Tópicos | Barbara Lomba

Durante a audiência do caso que investiga a morte do pastor Anderson do Carmo, na última sexta-feira (13), a delegada Barbara Lomba afirmou que relações sexuais ocorriam entre os primeiros integrantes da casa, incluindo a deputada federal Flordelis dos Santos e os jovens que teriam sido supostamente adotados pelo casal. 

Responsável pela primeira fase das investigações, Bárbara foi a segunda testemunha de acusação a ser ouvida na audiência do processo, que acusa Flordelis de ser a mandante da morte do marido, Anderson. De acordo com o site Extra a delegada descreveu diversos aspectos que chamaram sua atenção ao investigar o crime e um deles teria sido a troca de parceiros pelo casal evangélico. "Havia relações entre todos ali. Flordelis não se relacionava só com o Anderson e o Anderson não se relacionava só com ela (Flordelis)", disse a delegada.

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Durante o depoimento, Bárbara descreveu com detalhes como era a relação entre integrantes da família e afirmou ter ouvido relatos informais de Flávio dos Santos, filho biológico da deputada, sobre as relações na residência. "As relações eram baseadas na mentira. Estabeleceu-se uma lógica de relação familiar baseada em estratégia e fachadas tinham que ser montadas. Muitas coisas que aconteciam na casa não poderiam aparecer", contou.

A delegada também enfatizou o poder de influência de Flordelis dentro da família e afirmou que ninguém faria o que fez sem conhecimento dela. Além disso, contou que Anderson, que chegou a casa de Flordelis ainda adolescente, foi eleito como marido da acusada por ser o mais preparado para função.

A audiência também contou com o relato do delegado Allan Duarte, responsável pela segunda fase das investigações, que fez declarações no mesmo sentido das de Barbara. "Eles (Flordelis e Anderson) se apresentavam como um casal amoroso para a sociedade, mas às escuras era totalmente diferente", disse.

Ainda de acordo com o site Extra, Flordelis chegou ao fórum com 45 minutos e chegou a ser repreendida, junto com seu advogado, pela juíza do caso, Nearis dos Santos Carvalho Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói.

No banco dos réus

Sentada no banco dos réus, Flordelis chorou ao ver os outros acusados, sete filhos e uma neta da parlamentar, entrando no plenário. Um policial militar e sua mulher também foram chamados pela juíza.  Dada a quantidade de participantes no caso, durante audiência, Nearis chegou a pedir que, conforme fossem sendo falados os nomes dos familiares citados, eles se apresentassem. "A gente não sabe quem é quem", afirmou a magistrada. No decorrer da audiência, Flordelis permaneceu fazendo sinal negativo com a cabeça ao ouvir os relatos das testemunhas, raramente concordando com aquilo que era dito.

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