 mil decisões em 2023 (84 mil monocráticas e 17 mil colegiadas).

"Tivemos um aumento de cerca de 10% da demanda no Supremo, substancialmente motivada pelas ações penais do 8 de janeiro", disse Barroso, que também enalteceu a volta dos julgamentos das ações penais para as turmas como uma "mudança muito importante aprovada pela maioria" do tribunal.

O ministro citou ainda um aumento das reclamações constitucionais (classe de ações que pede a preservação da jurisprudência do Supremo), que passaram de 6.242 em 2022 para 7.081 em 2023. A maior parte dessas ações questiona decisões de tribunais trabalhistas.

Sobre a reestruturação administrativa feita na sua gestão, Barroso destacou a contratação de um economista, Guilherme Resende, que fica à disposição do presidente da Corte e dos demais ministros para realizar análises econômicas sobre as ações em tramitação. De acordo com Barroso, Resende "prestou contribuição valiosa" na realização de estudos sobre a correção do FGTS, precatórios e execuções fiscais.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, disse que o tribunal economizou neste ano R$ 250 milhões, que foram devolvidos ao Ministério do Planejamento em novembro. O ministro fez um balanço das atividades do ano na sessão de encerramento do TSE, realizada há pouco.

Moraes também disse que determinou a produção de novas urnas eletrônicas e 64,5% dos novos equipamentos contratados já foram produzidos. De acordo com o ministro, 138.403 novas urnas já foram entregues aos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) para serem usadas nas eleições municipais de 2024.

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Ainda em relação às eleições de 2024, o presidente da Corte eleitoral disse que, passados 74 dias após a abertura do código-fonte das urnas, apenas o União Brasil realizou a inspeção. Outras quatro inspeções estão previstas para o próximo ano, pela Sociedade Brasileira de Computação, Controladoria-Geral da União (CGU), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Senado.

Na sessão, a vice-presidente da Corte, Cármen Lúcia, destacou que o ano termina com a "democracia inabalada". O procurador-geral da República, Paulo Gonet, que foi vice-procurador eleitoral e tomou posse como PGR na segunda-feira, 18, agradeceu ao TSE pela consideração ao Ministério Público e pelo "exemplo de dedicação à democracia e ao serviço do direito".

O Supremo Tribunal Federal (STF) realiza nesta quarta, 1º, a cerimônia de abertura do ano judiciário no plenário reconstruído após atos golpistas que resultaram na depredação da sede da Corte. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), devem discursar após a presidente do Supremo, ministra Rosa Weber.

Outras autoridades que devem discursar são o procurador-geral da República, Augusto Aras, e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti.

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O prédio do STF foi severamente destruído no dia 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas por bolsonaristas. Uma estimativa inicial feita pela Corte à Advocacia-Geral da União (AGU) calcula R$ 5,9 milhões em danos. Apesar da reabertura do plenário, o restante do prédio-sede continua em reforma.

A primeira sessão do STF será realizada ainda na quarta-feira, às 15h. Na pauta, o primeiro processo que deve ser julgado pelos ministros diz respeito aos "limites da coisa julgada" na área tributária. A discussão é sobre a quebra automática de decisões em caso de novos entendimentos do STF.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) também fará uma solenidade de abertura às 14h, e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), às 19h.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, afirmou nesta terça-feira, dia 1º, durante a solenidade de abertura do Ano Judiciário, que não há mais espaço no Brasil para ações contra o regime democrático de Direito e as instituições. O discurso foi marcado por citações ao ano eleitoral e por recados indiretos ao presidente Jair Bolsonaro, que cancelou sua participação virtual na cerimônia ontem à tarde para, nesta manhã, sobrevoar as áreas atingidas por chuvas em São Paulo.

"Este Supremo Tribunal Federal, guardião da Constituição, concita os brasileiros para que o ano eleitoral seja marcado pela estabilidade e pela tolerância, porquanto não há mais espaços para ações contra o regime democrático e para violência contra as instituições públicas", declarou Fux. "Ao contrário, o período eleitoral deve nos servir de lembrança do quão importante é cultivar os valores do constitucionalismo democrático, com a fiscalização de seu cumprimento diuturnamente", acrescentou.

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Nos atos bolsonaristas do 7 de Setembro de 2021, Bolsonaro ameaçou não mais cumprir decisões do STF. À época, Fux alertou que a medida poderia configurar crime de responsabilidade. Frente à ameaça de impeachment, o chefe do Executivo recuou por meio de uma carta à nação escrita pelo ex-presidente Michel Temer.

Na semana passada, Bolsonaro descumpriu uma determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, e não compareceu ao depoimento marcado para a última sexta-feira. Por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), chegou a apresentar um recurso ao ministro do Supremo para se livrar da oitiva, que foi negado por perda de prazo. O presidente é investigado por supostamente vazar inquérito sigiloso da Polícia Federal.

'Escolhas virtuosas'

Luiz Fux também afirmou no evento que as eleições devem ser "oportunidade coletiva para escolhas virtuosas" dos brasileiros. "Os debates acalorados nesses momentos são comportamentos esperados em um ambiente deliberativo marcado pela pluralidade de visões. Não obstante os dissensos da arena política, a democracia não comporta disputas baseadas no "nós contra eles"!", declarou Fux, no momento em que a polarização entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Jair Bolsonaro se acirra com a chegada da eleição presidencial. Os dois são os principais candidatos ao Palácio do Planalto neste ano.

Ainda de acordo com o presidente do STF, a "higidez do texto constitucional brasileiro" e a liberdade de imprensa, além do "império da lei" precisam estar acima "de qualquer que seja o resultado das eleições". "A política e as eleições despertam paixões acerca de candidatos, de ideologias e de partidos. Embora esses sejam sentimentos legítimos, a política também deve ser visualizada pelos cidadãos como a ciência do bom governo", seguiu o ministro.

O Supremo Tribunal Federal (STF) encerra nesta segunda-feira (1º) o período de recesso e retoma os trabalhos normais, com uma solenidade de abertura do Ano Judiciário. A sessão será híbrida, no formato presencial e virtual. Não estão marcados julgamentos, que só devem ser retomados pelo plenário na quarta-feira (3), ainda por videoconferência.

Segundo a assessoria do Supremo, apenas as autoridades da mesa de honra, ministros e servidores da Corte devem estar presentes no plenário. Entre os que confirmaram presença estão o presidente Jair Bolsonaro, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

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Também devem estar presentes o procurador-geral da República, Augusto Aras, e o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Felipe Santa Cruz. Os dois devem discursar, conforme prevê o protocolo. Deve comparecer ainda o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins.

Não deve haver plateia, segundo o STF, e os jornalistas não terão acesso ao plenário, ficando restritos a um espaço reservado na área externa do tribunal, num ponto em que há passagem de autoridades.

O Supremo providenciou ainda outras medidas de prevenção ao contágio pelo novo coronavírus. Além do uso obrigatório de máscaras e da aferição de temperatura na entrada, divisórias de acrílicos transparentes foram instaladas para a criação de espaços individuais nas bancadas.

A instalação das divisórias já havia sido feita na cerimônia de posse de Luiz Fux na presidência do STF, em setembro. Nos dias seguintes à cerimônia, entretanto, diversas autoridades que estiveram presentes confirmaram a contaminação pela covid-19, incluindo o próprio Fux.

Julgamentos

A primeira sessão plenária de julgamentos, ainda por videoconferência, está marcada para a próxima quarta-feira (3). Na pauta, consta recurso especial em que a família de Aída Curi, jovem estuprada e assassinada em 1958 no Rio de Janeiro, pede que seja assegurado o direito ao esquecimento em relação ao crime.

No fim do ano passado, Fux, que é o responsável por montar a pauta, divulgou uma agenda de julgamentos para todas 37 sessões plenárias do primeiro semestre de 2021, assim como costumava fazer seu antecessor na presidência, Dias Toffoli. Vale lembrar que a pauta está sujeita a modificações de acordo com os acontecimentos. Questões relativas à pandemia de covid-19, por exemplo, têm prioridade e podem atropelar a agenda inicial.

A pauta divulgada por Fux tem poucos assuntos polêmicos, tendo ficado de fora, por exemplo, temas como a descriminalização das drogas, que há anos aguarda julgamento, e ações relacionadas ao aborto, por exemplo.

No dia 24 de fevereiro, os ministros devem voltar a discutir sobre o depoimento do presidente Jair Bolsonaro no caso da suposta interferência na Polícia Federal (PF). O plenário decidirá se o presidente é obrigado ou não a depor presencialmente. Em outubro, o então relator do caso, ministro Celso de Mello, votou pelo depoimento presencial.

Na pauta de Fux, por outro lado, há diferentes temas tributários de grande impacto econômico. Para 4 de fevereiro, está marcada a conclusão do julgamento sobre a tributação de softwares. No mesmo dia, está marcada também a análise sobre a cobrança de diferencial do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações interestaduais que, segundo os estados, pode resultar em perdas de até R$ 9,8 bilhões anuais em arrecadação.

Em 7 de abril, está marcado o julgamento de ações sobre a cobrança do ICMS em operações voltadas para o consumidor final e do imposto incidente sobre mercadorias importadas. Para junho estão marcados os julgamentos de diversas ações sobre acordos coletivos de trabalho e dispositivos da reforma trabalhista de 2017.

A passos largos e com pouca disposição para dar declarações, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), chegou na tarde desta segunda-feira, 1º de fevereiro, em seu gabinete após participar da sessão de abertura do ano judiciário no Supremo Tribunal Federal (STF).

Cunha, que pretendia dar entrevista na saída do evento, recusou-se a comentar o constrangimento de sentar-se ao lado do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que o denunciou ao STF por corrupção e lavagem de dinheiro.

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Na solenidade, o presidente da Câmara teve de acompanhar o discurso de seu desafeto enaltecendo as investigações da Operação Lava Jato.

O peemedebista enfrentará nos próximos dias o julgamento no Supremo de um pedido de afastamento do cargo, também feito pela Procuradoria Geral da República.

Acompanhado de seguranças, Cunha atravessou o Salão Verde dizendo apenas que falaria mais tarde. Limitou-se a confirmar que ainda não encaminhou ao STF os embargos de declaração questionando o julgamento do rito do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Ao fazer referência, nos cumprimentos, às autoridades presentes na solenidade no STF, Janot ignorou a presença de Cunha. Durante seu discurso, o procurador-geral disse que a atuação ministerial se pautará pela impessoalidade e pelo apartidarismo.

Em um recado aos envolvidos no esquema de corrupção na Petrobras, Janot disse que "holofotes não serão desligados e estarão direcionados à observância da ordem jurídica".

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse nesta sexta-feira (18) que 2015 foi o ano em que o sistema de justiça brasileiro foi reconhecido como independente e equilibrado por órgãos internacionais. Ele afirmou que as instituições do sistema de Justiça são ponderadas e eficientes.

"Eu não vejo 2015 como ano difícil. Vejo como ano muito rico. Foi um ano que pudemos tirar vários exemplos, foi um ano em que a democracia mostrou que está madura. Dois mil e quinze foi ano em que as instituições brasileiras foram chamadas a dizer por que aqui estavam. Todas elas disseram muito bem, fizeram seu papel de forma objetiva, precisa, eficiente, equilibrada, e ponderada", afirmou Janot, durante sessão de encerramento do ano Judiciário.

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Janot foi responsável por pedir neste ano a abertura de investigação no âmbito da Lava Jato contra 68 pessoas perante o Supremo Tribunal Federal, entre eles os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

"O sistema brasileiro foi muito visto e julgado por olhos externos ao Brasil e esses órgãos unanimemente reconheceram o profissionalismo a independência e equilíbrio do sistema de justiça brasileiro como todo", afirmou Janot.

Ele citou editorial do Financial Times que traz representação de um navio com bandeira do Brasil e a figura da estátua da justiça. "A imagem é forte demais. A imagem fala por si. E é assim que o sistema de justiça é visto de fora. Tem que ser um alento para todos nós que enfrentamos os desafios ricos de 2015", afirmou o procurador-geral.

O Supremo Tribunal Federal (STF) abre nesta segunda-feira (2), às 10h, o Ano Judiciário, após o período de recesso de fim de ano. Ao voltar aos trabalhos, os ministros têm pela frente diversos processos pendentes de julgamento, como as ações que tratam da desaposentação e da proibição de doação financeira de empresas para campanhas políticas.

Ainda este mês, o Supremo deverá receber da Procuradoria-Geral da República (PGR) as denúncias contra parlamentares que foram citados na Operação Lava Jato pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef.

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A primeira sessão de julgamentos de 2015 está marcada para quarta-feira (4). O primeiro processo a ser julgado será a possiblidade da capitalizaçao de juros em período inferior a um ano. O resultado terá impacto em 13 mil processos que estão parados na Justiça e aguardam definição pelo STF. Também está pautado o julgamento sobre a legalidade da contratação de escritórios de advocacia sem licitação por órgãos públicos.

Outros casos com maior impacto social não têm data para voltar à pauta da Corte. Em outubro do ano passado, a ministra Rosa Weber pediu vista das ações que tratam da possibilidade de o aposentado pedir a revisão do benefício por ter voltado a trabalhar e a contribuir para a Previdência Social.

Até o momento, o plenário do Supremo está dividido em relação à validade do benefício, chamado de desaposentação. O ministro Luís Roberto Barroso, relator das ações principais sobre o assunto, admitiu a desaposentação e estabeleceu critérios para a Previdência Social recalcular o novo benefício. Marco Aurélio não reconhece o termo desaposentação, mas entendeu que o recálculo pode ser feito. Os ministros Dias Toffoli e Teori Zavascki votaram pela impossibilidade de os aposentados pedirem novo benefício.

A proibição de doações em dinheiro de empresas para campanhas políticas já tem maioria de votos do plenário, mas aguarda vista do ministro Gilmar Mendes para ser concluído. Em abril do ano passado, por 6 votos a 1, os ministros entenderam que as doações provocam desequilíbrio no processo eleitoral e devem ser proibidas.

Neste ano, o Supremo poderá ter dois novos ministros. A presidenta Dilma Rousseff deverá indicar mais dois membros do tribunal até o fim deste ano. A indicação mais esperada é para a vaga do ministro Joaquim Barbosa, cuja substituição é aguardada pela Corte há sete meses, desde que ele se aposentou.

O quórum completo, com 11 ministros em exercício, poderá evitar empates e interrupções nos julgamentos de temas complexos, mas Dilma não tem prazo para definir os nomes. Além da vaga deixada por Barbosa, que se aposentou em julho do ano passado, o decano da Corte, ministro Celso de Mello, completará 70 anos em novembro e será aposentado compulsoriamente.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retomará as atividades após recesso forense na próxima terça-feira (4), em Brasília, com a realização da primeira sessão plenária de 2014. O ato também marcará a abertura do ano judiciário na Corte e será presidido pelo presidente do Tribunal, ministro Marco Aurélio.

A sessão de abertura do ano judiciário no TSE estava prevista, inicialmente, para ocorrer no dia 3 de fevereiro, mas foi cancelada pelo presidente do Tribunal em edital publicado nessa terça-feira (28).

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Horários - As sessões plenárias ordinárias do Tribunal Superior Eleitoral são realizadas sempre as terças e quintas-feiras, às 19h.

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