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Assim como a UPE, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) divulgou um comunicado em que mostra preocupação com os episódios de violência registrados neste período eleitoral. O texto, intitulado “Comunicado: pela valorização da democracia, do diálogo e da educação”, foi compartilhado na manhã desta segunda-feira (15) no site oficial da instituição de ensino.

Em seu posicionamento, a UFRPE destacou a importância da valorização da democracia e repudiou os indivíduos que tratam como inimigos seus adversários políticos. “Somos solidários com todas as pessoas que foram violentadas ou agredidas em virtude de seu posicionamento político ou por causa de sua orientação sexual e identidade de gênero. Que as autoridades instituídas possam investigar seriamente cada caso e punir exemplarmente os responsáveis por tais atrocidades”, informou a Universidade. Confira o comunicado na íntegra assinado pela reitora Maria José de Sena e pelo vice-reitor Marcelo Brito Carneiro Leão:

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A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) vem a público comunicar sua preocupação com o crescimento da violência e da cultura do ódio, problemas que infelizmente têm se agravado no país durante o período eleitoral. A UFRPE, por meio de sua Reitoria, chama a atenção para a necessidade do fortalecimento do diálogo e do respeito à diversidade de pensamento e opinião entre os segmentos de nossa sociedade.

Nesse sentido, na data em que se celebra o Dia do(a) Professor(a) em todo o país, buscamos sensibilizar a todos e todas para a defesa dos valores democráticos, da tolerância e da cidadania. O bom exercício da democracia não corresponde às atitudes daqueles que tratam adversários como inimigos, que usam da violência para negar a cidadania e a pluralidade de pensamento. Somos solidários com todas as pessoas que foram violentadas ou agredidas em virtude de seu posicionamento político ou por causa de sua orientação sexual e identidade de gênero. Que as autoridades instituídas possam investigar seriamente cada caso e punir exemplarmente os responsáveis por tais atrocidades.

Nesse cenário, afirmamos o papel da Educação como caminho fundamental na busca por soluções de problemas históricos da sociedade brasileira. Não há alternativa viável para a superação das desigualdades socioeconômicas, da violência, da exclusão social, dos problemas socioambientais, entre outros aspectos, que não tenha a Educação como estratégia norteadora e integradora das ações. Ressaltamos a importância do trabalho exercido por professores e professoras, educadores e educadoras, de todos os níveis educacionais, no sentido da promoção do diálogo, do respeito às diferenças, da tolerância e da cidadania.

Convidamos todos e todas a assumirem o compromisso com os princípios do Estado Democrático de Direito; com a luta contra toda forma de autoritarismo e repressão das liberdades individuais e coletivas; com a promoção da cidadania e dos direitos humanos; com o estabelecimento de uma sociedade mais justa e solidária.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES) também divulgou um texto em defesa da democracia. O posicionamento combate atitudes violentas. “A sociedade brasileira encontra-se dividida, vivendo hoje um processo eleitoral decisivo para seu destino. Como sabemos, episódios de violência relacionados a eleições ocorrem em cada pleito, sendo todos eles condenáveis, pois trazem componentes de violência ao que deveria ser momento de reflexão e debate. Neste pleito, entretanto, estamos constatando um perigoso agravamento do conflito, que compromete a própria natureza da decisão democrática”, informou a ANDIFES.

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O governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), “anda meio esquecido”, segundo o Partido dos Trabalhadores (PT). A sigla usou mais uma vez a sua página oficial no facebook para atacar o potencial rival da presidente Dilma Rousseff (PT) e relembrar a participação do Governo Federal nos investimentos em Pernambuco. 

O partido usou, há pouco, dados já divulgados por Campos na rede social para dizer que o governador necessita de um “refresco de memória”. No último dia 11, o pessebista anunciou a entrega de 40 escolas de ensino técnico no estado, até o final de 2014. A iniciativa, segundo os petistas, é “excelente”, no entanto Eduardo Campos “não se lembrou de dizer, entretanto, que mais da metade delas são investimentos do governo federal”.

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De acordo com a publicação, das 40 ETE – como é chamada a escola técnica em Pernambuco – 25 são oriundas do programa Brasil Profissionalizado. “Destas, cinco já estão prontas, outras 14 estão em construção e seis em fase de planejamento, licitação ou contratação, conforme dados do Ministério da Educação, o MEC”. 

Segundo os petistas, entre 2008 e 2011 foram firmados nove convênios entre a União e o Governo de Pernambuco, para reforçar o ensino profissional na região. “Além disso, em 2013, o governo estadual recebeu mais 27 milhões de reais do MEC para a construção de uma delas. Juntos, esses recursos somam mais de 114,4 milhões de reais”, afirma a publicação.

Ironicamente, o PT reforça que “não parou por aí”. “Vale lembrar que os investimentos em Pernambuco não se restringiram à educação”, crava. Acrescentando que “outras grandes realizações, como as obras da Transposição do Rio São Francisco, a Transnordestina e o Estaleiro Atlântico Sul, também são oriundas de verbas federais.”

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