Tópicos | aterros sanitários

Prefeitos de 147 municípios de Pernambuco não assinaram o Termo de Ajustamento Ambiental (TCA) proposto pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), sobre a situação dos lixões do Estado. Nesta quinta (2), a entidade judicial deu um ultimato aos gestores municipais que devem, entre outras ações, substituir os depósitos de resíduos sólidos irregulares por aterros sanitários. 

Até o momento, só assinaram o documento os seguintes municípios: Afrânio, Amaraji, Araripina, Barra de Guabiraba, Buenos Aires, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Camutanga, Carpina, Chã Grande, Condado, Cortês, Dormentes, Escada, Ferreiros, Ibimirim, Jatobá, João Alfredo, Lagoa do Carro, Lagoa Grande, Lagoa de Itaenga, Limoeiro, Orocó, Pesqueira, Petrolândia, Petrolina, Pombos, Primavera, Ribeirão, Salgadinho, São Caetano, São Lourenço da Mata, Tacaratu, Taquaritinga do Norte, Timbaúba, Trindade e Vitória de Santo Antão.

##RECOMENDA##

De acordo a Lei Federal 12.305/2010, todos os lixões do País deveriam ter sido extintos até o dia 2 de agosto de 2014. Em Pernambuco, de todos os 184 municípios, apenas seis têm aterro sanitário: Jaboatão dos Guararapes, Rio Formoso, Igarassu, Garanhuns, Arcoverde e Petrolândia. No total, 26 cidades são beneficiadas com os aterros já existentes, mas o restante continua a depositar resíduos de forma equivocada. A lei determina a construção de um Plano de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos (PGIRS).

Segundo o procurador-geral do MPPE, Aguinaldo Fenelon, os prefeitos precisam aderir ao documento o mais rápido possível. “Os que quiserem evitar problemas têm que procurar o MPPE com a máxima urgência. No início da próxima semana, as denúncias começarão a ser assinadas e formalizadas”, determinou Fenelon. Caso não procurem o Ministério, os prefeitos serão alvos de medidas judiciais cíveis e criminais.

O embate para solucionar a situação dos lixões em Pernambuco parece ter chegado ao fim. Na próxima terça-feira (26), às 9h, na sede da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), acontecerá a assinatura do Termo de Compromisso Ambiental (TCA) que tem o intuito de atender as políticas nacional e estadual de Resíduos Sólidos. O documento foi elaborado em conjunto com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE). 

Desde o dia 2 de agosto os municípios estão atrasados enquanto o prazo para extinção dos lixões e construção de aterros sanitários licenciados. Para erradicar a prática e impedir o surgimento de lixões ou locais de descarte inadequado de resíduos sólidos, o MPPE propôs o TCA que amplia o prazo, por tempo indeterminado, para início da “aplicação e indução, contínuas e ininterruptas, das Políticas Nacional e Estadual de Resíduos Sólidos”. 

##RECOMENDA##

Previsto no documento também está a necessidade de adotar solução consorciada ou compartilhada na gestão do lixo, além da implementação de coleta seletiva e fomenta à separação dos resíduos. Os planos municipais de gestão integrada de resíduos sólidos devem se manter atualizados e em operacionalização. É dever da Prefeitura estimular um sistema de compostagem descentralizada pela população. 

Os gestores que não assinarem o Termo de Compromisso Ambiental, segundo o MPPE, serão “responsabilizados mediante ajuizamento de ação civil pública, ação de improbidade administrativa e ação penal por crime ambiental”. Outra incumbência de cada município é fomentar as organizações de catadores de lixo, peças fundamentais em todo o processo sustentável dos resíduos sólidos. 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) deu mais um voto de confiança aos prefeitos dos municípios do Estado em relação ao prazo para regularização dos lixões a céu aberto. Em reunião realizada na Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), nesta terça-feira (5), o Termo de Compromisso Ambiental proposto pelo MPPE foi novamente debatido e novos encontros agendados. 

De acordo a Lei Federal 12.305/2010, todos os lixões do País deveriam ter sido extintos até o dia 2 de agosto de 2014. Em Pernambuco, de todos os 184 municípios, apenas seis têm aterro sanitário: Jaboatão dos Guararapes, Rio Formoso, Igarassu, Garanhuns, Arcoverde e Petrolândia. No total, 26 cidades são beneficiadas com os aterros já existentes, mas o restante continua a depositar resíduos de forma equivocada. A lei determina a construção de um Plano de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos (PGIRS).

##RECOMENDA##

Pressionados, os prefeitos pediram ao Ministério Público novos prazos para o cumprimento das demandas. Nesta fase ainda de diálogo e acerto de contas, a Justiça garantiu que nenhum gestor público será multado. No Termo de Compromisso, o MPPE apresenta 80 ações divididas em 13 eixos principais. A principal preocupação é, de fato, em relação aos prazos e aos custos operacionais de algumas ações, como a destinação correta do lixo, implantação de coleta seletiva e remediação das áreas degradadas pelos lixões. 

Dos 13 itens, apenas quatro foram revistos na última reunião. Para continuar o processo de avaliação, a equipe técnica da Amupe agendou uma nova discussão com o Ministério Público para o dia 12 de agosto, porém determinou para o dia 19 uma assembleia geral na qual os prefeitos do Estado devem estar presentes. O objetivo é a assinatura do Termo de Compromisso Ambiental com todas as formatações atualizadas. 

Audiência no Agreste

Na manhã desta quarta-feira (6), a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) realiza uma audiência pública sobre o Estudo e o Relatório de Impacto Ambiental da Central de Tratamento de Resíduos (CTR) de Caruaru. A opção está sendo proposta para ser implantada no 4º Distrito caruaruense, dentro de uma área de 82,11 hectares, correspondente à antiga Fazendo Cachoeira da Onça. 

A concepção da CTR Caruaru se baseia na implementação de um aterro sanitário e um aterro industrial para recebimento de rejeitos da classe I, considerados mais perigosos ao ambiente. Os recursos para o projeto devem ser todos provenientes da iniciativa privada e a sua operação se espelha nos modelos da CTR Candeias, já instalado em Jaboatão, e a CTR Pernambuco, em Igarassu. 

Para atender os 184 municípios de Pernambuco, 54 aterros sanitários precisariam existir. Mas, agora, o Estado conta com apenas 22 aterros que atendem 35 municípios. Cerca de 32 novos aterros precisariam ser construídos em Pernambuco.

Depois de análises sobre a situação, um Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS-PE) foi lançado, com expectativa de acabar com os lixões. De acordo com o idealizador do mapa, o projeto seria para ter soluções. “A ideia é facilitar a apropriação das informações, divulgar a solução proposta e propiciar o alcance de soluções conjuntas, oferecendo aos gestores públicos, à iniciativa privada e à sociedade mais uma forma de assimilação da regionalização proposta”, afirma Hélvio Polito, secretário executivo da Semas, coordenador-geral do PERS-PE.

##RECOMENDA##

Essa formação de aterros foi realizada a partir de critérios demográficos como população urbana, sede e distritos, além da malha viária existente, distância entre sedes urbanas e centralidade do município selecionado em relação aos demais e também no âmbito econômico, através de renda per capita do município.

As questões ambientais também foram debatidas para idealização do mapa, com a existência ou não de restrições de áreas para tratamento e destinação final. A infraestrutura física e operacional do Estado foram analisadas a partir da existência ou não de aterros sanitários nos municípios e a experiência do mesmo na operação. O mapa pode ser visto no através do site www.semas.pe.gov.br.

 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando