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Ao menos quatro capitais registraram 'apitaços' e 'panelaços' na noite de domingo, 15, durante a entrevista de Michel Temer ao Fantástico. Também foram ouvidos gritos de "golpista" e "fora Temer".

Em São Paulo, as manifestações contrárias ao peemedebista puderam ser ouvidas nos bairros da Vila Madalena, Pompeia, Santa Cecília, Pinheiros e Bela Vista.

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No Rio de Janeiro, em bairros da zona sul como Copacabana, Leme, Flamengo Leblon, Botafogo e Laranjeiras, e da zona norte, como Grajaú. Em Porto Alegre, tiveram protestos os bairros Cidade Baixa e Bonfim e, em Brasília, as asas Norte e Sul.

Quem tiver como destino neste carnaval a folia na cidade paulista de São Luiz do Paraitinga ouvirá, além do som das marchinhas, o barulho de apitos. Isso sempre que alguma mulher estiver sendo assediada. A campanha começou nas redes sociais, foi testada no festival de marchinhas e deverá tomar conta do centro histórico no próximo mês.

A iniciativa é liderada pela cantora Lia Marques, do Grupo Paranga, depois de ouvir pela janela de casa um grupo de jovens intimidando uma garota que andava sozinha pelo centro histórico no primeiro dia do festival de marchinhas. "Eles diziam 'você não tem medo de ir embora sozinha?'. Não consegui ver o rosto deles, mas fiquei indignada pela intimidação."

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O relato de Lia foi parar nas redes sociais e motivou diversos comentários de pessoas revoltadas, além de compartilhamentos, o que incentivou a jovem a criar a campanha, ao lado de duas amigas. A sistemática é simples: sugere-se que toda mulher que for a São Luiz do Paraitinga no carnaval leve um apito e, se sofrer algum tipo de assédio, deverá apitar para chamar a atenção das pessoas para a intimidação. O "apitaço" poderá ajudar na segurança dos foliões, graças ao apoio da Polícia Militar.

No último fim de semana, a cidade fez a final do festival de marchinhas. "Tivemos relatos de meninas que estavam em situação de assédio, apitaram, mas nem precisaram esperar as meninas em volta chegarem... O cara já fugiu", comemora a líder do movimento.

De acordo com o grupo, comerciantes da cidade também gostaram do projeto e estão doando dinheiro para a compra de apitos, que conta também com uma arrecadação de dinheiro pela internet para a compra das peças. A expectativa é de que pelo menos 80 mil apitos sejam distribuídos nos cinco dias de folia. A cidade chega a contabilizar mais de 180 mil pessoas neste período, número que deve se repetir neste ano.

E quem frequenta a folia na cidade também aprovou a ideia. "A cultura machista faz com que meninos e homens tenham de ser insistentes e inconvenientes em suas cantadas", observa a filósofa Cristiane Cobra, que há 15 anos curte as marchinhas em São Luiz do Paraitinga. "Passar o carnaval aqui e não ser assediada é quase impossível", reclama a médica luizense Glenda Oliveira.

Hashtag

"Quem sabe a ideia vá para o carnaval de outras cidades e consigamos acabar com esse machismo e curtir o carnaval numa boa", diz Lia Marques. O grupo "Apito Contra o Assédio" pretende reunir relatos de assédio no carnaval com a hashtag #ApitoContraOAssedio.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Deputados de oposição fizeram nesta quinta, 25, um protesto, com "apitaço" e uma faixa, durante a votação do projeto de lei que revê a política das desonerações que está em andamento no plenário da Câmara. Com os dizeres: "Dilma mentiu, PT traiu, + impostos e + desemprego", os parlamentares interromperam por alguns minutos as discussões.

Após a aprovação de uma emenda que beneficiou o setor de vestuário e acessórios, que deve ter impacto inicial de R$ 1,2 bilhão a menos na arrecadação do governo, os deputados derrubaram item que reduziria crédito presumido para bebidas frias, que poderia afetar ainda mais a intenção do governo de aumentar a arrecadação.

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Há pouco, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE) tentou minimizar a derrota do governo na aprovação da emenda sobre vestuário e disse que o mais importante é que o ajuste fiscal proposto pelo governo da presidente Dilma Rousseff já havia conseguido "mais uma vitória". A Câmara vota neste momento o último destaque.

A atração mais concorrida deste sábado (16) na Cúpula dos Povos, evento paralelo da Rio +20, foi uma manifestação de 11 organizações ambientais contra o novo Código Florestal, com a presença dos atores Marcos Palmeiras e Victor Fasano. Depois de promover a campanha "Veta Tudo Dilma" para tentar barrar todas as alterações nas leis ambientais, as ONG's lançaram o slogan "O jogo não acabou", que incluiu a distribuição de 1.800 apitos.

Nos próximos dias, os ativistas prometem promover protestos contra políticos da bancada ruralista durante a conferência mundial no Rio. A ideia, segundo os organizadores, é que os participantes usem o apito "cada vez que uma mentira for contada pelos ruralistas".

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"Somos apenas uma gota d'água neste oceano, mas acredito muito no nosso trabalho de formiguinha", afirmou Marcos Palmeiras. Durante o evento, os participantes entoaram gritos como "o código está um horror, mas o jogo não acabou."

Victor Fasano mostrou confiança de que o apitaço dos ambientalista vai fazer a diferença. "Não conseguimos sensibilizar as pessoas o suficiente para vetar a mudança do Código. Temos de ampliar esta campanha", lamentou.

A campanha anterior, que exigia o veto total da presidente Dilma Roussef às mudanças no Código Florestal, já havia conseguido a participação de pessoas famosas como a atriz Camila Pitanga e a modelo Gisele Bündchen.

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