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O ex-goleiro Taffarel, que defendeu o Brasil em três Copas do Mundo como titular, encerra nesta quarta-feira (25) mais uma passagem como técnico interino do Galatasaray. O brasileiro, que trabalha com o preparador de goleiros na comissão técnica permanente do clube turco, se despede diante do Atlético de Madrid, pela Liga dos Campeões, no Vicente Calderón.

Com quatro pontos no Grupo C, o Galatasaray precisa vencer para continuar sonhando com a classificação para a próxima fase. Mesmo um empate o elimina da Liga dos Campeões. "A gente veio a Madri sabendo as dificuldades. Sabemos que vamos enfrentar uma grande equipe, mas continuamos a ter esperanças. Você não pode chegar aqui já derrotado. Nós temos esperança", garantiu o treinador.

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Na análise de Taffarel, o Atlético de Madrid não tem apenas um homem perigoso, mas diversos atletas em condições de decidir, como o zagueiro uruguaio Godín, citado pelo ex-goleiro. "Eles têm uma boa organização e um bom ritmo, jogam como um time", comentou.

O brasileiro fica no cargo só mais esta partida, uma vez que Mustafa Denizli já foi contratado e deve assumir o time na quinta, quando o Galatasaray voltar a Istambul. Sob o comando de Taffarel, a equipe empatou em 3 a 3 com o Antalyaspor, em casa, no sábado (21). Antes, vinha de duas derrotas seguidas, o que custou o emprego ao técnico Hamzaoglu.

Sob o comando de Tafferal em Istambul estão, entre os outros, o goleiro uruguaio Muslera, o meia holandês Sneijder e o atacante alemão Podolski. Mesmo assim, a equipe tem só quatro pontos no Grupo C, contra sete do Atlético de Madrid e nove do Benfica.

Empurrado pela torcida e ciente de que uma vitória poderia alçá-lo duas posições acima na tabela, o Atlético de Madrid lutou até o final, marcou um gol no final e bateu o Sporting Gijón por 1 a 0, neste domingo (8), pela 11ª rodada do Campeonato Espanhol.

Beneficiado pelas derrotas de Celta de Vigo (5 a 1 para o Valencia) e Villarreal (3 a 0 para o Barcelona), o time da capital espanhola chegou a 23 pontos e assumiu o terceiro lugar. O Sporting Gijón, por sua vez, caiu para a 14.ª colocação, com 12 pontos.

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Em uma partida marcada pelos cartões amarelos distribuídos - quatro para o Atlético e três para o Sporting Gijón - Antoine Griezmann apareceu para garantir a vitória aos donos da casa.

Aos 45 minutos do segundo tempo, o atacante francês recebeu cruzamento da esquerda e, de cabeça, se antecipou ao goleiro Ivan Cuellar e mandou para o fundo das redes, fazendo a festa da torcida.

Com a parada do Espanhol para datas reservadas pela Fifa, as duas equipes voltam a campo somente no próximo dia 22. O Atlético de Madrid encara o Betis, fora de casa, enquanto o Sporting Gijón recebe o Levante.

O Atlético de Madrid venceu o Eibar por 2 a 0 neste sábado (19), fora de casa, e assumiu provisoriamente a vice-liderança do Campeonato Espanhol com nove pontos, um a menos do que o líder Real Madrid. O Barcelona também tem nove pontos e pior saldo de gols, mas joga neste domingo contra o Levante e pode voltar para a primeira colocação.

Os destaques da partida foram o argentino Angel Correa e o espanhol Fernando Torres, que entraram apenas no segundo tempo. Eles marcaram e deram assistência. Primeiro, aos 20 minutos, Fernando Torres fez boa jogada e tocou para Correa, que limpou o goleiro e mandou para as redes. Aos 35, Correa avançou e lançou para Fernando Torres, que tocou na saída de Riesgo para garantir a vitória.

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O Atlético de Madris volta a campo pelo Campeonato Espanhol na terça-feira, às 15 horas (horário de Brasília), quando recebe o Getafe. Na quarta, no mesmo horário, o Eibar, que ocupa a sexta colocação, encara o Levante fora de casa.

Em outro duelo neste sábado, o Valencia ficou no empate sem gols com o Bétis, em casa. O resultado deixou os anfitriões na sétima colocação do Espanhol, com seis pontos, enquanto os visitantes estão em nono, com cinco.

O duelo deste sábado (12) pela terceira rodada do Campeonato Espanhol entre o campeão europeu e espanhol Barcelona contra o Atlético de Madrid mostrou mais uma vez o talento individual das estrelas do time catalão. Com um lindo gol de falta de Neymar e um golaço de Messi, o time de Luis Enrique venceu de virada o Atlético por 2 a 1, na casa do adversário, e reforçou a sua posição de liderança na competição, com 100% de aproveitamento. O time de Madri perdeu sua primeira partida no Espanhol.

Com um início muito movimentado, os dois times criaram várias oportunidades de gol na primeira etapa. Na primeira chance clara, Rakitic chutou firme para boa defesa de Oblak, após passe primoroso de Iniesta. O time catalão perdeu outras chances, com Neymar e Suárez, e ficou sem alterar o placar. Por sua vez, o Atlético também assustou com Fernando Torres, em chute que passou perto da meta de Ter Stegen, ainda no primeiro tempo.

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Na etapa complementar, o duelo ficou ainda mais emocionante. Logo aos 6 minutos, Fernando Torres, em falha da defesa catalã, abriu o marcador com o costumeiro oportunismo e a conhecida categoria.

A reação do Barcelona não demorou muito. Aos 9, em cobrança perfeita, Neymar deixou tudo igual em Madri. Logo depois, aos 15 da etapa complementar, Luis Enrique definiu a partida com uma alteração. O técnico colocou Messi em campo e o argentino resolveu o duelo.

Em poucos lances, Messi imprimiu toda sua classe e deixou a defesa adversária sem saber como marcá-lo. Até que, aos 32, em jogada maravilhosa com Suárez, Messi saiu na cara de Oblak e tocou de trivela para fazer o gol da vitória de sua equipe.

O Barcelona volta agora suas atenções para a estreia na Liga dos Campeões da Europa contra a Roma, na próxima quarta, na capital italiana. O Atlético também estreia na Liga dos Campeões. O time de Madri entra em campo na Turquia, contra o Galatasaray, na terça-feira.

VALENCIA VENCE FORA DE CASA - No outro duelo pelo Espanhol neste sábado, o Valência venceu em Gijón o Sporting por 1 a 0, gol de Francisco Alcácer. A equipe espanhola também volta suas atenções para a Liga dos Campeões. A estreia acontece na próxima quarta, em casa, contra o Zenit St. Petersburg

O São Paulo não divulga oficialmente, mas acertou a transferência do zagueiro Rodrigo Caio, que atua também como volante, para o Atlético de Madrid. O jogador de 21 anos foi negociado por 12,5 milhões de euros (R$ 44 milhões) e o time do Morumbi ainda poderá lucrar caso o atleta tenha boas atuações na Espanha.

Do montante final da venda, o São Paulo tem direito a 80% e o reforço no caixa ajudará o time a quitar as dívidas de direito de imagem com alguns jogadores. No ano passado, Rodrigo Caio já estava quase negociado com o futebol europeu, mas acabou tendo uma séria lesão no joelho esquerdo e isso esfriou as negociações. Agora, ele poderá viver o sonho de atuar no Velho Continente.

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Rodrigo Caio chegou ao São Paulo aos 11 anos e foi criado nas categorias de base do clube. Em 2011 ele já estava no profissional e sempre foi tido como um jogador talentoso e polivalente, tanto que atuou na zaga, no meio de campo e na lateral direita.

O São Paulo até gostaria de manter o atleta até o fim do ano, mas o Atlético quer a transferência imediata. Os cartolas do Morumbi ainda tentam dobrar os espanhóis, mas de qualquer maneira a torcida é para que o jogador tenha um bom desempenho na Europa, pois caso atinja algumas metas estabelecidas, tanto o São Paulo quanto o zagueiro ganharão bonificações.

O Barcelona confirmou o título do Campeonato Espanhol, neste domingo, e garantiu uma das três conquistas da temporada. Ao vencer o Atlético de Madrid por 1 a 0, no estádio Vicente Calderón, o time catalão acabou com as chances do Real Madrid e assegurou o troféu com uma rodada de antecipação.

Trata-se do quinto título espanhol do Barcelona nos últimos sete anos. Desde 2008, quando o técnico Josep Guardiola montou as bases da atual equipe, o time catalão levantou o troféu nas temporadas 2008/2009, 2009/2010, 2010/2011, 2012/2013 e agora nesta 2014/2015. Na temporada 2011/2012, o caneco ficou com o rival Real Madrid. E, no ano passado, a conquista ficou com o Atlético de Madrid. Ao todo, foi o 23º título espanhol do Barça.

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O título conquistado neste domingo é o primeiro de Luis Enrique como treinador. Ele já havia levantado o troféu como jogador do próprio Barcelona nas temporadas 1997/98 e 1998/99. Luis Enrique fatura o título quase exatamente um ano depois de assumir o comando da equipe - ele foi anunciado no cargo no dia 19 de maio de 2014.

Pode ser a primeira de três conquistas na temporada. O Barcelona tem chances de faturar a Tríplice Coroa porque disputará a final da Copa do Rei - contra o Athletic Bilbao, no dia 30, no Camp Nou - e a grande decisão da Liga dos Campeões, diante da Juventus, no dia 6 de junho, em Berlim.

O Barcelona antecipou o troféu neste fim de semana porque chegou aos 93 pontos. E não pode ser mais alcançado pelo Real Madrid, que atingiu os 89 ao golear o Espanyol por 4 a 1, neste domingo.

O JOGO - De um lado, a potência do Barcelona, do outro, a força do Atlético em casa. Foi com este equilíbrio que as duas equipes começaram o confronto. O time anfitrião levou perigo primeiro em cabeçada de Giménez e boa defesa de Bravo, aos 8. Os catalães responderam em duas oportunidades de Messi. Oblak defendeu com tranquilidade nos dois lances.

As investidas preocuparam o Atlético, que passou a jogar mais recuado. Com espaço, o Barcelona tentava impor pressão, sem maior efetividade. Sem bola na rede, a torcida se manifestou em dois lances polêmicos na área madrilenha. Aos 19, Messi cabeceou na mão de Juanfran. O árbitro mandou o jogo seguir.

Aos 30, Godín fez falta em Daniel Alves. O brasileiro pediu a penalidade, mas o juiz anotou falta fora da área. Na cobrança, Messi bateu direto e acerta o travessão, na melhor oportunidade do Barcelona na etapa inicial. Antes do intervalo, Daniel Alves ainda arriscou de longe e exigiu grande defesa de Oblak.

O segundo tempo começou mais truncado, mas novamente o Atlético tomou a iniciativa. Griezmann e Godín levaram perigo ao gol de Bravo aos 3 e aos 6 minutos. O Barcelona, sem o machucado Luis Suárez, era mais contido no ataque. E, jogando ao mesmo tempo, o Real vencia o Espanyol, resultado que obrigava o Barça a vencer o Atlético para garantir o título neste domingo.

Com esta motivação, os visitantes abriram o placar aos 20 minutos. Messi tabelou com Neymar dentro da área e bateu para as redes. A vitória parcial já dava o título ao time catalão. Foi o 115º gol do poderoso ataque catalão na temporada. A situação poderia ficar mais tranquila caso Neymar convertesse um de duas grandes chances que teve aos 24 e aos 25. Na segunda, bateu para fora quando estava cara a cara com Oblak dentro da área.

Recuado, o Atlético continuava cedendo espaço aos visitantes. E praticamente abdicou de atacar. Na única chance que teve nos minutos finais, Siqueira bateu de longe e a bola desviou, quase acabando com a festa do Barcelona no Vicente Calderón. Sem conseguir reagir, o Atlético teve que assistir à festa do rival em seu estádio.

O Barcelona, assim, devolveu a decepção sofrida no ano passado, quando viu a equipe do técnico Diego Simeone comemorar o título em seu estádio, o Camp Nou.

OUTROS RESULTADOS - O Real Madrid fez sua parte, mas não pôde evitar o título do Barcelona. Jogando fora de casa, aplicou 4 a 1 no Espanyol, com três gols de Cristiano Ronaldo e um do brasileiro Marcelo. Apesar do triunfo, o Real não conseguirá alcançar mais o rival no topo da tabela.

Sem poder comemorar o título, o atacante português poderá ao menos celebrar a marca de 310 gols Pelão Real, tornando-se o segundo maior artilheiro da história do clube, superando o lendário Alfredo Di Stéfano. O líder desta lista é Raúl, com 323.

Derrotado pelo Barcelona, o Atlético de Madrid ocupa o terceiro lugar do Espanhol, com seus 77 pontos. O Valencia, que empatou com o Celta de Vigo por 1 a 1, é o quarto colocado, com 74. A quinta posição está com o Sevilla por vencer o Almería por 2 a 1, em casa.

Completando a rodada, o La Coruña derrotou o Levante por 2 a 0, em casa, enquanto o Rayo Vallecano derrotou o já rebaixado Córdoba por 2 a 1, longe dos seus domínios. Também fora de casa, o Athletic Bilbao superou o Elche por 3 a 2, enquanto o Villarreal bateu o Málaga por 2 a 1. O Granada superou o Real Sociedad por 3 a 0 e Getafe e Eibar empataram por 1 a 1. A última rodada do Espanhol será disputada no próximo fim de semana.

O zagueiro Miranda esteve em todas as oito vitórias de Dunga no processo de reconstrução da seleção brasileira após o vexame na Copa do Mundo de 2014. Além dele, só Neymar conseguiu esta frequência. Depois de ficar fora dos dois últimos Mundiais, o beque de 30 anos do Atlético de Madrid tem lugar praticamente certo para a disputa da Copa América, mas ainda acha que tem de matar um leão a cada amistoso.

Nesta entrevista exclusiva, explica como ganhou espaço, as dificuldades de encarar Messi e Cristiano Ronaldo e que o único jeito de virar a página dos 7 a 1 para a Alemanha é vencer jogo após jogo.

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Agência Estado - Juntamente com o Neymar, você esteve em todos os oito jogos da seleção após a Copa. O que pensa sobre essa fase?

Miranda - A seleção recuperou e está recuperando o respeito no cenário internacional. Nesses oito jogos, nós enfrentamos grandes seleções, conseguimos fazer grandes exibições e também sofremos em algumas partidas, mas vencemos. Isso faz com que a seleção volte a ser respeitada. Esse é o nosso objetivo. Recuperar a autoestima.

AE - O que foi fundamental nessa sequência de oito vitórias?

Miranda - A seleção já adquiriu um padrão de jogo. É uma seleção em que todos participam da marcação, a defesa é sólida e o contra-ataque, muito rápido.

AE - Qual foi a sua contribuição pessoal nessas oito vitórias?

Miranda - A minha contribuição principal é a questão tática. Procuro estar sempre bem colocado taticamente e cobrar dos meus companheiros a mesma coisa. Com a orientação do Dunga, estamos conseguindo fazer partidas brilhantes e ganhando até com facilidade de algumas equipes. Quando não conseguimos ganhar com facilidade, ficamos bem posicionados taticamente e esperamos a oportunidade de fazer o gol. Foi assim que aconteceu com o Chile (vitória por 1 a 0, em Londres). Foram poucas finalizações do adversário e conseguimos vencer no contragolpe.

AE - O que pensa sobre os 7 a 1?

Miranda - Para mim, como para todo torcedor brasileiro, foi desastroso. Tomar uma goleada em uma Copa do Mundo, jogando em casa, é um desastre. A melhor maneira de esquecer ou tirar proveito disso é buscar a vitória em todos os jogos.

AE - Como virar a página?

Miranda - A melhor maneira de virar a página é ganhar o próximo jogo. É um processo longo. A melhor maneira de manter o bom ambiente é ganhar o próximo jogo, fazendo com que o respeito dure muito tempo.

AE - Quem é o Miranda?

Miranda - Um grande zagueiro. Tenho uma técnica boa, sou veloz e sempre estou bem colocado taticamente. Tenho um pouco de cada qualidade, mas não tenho uma de grande destaque.

AE - Como é o treinador Dunga?

Miranda - Ele cobra o melhor de cada um e sempre prioriza o grupo. Ele não vê diferenças entre um jogador e outro e sempre trata todo mundo igual.

AE - Você percebe que conquistou seu espaço na seleção?

Miranda - Ninguém é dono da posição na seleção. Cada jogo é uma oportunidade para cada um fazer o melhor e demonstrar que tem condições de estar ali, vestir aquela camisa. Não tem nenhum dono de posição. Cada jogo tem uma história diferente. Em cada jogo, você precisa estar 100% para ter continuidade na seleção.

AE - Você esteve muito perto de participar de dois Mundiais. Ainda fica frustrado?

Miranda - A primeira Copa que eu tive chance de disputar, o Mundial de 2010, acabei expulso no último jogo das Eliminatórias. Foi uma partida contra a Venezuela, no Brasil, em 2009. No julgamento, eu peguei duas partidas de suspensão. Como a primeira fase do Mundial tem três jogos, eu ficaria fora de dois. Nesse caso, eu entendo o fato de não ter ido.

AE - E o que aconteceu em 2014?

Miranda - Eu estava em grande fase. Acho que numa fase ainda melhor do que estava quatro anos antes. Aí é a opção do treinador. A gente respeita essas opções. Mas eu estava em uma forma muito boa. A prova disso é que estou fazendo grandes jogos. Para mim, é passado e serve de aprendizado para aproveitar cada momento em que eu vestir a camisa da seleção brasileira.

AE - Essa última ausência foi mais dolorosa?

Miranda - Foi mais porque eu me sentia em condições até de ser titular. Fiquei triste de não ir, triste com a eliminação, mas isso ficou para trás. Não podemos ficar pensando na eliminação e na derrota.

AE - Como foi essa evolução?

Miranda - Sou mais preparado nos aspectos tático, técnico e também psicológico. Eu percebo uma evolução grande na parte tática. Na Europa, no Atlético de Madrid, eu melhorei muito. A gente treina bastante a parte tática. Isso facilita muito.

AE - Pode dar a um exemplo?

Miranda - O melhor exemplo é a compactação. Quando o ataque está com a bola, temos de aproximar a linha de defesa para não dar espaço para o adversário. Quando estamos na defesa, temos de estar próximos, um do outro, para não dar espaço de se criar situações de gol.

AE - Qual sua expectativa para a Copa América?

Miranda - Minha expectativa é ganhar. Vamos enfrentar grandes seleções sul-americanas. Todas são competitivas e todas estarão bem preparadas. Mas meu objetivo é entrar para ganhar.

AE - Acredita que o Brasil terá dificuldades na Copa América e nas Eliminatórias para 2018?

Miranda - Acho que o caminho será difícil, mas prazeroso. Vamos enfrentar grandes seleções, que fizeram boas campanhas no Mundial. Por outro lado, a seleção brasileira é a seleção brasileira. Todos devem respeitar e vamos demonstrar isso dentro de campo.

AE - A convocação para a seleção decorre do desempenho no clube. Falando sobre o Atlético de Madrid, quais são as chances no Campeonato Espanhol?

Miranda - Nós nos distanciamos um pouco da liderança, com nove pontos de diferença do Barcelona. Temos um enfrentamento direto, e a diferença pode cair. Mas acho difícil brigar pelo título. Nosso objetivo maior é chegar em segundo ou terceiro para conquistar a vaga na Liga dos Campeões.

AE - Sobre esta edição da Liga dos Campeões da Europa, como serão os jogos contra o Real Madrid?

Miranda - Serão muito difíceis. O Real Madrid tem um elenco muito forte e são os atuais melhores do mundo. Mas não são invencíveis. Nós somos muito competitivos e já os enfrentamos seis vezes nessa temporada e não perdemos nenhuma.

AE - Qual é a melhor maneira de marcar o Cristiano Ronaldo?

Miranda - Para enfrentá-lo, é preciso muita atenção, estar sempre bem organizado. Quando atacarmos, é importante manter uma ordem defensiva. É preciso ter sempre um jogador perto dele. Se a gente perder a bola, temos de recuperá-la o mais rápido possível.

AE - E o Messi?

Miranda - Com o Barcelona é a mesma coisa. A diferença é eles têm um jogo de toque de bola. Os jogadores são mais dribladores, como Neymar e Messi.

AE - Você despertou o interesse de clubes como Manchester United e o Manchester City. Essas notícias chegam para você?

Miranda - As notícias chegam, sim, e fico feliz. É sinal que estou fazendo um bom trabalho. Eu vejo isso com orgulho. Meu pensamento é permanecer no Atlético. Ainda tenho um ano e meio de contrato.

AE - O que te deixaria mais feliz no final da temporada?

Miranda - Conquistar o título da Champions (Liga dos Campeões). Esse título escapou por pouco na temporada passada. Terminar em alto nível, sem lesões.

O Atlético de Madrid chegou, neste sábado, à sua sexta partida de invencibilidade no Campeonato Espanhol. Fora de casa, aproveitou a fragilidade do lanterna, o Córdoba, para vencer por 2 a 0. Griezmann e Saúl marcaram os gols da equipe da capital.

O francês fez o primeiro logo aos 5 minutos, em jogada individual. Ele carregou pelo meio do campo, no mano a mano com um marcador, cortou para a esquerda e bateu cruzado, pegando o goleiro de surpresa.

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O segundo gol do Atlético saiu na jogada mais importante da equipe: a bola aérea. Após cruzamento da esquerda, José Maria Giménez desviou e Saúl subiu sem marcação para fazer 2 a 0, aos 39 minutos do primeiro tempo.

Com a vitória, o Atlético de Madrid chegou aos 62 pontos, passando o Valencia (60) e encostando no Real Madrid (64). Ambos, porém, ainda jogam por esta 29.ª rodada do Espanhol. Os valencianos recebem o Villarreal, enquanto os madrilenhos enfrentam o Granada. Ambos os jogos são no domingo.

O técnico Diego Simeone não deve deixar tão cedo o comando do Atlético de Madrid. Satisfeito com o trabalho realizado pelo argentino, o clube anunciou nesta terça-feira a renovação do contrato do treinador por mais cinco temporadas, o que o manterá ligado ao atual campeão espanhol até 2020.

A ampliação do vínculo do treinador com o Atlético de Madrid foi confirmada em evento no Vicente Calderón, que contou com a presença de Enrique Cerezo, presidente do clube, e de vários outros dirigentes.

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"Simeone encarna como ninguém os valores do nosso clube. Paixão, esforço, nobreza, trabalho, solidariedade, coragem, coração ... Mostrou isso como jogador, se entregando de corpo e alma na defesa das cores do Atlético", disse o presidente do clube.

Simeone está no comando do Atlético de Madrid desde dezembro de 2011. Desde então, a equipe conquistou cinco títulos e voltou a figurar na elite do futebol europeu. No ano passado, o time foi finalista da Liga dos Campeões da Europa, sendo derrotado pelo Real Madrid na decisão, e conquistou o título do Campeonato Espanhol, o seu primeiro desde 1996. E o treinador argentino avaliou que o time pode conseguir ainda mais nos próximos anos.

"O clube está em um momento de crescimento absoluto e optei por estar onde estou. Isso é uma certeza. Na vida, às vezes é difícil escolher, porque você não sabe ou não pode escolher. E eu tenho certeza do que estou escolhendo e escolho estar aqui porque estou convencido de que o clube vai continuar crescendo", afirmou.

Na atual temporada, o Atlético de Madrid avançou às quartas de final da Liga dos Campeões e agora vai encarar o Real Madrid. No Campeonato Espanhol, o time está em quarto lugar, com 59 pontos, nove atrás do líder Barcelona.

O Bayer Leverkusen deixou a má fase para trás e venceu o Atlético de Madrid por 1 a 0, nesta quarta-feira, diante de sua torcida, no jogo de ida das oitavas de final da Liga dos Campeões. A vitória veio com um belo gol de Hakan Calhanoglu, após jogada bem trabalhada pelo ataque alemão.

Com o resultado, o Bayer joga por um empate na partida da volta, no dia 17 de março, no Estádio Vicente Calderón, para buscar sua vaga nas quartas de final. O triunfo encerrou uma sequência negativa do Bayer, que vinha de três partidas sem vitória.

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O gol que decidiu o jogo saiu apenas no segundo tempo. Aos 12 minutos, Bellarabi avançou pela direita e deu um lindo passe de costas, na entrada da área, para Calhanoglu, que superou rapidamente a marcação e encheu o pé, estufando as redes.

Antes do gol, as duas equipes fizeram um duelo equilibrado na primeira etapa. O Bayer, contudo, tinha ligeira superioridade, principalmente por causa das chances criadas pelo zagueiro Spahic. Na melhor delas, ele acertou a trave.

Depois do intervalo, o Bayer seguiu um pouco melhor em campo e teve grande chance para marcar o segundo gol aos 30 minutos. Depois de cobrança de escanteio, o brasileiro Wendell fez o desvio para trás dentro da área e o atacante Fernando Torres escorou de cabeça para as redes. O árbitro anulou o lance porque a bola já havia saído no tiro de canto.

Na sequência, o Atlético de Madrid ficou em situação ainda mais ameaçada. Tiago fez sua segunda falta dura no jogo e levou novo cartão amarelo. Com um a menos em campo, o time espanhol recuou e segurou o placar para evitar uma vantagem mais ampla dos alemães.

O Atlético de Madrid mostrou mais uma vez, neste sábado (7), que realmente é uma pedra no sapato do rival Real Madrid nos últimos anos. Com exceção da decisão da última edição da Liga dos Campeões da Europa - vencida pelo time merengue na prorrogação, após conseguir o empate no último minuto do tempo normal -, o clube alvirrubro tem sobrado no clássico da capital espanhola. E não foi diferente desta vez, pela 22ª rodada do Campeonato Espanhol. Sem dó, o Atlético goleou por 4 a 0 e embolou a disputa pela liderança.

O resultado fez com que a diferença entre os dois caísse para quatro pontos. O Real Madrid é o líder, com 54, e o Atlético de Madrid está em terceiro, com 50. O problema para o time de Cristiano Ronaldo e cia é que o Barcelona, vice-líder também com 50, joga neste domingo e pode se aproximar da liderança. O clube de Messi e Neymar enfrenta o Athletic Bilbao, no País Basco.

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A impiedosa goleada manteve a freguesia do Real Madrid para o rival. Desde a final da Liga dos Campeões, foram seis confrontos com quatro vitórias do Atlético de Madrid e dois empates. Neste período, o clube comandado pelo técnico argentino Diego Simeone ganhou duas vezes do rival merengue em pleno estádio Santiago Bernabéu e faturou o título da Supercopa da Espanha desta temporada.

O Real Madrid não perdia um jogo por quatro ou mais gols de diferença desde 2010, quando o Barcelona lhe aplicou goleada por 5 a 0. Em campo, em menos de 20 minutos o jogo já dava mostras que seria uma lavada do Atlético de Madrid. Aos 14 minutos, o português Tiago abriu o placar em um chute despretensioso que o goleiro Iker Casillas falhou na hora de defender. Quatro minutos mais tarde, delírio da torcida atleticana com o golaço de bicicleta de Saul Niguez.

Na segunda etapa, o Real Madrid não mostrava poder de reação. Nem mesmo o português Cristiano Ronaldo, o melhor do mundo, fazia algo de produtivo em campo. Aliada à apatia do rival, a força de vontade e garra do Atlético de Madrid fez com que a goleada fosse concretizada. Aos 22 minutos, o francês Griezmann marcou de dentro da pequena área e, aos 44, foi a vez do centroavante croata Mandzukic deixar o seu.

O Barcelona entrou em campo contra o La Coruña, neste domingo (18), na Galícia, pressionado pelo fato de seus rivais na luta pelo título do Campeonato Espanhol já terem jogado e vencido as suas partidas por esta 19.ª rodada - a última do primeiro turno. Mesmo assim, o time da Catalunha não se intimidou e mostrando bom futebol, aliado à genialidade de Messi, goleou por 4 a 0. Mais cedo, o Atlético de Madrid também venceu - 2 a 0 no Granada, em casa - e assim ambos segue na cola do líder Real Madrid.

Com 44 pontos, o Barcelona está na segunda colocação com um ponto a menos que o Real Madrid, que ainda tem uma partida a menos - será disputada no próximo dia 4 contra o Sevilla, em Madri. Já o Atlético de Madrid vem na sequência com 41 pontos.

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Em campo, quem mais uma vez brilhou foi o argentino Lionel Messi. Ele marcou três gols na partida e chegou a 19 no Campeonato Espanhol - ainda distante do atacante português Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, que fez dois neste domingo e chegou a 28. Para se ter uma ideia do domínio dos dois craques, o brasileiro Neymar é o terceiro colocado com 12 gols.

O talento de Messi começou a parecer logo no início. Aos 11 minutos, o argentino entrou em corrida na área e cabeceou com perfeição um cruzamento feito pelo croata Rakitic pela direita. Aos 32, nova jogada de craque ao receber na área e, na saída do goleiro, apenas dar um leve toque por cima dele para marcar o segundo gol.

No segundo tempo, com o jogo praticamente ganho e sem sofrer qualquer ameaça do La Coruña, Messi aproveitou uma bobeada da zaga rival para receber livre pela direita e chutar forte e cruzado no canto direito do goleiro adversário. No fim, aos 38 minutos, Daniel Alves cruzou da direita e o zagueiro brasileiro Sidnei (ex-Internacional) teve o azar de tocar contra o próprio gol.

Já em Madri, no estádio Vicente Calderón, o Atlético de Madrid precisou de um gol em cada etapa para derrotar o Granada. Na primeira, o atacante croata Mandzukic, aos 34 minutos, abriu o placar em uma cobrança de pênalti. Na segunda, aos 43, Raul García fez o seu.

Fernando Torres só havia marcado dois gols contra o Real Madrid em dez partidas contra o maior rival do Atlético de Madrid. Nesta quinta-feira, ele foi à forra com outros dois no empate em 2 a 2 entre os times madrilenhos no Estádio Santiago Bernabéu. O resultado, agregado ao 2 a 0 para o Atlético na partida de ida, quarta-feira passada, classificou a equipe de Diego Simeone para as quartas de final da Copa do Rei.

El Niño, que voltou ao Atlético no começo do ano e até agora só jogou clássicos (dois contra o Real, um diante do Barça), abriu o placar logo aos 48 segundos de partida. Os visitantes tiveram contra-ataque, Griezmann percorreu um corredor nas costas de Pepe e rolou para Fernando Torres mandar para o gol vazio.

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O gol logo de início fez o Real passar a precisar de quatro gols para se classificar. O empate saiu aos 20 minutos, fazendo as duas torcidas lembrarem da final da Liga dos Campeões da temporada passada. Afinal, quem empatou foi Sergio Ramos, de cabeça.

Só que o filme do primeiro também se repetiria. Aos 40 segundos, Griezmann tocou para Fernando Torres na área, Pepe passou reto em um carrinho precipitado e o centroavante só precisou tirar do goleiro Navas para fazer 2 a 1.

No primeiro jogo depois de receber a Bola de Ouro da Fifa, Cristiano Ronaldo demorou a aparecer. Ele fez o segundo do Real Madrid aos 9 minutos do segundo tempo, de cabeça, após cruzamento de Bale. Apesar da artilharia pesada dos donos da casa, em nenhum momento o Atlético correu o risco de perder a classificação e agora espera o Barcelona na próxima fase.

Ao menos neste domingo, o Barcelona esqueceu a intensa crise que atravessa fora de campo e voltou a desempenhar um futebol que agradasse sua torcida. Não só pela qualidade mostrada, traduzida nos gols de Neymar, Suárez e Messi, mas também pela garra e determinação durante os 90 minutos. O resultado foi uma importante vitória em jogo extremamente nervoso diante do Atlético de Madrid, por 3 a 1, no Camp Nou, pelo Campeonato Espanhol.

Nem as mudanças na diretoria, nem a antecipação da eleição presidencial para o meio deste ano, muito menos uma suposta crise no relacionamento de Luis Enrique com Messi. Nada disso fez com que o Barcelona diminuísse o ritmo neste domingo. Pior para o Atlético de Madrid, que não se encontrou e pouco ameaçou a vitória do adversário.

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O resultado levou o Barcelona a 41 pontos na segunda colocação, apenas um atrás do Real, que ainda tem um jogo a menos. Na próxima rodada, os catalães pegam o Deportivo La Coruña, domingo que vem. O Atlético, por sua vez, estacionou nos 38 pontos e é o terceiro colocado. Também no domingo, recebe o Granada em Madri.

O JOGO - O primeiro tempo foi todo do Barcelona, que não demorou para levar perigo ao gol defendido por Moya. Logo aos nove minutos, Neymar fez ótima jogada, arrancou pelo meio e tocou para Messi, que passou pelo seu marcador mas na hora de bater pegou mal, de direita.

Apenas dois minutos depois, no entanto, o time catalão abriu o placar. Messi tabelou com Daniel Alves, deu lindo drible em Godín e cruzou para Suárez. O uruguaio tentou o domínio com a coxa e perdeu o controle da bola, mas a sobra ficou com Neymar, que aproveitou a furada de Juanfran para tocar para a rede.

O gol não diminuiu o ritmo do Barcelona, que seguiu melhorar, sem dar chances ao adversário, até marcar o segundo aos 34 minutos. Messi recebeu pelo meio, dominou cortando a zaga e rolou no meio para Suárez, que chegou batendo de primeira. Os jogadores do Atlético reclamaram muito de um toque de mão do argentino no início da jogada, mas o árbitro não marcou.

Com a desvantagem, os madrilenhos voltaram para o segundo tempo diferentes, mais ofensivos, e foram recompensados aos 10 minutos, em lance bastante polêmico. Jesús Gámez invadiu a área pela esquerda, tentou o corte e levou um toque de leve de Messi. O espanhol caiu no gramado e o árbitro deu pênalti, que Mandzukic bateu firme, quase no meio do gol, para diminuir.

O gol deixou o jogo mais nervoso, mas o Atlético não conseguia imprimir pressão no adversário. Fernando Torres entrou, mas novamente pouco tocou na bola. Para piorar, o Barcelona era perigoso no contra-ataque e quase ampliou aos 38, quando Neymar foi à linha de fundo e cruzou para Messi, que chutou em cima de Moya.

Messi não perderia duas chances consecutivas e aos 42 ele finalmente foi à rede. Ele recebeu pela direita e tabelou com Rakitic. A zaga do Atlético mais uma vez bobeou e aí ficou fácil para o argentino tocar no canto esquerdo de Moya para selar o placar.

Fernando Torres disse neste domingo que voltou ao Atlético de Madrid para reacender seu espírito competitivo pelo seu clube de infância. O atacante foi apresentado a dezenas de milhares de fãs no lotado Estádio Vicente Calderón, um dia antes de seu empréstimo pelo Milan se tornar oficial, pois nesta segunda-feira será aberto o mercado de transferências na Itália.

Torres, que trocou o Atlético de Madrid pelo Liverpool em 2007, está hoje com 30 anos e segue sendo ídolo do clube, mesmo que não esteja vivendo os melhores momentos da sua carreira. "Estava faltando alguma coisa para me motivar, algo que eu só poderia encontrar aqui", disse.

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Depois de sua apresentação com o presidente do clube, Enrique Cerezo, Torres vestiu a camisa de número 19 e foi aplaudido pelos torcedores. Ele autografou bolas e as chutou para as arquibancadas ao dar uma volta pelo campo. "Quando eu tinha 24 anos, entendi algo que foi muito difícil para mim, que eu precisava sair para que o clube pudesse crescer e para que eu pudesse também crescer", disse.

"Esse foi o momento mais difícil da minha carreira. O clube cresceu e ganhou

coisas importantes. Eu também tenho os títulos que estava procurando, mas estava faltando alguma coisa. Eu quero ganhá-los aqui. Eu tenho sonhado por tanto tempo que um dia isso pudesse ser uma realidade. É difícil acreditar nisso agora".

Torres estreou pelo Atlético em 2001 com 17 anos, e jogou 244 partidas, com 91 gols marcados, antes de ir para a Inglaterra em 2007 para jogar pelo Liverpool e depois pelo Chelsea, onde conquistou a Liga dos Campeões, a Liga Europa e a Copa da Inglaterra.

Ele retorna para o Atlético, emprestado pelo Milan, clube em que ele marcou apenas um gol em dez partidas desde que foi contratado junto ao Chelsea. Torres, que venceu a Copa do Mundo e a Eurocopa pela Espanha, ainda não recuperou o seu ritmo e capacidade de fazer gols depois de sofrer com vários lesões, que incluíram uma operação no joelho direito em abril de 2010.

O atacante fará parte de um elenco consolidado do Atlético que venceu o Campeonato Espanhol na última temporada com o técnico Diego Simeone, com quem Torres atuou na sua primeira passagem pelo clube. Mario Mandzukic e Antoine Griezmann vem substituindo bem o centroavante Diego Costa, o que deve fazer com que Torres precise melhor para se tornar titular.

"(Simeone) Foi muito importante para mim", disse Torres. "Eu o conheço e sei como era exigente quando era um companheiro de equipe. Espero que eu possa fazer o que ele precisa que eu faça. Estou aqui para fazer a minha parte".

O primeiro jogo de Torres pode ser um grande clássico, pois o Atlético vai receber o rival Real Madrid na próxima quarta-feira no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Rei.

Recém-contratado pelo Atlético de Madrid, o atacante Fernando Torres declarou nesta segunda-feira que acertou o retorno ao clube onde iniciou a sua carreira profissional com a intenção de reencontrar a felicidade, tentando esquecer a apagada passagem pelo Milan, que o contratou após a Copa do Mundo deste ano, time em que marcou apenas um gol.

"Eu estou indo para o Atlético em busca da minha felicidade. Quando era criança, meu sonho era jogar pelo Atlético e consegui. Voltar agora é fazer com que um outro sonho seja alcançado. Eu fui muito bem em outras equipes, mas como o Atleti não há nenhum", disse Torres em entrevista coletiva nesta segunda-feira em Dubai.

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O novo reforço do Atlético de Madrid iniciou a sua carreira no clube, fez a sua estreia entre os profissionais em 2001, quando tinha apenas 17 anos, deixando o time em 2007, vendido ao Liverpool. Torres revelou que não pensou duas vezes quando surgiu a chance de voltar ao clube. "Apareceu o Atlético e não tive dúvidas", disse.

Com 91 gols marcados pelo Atlético de Madrid em 244 partidas na sua primeira passagem, Torres destacou que ele será um torcedor dentro de campo ao deixar uma mensagem aos fãs do atual campeão espanhol.

"Eles sabem que é minha casa e sabem que sinto a tristeza deles nas derrotas e também vivo com muito alegria os triunfos, salto do sofá como eles em seus sucessos Ninguém pode duvidar do que sinto por essa camisa novamente. Os fãs do Atleti sempre pedem que você deixe tudo em campo e garanto a vocês que vou dar tudo isso e mais", prometeu Torres.

O atacante Fernando Torres está de volta ao Atlético de Madrid. Nesta segunda-feira, os atuais campeões espanhóis anunciaram a contratação do jogador, que foi formado nas divisões de base do clube e que estava no Milan. O jogador vai assinar um contrato válido até o término da temporada 2015/2016 com o Atlético de Madrid.

Esta será a segunda passagem de Torres pelo clube. Na primeira, Torres fez a sua estreia entre os profissionais em 2001, quando tinha apenas 17 anos, deixando o time em 2007, vendido ao Liverpool. Nesse período, o atacante disputou 244 partidas pelo Atlético de Madrid e marcou 91 gols.

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A contratação de Torres pelo Atlético de Madrid será sacramentada no dia 5 de janeiro, quando a janela de transferências do futebol italiano será aberta. Além disso, o jogador precisará passar por exames médicos antes de assinar contrato por uma temporada e meia com o clube.

Porém, como se tratam apenas de trâmites burocráticos, a contratação de Torres já foi oficializada pelo Atlético de Madrid. E o próprio jogador festejou o retorno ao clube. "Por fim, de volta à minha casa. Obrigado a todos que fizeram esse sonho possível. Força, Atleti", escreveu o atacante em seu perfil no Twitter, rede de microblogs na internet.

Após defender com êxito o Liverpool, Torres foi contratado pelo Chelsea em janeiro de 2011 numa transação milionária, mas não teve muito êxito no clube londrino, sendo cedido ao Milan em agosto deste ano. O espanhol, porém, esteve longe de brilhar pelo time italiano, que o contratou em definitivo no último sábado, em um dos passos da negociação para o seu retorno ao Atlético de Madrid.

Mesmo sem brilhar nos últimos anos, Torres possui no seu currículo os títulos da Liga dos Campeões (temporada 2011/2012), da Copa da Inglaterra (temporada 2011/2012) e da Liga Europa (2012/2013) pelo Chelsea. Além disso, foi campeão da segunda divisão espanhola pelo Atlético de Madrid na temporada 2001/2002.

Pela seleção da Espanha, foi campeão da Copa do Mundo de 2010 e das edições de 2008 e 2012 da Eurocopa, sendo o autor do gol do título na final de 2008 e o artilheiro do torneio de 2012. Agora, após marcar apenas um gol em dez partidas pelo Milan, Torres está de volta ao Atlético de Madrid, sonhando em reviver os melhores momentos da sua carreira.

O Milan anunciou nesta sexta-feira (26) a contratação do atacante Fernando Torres em definitivo, junto ao Chelsea. O jogador estava emprestado ao time italiano por duas temporadas e agora deixa de ter qualquer vínculo com os ingleses. Este deve ser mais um passo na negociação do espanhol com o Atlético de Madrid.

Torres passará a ser jogador do Milan a partir do próximo dia 5. Com isso, o clube italiano poderá fechar finalmente a negociação que vinha sendo tão especulada nas últimas semanas: enviar o espanhol para o Atlético de Madrid e receber, em troca, Alessio Cerci.

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"O atacante foi para San Siro por empréstimo de dois anos em agosto e, no dia 5 de janeiro, vai completar uma transferência permanente para o time italiano", explicou o Chelsea. "O Milan comunica ter chegado a um acordo com o Chelsea para transformar a transferência de Fernando Torres em definitiva", anunciou o clube italiano.

Com o acerto a partir de 5 de janeiro, o retorno de Fernando Torres para o Atlético de Madrid deverá acontecer somente no ano que vem, com a abertura da janela para transferências na Europa. No entanto, há a possibilidade de que ele comece a treinar com o clube espanhol antes. O mesmo deve acontecer com Cerci no Milan.

No Atlético de Madrid, Torres buscará reviver seus melhores momentos, depois de péssimas passagens pelo Chelsea e pelo Milan. Foi justamente na capital espanhola que ele foi revelado e lá atuou de 2001 a 2007. Cerci, por sua vez, volta a seu país natal após ser pouco aproveitado pelo Atlético em seis meses de trajetória.

Atlético de Madrid e Milan acertaram a volta de Fernando Torres para o clube espanhol, informaram os jornais italianos, nesta quinta-feira. De acordo com a imprensa local, o time de Milão trocará o atacante por Alessio Cerci. O anúncio oficial deve acontecer nos primeiros dias de janeiro.

Se confirmada a troca, Torres voltará a vestir a camisa do time que o revelou para o futebol mundial. O atacante de 30 anos poderia ganhar nova chance para mostrar seu potencial após passagens contestadas por Chelsea e Milan. Foi no Atlético e, em seguida, no Liverpool que ele fez suas melhores apresentações.

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A transferência de Torres seria um pedido pessoal do técnico Diego Simeone. Os jornais não confirmaram qual tipo de vínculo o atacante espanhol teria com seu time da juventude. Atualmente ele pertence ao Chelsea - estava emprestado ao Milan.

Com a troca de Torres por Cerci, o time italiano poderá dar um "chapéu" na Inter de Milão. O meia da seleção italiana também é alvo dos rivais. Cerci chegou ao Atlético de Madrid neste ano, vindo do Torino. Ele foi revelado pela Roma.

O empate em Turim garantia o Atlético de Madrid no primeiro lugar e assegurava a classificação à Juventus. Nenhum dos dois times quis correr muitos riscos e, em uma partida de apenas 12 chutes a gol, o placar de 0 a 0 acabou sendo comemorado por ambos. Os espanhóis avançaram em primeiro no Grupo A da Liga dos Campeões, sendo cabeças de chave no sorteio da próxima segunda-feira. Os italianos avançaram em segundo.

Na Grécia, Olympiakos fez o dever de casa e ganhou do Malmö por 4 a 2, resultado que garantiu o gregos no terceiro lugar, com nove pontos, classificados para a Liga Europa. O time sueco dá adeus às competições europeias nesta temporada, com apenas três pontos obtidos em seis rodadas.

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Mesmo correndo o risco de ser eliminada em caso de derrota (porque o Olympiakos foi melhor no confronto direto), a Juventus pressionou o Atlético de Madrid nos minutos finais em busca da vitória e do primeiro lugar do grupo, mas não chegou a dar muito trabalho para o goleiro Moya. Buffon acabou trabalhando mais que o espanhol.

O empate, porém, bastou para a Juventus, que deixou o gramado da Arena Juventus comemorando a classificação. Ficou com 10 pontos, contra 13 do Atlético de Madrid, que jogou desfalcado do brasileiro Miranda. A partida teve uma curiosidade: nenhum dos dois times fez substituições.

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