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Como é flutuar no vazio do espaço? "Uma gigantesca panela de fondue, borbulhando com um molho incrível muito quente", afirmou o astronauta americano Jack Fisher, enquanto realizava nesta sexta-feira sua primeira caminhada no espaço fora da Estação Espacial Internacional.

Os comentários de Fischer, de 43 anos, foram transmitidos ao vivo pelo canal de televisão da Nasa enquanto ele e sua colega e compatriota Peggy Whitson, de 57 anos, começavam a caminhada espacial número 200.

A caminhada começou às 13h08 GMT (10h08 de Brasília), duas horas mais tarde que horário previsto, de acordo com a Nasa. Seu atraso ocorreu devido a um vazamento de água no equipamento que fornece energia aos trajes espaciais.

A falha afetou o equipamento de manutenção e refrigeração (SCU), que fornece energia e oxigênio aos trajes espaciais usados pela experiente astronauta americana Whitson e por seu colega novato Fischer.

"O problema envolveu um pequeno vazamento de água no ponto de conexão do serviço de manutenção e refrigeração (SCU) quando foi conectado ao traje espacial de Jack Fischer na seção de bloqueio do equipamento da câmara de ar", explicou o comentarista da Nasa Rob Navias.

O vazamento foi descoberto enquanto os astronautas ainda se encontravam na câmara de ar dentro da estação, antes que saíssem ao espaço. "Não é um problema do traje. O traje de Fischer está perfeitamente bem. A tripulação está perfeitamente bem", enfatizou Navias.

"Este é o ponto de conexão da câmara de ar que fornece energia, oxigênio, água fria e linhas de comunicação aos dois membros da tripulação enquanto estão esperando, pré-respirando oxigênio puro, na própria câmara", acrescentou. De acordo com os protocolos da Nasa, a caminhada espacial pode ser realizada com apenas um SCU funcionando.

O plano é que os astronautas se revezem para usar o SCU e alternem usando a bateria de seus trajes.

Caminhada abreviada

As caminhadas espaciais costumam durar seis horas e meia, mas a desta sexta-feira pode ser encurtada devido ao atraso, e pode durar cerca de quatro horas, segundo Navias. Os astronautas se focarão em uma tarefa chave: substituir um equipamento que pesa 91 quilos na Terra, e que permite enviar dados e comandos para experimentos dentro da estação espacial, disse Navias, afirmando que ultimamente esteve exibindo problemas térmicos.

Esta caminhada espacial é a nona na carreira de Whitson, que mantém o recorde das realizadas por uma mulher. Por sua vez, trata-se da primeira saída para Fischer. A Nasa experimentou uma série de problemas com vazamentos de água dentro dos trajes espaciais, a mais notável em 2013, quando a água começou a encher o capacete do italiano Luca Parmitano, obrigando-o a encerrar sua caminhada espacial e voltar ao laboratório.

Os volumosos trajes brancos da Nasa estão envelhecendo, e os mesmos modelos estiveram em uso por quatro décadas. A primeira caminhada espacial que ocorreu na estação foi em 7 de dezembro de 1998.

Hoje, o laboratório orbital de 100 bilhões de dólares é do tamanho de um campo de futebol, e o símbolo da cooperação internacional entre 15 nações que ajudaram a construí-lo e operá-lo".

A astronauta Peggy Whitson estabeleceu um novo recorde para caminhadas espaciais. A americana de 57 anos completou oito saídas e o tempo total de 50 horas e 40 minutos em expedições em órbita. Com isso, bateu a marca anterior de sua compatriota Suni Williams, com sete saídas. A bioquímica também é detentora do título de primeira mulher a comandar a Estação Espacial Internacional, em 2008.

O objetivo da caminhada era a instalação de peças que ajudarão na acoplagem de módulos espaciais comerciais, que tem parceria com a Nasa e deverão começar a operar em breve. Empresas como SpaceX e Boeing devem começar a explorar o mercado de viagens espaciais abertas ao público em 2018.

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Um pequeno contratempo foi registrado durante a caminhada histórica: uma manta de proteção que seria instalada em um escudo da estação se soltou das mãos de Whitson, mas não causou nenhum dano. O controle da missão monitorou o objeto por quatro horas e verificou que não havia risco para a tripulação. Além de suas tarefas de manutenção, a astronauta desenvolve pesquisas sobre tratamentos para o câncer com células-tronco.

A astronauta Jeanette Epps será a primeira pessoa negra a participar de uma missão na Estação Espacial Internacional (ISS), informou a Nasa nessa quarta-feira (4).

Epps, uma física de 46 anos que já trabalhou para a CIA, chegará à ISS em 2018 como engenheira de voo, junto com seu compatriota Andrew Feustel, um astronauta veterano, revelou a agência espacial americana.

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A Nasa já teve cinco mulheres e um homem negros como astronautas, e todos participaram em missões de naves espaciais, mas Epps será a primeira na ISS.

Os seis membros da tripulação da ISS realizam missões em órbita de seis meses.

Epps, doutora em engenharia aeroespacial pela Universidade de Maryland, aprendeu russo para trabalhar com seus colegas da agência espacial da Rússia que integram a tripulação da ISS.

A vitória de Portugal nesse domingo (10) na Eurocopa 2016 continua sendo um assunto muito discutida na internet: o jogo, que não foi fácil para os portugueses, está provocando grande número de memes e artigos.

Nesta onda de opiniões e felicitações, há muitos para destacar, inclusive o do astronauta da NASA que parabenizou a equipe vencedora e todo o país de forma interessante: o astronauta norte-americano Terry Virts postou, em sua página de Twitter, uma foto tirada do espaço que mostra o território de Portugal, país que derrotou França.

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Pela primeira vez na história, Portugal venceu um campeonato europeu de futebol, mesmo sem o principal jogador e capitão do time, Cristiano Ronaldo, que sofreu uma lesão e saiu de campo no início da partida. 

O jogador, após sair do campo em lágrimas (por dor ou desilusão), não conseguiu ficar indiferente ao que se passava no gramado e seu comportamento durante o jogo criou várias memes e gifs online.

O astronauta britânico Tim Peake se viu obrigado a pedir desculpas depois de discar o número errado ao fazer um telefonema da Estação Espacial Internacional por ocasião do Natal. "Eu gostaria de pedir desculpas à senhora a quem acabo de ligar por engano, dizendo 'Alô, é do planeta Terra?' - não foi trote - apenas número errado", postou Peake no Twitter a partir de sua conta (@astro_timpeake).

Peake, um ex-piloto de helicóptero do Exército britânico de 43 anos, não revelou para quem estava tentando telefonar (ele é casado e tem dois filhos, Thomas, de seis anos, e Oliver, de quatro anos). Primeiro astronauta de seu país a visitar a Estação Espacial Internacional, como integrante de uma equipe da Agência Espacial Europeia, ele chegou à instalação em 15 de dezembro e deve ficar lá por seis meses, conduzindo experiências científicas.

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Entre as mensagens que o major Peake transmitiu pelo Twitter nas últimas 24 horas também há uma mensagem de Natal "para todos" ("Vocês parecem bem, olhando daqui") e uma foto de uma bandeira de seu time, o Stoke City, içada dentro da Estação Espacial Internacional. Na última rodada da Premier League, no sábado passado, o time perdeu para o Crystal Palace por 2 a 1; ele enfrenta o Manchester United neste sábado, jogando como visitante). Fonte: Associated Press.

O astronauta britânico Tim Peake disse nesta sexta-feira (4) que vai participar da Maratona de Londres. Nada de anormal, exceto pelo fato de que ele estará no espaço, a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS).

"Assim que me deram a missão de ir à ISS, pensei que seria genial correr a maratona de Londres embarcado. Trata-se de um evento mundial, então vamos ampliar um pouco mais essa fronteira", disse o ex-piloto de testes de helicóptero, de 43 anos.

Tim Peake decolará rumo à ISS em 15 de dezembro do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, a bordo de uma nave Soyuz russa para uma missão de seis meses. É o segundo britânico no espaço desde Helen Sharman, em 1991.

Correr a maratona permitirá a ele, além de tudo, lutar contra os efeitos negativos da gravidade zero nos músculos e nos ossos, contra os quais o melhor remédio é o exercício.

A astronauta norte-americana Sunita Williams já correu uma maratona na ISS, a de Boston, em 2007, com um tempo de 4 horas e 24 minutos.

Tim Peake vai percorrer os 42.195 quilômetros ao mesmo tempo que os outros 37.000 participantes em terra firme, às 10h (de Londres) do dia 24 de abril.

Dado que este ano a maratona de Londres oferece a oportunidade de percorrer a distância numa esteira com um programa virtual que mergulha o corredor no percurso, Tim Peake se sentirá em casa: "vou me ver correndo pelas ruas de Londres enquanto orbito pela Terra a uma velocidade de 27.000 km/h," disse em comunicado.

Peake concluiu a maratona em 1999 com um tempo excelente, 3 horas 18 minutos e 50 segundos. "Não acredito que possa superar essa marca a bordo da ISS. O sistema arnês é uma grande limitação. Se eu não estivesse pregado à esteira, flutuaria, e por isso terei que usar uma espécie de mochila que, ao final de 40 minutos, começa a ser incômoda", disse.

Dois cosmonautas russos e um astronauta americano regressaram nesta quinta-feira à Terra, a bordo de uma cápsula espacial russa Soyuz, após passar seis meses na Estação Espacial Internacional.

Yelena Serova, Alexander Samokutyaev e Barry Wilmore pousaram no Cazaquistão na madrugada desta quinta-feira.

"A equipe da expedição 42 regressou à Terra", declarou o comentarista do canal de televisão da Nasa, Rob Navias.

A cápsula Soyuz havia desatracado da estação espacial às 19H44 (horário de Brasília).

O trio deixou a Terra em 26 de setembro de 2014. Eles passaram 167 dias no espaço e viajaram mais de 112 milhões de quilômetros durante este período, segundo a Nasa.

A próxima equipe decolará do cosmódromo de Baikonur, Cazaquistão, em 28 de março.

O novo grupo será formado pelo astronauta americano Scott Kelly e os cosmonautas russos Mikhail Kornienko e Gennady Padalka.

Kelly e Kornienko ficarão na estação de pesquisa durante um ano inteiro, ao invés dos costumeiros seis meses, "coletando dados biomédicos valiosos, que definirão futuras missões de longa duração", informou a NASA.

Uma equipe de dois cosmonautas russos e um astronauta americano decolou nesta terça-feira (25) do Cazaquistão, em um foguete Soyuz, rumo à Estação Espacial Internacional (ISS), apesar das atuais tensões entre Moscou e Washington sobre a Crimeia.

Os russos Alexander Skvortsov e Oleg Artemyev e o americano Steve Swanson partiram durante a noite para um voo de seis horas a bordo de uma cápsula Soyouz TMA-12M com destino ao laboratório orbital. Os três permanecerão na ISS durante 170 dias.

Todas as fases do lançamento ocorreram normalmente e a cápsula Soyuz entrou corretamente em órbita. O grupo deve atracar na ISS às 03H04 GMT (00H04 Brasília).

Apesar da crise na Ucrânia abalar as relações entre Rússia e Estados Unidos, as agências espaciais dos dois países mantêm fortes laços de interdependência: os astronautas da Nasa dependem exclusivamente das naves russas Soyuz para chegar à ISS.

Nesta missão, os três astronautas realizarão dezenas de experiências e sairão ao espaço.

Sempre tem aquelas crianças que sonham em ser astronautas. E muitas vezes elas crescem e nem imaginam como é pilotar um ônibus espacial de verdade, nem como são as dependências de algo que vai para o espaço. Para acabar com essa curiosidade, a Discovery liberou uma visualização do seu cockpit em 360º. Mesmo não sendo equipamentos atuais, de última geração, a tecnologia utilizada ainda impressiona. Na página o usuário poderá percorrer salas de controles com inúmeros botões e alavancas. Internautas ainda podem utilizar o zoom para observar pequenos detalhes.

Quem quiser viajar um pouco no mundo de um astronauta, basta clicar neste link.

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As equipes que vão para Estação Espacial Internacional estão acostumadas com tecnologia, mais não é todo dia que conseguem se comunicar por voz com as máquinas. Por isso, uma conversa chamou a atenção essa semana no espaço. O primeiro android astronauta bateu papo com o comandante da missão, situação considerada inédita.

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Em um ambiente sem gravidade, o robozinho equipado com inteligência artificial, falou sobre seu treinamento para conversar com as pessoas e a rotina na estação.

Dois astronautas concluíram com sucesso, neste sábado (21), sua primeira saída ao espaço para consertar um dos dois circuitos de refrigeração da Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em inglês), mas um problema em um dos trajes espaciais atrasará em 24 horas a segunda missão, anunciou a Nasa.

Os americanos Rick Mastracchio, 53, e Mike Hopkins, 44, retornaram à câmara de despressurização da ISS às 17H29 GMT, ao fim de uma caminhada que durou 5 horas e 29 minutos, uma hora menos do que o previsto.

Mas uma falha no sistema de condensação de água do traje de Mastracchio depois que ele entrou na câmara de descompressão levou a Nasa a adiar para a véspera de Natal a segunda caminhada dos dois astronautas, que estava prevista para esta segunda-feira (23).

A segunda missão será realizada a partir das 12H10 GMT de terça-feira (24). O problema não está relacionado ao que provocou um vazamento misterioso de água no capacete do astronauta italiano Luca Permitano em 16 de julho.

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Um encontro cheio de curiosidades, descobertas e inspiração. O primeiro astronauta brasileiro, Marcos Pontes, esteve no Recife na tarde desta terça-feira (19), durante uma palestra sobre suas experiências. O evento foi realizado no Colégio Madre de Deus, situado no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul da cidade. Diante de uma plateia repleta de crianças atenciosas e populares, Pontes contou como foi sua vida familiar e sua ascensão profissional, que levou o homem natural Bauru, no interior de São Paulo, para o espaço.

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O astronauta fez questão de deixar um recado para o público. Segundo ele, independente qual seja seu objetivo, é fundamental que as pessoas sempre acreditem na realização dos sonhos. “Se você quer algo, corra atrás. Quando você tem um sonho e conta para as pessoas, muitas delas dizem que é difícil. Você não pode desistir. Não destrua os sonhos dos outros”, disse Pontes, enfatizando que teve uma infância pobre e persistiu bastante até se tornar um astronauta.

De uma forma simpática e arrancando olhares atenciosos dos estudantes, o profissional destacou que para alcançar as metas não necessariamente é preciso ter dinheiro. “Muita gente pensa assim: para ser astronauta tem que ser filho de gente rica. Meu pai era servente de serviços gerais, do tipo daqueles trabalhadores que limpam o chão”, relatou.

Para o comerciante José Bartolomeu de Araújo Santos, pai da estudante do 4º ano Gulia Gabriela Braga, de 10 anos, Marcos Pontos é um exemplo para todos. “O exemplo dele serve para a vida toda. Ele mostra que é possível crescer profissionalmente e pessoalmente. Uma pessoa humilde que, por meio de muita perseverança e estudo, conseguiu realizar seus sonhos”, opinou o comerciante. Gulia também disse como a palestra foi importante para ela. “Eu gostei quando ele contou que as pessoas diziam que ele não ia conseguir ser astronauta. Isso mostra que todos podem realizar seus sonhos”, disse a garotinha.

Em 2006, Pontes se tornou o primeiro astronauta brasileiro e sul-americano a ir ao espaço. No dia 30 de março, ele seguiu para a Estação Espacial Internacional, a bordo da nave de origem russa, Soyus TMA-8. 

 

O astronauta brasileiro Marcos Pontes contará suas experiências no espaço sideral nesta terça-feira (19), no Colégio Madre de Deus, no Recife. A ação marca o encerramento do evento “Tenda da Ciência”, que tem como objetivo estimular nos estudantes a realização de trabalhos na área de tecnologia, ciência e esportes.

A palestra iniciará às 16h e o evento é aberto ao público em geral. O Madre de Deus fica na Rua Belmonte, 199, no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul da capital pernambucana. Confira abaixo a programação completa das atividades:

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8h – Apresentação cultural com as dançarinas do Jazz Madre de Deus

8h às 15h – Apresentação dos projetos científicos

Stands:

4º ano A – Blog da Ciência

4º ano B – Análise Geoambiental das praias

4º ano C – Etnofarmacologia: Conhecimento popular em parceria com a ciência

4º ano D – Reciclagem

4º ano E – Construindo Ciência: Experimentos

4º ano F – Esportes: saúde e lazer

4º ano G – Mudanças climáticas: análise do tempo e do clima

5º ano A – Água nossa de cada dia

5º ano B – Tecnologia ambiental

5º ano C – Produção agrícola

5º ano D – Geociências: Aplicação dos minerais em diversas formas

5º ano E – Astronomia para todos

Robótica Educacional – Equipe Madre de Deus – Prof. Inaldo Gomes

Jogos de futebol com robôs construídos por alunos do 2º ao 5º ano

6º ano A – Notáveis cientistas MD

15h – Encerramento da apresentação dos trabalhos com o bloco ‘Ciência na cabeça e frevo no pé’

Atividades volantes

Xadrez gigante – Professores Serverino e João Pedro

Contação de história

Lançamento de foguetes educativos – Prof. Roberto de Paula / Bandeirantes Modelismo

Circuito ambiental – Agência Estadual de Meio Ambiente – CPRH

Observação do céu – Astro PE (Responsável Janes Sólon)

Exposição de arte – Ciência pelos olhos de uma criança (Prof. de Artes Cleópatra Valença – Madre de Deus

Show da ciência

13 – Coral e percussão: música Shosholoza – Prof. Junior Mello e alunos

Ciclo de palestras

14h – Mesa redonda: A prática esportiva e a saúde do corpo – Profissionais do esporte: Rodrigo Nóbrega (jogador de vôlei), Cristiano Rocha (auxiliar técnico do time Clube Português/Aeso de handebol, entre outros.

16h às 19h – Uma visita ao espaço – Astronauta Marcos Pontes

19h – Encerramento cultural com dançarinas do Balé Popular do Madre de Deus

 

Scott Carpenter, que se tornou o segundo astronauta americano a entrar na órbita da Terra em 1962, morreu nesta quinta-feira (10) no Colorado aos 88 anos, disse sua esposa.

A morte de Carpenter deixa agora John Glenn como o único membro vivo do primeiro projeto espacial americano, o Mercury. Ele sofreu um ataque cardíaco e morreu em um hospital de Denver."Ele tinha uma perspectiva global de quem viu o planeta inteiro", disse a viúva, citada pelo jornal local Vail Daily newspaper.

Carpenter foi escolhido como um dos sete astronautas do Mercury em 1959 e era o piloto reserva de Glenn na preparação para o primeiro voo espacial orbital tripulado dos Estados Unidos, em fevereiro de 1962, de acordo com sua biografia na NASA.

A retorno de Carpenter à Terra foi tenso. Sua cápsula pousou a mais de 450 quilômetros de distância do ponto onde deveria chegar, e por quase uma hora os controladores da NASA ficaram sem saber se ele tinha sobrevivido, de acordo com o New York Times.

Depois de se aposentar, ele administrou uma empresa científica de exploração de recursos do oceano, tendo trabalhado com o famoso explorador francês Jacques Cousteau, entre outros. Ele também trabalhou como porta-voz de várias corporações e escreveu dois romances.

Três astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS) - dois russos e um americano - retornarão à Terra após uma estadia de cinco meses no espaço. Os russos Pavel Vinogradov e Alexandre Missurkin e o americano Chris Cassidy devem aterrissar a bordo de uma cápsula Soyuz às 02h58 GMT de quarta-feira (23h58 de Brasília desta terça-feira) nas estepes do Cazaquistão, uma ex-república soviética da Ásia central, onde se localiza o cosmódromo de Baikonur.

Os três astronautas chegaram à ISS no dia 29 de março a bordo de uma nave russa Soyuz. Na estação permanecem o italiano Luca Parmitano, o russo Fiodor Iurchijin e a americana Karen Yberg.

No fim de setembro se unirão a eles o americano Michael Hopkins e os russos Oleg Kotov e Sergueï Riazanski.

Os astronautas americanos Tom Marshburn e Chris Cassidy concluíram neste sábado uma caminhada espacial de emergência para susbstituir uma bomba do sistema de alimentação da Estação Espacial Internacional (ISS) e conter um vazamento de amônia, segundo a TV da Nasa. O conserto, que teve início às 12h44 GMT, foi concluído uma hora antes do previsto, às 18h14 GMT, cinco horas e meia depois que os engenheiros aeroespaciais deixaram a estação.

A operação consistiu, entre outras coisas, na instalação de "uma bomba de substituição", segundo a TV da Nasa. Também foi trocado um dispositivo de controle de fluxo, considerado o responsável pelo vazamento, detectado na parte da estação pertencente aos Estados Unidos. Posteriormente, os astronautas acionaram a bomba e observaram, por 30 minutos, se o vazamento continuaria, sob a supervisão da missão que controla o dispositivo.

Os astronautas esperaram o sol secar os traços de amônia em suas roupas antes de retornarem à estação. O comandante da ISS, Chris Hadfield, que supervisionou a caminhada espacial, publicou em sua conta no Twitter: "Não há vazamento. Conseguimos superar o grande obstáculo de controlar a fuga de amônia." A agência alertou que terá que acompanhar o funcionamento da bomba por mais tempo, antes de determinar se a sua substituição conseguiu conter o vazamento.

Segundo especialistas, a caminhada de hoje não tem precedentes, uma vez que foi preparada com muita rapidez. Acredita-se que um meteorito ou fragmento de lixo espacial possa ter atingido o radiador de refrigeração, causando o vazamento. A amônia é usada para refrigerar os circuitos por onde passa a eletricidade produzida pelos painéis solares.

Imagens divulgadas pela equipe confirmaram que o vazamento teve origem nos sistemas de refrigeração, que já haviam apresentado problemas, em novembro passado. A Nasa anunciou que a tripulação da ISS, composta de seis pessoas, detectou, na última quinta-feira, um vazamento de amônia procedente de um dos sistemas de refrigeração, assinalando que o mesmo não representava uma ameaça aos astronautas ou à estação.

Mas o diretor de voo do segmento russo da ISS, Vladimir Soloviev, considerou que se tratava de "uma irregularidade muito grave". Antes de anunciar que a saída ao espaço ocorreria hoje, Chris Hadfield também reconheceu que se tratava de "uma situação grave". De acordo com a Nasa, na última quinta-feira, a tripulação da ISS alertou o centro de controle da estação, situado em Houston, EUA, para a presença de "pequenos flocos brancos flutuando ao redor da estação".

O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, disse que está pronto para ser o primeiro astronauta iraniano a ser enviado ao espaço como parte do objetivo do país de enviar homens ao espaço. Ahmadinejad afirmou que está disposto a sacrificar sua vida pelo programa espacial do Irã, segundo a agência de notícias oficial, IRNA.

O país enviou um macaco ao espaço na última segunda-feira, descrevendo a ação como um passo bem-sucedido para mandar um astronauta ao espaço dentro dos próximos cinco ou seis anos.

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O macaco, chamado de Pishgam, viajou 120 quilômetros ao espaço e depois retornou em segurança. Em 2010, o país enviou um foguete ao espaço que carregava um rato, uma tartaruga e minhocas. As informações são da Associated Press.

O Irã enviou nesta segunda-feira (28) um macaco ao espaço a bordo de uma cápsula e o recuperou são e salvo após seu pouso, anunciou o canal em árabe da rede de televisão iraniana Al-Alam, citando fontes do ministério da Defesa.

"O Irã lançou nesta segunda-feira com sucesso uma cápsula batizada de 'Pisgham' (pioneira) com um macaco dentro a 120 km de altitude e recuperou o carregamento sem danos", indicou a Al-Alam citando a Organização da Indústria Aeroespacial do ministério da Defesa iraniano.

Teerã havia anunciado em meados de janeiro seu projeto de enviar um macaco ao espaço no início de fevereiro no âmbito das celebrações do 34º aniversário da vitória da Revolução Islâmica de 1979. Este lançamento era apresentado como uma primeira etapa antes de enviar "um homem ao espaço em 5 a 8 anos".

O projeto previa enviar um macaco a 120 km de altitude em um voo balístico suborbital de vinte minutos em uma cápsula de 285 quilos lançada por um foguete Kavoshgar-5.

O Irã já enviou três satélites ao espaço desde 2009, assim como uma cápsula com um rato, tartarugas e insetos em fevereiro de 2010.

O astronauta norte-americano Neil Armstrong, primeiro homem a pisar na Lua, morreu neste sábado aos 82 anos. Em comunicado, sua família informou que a morte resultou de complicações ocorridas depois de uma cirurgia cardiovascular em Columbus (Ohio).

Nascido em Wapakoneta (Ohio), em 5 de agosto de 1030, filho de um auditor do governo de Ohio, Armstrong aprendeu a pilotar aviões quando adolescente e já tinha brevê aos 15 anos, antes de ter habilitação para dirigir carros. Começou a estudar engenharia aeronáutica em 1947 na Universidade Purdue e chegou a ser aceito pelo prestigioso Instituto de tecnologia de Massachusetts (MIT), mas não chegou a cursar.

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Como tinha uma bolsa de estudos financiada pela Marinha - num esquema de estudar dois anos, servir à Força naval durante três anos e depois voltar aos estudos -, Armstrong teve de interromper a atividade acadêmica. Qualificado como piloto de aviões navais de ataque, participou de 78 missões de combate na Guerra da Coreia (1050-53), antes de voltar a estudar. Formou-se engenheiro aeronáutico em Purdue em 1955 e ais tarde, em 1070, obteve um título de mestrado em engenharia aeronáutica na Universidade do Sul da Califórnia.

Em 1955, Armstrong começou a trabalhar como piloto de testes de aeronaves experimentais na Estação de Voo de Alta Velocidade do Comitê Assessor Nacional para Aeronáutica, na base aérea Edwards, na Califórnia. Ali, participou do esforço norte-americano para romper a barreira da velocidade do som, chegando a voar com o piloto que conseguiria aquela façanha, Chuck Yeager. Armstrong também participou de voos de teste de aviões experimentais famosos, como o X-1 e o X-15. Em sua carreira como piloto de testes, ele acumulou 2.400 horas de voo em mais de 200 modelos diferentes de aviões; com o X-15, ele alcançou a altitude máxima de 63,2 mil metros e uma velocidade máxima de 6.615 km/h, ou 5,74 vezes a velocidade do som.

Em 1958, Armstrong foi selecionado para ser um dos pilotos-engenheiros do programa "Homem no Espaço Mais Cedo", da Força Aérea, com o qual os EUA pretendiam competir com o programa espacial soviético, mais avançado na época. A partir de 1962, ele passou a integrar o corpo de astronautas da Nasa (Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço), do qual era um dos dois únicos civis. Mas ele não foi o primeiro não-militar a chegar ao espaço: a façanha foi realizada por Valentina Tereshkova, trabalhadora da indústria têxtil, na nave soviética Vostok 6, em junho de 1963.

Armstrong foi ao espaço pela primeira vez em março de 1966, na oitava missão do projeto Gemini. A partir do começo de 1967, ele participou do projeto Apollo, para levar uma nave tripulada à Lua. Em dezembro de 1968, quando a Apollo 8 fazia a primeira órbita em torno da Lua, Armstrong foi escolhido para ser o comandante da missão Apollo 11, que contaria também com Edwin Aldrin como piloto do módulo lunar e Michael Collins como piloto do módulo de comando. Em uma reunião da Nasa em março de 1969 ficou decidido que Armstrong, e não Aldrin, seria o primeiro homem a pisar na Lua (Collins ficaria em órbita lunar com o módulo de comando).

O lançamento da Apollo 11 foi em 16 de julho de 1969 e o pouso na lua aconteceu no dia 20. Quando o módulo lunar Eagle pousou no Mar da tranquilidade, Armstrong transmitiu a informação: "Aqui, Base Tranquilidade; a Águia pousou". Sua frase mais famosa, porém, foi quando seus pés tocaram a superfície lunar pela primeira vez: "Um pequeno passo para um homem, mas um grande passo para a humanidade".

Logo depois de voltar à Terra, Armstrong anunciou que não pretendia voltar ao espaço. Ele foi nomeado vice-administrador associado para Aeronáutica em um programa novo, a Agência de Projetos de Pesquisa Avançada para a Defesa (Darpa), cujo projeto mais famoso viria a ser conhecido como internet.

Armstrong deixou a Nasa e a Darpa em 1971, passando a atuar como professor de engenharia aeroespacial na Universidade de Cincinnati. Mais tarde, trabalhou para empresas como Chrysler, Marathon Oil, Learjet, Cincinnati Gas & Electric, United Airlines e Eaton. Sofreu seu primeiro ataque cardíaco em 1991.

A primeira mulher de Armstrong, Janet, divorciou-se dele em 1994, depois de 38 anos de casamento. Ele se casou novamente, com Carol Held Knight, no mesmo ano. Em 7 de agosto deste ano, Armstrong foi hospitalizado em um hospital em Columbus para desobstrução da artéria coronária. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

O primeiro cidadão sírio a ir para o espaço, Mohammad Ahmad Faris, fugiu neste domingo para a Turquia e juntou-se às forças opositoras que lutam contra o regime do presidente Bashar Assad, a mais recente das deserções de figuras importantes do país. A informação foi divulgada pela agência de notícias estatal turca.

Faris, de 61 anos, cruzou a fronteira com a Turquia após chegar ao quartel-general do Exército Livre Sírio (ELS) em Alepo, ter se reunido com comandantes rebeldes no local e declarar sua solidariedade ao grupo, disse a agência Anatólia. "Estamos com vocês com nossas vidas e nosso sangue", disse Faris aos membros do ELS, segundo a Anatólia.

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A agência disse que foi a quarta tentativa de Faris de desertar e que as três anteriores falharam. Não foram divulgados detalhes de sua fuga ou a fonte das informações.

Faris se junta, dessa forma, a uma série de figuras importantes - dentre elas altos oficiais do Exército - que abandonaram o regime de Assad desde o início do levante, em março de 2011. No mês passado, o general brigadeiro Manaf Tlass, velho amigo e confidente de Assad, tornou-se o primeiro integrante do círculo interno do presidente a desertar, medida considerada um triunfo pela oposição. Em julho, um integrante do Parlamento sírio também deixou o país.

Faris, que é piloto da Força Aérea, fez parte de uma missão espacial soviética composta por três integrantes em 1987 e se tornou o primeiro sírio a ir para o espaço, disse a Anatólia. Alepo, a maior cidade da Síria, fica perto da fronteira com a Turquia e é onde os rebeldes mantêm suas bases de retaguarda. Forças do governo têm realizado pesados bombardeios contra partes da cidade controladas pelos rebeldes. As informações são da Associated Press.

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