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Seguindo o exemplo da Câmara dos Deputados e do Senado Federal foi aprovado nessa quarta-feira (17), na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a extinção da ajuda de custo para os deputados estaduais, conhecida popularmente como auxílio-paletó. A proposta da redução do benefício de nº: 1322/2013 foi apresentada pela Mesa Diretora e aprovada em plenário.

Com a aceitação do projeto, os 49 parlamentares da Casa Joaquim Nabuco só irão receber a ajuda de custo também chamada de 14º e 15º salários no começo e no final do mandato de quatro anos. A verba atualmente corresponde a pouco mais de  R$ 20 mil e no antigo projeto eram pagos duas vezes por ano.

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Para a Mesa Diretora, autora da sugestão, o término parcial da ajuda de custo atende as vontades da sociedade. A proposta que seguiu os parâmetros de projeto aprovado recentemente pela Câmara Federal, possui uma diferença. Para os deputados pernambucanos terem direito ao auxílio, é necessário um requerimento do interessado à Mesa Diretora da Alepe.

 

A Ordem dos Advogados do Brasil seccional Pernambuco (OAB-PE), continua contestando o fim do auxílio-paletó (14º e 15º salários) pago aos deputados estaduais. A verba paga anualmente a cada um dos 49 parlamentares chega a mais ou menos R$ 40 mil. O Congresso Nacional extinguiu a verba parcialmente na última quarta-feira (27).  

Segundo o presidente da instituição, Pedro Henrique Reynaldo Alves, a ação está conclusa para julgamento do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e Ministério Público (MP) já se posicionou favorável a inconstitucionalidade.

“Desde quando assumi meu mandato na presidência da ordem venho dialogando com a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) através do seu presidente, Guilherme Uchôa (PDT). Acredito que eles estão sensíveis a extinção por conta própria, mas ação continua em curso na justiça”, comentou Pedro Henrique.

Questionado se o presidente da casa lhe cofirmou alguma data para o assunto ser discutido e votado na Casa Legislativa, Pedro Henrique respondeu: "esse assunto deve ser discutido em breve pela mesa diretora da Alepe.”

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O Congresso Nacional votou a extinção parcial do auxílio-paletó (14º 15º salários) nesta quarta-feira (27), mas essa decisão ainda não surtiu o efeito cascata, principalmente na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). O valor do subsídio pago, anualmente, a cada um dos 49 deputados estaduais chega a mais ou menos R$ 40 mil.

Os deputados, quando questionados sobre o assunto, não gostam de tecer muitos comentários, suas assessorias se limitam a responder que esse tema será uma pauta discutida pela mesa diretora. Enquanto essa discussão e votação pelo fim do auxílio-paletó não acontece, os parlamentares já receberam a primeira das oito parcelas que são pagas no decorrer de cada mandato.

A verba também está sendo contestada pela Ordem dos advogados do Brasil seccional Pernambuco (OAB-PE) e segundo o presidente da entidade, Pedro Henrique Reynaldo Alves, o Ministério Publico deu seu parecer favorável a inconstitucionalidade. Brevemente a matéria que está sub judice e aos cuidados do desembargador relator, será julgada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).

O vereador do Recife e ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Pernambuco (OAB-PE), Jayme Asfora (PMDB), disse estar buscando meios jurídicos, além de articular junto as bancadas da Câmara o fim do auxílio-paletó (14º e 15º salários) por completo.

“Vou lutar democraticamente tentando convencer meus colegas a acabarem com o benefício como um todo e não apenas reduzi-lo parcialmente. Mas o maior motor disso será a população nas redes sociais, nos meios de comunicação, nos e-mails para os parlamentares, nas conversas na mesa de bar e em debates em faculdade. É necessário cobrar o fim desse novo subsídio que não deve ser pago nem recebido, por ser inconstitucional”, comentou Asfora.    

O Congresso Nacional acatando o que já havia sido votado no Senado Federal, que extinguiu nesta quarta-feira (27) o auxílio-paletó (14º e 15º salários), mas não em definitivo, pois os parlamentares receberão a verba duas vezes a cada mandato, uma no começo e outra no final.

“Essa verba é inconstitucional, anacrônica e a população não aceitava mais que os parlamentares do Brasil recebessem o auxílio-paletó. Todos os trabalhadores recebem até o 13º que é previsto por lei e por anos os deputados e senadores recebiam dois salários a mais”, reforçou o vereador ao comentar que o congresso deu um passo importante, assim como a Câmara dos Vereadores do Recife que extinguiu a verba no final de 2012.

Asfora, que durante sua campanha eleitoral em 2012, teve como principal tema, o fim do auxílio–paletó, renunciou a nova vantagem intitulada ‘ajuda de custo’. “Renunciei antes disso, em 11 de janeiro, porque não concordava, mas ela foi substituída por uma nova vantagem, um subsídio pago no começo e no fim do mandato. Se por acaso essa verba não acabar em 2016 no final do meu mandato eu também vou renunciar, assim estou sendo coerente com os meus princípios, com a minha história na OAB-PE e com meu eleitorado”, destacou.

 

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O congresso Nacional aprovou por unanimidade nesta quarta-feira (27) o Projeto de Lei que extingue em partes o 14º e 15º salários, pagos desde a Constituição Federal de 1946. Dessa forma a verba será repassada duas vezes, uma no começo e outra no fim de cada mandato, diferente do que acontecia antes, quando os deputados federais recebiam o auxílio-paletó, duas vezes por ano.

Segundo o deputado federal, Raul Henry (PMDB), essa atitude é um gesto do congresso que busca restabelecer sua imagem junto à população brasileira. “A maioria dos trabalhadores não ganham o 14º e 15º salários, então não seria justo os parlamentares receberem também. Assim dialogamos com a sociedade buscando credibilidade e respeito”, ressaltou o deputado.

Questionado sobre a extinção parcial do auxílio-paletó, Henry argumentou que o congresso federal, a cada quatro anos tem mudanças significativas de seus quadros políticos. “Há uma renovação de mais ou menos 40% dos deputados a cada eleição, assim o pagamento feito no começo e no fim do mandato, ajuda no custeio do parlamentar para se instalar em Brasília, tanto no seu gabinete quanto no seu apartamento”, comentou.

Depois da promulgação dessa lei pelo presidente do senado, Renan Calheiros (PMDB) e do presidente da câmara, Henrique Alves (PMDB), cada um dos deputados deixará de receber anualmente R$ 53,446,26.

Já no senado federal, se for juntar os 81 senadores, a economia pode chegar a R$ 34,6 milhões. A expectativa é que as Assembleias Estaduais de todo o Brasil também votem o fim do auxílio-paletó, pois algumas câmaras de vereadores como a do Recife já extinguiram parcialmente a verba.

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