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Seguir o tratamento prescrito pelo psiquiatra ou abandonar pela possibilidade de ganho de peso? Essa é uma dúvida que norteiam muitos pacientes durante um quadro depressivo e tem gerado muitas dúvidas. Mas de fato, como proceder da melhor forma para não deixar de se cuidar e manter um procedimento correto? 

De acordo com a psiquiatra Dra. Adriana Zenaide Ferreira, todos médicos desta especialidade já ouviram questionamentos relativos a esse tema, principalmente de mulheres. “O número de pacientes que abandonam o tratamento por creditar o ganho de peso à medicação é expressivo: cerca de 30%” pontuou, explicando que existem casos de emagrecimento também.

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“De fato, alguns antidepressivos apresentam, sim, como efeito colateral o ganho de peso. Já outros, podem levar a uma perda de peso ainda que seja um efeito temporário”, acrescentou.  Segundo Zenaide, é importante ficar em alerta para alterações para mais ou menos peso porque essa mudança está relacionada com a alteração do apetite ou diminuição da atividade física que podem ser sintomas do próprio quadro depressivo.

“Costumo orientar para os meus pacientes que o antidepressivo atua nesse caso na causa do problema, e, em decorrência da melhora do quadro, o paciente pode ganhar ou perder peso e não necessariamente por conta do efeito colateral do antidepressivo”, contextualizou.  A médica ressaltou ainda a importância da continuidade do tratamento e o diálogo aberto com o.

“Esse é um assunto ainda muito controverso uma vez que pode sofrer influência de vários fatores. Vale lembrar que é de extrema importância não parar ou alterar a medicação por conta própria, e, caso você note algum efeito colateral indesejável, converse com o seu psiquiatra”, orientou.  Importante lembrar:   ✓Cada caso deve ser avaliado de forma individual. O que funciona para um, não necessariamente vai funcionar para o outro;  ✓A resposta é sempre individualizada;  ✓A medicação deve ser prescrita e acompanhada durante todo o tratamento por um profissional especializado;  ✓Siga sempre as orientações do SEU médico; e NUNCA suspenda a medicação por conta própria.   Tema: Mitos e verdades sobre ganho de peso em caso de uso de antidepressivo  Especialista: Dra Adriana Zenaide Ferreira  Assessoria de Imprensa: Élida Santos 81.99762-8490  Obs: Em anexo, foto de Dra Adriana.

*Da assessoria 

De acordo com o relatório da Pró-Genéricos (associação das indústrias de medicamentos genéricos e biossimilares), com base em dados do IQVIA, consultoria que monitora o varejo farmacêutico no país, o mercado de antidepressivos avançou 13% na comparação com 2020. 

Durante a pandemia da Covid-19 no Brasil, o sentimento frequente de tristeza e depressão atingiu 40% dos adultos brasileiros e a sensação de ansiedade e nervosismo foi relatada por mais de 50% deles. Os dados são do estudo sobre comportamentos realizado no Brasil, em 2020, pelo Instituto de Comunicação e Informação Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais e a Universidade Estadual de Campinas. 

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A depressão e a ansiedade são consideradas as duas maiores doenças psiquiátricas que acometem e prejudicam as vidas de milhões de pessoas ao redor do mundo. Esse número tem crescido cada vez mais e essas patologias não poupam crianças, adolescentes ou idosos. 

Segundo o psiquiatra Dr Hesley L. L. Miranda, que acaba de lançar o livro “O diário da felicidade” publicado pela Literare Books International, estes transtornos não devem ser taxados como frescura, nem falta de fé e muito menos necessidade de chamar a atenção. “Ansiedade e depressão podem causar danos graves irreversíveis nas vidas das pessoas acometidas e também naqueles que convivem com tais pessoas. Felizmente, a sociedade tem acordado para este fato, procurando ajuda profissional com maior frequência e isso contribuiu para o aumento do consumo dos antidepressivos”, relata o psiquiatra. 

Com o lançamento marcado para acontecer no dia 28 de abril, via Instagram, o livro contribui para aqueles que estão procurando transformar positivamente suas vidas. Utilizando-se de uma abordagem que incentiva o leitor a ser ativo em seu processo de libertação do sofrimento, pois para ele não há transformação real se não for a partir do comprometimento individual, o autor ajuda o leitor a compreender os fatores que o impede de ter uma vida plena. 

O formato interativo do livro tem como objetivo primordial estimular o leitor a assumir uma postura mais ativa e íntima diante das questões abordadas, respeitando, assim, a individualidade de cada pessoa nesse processo. “A obra é mais que um convite para a autorrealização. É um presente amoroso para a construção de um novo ser humano: mais consciente, mais saudável e, definitivamente, mais feliz”, destaca Dr. Hesley.

*Da assessoria 

Investigadores colombianos informaram neste sábado que traços de maconha, opioides e antidepressivos foram encontrados no corpo do baterista do Foo Fighters, Taylor Hawkins, que morreu na noite de ontem em um hotel de Bogotá.

"No exame toxicológico de urina praticado no corpo de Taylor Hawkins, foram encontrados preliminarmente 10 tipos de substâncias, entre elas THC (maconha), antidepressivos tricíclicos, benzodiazepínicos e opioides", informaram investigadores em comunicado, sem esclarecer se essas substâncias provocaram a morte do músico, de 50 anos.

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Um ensaio clínico publicado nesta quarta-feira (27) aponta que a fluvoxamina, um antidepressivo, pode reduzir as hospitalizações entre pacientes com Covid-19 com perfis de maior risco.

“A fluvoxamina, um medicamento que já existe e é de baixo custo, reduz a necessidade de cuidados avançados da doença em uma população de alto risco”, concluíram os pesquisadores desse estudo que saiu na Lancet Global Health, publicação vinculada à revista referência Lancet.

Este fármaco é usado como antidepressivo e contra o transtorno obsessivo-compulsivo.

Os autores do estudo realizaram os testes em uma dezena de hospitais brasileiros para estimar se o remédio permite evitar a hospitalização de pacientes com Covid-19 que o recebem rapidamente após a detecção do vírus.

Estudos anteriores já apontavam efeitos interessantes da fluvoxamina contra a Covid-19, mas foram realizados com amostras pequenas e uma metodologia que oferecia conclusões incertas.

Nesse caso, a análise foi feita com 700 pacientes e igual número tratado com placebos, sem que os médicos soubessem realmente que tratamento estavam administrando.

Todos apresentavam pelo menos um fator de risco: idade acima de 50 anos, tabagismo, diabetes, não estar vacinado etc.

O estudo mediu quantos pacientes em cada grupo acabaram hospitalizados após 28 dias ou tiveram que passar mais de seis horas em um pronto-socorro.

Encontraram-se em uma dessas situações 11% dos pacientes tratados com fluvoxamina, contra 16% do grupo do placebo.

"Este estudo sugere claramente que a fluvoxamina é uma opção eficaz, segura, barata e bem tolerada para tratar pacientes com Covid-19 não hospitalizados", disse o pesquisador Otavio Berwanger, não vinculado ao ensaio, em um comentário à revista.

Ao mesmo tempo, ele assinala os limites do estudo, como o fato de não abordar o efeito do medicamento sobre os óbitos e suas conclusões sobre as internações serem fragilizadas por ter misturado dois critérios.

Os autores explicam que levaram em consideração a permanência nos serviços de emergência porque os hospitais brasileiros estavam saturados pela pandemia e às vezes não conseguiam atender os pacientes que precisavam.

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