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Os diretores da Arxo, de Piçarras (SC), Gilson João Pereira, Sergio Ambrósio Maçaneiro e João Gualberto Pereira que estavam presos temporariamente, foram liberados na noite de segunda-feira (9). Eles estavam detidos na carceragem da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba (PR), mas o juiz federal Sergio Moro, os liberou no final da tarde.

Eles saíram da sede da PF às 20h40 dentro de um carro e não falaram com a imprensa, antes, porém, o advogado Charles Zimmermann disse que todas as informações foram fornecidas. "Entregamos todos os documentos que foram objeto de busca e apreensão, e agora, estabelecidos todos os fatos que rebateram as denúncias feitas pela ex- funcionária houve por bem o juiz Sergio Moro revogar a prisão temporária. A Arxo esclareceu tudo que esta possível e no que precisar vamos estamos à disposição da justiça", disse.

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Apesar da soltura, eles deverão cumprir algumas exigências como: "comparecimento a todos os atos do processo, inclusive da investigação, mediante intimação por qualquer meio, inclusive por telefone; obrigação de não deixar a residência por mais de 30 dias sem prévia autorização do Juízo; obrigação de não mudar de endereço sem prévia autorização do Juízo; proibição de deixarem o país, sem prévia autorização do Juízo; proibição dos investigados de manterem contato ou promoverem qualquer espécie de intimidação, direta ou indiretamente, contra a testemunha Cíntia Provesi Francisco. Alerto que o descumprimento das medidas ora impostas poderá ensejar a decretação da prisão preventiva dos investigados", informa o despacho.

Em seu depoimento, João Gualberto, negou qualquer tipo de envolvimento ou pagamento de propina a alguma empresa envolvida no escândalo de corrupção.

Segundo o advogado Charles Zimmermann, "o depoimento foi na mesma linha do diretor-financeiro e do outro diretor presidente, jamais houve corrupção, não houve nunca pagamento de propina, a empresa não sonega impostos, justificou a presença de dinheiro na sala dele, tratava-se de uma reserva, inclusive falou ao delegado onde ele guardava esses valores", completou.

Sobre a denunciante, Charles disse que não poderia mais comentar, como parte de uma orientação da Justiça. "Estará em andamento, temos uma serie de fatos novos , nos vamos juntar no inquérito e ele pediu para aguardar por enquanto", concluiu.

A Polícia Federal transferiu para esta terça-feira (10) o depoimento do empresário Mário Goes, preso na nona fase da Operação Lava Jato. Ele é acusado de intermediar pagamento de propina entre a empresa Arxo Industrial e a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. A mudança da data foi confirmada pela advogada do investigado, Lívia Novak.

Segundo o Ministério Público Federal, Goes operava um esquema de corrupção na Petrobras usando a mesma forma de atuação do doleiro Alberto Youssef e do empresário Fernando Baiano: recolhendo propina de empresas privadas para agentes da estatal e ocultando a origem dos recursos.

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A advogada afirmou que nunca existiu relação comercial ou social de Goes com os sócios da Arxo. "Tudo isso vai ser esclarecido. Ele não tem nada a ver com isso. Ele não é operador do esquema", disse.

Goes apareceu nas investigações por meio de delação premiada do ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco e de depoimento espontâneo de Cíntia Provesi Francisco, ex-funcionária da Arxo Industrial, cujos sócios foram presos, acusados de pagar propina à BR Distribuidora.

Com o dinheiro oriundo de pagamentos indevidos, Goes é suspeito da compra de um avião particular, registrado em nome de sua empresa, a Riomarine Óleo e Gás, que presta consultoria na área.

A ex-funcionária da Arxo afirmou que os pagamentos de propina eram intermediados por Mário Goes. Para dar aparência de licitude aos contratos, a Arxo usava notas fiscais frias compradas de terceiros, segundo a denúncia.

Barusco disse que havia um "encontro de contas" entre ele e Goes, nos quais eram entregues "mochilas com grandes valores de propina, em espécie", que variavam entre R$ 300 mil e R$ 400 mil. No local, era feita a conferência de cada contrato, contabilizando-se as propinas pagas e as pendentes.

De acordo com o Ministério Público Federal, Gilson João Pereira e João Gualberto Pereira, sócios da Arxo, e Sergio Ambrosio Marçaneiro, diretor financeiro, pagavam propina para obter contratos com a BR Distribuidora.

Todos estão presos na Polícia Federal em Curitiba. Os pagamentos ocorreriam em contratos com a BR Aviation, empresa da Petrobras especializada no abastecimento de aeronaves. A Arxo vende tanques de combustíveis e caminhões-tanque. Os advogados da Arxo negam pagamento de propina.

Apontado como um dos operadores de pagamentos de propinas que envolveram a empresa Arxo, suspeita de pagar suborno relacionado a contratos com uma subsidiária da Petrobras, Mario Góes se entregou neste domingo, 8, à Polícia Federal em Curitiba. A superintendência paranaense da PF é a base da Operação Lava Jato, que na quinta-feira, 5, deflagrou a nona fase da operação, batizada de My Way.

A assessoria da PF confirmou a chegada de Góes à sede em Curitiba. Ele estava com prisão preventiva decretada desde quinta-feira. Uma ex-funcionária da Arxo afirmou em depoimento à força-tarefa da Lava Jato que Góes chegou a receber dinheiro na empresa, fornecedora da BR Distribuidora. O suposto operador também foi citado pelo ex-gerente de Serviços da Petrobrás Pedro Barusco, em delação premiada.

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Com sede em Piçarras (SC), a Arxo é uma das principais envolvidas nesta fase da Lava Jato. Um dos sócios da empresa, João Gualberto Pereira, se entregou à PF na tarde de sexta-feira. O diretor financeiro Sérgio Marçaneiro e o sócio Gilson Pereira haviam sido presos no dia anterior. Na sede da empresa, a PF encontrou quase 500 relógios de luxo e R$ 3,18 milhões em dinheiro vivo, em notas de reais, dólares e euros.

João Gualberto Pereira, um dos sócios da empresa Arxo, já está na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Ele é investigado pela Operação Lava Jato por suposto envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras e está sob regime de prisão preventiva.

A Arxo, segundo uma testemunha, pagava propina para conseguir informações privilegiadas e contratos na BR Distribuidora, empresa responsável por vender o óleo produzido pela petroleira. Ele está em Guarulhos (SP), embarcando para Curitiba.

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O empresário estava nos Estados Unidos quando a Justiça decretou sua prisão preventiva para prestar depoimento sobre as denúncias. O irmão dele, Gilson João Pereira, foi preso ontem (e prestou depoimento hoje), também em regime preventivo, além do diretor financeiro da Arxo, Sérgio Ambrosio Maçanerro.

Na sede da Arxo, em Balneário Piçarras (SC), foram apreendidos grande quantidade de notas de real e de dólar, além de relógios e perfumes escondidos em fundos falsos. A PF considera foragido Mario Góes, consultor que faria essa intermediação da Arxo com a BR.

A Polícia Federal encontrou uma grande quantidade de dinheiro e de objetos de valor na sede da Arxo, empresa fornecedora da Petrobras investigada pela Operação Lava Jato. Os sócios e o diretor financeiro da empresa tiveram mandados de prisão preventiva expedidos contra eles.

As notas de real e dólar foram encontradas em fundos falsos em salas da empresa. Os investigadores ainda estão fazendo a contagem das notas para saber o valor apreendido. Até o momento, foram apreendidos quase 500 relógios de luxo. Conforme a PF, a empresa de Santa Catarina tem uma relação com BR distribuidora e obtinha seus lucros através do uso de caminhões-tanques e de equipamentos que ajudam no abastecimento de aeronaves.

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Uma testemunha que trabalhou na área financeira da Arxo contou aos investigadores que a empresa pagava propina para obter informações privilegiadas e contratos com a BR Distribuidora. Em nota, a empresa informou que esta colaborando com as investigações. "A ARXO informa que o setor administrativo da empresa está com atividades suspensas, no momento, para que nossos profissionais possam prestar informações solicitadas pela Receita e Polícia Federal. A intenção da empresa é contribuir com o trabalho das autoridades, ajudando-os com todo e qualquer esclarecimento necessário. A produção fabril opera sem alterações."

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