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Real Madrid e Barcelona podem ter os elencos mais estrelados e ser os clubes mais ricos do país, mas ao menos na última temporada o melhor jogador do Campeonato Espanhol foi do Atlético de Madrid. Pelo menos foi o que entendeu a entidade responsável pela organização da competição, que premiou o francês Antoine Griezmann nesta segunda-feira.

A liga espanhola se baseou em um programa que analisa estatísticas para escolher Griezmann como o melhor jogador do último Espanhol. Os ótimos números do francês foram determinantes para sua escolha. Em 38 partidas disputadas, ele marcou 22 gols, deu cinco assistências e ainda roubou 173 bolas.

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Se o sistema de estatísticas apontou Griezmann como o melhor da competição, a torcida espanhola entendeu da mesma forma e também o elegeu como principal destaque através de votos na internet. O francês, no entanto, não compareceu à premiação e foi representado pelo presidente do Atlético, Enrique Cerezo.

Para conquistar os prêmios, Griezmann precisou superar nomes mais badalados, como Messi, Luis Suárez, Neymar, Cristiano Ronaldo e Bale. Mas o trio de ataque do Barcelona também foi representado nesta segunda. Messi foi eleito o melhor atacante do Espanhol pelos capitães das equipes, enquanto Suárez foi escolhido o jogador mais completo.

Mas quem dominou a premiação foi mesmo o Atlético de Madrid. Além de Griezmann, o time da capital foi representado por Oblak, como o melhor goleiro, Godín, o melhor defensor, e Diego Simeone, o melhor técnico. O único lembrado do Real Madrid foi Modric, o melhor meio-campista. Os capitães das equipes ainda elegeram Asensio, então no Espanyol, como a revelação do campeonato.

Com três gols do belga Yannick Ferreira Carrasco, o Atlético de Madrid atropelou o lanterna Granada com uma vitória por 7 a 1, de virada, neste sábado (15), no estádio Vicente Calderón, em Madri. O resultado manteve os anfitriões na liderança do Campeonato Espanhol após oito rodadas disputadas.

Depois de levar um susto logo aos 18 minutos de partida, com um gol de Isaac Cuenca, os anfitriões acordaram. A revelação Carrasco, de 23 anos, iniciou a reação avassaladora. Aos 34, ele deixou tudo igual e, no último minuto da etapa inicial, colocou o Atlético de Madrid em vantagem.

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O segundo tempo foi um passeio da equipe da casa. Sem dar espaço para o adversário, Carrasco fez 3 a 1 aos 16. Dois minutos mais tarde, o argentino Gaitán transformou o placar em goleada. Aos 36, novamente Gaitán fez o quinto.

Com o Granada entregue e completamente perdido no setor defensivo, o Atlético de Madrid manteve o domínio. Marcou o sexto com o argentino Angel Correa, aos 40 minutos, e deu números finais ao jogo com o português Tiago, aos 43.

Com o resultado, o Atlético de Madrid foi a 18 pontos e retomou a primeira colocação na tabela de classificação, um ponto à frente do Sevilla, o segundo colocado. O Barcelona, que goleou o La Coruña por 4 a 0 um pouco mais cedo, aparece em terceiro com 16.

O Real Madrid é o quarto com 15 pontos, mas jogará ainda neste sábado contra o Betis, fora de casa. Se vencer deve subir para a segunda colocação, pois tem saldo de gols inferior ao do Atlético de Madrid (18 a 9). O Granada está em último lugar com apenas dois pontos conquistados.

O Atlético de Madrid agora volta as suas atenções para a Liga dos Campeões da Europa. Nesta quarta-feira, visitará o Rostov, da Rússia, pela terceira rodada do Grupo D. O time espanhol é líder da chave, com seis pontos, enquanto que o adversário está na lanterna, com 1. No domingo, dia 23, enfrentará o Sevilla, fora de casa, pelo Campeonato Espanhol. O Granada receberá o Sporting Gijón.

Acostumado a jogar contra os 'times B' dos clubes da primeira divisão da Espanha, o Cultural Leonesa ganhou a oportunidade de enfrentar o Real Madrid na próxima fase da Copa do Rei. O sorteio, realizado nesta sexta-feira, definiu a ordem dos confrontos da primeira rodada que tem a participação da elite do país.

Até chegar à fase anterior à de oitavas de final, entretanto, o Cultural Leonesa, de León, precisou eliminar três adversários, o último deles o Albacete. Como o Real tem o Mundial de Clubes para jogar, a primeira partida será em 25 de outubro, com a volta em 29 de novembro.

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O Barcelona também terá pela frente uma equipe da terceira divisão, o Hércules. Curiosamente, o rival está atrás do Barcelona B na tabela do grupo 3 da chamada "Segunda B", que na prática é a grande terceira divisão da Espanha, com 80 clubes. A ida será em 30 de novembro, com a volta em 21 de dezembro.

Já o Atlético de Madrid pega o Guijuelo, que briga contra o rebaixamento para a quarta divisão. O duelo mais equilibrado promete ser entre Deportivo La Coruña e Betis.

Em má fase neste início de Campeonato Espanhol, o Valencia perdeu mais uma neste domingo. Foi batido pelo Atlético de Madrid por 2 a 0, em casa. Mas o herói desta partida jogou pelo time derrotado. O goleiro brasileiro Diego Alves pode não ter evitado o revés, mas brilhou ao defender dois pênaltis do Atlético.

Com o grande desempenho, o brasileiro ampliou seu recorde de pênaltis defendidos, consolidando-se cada vez mais como o maior pegador de penalidades da história do Campeonato Espanhol. Ele tem agora 19 defesas, em 41 cobranças. Antes, já havia superado o dono do recorde anterior, Andoni Zubizarreta, que defendeu 16 pênaltis no Espanhol.

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Diego Alves começou a brilhar neste domingo no fim do primeiro tempo. Aos 44 minutos, Antoine Griezmann foi para a primeira cobrança da partida e mirou o canto direito do goleiro. O brasileiro se esticou e fez a defesa, para surpresa do atacante francês.

Na segunda etapa, quando o Atlético já vencia por 1 a 0, Gabi cobrou outra penalidade. E, novamente no canto, Diego Alves fez a importante defesa, aos 24 minutos. Antes disso, Griezmann se redimira ao abrir o placar, aos 18. Nos instantes finais da partida, Kevin Gameiro marcou o segundo gol dos visitantes.

Com o resultado, o Atlético de Madrid despontou na liderança provisória do Espanhol. Tem 15 pontos, contra 14 do Real Madrid e do Sevilla. O Real ainda jogará neste domingo, contra o Eibar, em casa. Com 13, o Barcelona foi empurrado para o quarto lugar. Mas encara ainda neste domingo o Celta de Vigo, fora de casa.

O contrato do técnico Diego Simeone com o Atlético de Madrid foi reduzido em dois anos. O clube e o treinador anunciaram em março do ano passado uma extensão do acordo até 2020, mas o argentino disse nesta sexta-feira (16) que o novo vínculo vai terminar em 2018.

Simeone não fez comentários detalhados sobre a mudança, mas disse que ambas as partes concordaram que ela era necessária. "Nós e o clube concordarmos que era necessário fazer algo que acreditávamos ser justo", disse. "Foi a melhor decisão para a equipe. Foi feito juntamente com os diretores do clube. Isso não significa que não possamos renovar o contrato novamente após o seu término. Isso não muda nada".

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A alteração vem depois de um período de férias com vários rumores de que várias equipes estariam interessadas em Simeone, especialmente o Paris Saint-Germain, que acabou assinando com Unai Emery. O Atlético e o argentino, porém, têm constantemente reafirmado seu compromisso de longo prazo em meio aos rumores.

Não ficou claro se os termos financeiros do contrato original também foram alterados. "Se eu estou aqui, é porque eu quero estar aqui. Estamos felizes, eu sempre disse isso", disse Simeone. "Me guio pelo coração, e não acho que isso vai mudar".

O treinador argentino, de 46 anos, está no Atlético desde o final de 2011. Ele ganhou o Campeonato Espanhol e a Supercopa da Espanha em 2014, e a Copa do Rei em 2013. Simeone também levou a equipe a duas finais da Liga dos Campeões em três temporadas, perdendo ambas as vezes para o rival local Real Madrid, em 2014 e 2016.

O Atlético recebe o Sporting Gijón nesta sábado para tentar melhorar a sua posição no Campeonato Espanhol depois de um início sem brilho. O clube é apenas o sétimo na classificação, com cinco pontos em três partidas - uma vitória e dois empates. O torneio é liderado pelo Real Madrid com nove pontos.

Em dia inspirado de Antoine Griezmann, o Atlético de Madrid enfim conquistou sua primeira vitória no Campeonato Espanhol, neste sábado. Terceiro colocado na temporada passada, o time comandado pelo técnico Diego Simeone buscou o primeiro triunfo ao golear o Celta de Vigo por 4 a 0, fora de casa, após dois empates seguidos neste início de competição.

O atacante francês Griezmann foi o grande nome do jogo. Ele marcou duas vezes e ainda deu assistência para outro gol dos visitantes. Em Vigo, a bola só balançou as redes no segundo tempo. A contagem para o Atlético foi aberta aos 7 minutos, quando o francês cruzou da direita e achou Koke completamente livre quase na pequena área. Koke escorou com tranquilidade e abriu o placar.

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Depois de dar assistência, Griezmann brilhou estufando as redes. E, nos dois lances que protagonizou, muito semelhantes, usou a cabeça para sacramentar a vitória do Atlético. Aos 27, completou levantamento da direita de Saul. Aos 35, escorou cruzamento do mesmo lado, de Juanfran.

Nos minutos finais, o Atlético ainda buscou o quarto gol para confirmar a goleada. Aos 43 minutos, o lateral brasileiro Filipe Luis iniciou jogada que resultou em gol de Ángel Correa, que entrara no segundo tempo.

Com o primeiro triunfo no Espanhol, o Atlético se aproxima dos líderes da tabela. Tem agora cinco pontos, um atrás de Las Palmas, Barcelona e Real Madrid. Todos os três ainda entrarão em campo neste sábado, pela terceira rodada do campeonato. Já o Celta segue sem pontuar, ocupando a penúltima colocação da tabela.

A Fifa anunciou nesta quinta-feira (8) que o Real Madrid e Atlético de Madrid perderam seus recursos contra a proibição de um ano de realizar contratações, imposta pela entidade por considerar que ambos os clubes espanhóis quebraram as regras de proteção a jogadores menores de idade.

O recurso de Real e Atlético havia sido apresentado ao comitê de apelações da Fifa em janeiro, logo após as equipes receberem as punições. As proibições foram posteriormente congeladas até os veredictos das ações, que agora foram apresentados.

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Com isso, os clubes de Madri estão impedidos de registrar novos jogadores até janeiro de 2018. As equipes até podem fechar acordos para contratar atletas, mas eles só poderão ser regularizados e ganharão condição de jogo após o fim da punição.

"Ambos os clubes vão cumprir uma proibição de transferência que os impede de registrar quaisquer jogadores a nível nacional e internacional para os próximos dois completos e consecutivos períodos de registros", disse a Fifa em comunicado. "A proibição de transferências aplica-se a cada clube como um todo, com exceção das equipes feminina, de futsal e futebol de areia, e não impede a liberação de jogadores".

Ambos os clubes negam ter cometido qualquer delito, que estão relacionados à assinatura de jovens jogadores que tiveram suas inscrições aceitas pela Real Federação Espanhola de Futebol. O caso envolve jogadores que defenderam os clubes entre 2005 e 2014.

O Real Madrid declarou em um comunicado, nesta quinta-feira, que "lamenta" a decisão, a chamando de "injusta". O clube disse que vai apelar à Corte Arbitral do Esporte e se disse otimista em reverter a decisão da Fifa.

A Fifa também confirmou multas de 900 mil francos suíços (aproximadamente R$ 2,96 milhões) para o Atlético e de 360 mil francos suíços (R$ 1,18 milhão) para o Real. A entidade afirmou que ambos os clubes receberam "uma repreensão, um aviso e um prazo de 90 dias para regularizar a situação de todos os jogadores menores".

O Barcelona cumpriu uma punição semelhante em 2015, depois de protelar a contratação de jogadores para que pudesse se reforçar em 2014. O clube catalão assinou com jogadores como Arda Turan e Aleix Vidal após a punição entrar em vigor novamente, mas não pôde registrá-los até depois do período de cumprimento da pena.

A derrota nos pênaltis para o arquirrival Real Madrid, após empate por 1 a 1 no tempo regulamentar e na prorrogação, pode ter sido o último jogo do técnico Diego Simeone no comando do Atlético de Madrid. Após a partida deste sábado, que valeu o título da Liga dos Campeões da Europa no estádio San Siro, em Milão, o argentino falou em tom de despedida que precisa pensar sobre o seu futuro.

"É o momento de pensar. O que vou dizer aos torcedores? Que a única maneira de seguir insistindo é trabalhando. Mas é um momento de pensar de minha parte", comentou Diego Simeone em entrevista coletiva após a derrota.

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Embora tenha contrato até o dia 30 de junho de 2020, Simeone acredita que perder um título como o da Liga dos Campeões marca a carreira. "Repito mais uma vez que preciso tirar um tempo para repensar minha carreira. É uma coisa lógica depois de uma derrota como esta".

Abatido com a derrota, o argentino mudou a postura para falar dos jogadores do Atlético de Madrid na campanha do vice-campeonato. "Estou orgulhoso dos meus atletas. Eles fizeram um esforço extraordinário novamente em uma Liga dos Campeões duríssima para o time. Eliminamos o Barcelona, o Bayern de Munique, saímos perdendo por 1 a 0 logo no início da final, desperdiçamos um pênalti e empatamos. Amo muito os jogadores e está claro que deram tudo o que podiam. O que fizeram Gabi, Koke, Godin... foi um esforço tremendo", afirmou.

Antes de se despedir, Simeone aproveitou para consolar os jogadores, que deixaram o gramado do San Siro desolados. Muitos dos atletas estavam inconsoláveis em seus prantos. "Tenho um grupo de futebolistas certamente muito fortes e comentava com eles em campo: 'não chorem porque deram tudo de si, fizeram um esforço enorme para chegar até aqui', o futebol também depende do destino e está claro que hoje o título não estava destinado para a gente", finalizou.

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Após empate por 1 a 1 no tempo regulamentar, o Real Madrid venceu o Atlético de Madrid na disputa das penalidades máximas, neste sábado, no estádio San Siro, em Milão, e conquistou o título da Liga dos Campeões da Europa pela 11.ª vez. A partida épica teve direito a pênalti desperdiçado, ídolo em noite de pouca inspiração, um "carrasco" inesperado e jogadores caindo com cãibras antes do apito final.

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O duelo reeditou a final de dois anos atrás, em Lisboa, e teve novamente o mesmo vencedor. Curiosamente, com os 11 títulos, o Real Madri passou Milão com o maior número de títulos para uma única cidade - o Milan é heptacampeão e a Internazionale, tri.

Em uma partida de pouca inspiração do português Cristiano Ronaldo, que apareceu somente para converter a última cobrança de pênalti do Real Madrid, um protagonista de dois anos atrás chamou a responsabilidade. Sergio Ramos abriu o placar para o time merengue na primeira etapa. No entanto, o belga Ferreira Carrasco entrou em campo na segunda etapa e igualou o marcador depois que Griezmann bateu pênalti na trave.

Após o duelo exaustivo para os dois times, a decisão ficou para a disputa de penalidades máximas. Depois de oito cobranças perfeitas, quatro pelo Real e três pelo Atlético, o ídolo colchonero Juanfran mandou seu chute na trave direita. Na sequência, Cristiano Ronaldo garantiu o título. O português, no entanto, parou nos 16 gols na Liga dos Campeões deste ano e não conseguiu quebrar o recorde do torneio.

Com o título, o Real Madrid se classificou mais uma vez para o Mundial de Clubes da Fifa, no final do ano, no Japão. Em 2014, bateu o argentino San Lorenzo no Marrocos. Desta vez, já tem a companhia de Auckland City, da Nova Zelândia (Oceania), e América, do México (Concacaf). Faltam os campeões da Copa Libertadores (Conmebol), da Liga dos Campeões da Ásia, da Liga dos Campeões da África e o campeão japonês (país-sede).

O JOGO - A partida começou com as equipes partindo para cima e a primeira chance efetiva surgiu para o Atlético de Madrid aos quatro minutos. Koke completou cruzamento e obrigou Navas a fazer boa defesa. Em seguida, o Real Madrid respondeu com cobrança de falta de Bale em direção a Casemiro, que finalizou da pequena área e Oblak operou um milagre para evitar o gol do brasileiro.

Em uma partida apagada de Cristiano Ronaldo, Sergio Ramos apareceu para recolocar seu nome na história. Aos 14 minutos, Kroos bateu falta, Bale desviou de cabeça e Sergio Ramos se antecipou ao goleiro para fazer 1 a 0 e o seu segundo gol em uma final de Liga dos Campeões, repetindo a decisão de 2013/2014. O zagueiro estava em posição de impedimento por poucos centímetros.

Com o gol, o Real Madrid passou a controlar a posse de bola, mas não conseguiu furar o bloqueio rival. Após os 30 minutos, no entanto, foi o Atlético de Madrid que passou a jogar melhor e desperdiçou três boas chances com Griezmann antes do intervalo.

A segunda etapa começou com o Atlético de Madrid desperdiçando a primeira oportunidade de empatar o jogo. No primeiro minuto, a arbitragem viu pênalti de Pepe em Fernando Torres e Griezmann foi para a cobrança. No entanto, o atacante soltou o pé e a bola explodiu no travessão.

O Atlético de Madrid não se abateu com a penalidade perdida e foi para cima, mas Savic e Saúl não conseguiram buscar o empate. O Real Madrid só voltou com efetividade ao ataque aos 24 minutos, quando Benzema foi lançado por Modric, mas finalizou em cima do goleiro Oblak.

Aos 30 minutos, enfim, Cristiano Ronaldo apareceu com perigo em duas oportunidades, mas falhou diante do gol. Logo em seguida, aos 33, Ferreira Carrasco marcou o gol de empate em uma bela jogada do Atlético de Madrid. Juanfran recebeu lançamento nas costas da zaga e, de primeira, cruzou para o meio e o belga chegou para completar com força para a rede. Na comemoração, foi até as arquibancadas e ganhou um beijo da sua namorada.

Nos minutos finais, o nervosismo tomou conta do jogo e cresceu o número de discussões em campo. Já aos 47 minutos, Sergio Ramos matou cruzamento com um carrinho por trás e levou cartão amarelo. Gabi reclamou muito com a arbitragem, pedindo expulsão do rival, e também foi advertido pelo juiz.

PRORROGAÇÃO E PÊNALTIS - No primeiro tempo da prorrogação, o cansaço das duas equipes ficou evidente. Pelo lado merengue, o galês Gareth Bale caía no chão com cãibras, sem poder ser substituído porque o técnico Zidane já havia feito as três trocas. Já o Atlético de Madrid não conseguia encaixar o contra-ataque com velocidade e diminuiu a intensidade.

Na segunda etapa do tempo complementar, foi a vez das contrações musculares afetarem os jogadores do Atlético de Madrid. Como Cristiano Ronaldo praticamente sumiu em campo, o Real Madrid apostou nos cruzamentos, mas a zaga conseguiu se sobressair sobre os merengues.

Nas cobranças de pênalti, o Real Madrid abriu a contagem com gol de Lucas Vázquez e o Atlético respondeu com Griezmann, que desta vez mandou rasteiro para as redes. O brasileiro Marcelo chutou bem no canto esquerdo e Gabi empatou novamente com uma bola alta no lado direito. Gareth Bale correu e, com paradinha, converteu a terceira cobrança do Real, assim como fez Saúl Ñíguez.

Em mais uma ótima cobrança, Sérgio Ramos deslocou o goleiro e marcou o quarto. Na sequência, Juanfran chutou na trave e deixou para Cristiano Ronaldo aparecer, converter com segurança e correr para comemorar a 11.ª conquista da Liga dos Campeões do Real Madrid.

FICHA TÉCNICA

REAL MADRID 1 (5) x (3) 1 ATLÉTICO DE MADRID

REAL MADRID - Keylor Navas; Carvajal (Danilo), Pepe, Sergio Ramos e Marcelo; Casemiro, Kroos (Isco) e Modric; Bale, Benzema (Lucas Vázquez) e Cristiano Ronaldo. Técnico: Zinedine Zidane.

ATLÉTICO DE MADRID - Oblak; Juanfran, Savic, Godín e Filipe Luís (Lucas Hernández); Augusto Fernández (Ferreira Carrasco), Gabi, Koke (Partey) e Saúl Ñíguez; Griezmann e Fernando Torres. Técnico: Diego Simeone.

GOLS - Sergio Ramos, aos 15 minutos do primeiro tempo; Ferreira Carrasco, aos 33 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Pepe, Danilo, Sergio Ramos, Casemiro, Keylor Navas e Carvajal (Real Madrid); Gabi e Fernando Torres (Atlético de Madrid).

ÁRBITRO - Mark Clattenburg (Fifa/Inglaterra).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio San Siro, em Milão (Itália).

O Atlético de Madrid precisa apenas de um empate, ou até de uma derrota por um gol de diferença desde que também marque pelo menos um, para se classificar à decisão da Liga dos Campeões. Diante do Bayern de Munique nesta terça-feira, na Alemanha, no entanto, o técnico Diego Simeone sabe que terá pela frente um adversário de muita qualidade, que lhe causa até certo "medo".

"Não tenho vergonha de dizer que tenho medo em todas as partidas. Não gosto de ter a segurança de nada. Mas dito isso, eu sempre penso que vou conseguir vencer amanhã", declarou o treinador nesta segunda.

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Apesar da vantagem obtida na primeira partida, com a vitória por 1 a 0 na Espanha, Simeone prometeu um Atlético em busca da vitória em Munique. "É difícil garantir algo que não se pode cumprir. Mas nossa ideia é vencer, como contra qualquer outra equipe."

O técnico argentino mostrou ter ficado satisfeito com o que viu na partida de ida, principalmente no primeiro tempo, quando o Atlético de fato foi superior, criou as melhores chances e abriu o placar. Mas é o futebol mostrado por sua equipe e pelo Bayern na segunda etapa que o preocupa.

"Na ida, tivemos dois momentos. No primeiro tempo, estávamos muito mais perto de onde nos sentíamos cômodos. No segundo, mais perto do que queria o Bayern, com mais jogo de posição e mais chegada à nossa área. Amanhã dependerá da força das equipes e de quem interpretar melhor as situações de jogo", avaliou.

O técnico Diego Simeone foi sincero e reconheceu que o Barcelona é superior tecnicamente ao Atlético de Madrid, adversário do time nas quartas de final da Liga dos Campeões da Europa. Nem por isso, porém, ele perde as esperanças de eliminar o rival, pois aposta no espírito competitivo do seu time para superar o duro adversário no Vicente Calderón, nesta quarta-feira, após perder fora de casa por 2 a 1.

"Ser Atlético significa ser perseverante, competitivo, nunca desistir e superar as dificuldades. Sabemos que existem equipes melhores do que nós. Mas nós sabemos que podemos competir contra o Barcelona", afirmou Simeone.

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O Atlético, porém, não vence o adversário desde que o eliminou nas quartas de final da Liga dos Campeões da temporada 2013/2014. Assim, o treinador admitiu que a missão da sua equipe é muito complicada e será necessário encontrar a melhor estratégia para batê-lo. "Nós tentamos melhorar o que estamos fazendo (contra o Barça) jogo após jogo", comentou.

Simeone também evitou apontar o clima de pressão da torcida no Vicente Calderón como um fator que pode atrapalhar o desempenho do Barcelona. "A emoção e o entusiasmo em torno deste jogo é fantástico, mas eu não acho que os jogadores do Barcelona vão se surpreender com a atmosfera, porque eles estão acostumados a isso", disse.

Com a ausência de Fernando Torres, o belga Yannick Ferreira Carrasco deve ganhar uma chance no ataque do Atlético de Madrid. O time deve entrar em campo com a seguinte formação: Oblak; Juanfran, Godín, Hernández e Filipe Luís; Koke, Gabi, Augusto e Ñíguez; Griezmann e Carrasco.

A esperança de Simeone é de que Koke repita a ótima atuação que teve no último fim de semana, na vitória por 3 a 1 sobre o Espanyol, quando deu duas assistências e marcou um gol. "Koke é um jogador muito importante para nós. Ele tem grande visão", elogiou.

Beneficiado pela ausência de cinco jogadores lesionados, o lateral brasileiro Douglas voltou a ser relacionado para uma partida do Barcelona depois de dois meses. O atleta foi incluído nesta terça-feira pelo técnico Luis Enrique em uma lista de 19 nomes chamados para encarar o Atlético de Madrid, na capital espanhola, nesta quarta, pelo duelo de volta das quartas de final da Liga dos Campeões.

Douglas não era relacionado para um jogo do Barça desde quando foi chamado para o confronto diante do Valencia, em 10 de fevereiro, pelas semifinais da Copa do Rei.

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Figurante de um elenco que conta com astros do quilate de Messi, Neymar e Suárez, entre outras estrelas, Douglas só disputou três partidas pelo time catalão na temporada 2015/2016, sendo que ao total somou apenas 116 minutos em campo nestes confrontos.

Desta vez, ele acabou sendo relacionado por Luis Enrique pelo fato de que o treinador não poderá contar com Rafinha, Sandro, Aleix Vidal, Vermaelen e Jérémy

Mathieu, todos lesionados. Destes, Rafinha foi o último a ser confirmado como desfalque por causa de uma lesão na coxa.

Assim, Luis Enrique chamou apenas 19 jogadores para o duelo desta quarta, sendo que um deles, provavelmente Masip (terceiro goleiro), terá de ser descartado do grupo de jogadores que irão para a partida. Os relacionados foram os seguintes: Ter Stegen, Bravo, Masip, Douglas, Piqué, Rakitic, Sergio, Daniel Alves, Arda Turán, Iniesta, Suárez, Messi, Neymar, Mascherano, Bartra, Munir, Jordi Alba, Sergi Roberto e Adriano.

Por ter vencido a partida de ida por 2 a 1, o Barcelona poderá avançar às semifinais com um empate no duelo marcado para começar às 15h45 (de Brasília) desta qyarta-feira. Porém, caso seja derrotado por apenas 1 a 0, será eliminado por causa do peso maior do gol fora de casa marcado pelo Atlético de Madrid.

Foram 210 minutos sem gols e outros 10 com um gol atrás do outro. O Atlético de Madrid sofreu para superar o goleiro Jeroen Zoet no tempo normal, precisou da prorrogação depois de novo empate em 0 a 0, repetindo o resultado da ida, e só eliminou o PSV nos pênaltis. Só Narsingh desperdiçou, mandando no travessão a 15.ª cobrança. Juanfran deixou o dele, decretou o 8 a 7 e classificou o Atlético às quartas de final da Liga dos Campeões, explodindo o Vicente Calderón em alegria.

Acostumado a vitórias magras, o Atlético de Madrid vinha de três triunfos marcando três gols, todos pelo Espanhol, e experimentava uma nova fase, mais agressiva. Bem armado pelo técnico Cocu (ex-lateral do Barcelona), o PSV, entretanto, surpreendeu os donos da casa neutralizando cada peça espanhola no Vicente Calderón.

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Ainda que não tenha conseguido impor seu ritmo de jogo, o Atlético foi melhor no primeiro tempo. Seja com Godin, na tradicional jogada pelo alto, ou com o bom Griezmann, levava perigo e testava o goleiro holandês Zoet, que mais fez defesas na Liga dos Campeões até aqui. Foram aos menos cinco boas chances dos espanhóis só na primeira etapa.

Depois da volta do intervalo o jogo ficou ainda mais franco. Em cinco minutos, o Atlético teve cinco chances de marcar e, como de praxe, parou em Zoet. Aos 10, entretanto, o PSV criou ótima oportunidade e acertou a trave com Locadia. A bola voltou na cabeça de De Jong, que não conseguiu acertá-la com força.

Fernando Torres entrou no lugar de Augusto Fernández para ser o salvador da pátria no Vicente Calderón e chegou perto da meta. Aos 24 minutos, deu drible desconcertante no marcador, mas foi travado na hora do chute, cara a cara com o goleiro. Aos 40, tirou de Bouma, bateu forte, e parou em Zoet. A bola ainda acertou na trave.

De acordo com as estatísticas da Uefa, Zoet fez seis defesas no tempo regulamentar, mas, aos 45 do segundo tempo, ele quase entregou. Saiu mal num cruzamento, socou para trás, e só não viu seu time ser eliminado porque a zaga salvou.

Pelo lado do Atlético, Godin saiu mancando e Simeone, diferente do que costuma fazer, colocou um meia no lugar do zagueiro, aos 43. A ideia era evitar a prorrogação, no que não teve sucesso.

Nos 30 minutos extras, o jogo caiu em dinamismo. Os dois times pareciam cansados da intensidade que foram os primeiros 90 minutos e ameaçaram pouco os goleiros. Todo o trabalho havia ficado para os pênaltis.

Logo na primeira batida, Oblak chegou na bola, mas perdeu a chance de defender a batida de

Van Ginkel. Griezmann, Guardado, Gabi, Pröpper, Koke, Bruma, Saúl e Moreno fizeram os deles, jogando toda a pressão em Torres. 'El Niño' converteu, deixou tudo igual em 5 a 5 e forçou as batidas alternadas. Lestienne, Giménez, Arias e Filipe Luis mantiveram a igualdade até que Narsingh mandou no travessão. Juanfran não desperdiçou e colocou o Atlético nas quartas pela terceira edição seguida da Liga.

Lionel Messi é protegido pela imprensa e pela organização do Campeonato Espanhol, afirma o brasileiro Filipe Luis. Rival do argentino na competição nacional, o lateral-esquerdo reclama que o atacante do Barcelona é tratado de forma diferente por ser o melhor do mundo na atualidade.

A insatisfação do lateral do Atlético de Madrid se deve a um lance perigoso que teve com Messi na partida disputada entre os dois times no final de janeiro. Filipe Luis acabou sendo expulso no duelo por ter atingido o argentino em cheio numa disputa de bola imprudente.

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O brasileiro admite que exagerou na falta e que mereceu o cartão vermelho. Mas ficou insatisfeito com a repercussão negativa. "O juiz não errou. Eu deveria pegar um jogo de suspensão e acabou. Mas [ganhou as manchetes] porque foi sobre o Messi", afirmou, em entrevista ao canal Esporte Interativo.

"Essa jogada acontece em todos jogos, mas ele é o protegido da imprensa, da Liga Espanhola. Obviamente todo mundo não quer que um dos melhores jogadores de todos se machuque e perca a oportunidade de ver ele jogar. Por isso se criou tudo isso", reclamou.

Atlético de Madrid e Barcelona são rivais diretos na briga pelo título do Campeonato Espanhol. O time catalão está em vantagem por somar 72 pontos, na liderança, enquanto a equipe de Madri tem 64 e está em segundo lugar na tabela.

O Barcelona deu um importante passo para conquistar mais um título do Campeonato Espanhol ao vencer o Atlético de Madrid por 2 a 1, de virada, neste sábado, no Camp Nou, na abertura da 22ª rodada da competição nacional. Com o triunfo conquistado com gols de Messi e Suárez, o time catalão foi aos 51 pontos na liderança do torneio e abriu três de vantagem sobre o próprio rival, que é o vice-líder e ainda disputou um jogo a mais do que a equipe de Neymar.

O Atlético de Madrid chegou a sair na frente com um gol de Koke já aos 9 minutos do primeiro tempo, mas ainda nesta mesma etapa o time da casa virou o placar com gols do melhor jogador do mundo, aos 29, e do atacante uruguaio, aos 37.

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E a vida da equipe madrilenha ficou ainda mais complicada já na metade inicial do confronto com a expulsão do lateral brasileiro Filipe Luis, aos 44 minutos do primeiro tempo, e se tornou muito difícil com a expulsão do zagueiro uruguaio Godín.

Mesmo com dois homens a menos em campo, o Atlético foi valente e buscou o ataque até o fim, mas acabou sendo altamente pressionado pelo Barça, que desperdiçou a oportunidade de conquistar um placar mais elástico.

O JOGO - O Atlético começou melhor a partida e já aos 2 minutos quase abriu o placar em bom chute de fora da área de Saúl, que obrigou Bravo a praticar uma ótima defesa de mão trocada. E o mesmo Saúl acabou sendo decisivo no lance do primeiro gol do jogo. Após deixar Jordi Alba no chão pela direita, ele cruzou para Griezmann. O atacante francês não alcançou a bola, mas ela sobrou para Koke tocar de primeira no canto direito baixo do goleiro chileno.

O Barça, porém, não se assustou com o gol e passou a pressionar o Atlético, que quase sofreu o empate aos 28 minutos, quando Iniesta se livrou de um marcador pela esquerda e cruzou para Suárez bater de primeira. O goleiro Oblak defendeu no reflexo, com o pé, antes de a zaga afastar o perigo.

No minuto seguinte, porém, saiu o primeiro gol do time catalão. Em bela troca de passes, Neymar tocou na esquerda para Alba, que cruzou para Messi entrar batendo de primeira no canto direito baixo de Oblak.

E o gol empolgou ainda mais o Barça, que se por um lado sofria com as investidas ofensivas do Atlético, por outro foi letal aos 37 minutos. Daniel Alves recebeu uma bola no meio-campo e acertou lindo lançamento para Suárez, que invadiu a área pela direita e, mesmo acossado de perto por um defensor e quase sem ângulo, chutou cruzado entre as pernas de Oblak.

Aos 44 minutos, o nervosismo do Atlético se aflorou com a expulsão de Filipe Luís, que deu uma solada no joelho de Messi quando o argentino tentava dominar uma bola vinda pelo alto.

Mesmo com um homem a menos, o Atlético não se acovardou e por muito pouco não empatou o jogo aos 10 minutos da etapa final. Carrasco cruzou da direita para Griezmann, que finalizou para Bravo salvar o gol em boa defesa com o pé.

E, se o empate não saiu neste lance, nove minutos depois ele pareceu ainda mais distante com a expulsão de Godín. O defensor uruguaio, que já tinha cartão amarelo, recebeu o vermelho do árbitro após dar um carrinho por trás em Suárez, que acabara de sair da grande área para buscar a bola.

A nova expulsão obrigou Diego Simeone a sacar Griezmann do ataque e colocar o zagueiro Savic em campo. E, com dois a menos em campo, o time de Madri perdeu ainda mais poder ofensivo e ainda precisou correr muito para evitar novos gols do Barça, que quase saíram por duas vezes em um intervalo de um minuto em finalizações de Daniel Alves e Arda Turán. Mas o Barça nem precisava mais de outro gol e soube administrar o placar até o fim.

Com um jogo a menos do que o Atlético de Madrid por causa de sua participação do Mundial de Clubes da Fifa, o Barça voltará a campo pelo Espanhol apenas no próximo dia 7 de fevereiro, contra o Levante, fora de casa. Já a equipe da capital espanhola atuará um dia antes diante do Eibar, em casa.

A punição da Fifa aplicada a Atlético de Madrid e Real Madrid na última quinta-feira (14) segue repercutindo na Espanha, e a liga do país se manifestou nesta sexta para defender dois dos seus principais clubes. Em nota oficial, a entidade se disse contra a sanção que proibirá os rivais madrilenhos de contratarem novos reforços nas próximas duas janelas para transferências.

Tanto Atlético quanto Real Madrid foram punidos desta forma, e ainda multados, porque a Fifa entendeu que os clubes desrespeitaram a política de contratação de menores da entidade. O Barcelona já havia sido sancionado por um problema semelhante, mas ainda assim a Liga Espanhola fez questão de defender seus clubes.

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"O futebol espanhol, através de seus clubes, apoia a política de proteção aos menores e a preocupação com o seu desenvolvimento e seu treinamento", garantiu a liga em comunicado. "A conduta do Real Madrid e do Atlético de Madrid, sempre foi a favor do respeito, do interesse e do treinamento das crianças."

Real e Atlético ainda poderão contratar reforços na atual janela para transferências, mas não mais nas duas próximas. Eles negaram que tenham desrespeitado as leis da Fifa, enquanto a Liga Espanhola preferiu criticar a política da principal entidade do futebol mundial. Os clubes madrilenhos ainda podem recorrer da punição.

"A liga conduziu análises das regras de 'proteção' da Fifa, assim como dos diferentes padrões da União Espanhola, do estado suíço e da Espanha, e baseado nelas vai denunciar aos órgãos apropriados o atual regulamento para transferências de menores, que não condiz com a lei de proteção de menores", explicou.

A Fifa anunciou nesta quinta-feira uma punição ao Real Madrid e ao Atlético de Madrid pela contratação ilegal de menores e proibiu os dois clubes de se reforçarem nas duas próximas janelas de transferência do futebol. Uma punição parecida já havia sido aplicada ao Barcelona por conta da importação ilegal de menores, deixando o clube proibido de realizar qualquer contratação no ano passado.

Além disso, a Fifa ainda estabeleceu multas pesadas pela violação das regras envolvendo a contratação de jogadores menores de 18 anos. O Atlético pagará US$ 900 mil (aproximadamente R$ 3,6 milhões) em multas, contra US$ 360 mil (R$ 1,45 milhão) do Real Madrid.

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A entidade classificou as punições como um esforço para proteger os direitos dos jogadores. E o caso dos dois clubes de Madri envolve jogadores que atuaram por esses times entre 2007 e 2014, de acordo com a entidade.

O Brasil por anos tem criticado a exportação de jovens talentos, antes mesmo que completem 18 anos. Mas, anteriormente, a Fifa fazia vistas grossas ao problema. Desde o caso do Barcelona - que levou Lionel Messi da Argentina com 12 anos - o cenário mudou. O clube catalão até se reforçou em 2015 com Arda Turan e Aleix Vidal, mas só os registrou e pôde utilizá-los a partir deste ano.

A nova punição impedirá que os dois clubes de Madri façam novas contratações na janela de meados de 2016 e no mercado de janeiro de 2017. Novos reforços poderiam ser contratados, portanto, apenas após o fim da temporada 2016/2017 do futebol europeu. Os clubes, porém, ainda podem se reforçar na atual janela de transferências.

"Se determinou que os clubes violaram várias cláusulas relativas à transferência internacional e primeira inscrição de jogadores, assim como outras disposições relacionadas com a inscrição e participações de certos jogadores", expressou a Fifa em um comunicado.

O Real Madrid e o Atlético de Madrid estão sendo investigados por irregularidades similares às que levaram o Barcelona a ser punido com a proibição de contratar jogadores, disse o presidente suspenso da Fifa, Joseph Blatter, em entrevista à imprensa espanhola. Blatter declarou ao diário esportivo Mundo Deportivo que o Comitê Disciplinar da Fifa já concluiu as investigações, mas garantiu não conhecer o seu resultado.

"O Comitê Disciplinar da Fifa abriu processos separados para Real Madrid e Atlético de Madrid pelas mesmas infrações cometidas pelo Barcelona", afirmou Blatter na entrevista. "Elas foram concluídas, mas eu não sei quais são as sanções, porque são comissões independentes e estou suspenso, não posso nem andar dentro da Fifa".

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Blatter disse que ambas as equipes vão provavelmente ser punidas da mesma forma que o Barcelona se forem consideradas culpadas das mesmas irregularidades. "Se o Barcelona foi penalizado por violar regras da Fifa, e os clubes de Madri cometeram irregularidades idênticas, seria normal puni-los da mesma forma", afirmou.

O Barcelona recebeu uma suspensão de um ano para contratar novos jogadores após a Fifa concluir que o clube violou as regras que regulam a transferência de jogadores menores de idade para La Masia, a sua aclamada academia de jovens jogadores. O clube catalão cumpre a suspensão durante este ano. Por isso, aguarda o início de janeiro para registrar e poder utilizar jogadores que já fazem parte do seu elenco.

Diante da revelação de Blatter, a Fifa apenas declarou nesta quarta-feira que "não está em posição de comentar sobre qualquer processo que está em curso. Não existe mais nenhuma informação que pode ser fornecida por enquanto", afirmou a entidade em um comunicado.

Blatter também afirmou que "talvez o Barça cometeu um erro de iniciar uma guerra contra a Fifa. Teria sido melhor abrir um diálogo, é sempre um caminho melhor no futebol".

Com as duas vagas às oitavas de final já garantidas, Atlético de Madrid e Benfica entraram em campo nesta terça-feira em busca da primeira colocação do Grupo C da Liga dos Campeões. Mesmo atuando em Portugal, o time espanhol venceu o adversário por 2 a 1 e se classificou como campeão da chave.

O resultado levou o Atlético a 13 pontos, três a mais que o Benfica, que passou como o segundo da chave. A terceira posição, e consequentemente a vaga na Liga Europa, ficou com o Galatasaray, que chegou a cinco pontos mesmo com o empate por 1 a 1 diante do Astana, em casa. Os casaques abandonam a competição na lanterna, mas com uma campanha honrosa, terminando com quatro pontos.

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Sabedor da necessidade de vencer para faturar a primeira colocação, o Atlético ignorou o fato de atuar fora de casa e foi para cima do Benfica desde o início. Os espanhóis acabaram recompensados aos 33 minutos, quando Vietto recebeu pela lateral direita e rolou para Saúl Ñíguez, que tocou de canhota para a rede.

O gol assustou o Benfica, que não encontrava respostas. Já o Atlético ganhou a opção de atuar no contra-ataque, e foi assim que marcou o segundo na etapa final. Ferreira-Carrasco recebeu pela esquerda e cruzou rasteiro para a área. Vietto se antecipou à zaga e desviou de leve.

Desesperado, o Benfica partiu com tudo para cima e até chegou a diminuir aos 30 minutos, quando Mitroglou recebeu bom passe de Raul Jiménez na área e girou sobre a marcação para marcar. Os portugueses ainda tentaram uma pressão nos minutos finais, mas o jogo ficou nisso.

GALATASARAY X ASTANA - Na Turquia, o Astana quase conseguiu um feito histórico. Logo na primeira participação de um clube casaque na história da Liga dos Campeões, os visitantes chegaram a abrir o placar contra o Galatasaray, mas cederam o empate e perderam a chance de irem à Liga Europa.

O gol do Astana saiu aos 17 minutos do segundo tempo, quando Twumasi recebeu cruzamento da direita e encheu o pé. Mas a alegria durou pouco, e o empate do Galatasaray veio somente dois minutos depois. Yilmaz foi lançado pela direita, o goleiro saiu mal e o turco ajeitou para Inan marcar.

O Barcelona dominou o jogo, como de costume nos últimos tempos, e mais um placar elástico parecia questão de tempo. Mas o primeiro gol demorou a sair. Veio com Luis Suárez, aos 15 minutos do segundo tempo. O Valência mesmo jogando em seu estádio, neste sábado (5), pela 14.ª rodada do Campeonato Espanhol, não conseguia reagir e tentava apenas se defender do bombardeio do melhor ataque do mundo. A quatro minutos do fim, no entanto, o time da casa aproveitou um erro de passe de Messi e puxou contra-ataque. Bakkali lançou Alcácer, que dominou no peito, girou e rolou para Mina empatar a partida em 1 a 1 e enlouquecer os torcedores locais, que comemoraram como se fosse um título.

O resultado interrompeu uma sequência de sete vitórias consecutivas do Barcelona no Campeonato Espanhol. No entanto, não alterou a posição do clube na tabela de classificação. A equipe catalã continua na liderança, com 34 pontos, mas agora tem apenas dois de vantagem sobre o Atlético de Madrid, que derrotou o Granada por 2 a 0 - gols do zagueiro uruguaio Diego Godin e do atacante francês Antoine Griezmann -, e quatro a mais do que o Real Madrid, que goleou o Getafe por 4 a 1.

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Neymar teve uma grande atuação, mas ainda tem o Valencia como pedra no sapato. O adversário e o Málaga são os únicos clubes espanhóis da competição que o atacante brasileiro ainda não conseguiu marcar gols. Passou em branco nos quatro confrontos que teve contra cada um desses times.

E no duelo deste sábado não foi por falta de oportunidade. Logo aos cinco minutos de partida, Neymar tentou passe para Suárez e a defesa cortou. A bola voltou aos pés do brasileiro, que invadiu a área e chutou por cima do gol. Pouco depois, o brasileiro deu boa assistência para Messi, que errou o alvo.

Do principal trio de ataque do mundo, faltava apenas Suárez arriscar e ele perdeu boa chance aos 33 minutos. Neymar fez boa jogada pela esquerda e cruzou para o uruguaio, que emendou por cima do gol.

O Barcelona mantinha uma pressão avassaladora, mas pecava no último passe. Suárez cruzou alto demais para Neymar. O brasileiro fez um passe longo demais para Messi completar para o gol. Rakitic chutou por duas vezes em cima da zaga adversária e o primeiro tempo terminou 0 a 0.

O jogo continuou igual no segundo tempo. Aos 3 minutos, Neymar tocou de calcanhar para Suárez, que parou no goleiro Domenech. Finalmente aos 15 saiu o gol. Messi lançou para Suárez em posição irregular. O uruguaio ganhou no jogo de corpo do adversário, invadiu a área e mandou uma bomba sem chances para o goleiro: 1 a 0.

O inglês Gary Neville, novo treinador do Valencia, observava das tribunas o passeio do adversário. Viu ainda Neymar fazer fila e da entrada da área errar o alvo por centímetros. Também observou Messi bater fraco em cima do goleiro. Suárez ainda chutou para fora cruzado perdendo outra oportunidade. A vitória catalã parecia garantida, mas aos 41 minutos Messi errou passe para Iniesta. Bakkali roubou a bola e lançou para Alcácer, que dominou no peito, girou e tirou os dois zagueiros do Barcelona de combate. Mina veio de trás e encheu o pé para deixar tudo igual.

O gol incendiou o estádio do Valencia. Os torcedores vibravam como se o gol do título do campeonato. Embalado, o time da casa ainda teve a oportunidade de virar nos acréscimos, mas Bravo fez a defesa.

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