Tópicos | aumento nas vendas

As vendas do setor de shopping centers atingiram R$ 142,27 bilhões em 2014, o que representa um crescimento de 10,1% em relação a 2013, de acordo com dados publicados nesta terça-feira (27), pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). O resultado ficou acima do verificado na comparação de 2013 com 2012, quando a expansão das vendas foi de 8,6%.

"Tivemos um 2014 com menos dias úteis, incertezas na política e muitos desafios na economia. Apesar disso, mostramos resiliência no crescimento", afirmou o presidente da associação, Glauco Humai.

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Para 2015, porém, a expectativa é de um ano marcado por dificuldades macroeconômicas, como pressão inflacionária e crédito mais caro. Com isso, a associação estima elevação de 8,5% no faturamento deste ano em relação a 2014. "Nós prevemos que 2015 será um ano difícil, mas acreditamos que haverá um crescimento razoável. Os ajustes na economia estão sendo feitos", disse Humai.

A falta de produtos nas gôndolas é comum quando se trata do setor varejista. Essa ruptura reflete diretamente na redução das vendas, uma vez que um produto não exposto não pode ser adquirido. De acordo com o último estudo da Nielsen, empresa especializada em pesquisa de mercado, o índice médio da falta de produtos nos supermercados em 2011 foi de 10,2%.

A causa do desabastecimento muitas vezes não é identificada facilmente. Erro operacional ou de quem abastece pode ser o motivo, pois às vezes o produto está no estoque, mas não foi reposto na prateleira. Não estar atento à falta de um produto também pode ser a causa, pois um novo pedido não é feito a tempo de suprir a demanda. 

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Para não perder a venda e fidelizar o cliente, as empresas varejistas têm investido mais no controle dos produtos das gôndolas. Exemplo disso são os supermercados Deskontão, do Grupo KarneKeijo. “Você pode perder até um cliente, porque ele não encontra na loja aquele mix que ele está procurando”, diz Inácio Miranda, superintendente do Grupo KarneKeijo. Para que isso não ocorra, a empresa realiza nas três lojas da rede inventários diariamente – com produtos de alto risco -, semanalmente e mensalmente. Uma checagem total também é feita a cada três meses, quando são elaborados relatórios analíticos sobre as perdas.

Terceirização

Ainda é pouco comum no mercado, mas a terceirização e a automação do serviço são alternativas para quem deseja agilizar a checagem dos equipamentos nas gôndolas. “A automação faz com que o empreendedor possa ter a dimensão total dos produtos, o que não acontece rapidamente quando a contagem é feita com pranchetas. Através dos coletores, os itens que estão na prateleira são lidos e no final há o cruzamento dos dados com o mix de vendas”, afirma Adalberto Novaes, da Contagem Inventários, empresa especializada em inventário automatizado de estoque. Os produtos são computados e no final é elaborado um relatório que será a base de informações e da construção do plano de melhorias. 

Com informações da assessoria de imprensa.

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