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O Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR) suspendeu até 6 de março as demissões na Araucária Nitrogenados (Ansa), no Paraná, anunciadas pela Petrobrás no dia 14 de fevereiro. A fábrica possui 396 empregados diretos e, segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), mais 600 indiretos.

O fechamento da Ansa e as demissões foram o estopim para que os petroleiros entrassem em greve no dia 1º deste mês. Hoje, a paralisação completou 18 dias, com a adesão de cerca de 21 mil petroleiros. Segundo a empresa, a Ansa registrou consecutivos prejuízos e, por isso, deve ser desligada.

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"A desembargadora Rosalie Michaele Bacila mostrou sensibilidade com a situação dos trabalhadores e suas famílias e abriu espaço para que a categoria possa ser ouvida em seus pleitos. A FUP permanece aberta para avançar no diálogo e na negociação com a Petrobrás", afirmou a federação em nota.

A greve dos petroleiros foi considerada ilegal pelo ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra, em decisão de ontem. Hoje, o ministro disse estar disposto a mediar uma negociação entre os petroleiros e a direção da empresa, desde que a greve seja suspensa. A FUP, porém, reafirmou a continuidade da paralisação.

Em greve, empregados da Araucária Nitrogenados (Ansa), em processo de desligamento pela Petrobras, participaram de uma manifestação na sexta-feira (14) pela manhã durante a qual queimaram telegramas enviados pela estatal. Eles foram convocados a comparecer em hotéis para assinar as rescisões dos seus contratos de trabalho.

Ao todo, a Ansa possui 396 funcionários diretos. Segundo Gerson Castellano, diretor da Federação Única dos Petroleiros (FUP), entidade que lidera a paralisação, cerca de 80 pessoas permanecem trabalhando, alguns deles no processo de "hibernação" da Ansa.

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"A gente entende que essa convocação dos empregados é uma pressão para acabar com a greve", avalia Castellano. No plano de desligamento, a Petrobras prevê três etapas de demissão - neste mês, em março e em abril. Mas, segundo o diretor da FUP, o departamento jurídico da federação sugeriu aos trabalhadores que não assinem a rescisão porque, em greve, eles estão com os contratos suspensos.

Castellano destacou ainda que, dessa vez, a Petrobras optou por marcar com os funcionários para oficializar as demissões em hotéis da cidade e não no sindicato, como acontece tradicionalmente. Procurada, a Petrobras não se manifestou até a noite desta sexta-feira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Roberto Mancini, de 53 anos, é o novo técnico da seleção da Itália. A assinatura do contrato foi antecipada pela ANSA e confirmada pela Federação Italiana de Futebol (Figc) nesta segunda-feira (14).

Sua apresentação será nesta terça (15), quando Mancini também pode anunciar a lista de convocados para os amistosos contra Arábia Saudita, França e Holanda. Durante a tarde, o comissário extraordinário da Figc, Roberto Fabbricini, já havia dito que apenas alguns "aspectos" impediam a confirmação do novo técnico.

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Com passagens por Lazio, Fiorentina, Inter de Milão, Manchester City, Galatasaray e Zenit, Mancini terá a tarefa de recuperar a seleção tetracampeã mundial de um dos momentos mais difíceis de sua história.

Além da não classificação para a Copa de 2018, a Itália vem de duas eliminações seguidas nas fases de grupos em Mundiais (2010 e 2014) e enfrenta dificuldades para transformar uma geração promissora em um time competitivo.

A imprensa esportiva italiana especula que a chegada de Mancini possa marcar o retorno de Mario Balotelli à seleção, devido à boa fase do atacante no Nice. O treinador também é crítico da presença de "oriundi" - descendentes de italianos nascidos em outros países - na Azzurra, o que pode afetar, entre outros, o meio-campista ítalo-brasileiro Jorginho, do Napoli.

Ao longo de sua carreira, Mancini conquistou três vezes a Série A, sempre com a Inter de Milão, uma Premier League, com o Manchester City, e quatro Copas da Itália, com Fiorentina, Lazio e Inter.

Da Ansa

O atacante Robinho, do Atlético-MG, foi condenado, nesta quinta-feira (23), a nove anos de prisão na Itália pelo crime de violência sexual. As informações são da agência de notícias italiana Ansa. Segundo o site, o caso aconteceu em 2013, quando o atleta defendia o Milan.

Robinho e mais cinco homens são acusados de abusar sexualmente de uma jovem albanesa que tinha 22 anos. Na época, o jogador negou as acusações. Sobre a notícia da condenação, a assesoria de imprensa do atleta se procunciou em sua página no Facebook. Confira a nota na íntegra:

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Sobre a notícia envolvendo o atacante Robinho, em um fato ocorrido há alguns anos, esclarecemos que ele já se defendeu das acusações, afirmando não ter qualquer participação no episódio. Todas as providências legais já estão sendo tomadas acerca desta decisão em primeira instância.

Uma jornalista da agência de notícias italiana Ansa conseguiu um furo mundial na manhã desta segunda-feira, ao ser a primeira a dar a notícia da renúncia de Bento XVI, porque compreendeu o discurso que o Papa fez em latim para anunciar a decisão que tomou o mundo de surpresa.

"Nossa 'vaticanista' Giovanna Chirri' escutou o discurso do Papa diante do Consistório", explicou à AFP Luigi Contu, diretor da Ansa.

"Em um determinado momento, ele mudou de assunto e a nossa jornalista entendeu que ele disse estar cansado, que a pressão estava forte demais e que ele iria parar", revela Contu.

Quando ouviu essas palavras do Papa, Giovanna Chirri ligou logo em seguida para o porta-voz do Vaticano, Padre Federico Lombardi, mas não conseguiu entrar em contato com ele imediatamente.

Enquanto ela estava conversando com seus editores sobre a possibilidade de anunciar a notícia baseada em seu próprio conhecimento, Lombardi ligou para ela de volta para confirmar a notícia histórica.

A Ansa divulgou a informação às 11h46 no horário local (8h46 de Brasília) e todas as agências internacionais de notícias internacionais fizeram o mesmo poucos minutos depois.

"Isso mostra que a cultura geral é fundamental para a formação dos jornalistas", comentou Contu.

Giovanna Chirri foi parabenizada pelos colegas nas redes sociais, mas esbanjou modéstia. "O latim de Bento XVI é bem fácil de se entender", postou a jornalista no Twitter.

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