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O prefeito Armênio Sodré (MDB), da cidade de Barra do Mendes, na Bahia, foi flagrado agredindo manifestantes com um cinto. O protesto ocorria na porta da casa do gestor e a população cobrava medidas efetivas da prefeitura no combate ao novo coronavírus. As imagens foram registradas por uma câmera de segurança.

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Na internet, circulam imagens do prefeito atacando uma mulher, que ficou ferida. “Quando a gente estava lá em frente à casa dele, ele [prefeito] chegou, parou o carro, e já desceu do carro dele por trás [das pessoas], todos correram quando viram ele. Eu fiquei para trás porque a mulher dele me desviou atenção chamando meu nome. Foi quando ele partiu para cima de mim com o chicote [cinto] na mão, me chicoteando várias vezes. De imediato, vi minha mão sangrando e fui levada ao hospital de Barra do Mendes”, afirmou a vítima, segundo apurou o jornal O Dia.

A reportagem identificou a mulher apenas como “Simone”. O caso foi registrado na Delegacia de Irecê e é investigado pela Polícia Civil.

Apesar de ser um homem simplório, com raízes afincadas nas tradições do sertanejo, Arraes frequentou o restaurante mais antigo do Brasil e ponto de encontro da cena política pernambucana. O próprio Arraes chegou a afirmar que era “prazeroso frequentar o Leite”.

A época que mais esteve no restaurante foi quando era deputado estadual para almoços com amigos e políticos. Um dos sócios Armênio Ferreira Diogo, em entrevista ao Portal LeiaJá, disse que lembra bem da figura de Arraes, que sentava na famosa mesa 31, disputada entre políticos e demais autoridades como o coronel Chico Heráclio.

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Armênio contou que Arraes, apesar de discreto, se distinguia ao chegar ao salão do Leite. “Era um homem de muito prestígio. Mandava naquele tempo e tinha um nome referenciado. Em meio àquela briga constante, dominou o estado. Muito austero, sabia o valor que tinha. Ele mandava. A sua palavra era lei. Era ele e pronto. Ele não tinha concorrência. O nome dele daqui a 100 anos vai ser lembrado”.

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Armênio Ferreira ainda declarou que o “jeitão” de Arraes era de um homem que estava à frente do seu tempo. “Era um político nato, de altura mediana, e de pouca fala. Ainda hoje a família Arraes se vive pela figura dele. O nome dele não vai ser esquecido como Fidel Castro em Cuba. O que fez de ruim, ainda assim, não vai se esquecer dele. Ele deixou o nome dele”.

Na definição da presidente da Academia de Letras de Pernambuco (ALP), o Leite tem um cenário autêntico, que atraia as grandes personalidades. “Seria um ato profano à gastronomia do Recife não visitar o Restaurante Leite, com todo um cenário brilhantemente autêntico, sem máculas de postiças inovações, a reacender o charme de uma época que já se foi, mas que perdura em nossas melhores lembranças à semelhança de uma identidade irretocável”.

Enquanto quatro mulheres representam o Brasil na luta livre (modalidade feminina da luta olímpica), apenas um atleta vai vestir o macacão do país na luta greco-romana (modalidade masculina nas Olimpíadas). Morando no país desde 2011, o armênio Eduard Soghomonyan estreia nesta segunda-feira (15) na categoria até 130 kg (a máxima do esporte olímpico). Eduard enfrenta Iakobi Kajaia, da Geórgia, pontualmente às 10h16.

Os constantes conflitos no país de origem o fizeram trocar o Leste Europeu pela América do Sul. Apesar ainda sofrer para entender algumas palavras e ter um sotaque carregado, Eduard diz estar totalmente adaptado ao Brasil. “É um país maravilhoso. Sempre falei que isso aqui é um paraíso, porque tem tudo, menos guerra. Eu cheguei aqui com meu amigo que me chamou para passear e deu tudo certo. O pessoal viu minha vontade de ganhar e providenciou os documentos”, diz.

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O convívio no país faz ele se sentir brasileiro. “Já faz quatro anos que eu me sinto brasileiro. Eles me tratam bem e não é de agora. Então, como eu não vou me sentir brasileiro. Represento o Brasil com muito orgulho. Um orgulho em um país que acredita em mim, deixa eu lutar”, diz. Sobre resultados, ele espera uma medalha. “Eu vim atrás de medalha, qualquer uma. Se você não acreditar que consegue ganhar, então nem tem por que treinar”.

Um cubano e um turco são os principais adversários: “O Mijaín López tem o meu peso, cubano. Ele foi duas vezes campeão olímpico e seis vezes campeão do mundo. E turco Riza Kayaalp, que é duas vezes campeão mundo”. Mas e o armênio? “O armênio eu deixei sem vaga. Derrotei ele”, diz sem pestanejar.

Zika quase derrubou gigante

Desde que chegou ao Brasil, Eduard se mostrou como um dos maiores lutadores do país. Porém, um mosquito quase o tirou dos Jogos Olímpicos. Durante a seletiva, que aconteceu em março deste ano, ele contraiu o zika vírus. Como não pode disputar a competição, a Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA) promoveu uma disputa entre ele e Antoine Jaoude (que havia ganho a vaga). Eduard venceu e foi para as Olimpíadas.

A decisão da CBLA levantou polêmica, mas Eduardo diz que o foco é outro. “É passado. Tinha um acordo. A partir do momento que se aceitou o acordo, tem que ir lá e lutar. Com a seletiva foi assim. Não tenho relação ruim com ele [Jaoude]. Nos respeitamos como pessoa e como atleta”, diz.

O astro de Hollywood George Clooney participou neste domingo de uma passeata em Yerevan para recordar o 101º aniversário do genocídio que os armênios sofreram no Império Otomano.

Clooney, que defende o reconhecimento internacional dos massacres cometidos pelos turcos como genocídio, caminhou ao lado de milhares de armênios e do presidente Serzh Sarkisian para depositar flores no memorial de Tsitsernakaberd, ao mesmo tempo que missas eram celebradas nas igrejas do país.

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O ator e diretor americano integra o comitê que concede o prêmio Aurora, criado pelo governo armênio em nome dos sobreviventes.

O genocídio "é parte da história da Armênia e também parte da história mundial, não é apenas a dor de uma nação", afirmou Clooney ao desembarcar em Yerevan.

"A política negacionista da Turquia não mudou, como também não mudou sua visão hostil em relação a tudo que é armênio", disse o presidente Sarkisian.

A Armênia considera que 1,5 milhão de pessoas morreram durante as perseguições no que então era o vasto Império Otomano, durante a I Guerra Mundial.

A reivindicação é apoiada por vários países, mas a Turquia afirma que morreram de 300.000 a 500.000 armênios em uma guerra civil com os turcos.

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